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Art.

1º São atividades privativas de advocacia:

I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados


especiais; (Vide ADIN 1.127-8)

II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de


habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de


nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando
visados por advogados.

§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.

Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.

§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce


função social.

§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão


favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos
constituem múnus público.

§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e


manifestações, nos limites desta lei.

Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a


denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB),

§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei,


além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-
Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e
das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e
fundacional.

§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os


atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com
advogado e sob responsabilidade deste.

Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa


não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.

Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado


impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a
exercer atividade incompatível com a advocacia.
Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do
mandato.

§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração,


obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual
período.

§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar


todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam
poderes especiais.

§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez


dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se
for substituído antes do término desse prazo.

CAPÍTULO I

DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS FUNDAMENTAIS

Art. 1º

O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste


Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os
demais princípios da moral individual, social e profissional.

Art. 2º
O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado
democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz
social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função
pública que exerce.

Parágrafo único. São deveres do advogado:

I–preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da


profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;

II
–atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade,
lealdade, dignidade e boa-fé;

III

velar por sua reputação pessoal e profissional;

IV

empenhar
-
se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;

V

contribuir para o aprimoramento das


instituições, do Direito e das leis;

VI

estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível,


a
instauração de litígios;

VII

aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial;

VIII

abster
-
se de:

a) utilizar de infl
uência indevida, em seu benefício ou do cliente;

b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia,


em que
também atue;

c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso;

d) emprestar concurso aos que ate


ntem contra a ética, a moral, a honestidade e a
dignidade da pessoa humana;

e) entender
-
se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o
assentimento deste.

IX

pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos


seus direitos
individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade.

DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA SEÇÃO I DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA EM GERAL

Art. 1º A atividade de advocacia é exercida com observância da Lei nº 8.906/94 (Estatuto),


deste Regulamento Geral, do Código de Ética e Disciplina e dos Provimentos.

Art. 2º O visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurídicas, indispensável ao


registro e arquivamento nos órgãos competentes, deve resultar da efetiva constatação, pelo
profissional que os examinar, de que os respectivos instrumentos preenchem as exigências
legais pertinentes. (NR)1

Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os
advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou
indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições
administrativas competentes para o mencionado registro.

Art. 3º É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono


e preposto do empregador ou cliente.

Art. 4º A prática de atos privativos de advocacia, por profissionais e sociedades não inscritos
na OAB, constitui exercício ilegal da profissão.

Parágrafo único. É defeso ao advogado prestar serviços de assessoria e consultoria jurídicas


para terceiros, em sociedades que não possam ser registradas na OAB.

Art. 5º Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima


em cinco atos privativos previstos no artigo 1º do Estatuto, em causas ou questões distintas.

Parágrafo único. A comprovação do efetivo exercício faz-se mediante: a) certidão expedida por
cartórios ou secretarias judiciais; b) cópia autenticada de atos privativos; c) certidão expedida
pelo órgão público no qual o advogado exerça função privativa do seu ofício, indicando os atos
praticados.

Art. 7º A função de diretoria e gerência jurídicas em qualquer empresa pública, privada ou


paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de advogado, não podendo ser
exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na OAB.

DA ADVOCACIA PÚBLICA

Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Defensoria


Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando obrigados à inscrição na OAB,
para o exercício de suas atividades.

Parágrafo único. Os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar qualquer
órgão da OAB.
Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art.
1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de
Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares.

§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os


atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com
advogado e sob responsabilidade deste.

Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:

I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art.


8º;

II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.

§ 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos,


realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas
respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por
setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB,
sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.

§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo


território se localize seu curso jurídico.

§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a


advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de
ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB.

§ 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito


que queira se inscrever na Ordem.

Art. 34. Constitui infração disciplinar: XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de
sua habilitação.

Art. 65.

As regras deste Código obrigam igualmente as sociedades de advogados e os


estagiários, no que lhes forem aplicá
veis.
CAPÍTULO IV DO ESTÁGIO PROFISSIONAL Art. 27. O estágio profissional de advocacia, inclusive
para graduados, é requisito necessário à inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio
adequado de aprendizagem prática. § 1º O estágio profissional de advocacia pode ser
oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a
OAB, complementando-se a carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades
práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina,
observado o tempo conjunto mínimo de 300 (trezentas) horas, distribuído em dois ou mais
anos. § 2º A complementação da carga horária, no total estabelecido no convênio, pode ser
efetivada na forma de atividades jurídicas no núcleo de prática jurídica da instituição de
ensino, na Defensoria Pública, em escritórios de advocacia ou em setores jurídicos públicos ou
privados, credenciados e fiscalizados pela OAB. § 3º As atividades de estágio ministrado por
instituição de ensino, para fins de convênio com a OAB, são exclusivamente práticas, incluindo
a redação de atos processuais e profissionais, as rotinas processuais, a assistência e a atuação
em audiências e sessões, as visitas a órgãos judiciários, a prestação de serviços jurídicos e as
técnicas de negociação coletiva, de arbitragem e de conciliação

Art. 28. O estágio realizado na Defensoria Pública da União, do Distrito Federal ou dos Estados,
na forma do artigo 145 da Lei Complementar n. 80, de 12 de janeiro de 1994, é considerado
válido para fins de inscrição no quadro de estagiários da OAB. Art. 29. Os atos de advocacia,
previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser subscritos por estagiário inscrito na OAB, em
conjunto com o advogado ou o defensor público. § 1º O estagiário inscrito na OAB pode
praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: I – retirar e
devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; II – obter junto aos escrivães e
chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; III – assinar
petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. § 2º Para o
exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber
autorização ou substabelecimento do advogado. Art. 30. O estágio profissional de advocacia,
realizado integralmente fora da instituição de ensino, compreende as atividades fixadas em
convênio entre o escritório de advocacia ou entidade que receba o estagiário e a OAB. Art. 31.
Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem
incumbe coordenar, fiscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da
advocacia. (NR)21 § 1º Os convênios de estágio profissional e suas alterações, firmados pelo
Presidente do Conselho ou da Subseção, quando esta receber delegação de competência, são
previamente elaborados pela Comissão, que tem poderes para negociá-los com as instituições
interessadas. (NR)22 § 2º A Comissão pode instituir subcomissões nas Subseções. § 3º
(REVOGADO)23 § 4º Compete ao Presidente do Conselho Seccional designar a Comissão, que
pode ser composta por advogados não integrantes do Conselho.

Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa


não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.

Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado


impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a
exercer atividade incompatível com a advocacia.

Art. 34. Constitui infração disciplinar:

X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade


do processo em que funcione;

Art. 6º O advogado deve notificar o cliente da renúncia ao mandato (art. 5º, § 3º, do Estatuto),
preferencialmente mediante carta com aviso de recepção, comunicando, após, o Juízo.

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