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TOPOGRA
TOPOGRAFIA
REVISÃO
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Profa. Ma. Helen Lima TOPOGRAFIA
Escala
E = d / D,
D = dimensão real
1:50.000 ou 1/50.000
► lê-se 1 cm no mapa equivale
50.000cm na realidade.
A realidade foi reduzida em 50.000
vezes. É a representação em forma de
gráfico de uma escala numérica. É de
Os valores são em “cm” grande utilidade para acompanhar a
representação em ampliações ou
reduções.
Ao contrário do que se pensa uma escala grande não é aquela que possui um número
enorme.
A escala 1:50.000 é grande pois a representação da realidade foi diminuída apenas
50.000 vezes, enquanto na escala 1:30.000.000 a representação da realidade foi
diminuída 30 milhões de vezes, portanto a E=1:50.000 é maior que a 1:30.000.000.
Você pode usar o seguinte raciocínio, um dividido por 50 mil é maior que 1 dividido por
30 milhões.
Quanto maior a escala, maior o número de detalhes representados.
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Exercícios - ESCALAS
1. Para representar, no papel, uma linha reta que no terreno mede 45m, utilizando-
se a escala 1:450, pergunta-se: qual será o valor desta linha em cm?
Escala quebrada normalmente não são utilizadas, neste caso só queremos saber a
escala que foi utilizada neste exemplo.
Em um trabalho normalmente fazemos uma adequação da escala, arredondando o
fator da escala. (p.e. para 1:400 ou 1:450).
3. A distância entre dois pontos, medida sobre uma planta topográfica, é de 55cm.
Para uma escala igual a 1:250, qual será o valor real desta distância?
d = 55cm 1 / 250 = 55 / D
D = 250 * 55
D=?
D = 13.750cm = 137,5m = 0,1375km
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Coordenadas Geográficas
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Coordenadas UTM
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Uma planta cartográfica com as coordenadas Geográficas e UTM.
1. Coordenadas Geográficas
63cm ►1°
P= P= Q= Q=
63 . x = 38 . 1 63 . y = 45 . 1 63 . x = 19 . 1 63 . y = 12 . 1
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2. Coordenadas UTM
Calcule as coordenadas UTM dos pontos A e B e calcule a distância entre eles.
A►
E = 330.000 + 307,7
E = 330.307,7m (►lat)
N = 7.399.000 + 250
N = 7.399.250m (►long)
B►
78cm ►1.500m e 52cm ►1.000m
E = 330.000 + 1.153,8
E = 331.153,8m (►lat)
A= B=
78 ► 1.500 78 ► 1.500 N = 7.399.000 + 692,3
16 E 60 E N = 7.399.692,3m (►long)
78 E = 24.000 78 E = 90.000
E = 307,7m E = 1.153,8m
52 ►1.000 52 ►1.000
13 N 36 N
52 N = 13.000 52 N = 36.000
N = 250m N = 692,3m
a² = b² + c² a² = 911.080
a² = 846² + 442² a = √911.080
a² = 715.716 + 195.364 a = 954,50m
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ALTIMETRIA
Curvas de Nível.
O relevo da superfície terrestre é uma feição contínua e tridimensional. Existem
diversas maneiras para representar o mesmo, sendo o mais usual as curvas de nível.
As curvas de nível podem ser classificadas em curvas mestras ou principais e
secundárias. As mestras são representadas com traços diferentes das demais (mais
espessos, por exemplo), sendo todas numeradas. As curvas secundárias
complementam as informações.
Perfil Topográfico 2D
Perfil topográfico nada mais é uma espécie de gráfico que traça o perfil de uma
região ou lugar, muito usada por geólogos e na construção civil.
Para fazer um perfil topográfico, basta puxar linhas auxiliares de intersecção entre
o plano vertical e as curvas de nível.
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Exercício - ALTIMETRIA
1. Tomando-se como exemplo os dados apresentados na figura abaixo, sabe-se
que a distância entre os pontos A e B no desenho é de 7,5 cm e que o desnível entre
eles é de 12,9m. Deseja-se interpolar a posição por onde passaria a curva com cota
75m.
É possível calcular o
desnível entre o ponto A e a
curva de nível com cota 75m
(75m - 73,2 = 1,8m).
Sabendo-se que em 7,5 cm o
desnível entre os pontos é de
12,9 m, em "x" metros este
desnível será de 1,8 m.
Neste caso, a curva de nível com cota 75m estará passando a 1,05cm do ponto A.
Da mesma forma, é possível calcular os valores para as curvas 80 e 85m
(respectivamente 3,9 e 6,9cm). A figura abaixo apresenta estes resultados.
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2. Dadas as curvas de nível e os pontos A e B, pede-se para traçar o perfil da
estrada entre os pontos A e B.
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RUMOS E AZIMUTES
- No 3º Q (SW): - No 3º Q (SW):
Rumo 3 (R3) = Azimute 3 (Az3) + 180º Azimute 3 (Az3) = Rumo 3 (R3) + 180º
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PLANIMETRIA
Orientação: 45°
Sentido: de A para B.
Extensão: x metros.
Poligonal
A poligonal (base do levantamento topográfico) é utilizada para determinar as
coordenadas dos pontos de interesse (x, y) dentro de uma área, pelo método da
irradiação. O método consiste em medir ângulos e distâncias, a partir de uma linha de
referência conhecida.
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Existem 3 tipos de poligonais:
- Poligonal fechada: parte de um ponto, que
pode ser de coordenadas conhecidas, e retorna
ao mesmo ponto. Sua principal vantagem é
permitir a verificação de erro de fechamento
angular e linear.
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Para determinar a orientação de um alinhamento, podem ser utilizados Rumos
ou Azimutes que são medidas angulares.
Após a determinação da orientação da poligonal, medem-se todos os ângulos e
lados entre os alinhamentos e a extensão dos alinhamentos.
Podem-se medir os ângulos externos, internos ou as deflexões. Adota-se o
sentido horário de caminhamento.
Para cada ponto onde o aparelho está estacionado, é efetuado, além da medida
do ângulo entre os alinhamentos, a medida da extensão do alinhamento e as distâncias
entre o ponto e outros elementos de interesse.
Cálculo da poligonal
A partir dos dados medidos em campo: ângulos, distâncias, orientação e
coordenadas do ponto inicial, é possível calcular os azimutes de todos os alinhamentos
e tendo os azimutes e as distâncias, podem ser calculadas as COORDENADAS de
todos os pontos, seja da poligonal ou dos elementos de interesse.
Quando usamos os ângulos externos, se o valor do Azimute for maior que 360° deve-
se subtrair 360° do azimute, e se ele for negativo deverá ser somado 360° ao
resultado.
Quando estivermos usando os ângulos internos, devemos somar 180° e subtrair 180°
no ângulo do Azimute.
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Assim podemos calcular os valores das coordenadas de todos os pontos. Sabendo que
X = E e Y = N.
Exercício – PLANIMETRIA
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Calcule as coordenadas dos pontos
∆X ► ∆E = d.sen(Az) X1 ► E1 = E0 + ∆E
∆Y ► ∆N = d.cos(Az) Y1 ► N1 = N0 + ∆N
Ponto 1
Valores arbitrados E1 = 100,0 e N1 = 100,0
Ponto 2
∆E2 = d . sen (Az) = ∆E2 = 101,04 . sen (64° 56’ 55”) = 101,04 x 0,905928 = 91,535
∆N2 = d . cos (Az) = ∆N2 = 101,04 . cos (64° 56’ 55”) = 101,04 x 0,423430 = 42,783
Ponto 3
∆E3 = d . sen (Az) = ∆E3 = 113,33 . sen (101° 15’ 14”) = 113,33 x 0,98077 = 111,1508
∆N3 = d . cos (Az) = ∆N3 = 113,33 . cos (101° 15’ 14”) = 113,33 x -0,19515 = -22,117
Ponto 4
∆E4 = d . sen (Az) = ∆E4 = 127,89 . sen (234° 30’ 49”) = 127,89 x -0,814253 = -104,1348
∆N4 = d . cos (Az) = ∆N4 = 127,89 . cos (234° 30’ 49”) = 127,89 x -0,580509 = -74,241
Ponto 1
∆E1 = d . sen (Az) = ∆E1 = 112,17 . sen (298° 31’ 51”) = 112,17 x -0,87856 = -98,548
∆N1 = d . cos (Az) = ∆N1 = 112,17 . cos (298° 31’ 51”) = 112,17 x 0,477631 = 53,5759
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PLANIMETRIA - ERROS
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para,
Somatório dos ângulos internos de um polígono qualquer = (n - 2) x 180º , e
Somatório dos ângulos externos de um polígono qualquer = (n + 2) x 180º
Também temos que calcular a tolerância angular (Ɛa), que é o máximo de erro
tolerado.
O erro de fechamento angular (ea) deve ser menor que a tolerância angular (Ɛa).
ea < Ɛa
Caso o erro seja maior que a tolerância angular será necessária refazer o
levantamento. Para o erro menor que a tolerância angular, é necessária distribuir o erro
cometido.
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• Ângulo compensado
O ângulo compensado é determinado pela adição ou subtração do erro no
ângulo lido. O somatório do erro por vértice deverá ser igual ao erro total da poligonal.
O sinal da correção deverá ser contrário ao do erro.
Exemplo:
Dado o levantamento abaixo, calcule os ÂNGULOS corrigidos. Considere que a
precisão do equipamento seja igual a 2”.
Tolerância
ANGULAR:
Ɛa = p x √m
Ɛa = 2”. √5 = 4,47”
logo: ea < Ɛa
Verificação do erro ANGULAR
ea = Σ ângulos – [(n+2) x 180°]
então OK!
n = 5 (cinco pontos)
ea = 1260º 00’ 01” - 1260º = 0º 00’ 01”
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Erro de fechamento LINEAR
Após a correção do Erro Angular, a partir do ponto de partida (P1), calculam-se as
coordenadas com, no mínimo, 3 casas decimais, dos demais pontos até retornar ao
ponto de partida. A diferença entre as coordenadas calculadas e as fornecidas para
este ponto resultará no chamado erro planimétrico. Como os ângulos foram ajustados,
este erro será decorrente de imprecisões na medição das distâncias.
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Correção do erro LINEAR
Se o erro cometido for menor que o permitido, parte-se então para a distribuição do
erro. As correções às coordenadas serão proporcionais às distâncias medidas. Quanto
maior for a distância, maior será a correção. Será aplicada uma correção para as
coordenadas X e outra para as coordenadas Y, conforme equações abaixo:
Sendo:
CXi = Correção para a coordenada Xi
CYi = Correçao para a coordenada Yi
ex = erro em X
ey = erro em Y
Σd = somatória das distâncias
d (i-1 , i) = distâncias parcial i-j
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Exemplo:
,
eL = erro linear = = = 0,00005859 = ."",
,
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Cx4 = CE4 = 0,0073 x (35,526 / 134,053) = 0,0019346 = 0,0019
Cy4 = CN4 = - 0,0029 x (35,526 / 134,053) = -0,0007685 = -0,0008
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