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Profa. Ma.

Helen Lima TOPOGRAFIA

TOPOGRA
TOPOGRAFIA

REVISÃO

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Escala

E = d / D,

onde d = é a dimensão gráfica e

D = dimensão real

Escala Numérica Escala Gráfica

1:50.000 ou 1/50.000
► lê-se 1 cm no mapa equivale
50.000cm na realidade.
A realidade foi reduzida em 50.000
vezes. É a representação em forma de
gráfico de uma escala numérica. É de
Os valores são em “cm” grande utilidade para acompanhar a
representação em ampliações ou
reduções.

Ao contrário do que se pensa uma escala grande não é aquela que possui um número
enorme.
A escala 1:50.000 é grande pois a representação da realidade foi diminuída apenas
50.000 vezes, enquanto na escala 1:30.000.000 a representação da realidade foi
diminuída 30 milhões de vezes, portanto a E=1:50.000 é maior que a 1:30.000.000.
Você pode usar o seguinte raciocínio, um dividido por 50 mil é maior que 1 dividido por
30 milhões.
Quanto maior a escala, maior o número de detalhes representados.

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Exercícios - ESCALAS

1. Para representar, no papel, uma linha reta que no terreno mede 45m, utilizando-
se a escala 1:450, pergunta-se: qual será o valor desta linha em cm?

D = 45m ► 45m equivale 4500cm E=d/D


450 = d / 4500
E = 1:450 ► 1cm equivale 450cm
d = 10cm
d=?

2. A distância entre dois pontos, medida sobre uma planta topográfica, é de


520mm. Sabendo-se que, no terreno, estes pontos estão distantes 215,5m, determine
qual seria a escala da planta.

D = 215,5m ► 215,5m equivale 21550cm E=d/D


E = 52 / 21550
d = 520mm ► 520mm equivale 52cm
E = 0,0024129 onde E = (0,0024129) ^ -1
E=?
E = 1 / 414,42

Escala quebrada normalmente não são utilizadas, neste caso só queremos saber a
escala que foi utilizada neste exemplo.
Em um trabalho normalmente fazemos uma adequação da escala, arredondando o
fator da escala. (p.e. para 1:400 ou 1:450).

3. A distância entre dois pontos, medida sobre uma planta topográfica, é de 55cm.
Para uma escala igual a 1:250, qual será o valor real desta distância?

E = 1:250 ► 1cm equivale 250cm E=d/D

d = 55cm 1 / 250 = 55 / D

D = 250 * 55
D=?
D = 13.750cm = 137,5m = 0,1375km

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Coordenadas Geográficas

Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências.

Os paralelos são linhas paralelas ao Equador, sendo que a própria linha


imaginária do Equador é um paralelo. O 0º corresponde ao equador, o 90º ao pólo
norte e o -90º ao pólo sul.

Os meridianos são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Pólo Norte ao


Pólo Sul e cruzam com os paralelos. Todos os meridianos possuem o mesmo tamanho
e o ponto de partida para a numeração dos meridianos é o meridiano que passa pelo
observatório de Greenwich, na Inglaterra. Logo, o meridiano de Greenwich é o
meridiano principal (0°). A leste de Greenwich os meridianos são medidos por valores
crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas são decrescentes até o limite de -180º.

A partir dos meridianos e paralelos, foram estabelecidas as coordenadas


geográficas que são medidas em graus e, a partir das coordenadas geográficas é
possível localizar qualquer ponto da superfície da Terra.

Latitude de um ponto é o ângulo formado entre o plano do Equador e o paralelo


deste ponto. Sua contagem é feita a partir do plano do Equador (0 graus) e varia até 90
graus, sendo positivo para Norte e negativo para Sul.
Longitude de um ponto é o ângulo formado entre Meridiano de Greenwich (0
graus) e o meridiano do ponto. Sua contagem varia entre 0 grau e 180 graus, positivo
para Leste e negativo para Oeste.

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Coordenadas UTM

Um sistema de coordenadas planas. É um sistema de coordenadas baseado no


plano cartesiano (eixo x,y) e usa o metro (m) como unidade para medir distâncias e
determinar a posição de um objeto. O sistema UTM, não acompanha a curvatura da
Terra.
No Brasil o sistema UTM foi adotado em 1995 pela Diretoria do Serviço
Geográfico do Exército, possui 8 fusos UTM cuja numeração é 18, 19, 20, 21, 22, 23,
24 e 25.

A origem do fuso está


no meridiano central do
fuso e na Linha do
Equador. Para o Hemisfério
Norte as ordenadas variam
entre 0 e 10.000.000m e no
Sul, entre 10.000.000m e 0.
As abcissas variam entre
500.000m e 100.000m para
oeste do meridiano central
e 500.000m e 900.000m
para leste do meridiano.

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Uma planta cartográfica com as coordenadas Geográficas e UTM.

1. Exercício – COORDENADAS GEOGRAFICAS.

Representação de uma mesma região com sistemas de coordenadas diferentes.

(devemos sempre saber qual a origem da informação)


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Exercícios – COORDENADAS

1. Coordenadas Geográficas

Se as cidades de “São João Batista” e “Imbuzinho” encontram-se representadas pelos


pontos P e Q, respectivamente, determine as coordenadas geográficas (φ,λ) destes
pontos, marcados na quadrícula a seguir, utilizando o método da interpolação
numérica.

63cm ►1°

P= P= Q= Q=

63cm ►1° 63cm ►1° 63cm ►1° 63cm ►1°

38cm ► lat 45cm ► long 19cm ► lat 12cm ► long

63 . x = 38 . 1 63 . y = 45 . 1 63 . x = 19 . 1 63 . y = 12 . 1

X = 0,603° Y = 0,714° X = 0,302° Y = 0,190°

X = lat Y = long X = lat Y = long

P ► lat = 50 – 0,603° ► lat = 49,397° = 49° 23’ 49,2” ►X


long = 19 – 0,714° ► long = 18,286° = 18° 17’ 09,6” ►Y

Q ► lat = 50 – 0,302° ► lat = 49,698° = 49° 41’ 52,8” ►X


long = 19 – 0,190° ► long = 18,810° = 18° 48’ 36” ►Y

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2. Coordenadas UTM
Calcule as coordenadas UTM dos pontos A e B e calcule a distância entre eles.

A►
E = 330.000 + 307,7
E = 330.307,7m (►lat)

N = 7.399.000 + 250
N = 7.399.250m (►long)

B►
78cm ►1.500m e 52cm ►1.000m
E = 330.000 + 1.153,8
E = 331.153,8m (►lat)
A= B=
78 ► 1.500 78 ► 1.500 N = 7.399.000 + 692,3
16 E 60 E N = 7.399.692,3m (►long)
78 E = 24.000 78 E = 90.000
E = 307,7m E = 1.153,8m

52 ►1.000 52 ►1.000
13 N 36 N
52 N = 13.000 52 N = 36.000
N = 250m N = 692,3m

a² = b² + c² a² = 911.080
a² = 846² + 442² a = √911.080
a² = 715.716 + 195.364 a = 954,50m

Distancia entre os pontos A e B = 954,5m

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ALTIMETRIA

A altimetria ou nivelamento tem por finalidade determinar a distância vertical ou


diferença de nível entre diversos pontos. A diferença de altura entre dois pontos é a
diferença de nível entre estes pontos. A determinação das diferenças de nível entre
dois pontos é possível com os seguintes métodos:
(a) nivelamento geométrico: É baseado na diferença de leituras em miras verticais
graduadas, devendo ser evitados distâncias maiores que 35m, e
(b) nivelamento trigonométrico: É baseado na resolução de um triângulo retângulo.
O estudo do relevo de um terreno consiste na determinação das alturas de seus
pontos, relacionados com uma superfície de nível que se toma como elemento de
comparação. Cota é a altura de um ponto em relação a um plano horizontal de
referência.

Curvas de Nível.
O relevo da superfície terrestre é uma feição contínua e tridimensional. Existem
diversas maneiras para representar o mesmo, sendo o mais usual as curvas de nível.
As curvas de nível podem ser classificadas em curvas mestras ou principais e
secundárias. As mestras são representadas com traços diferentes das demais (mais
espessos, por exemplo), sendo todas numeradas. As curvas secundárias
complementam as informações.

Perfil Topográfico 2D
Perfil topográfico nada mais é uma espécie de gráfico que traça o perfil de uma
região ou lugar, muito usada por geólogos e na construção civil.
Para fazer um perfil topográfico, basta puxar linhas auxiliares de intersecção entre
o plano vertical e as curvas de nível.

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Exercício - ALTIMETRIA
1. Tomando-se como exemplo os dados apresentados na figura abaixo, sabe-se
que a distância entre os pontos A e B no desenho é de 7,5 cm e que o desnível entre
eles é de 12,9m. Deseja-se interpolar a posição por onde passaria a curva com cota
75m.
É possível calcular o
desnível entre o ponto A e a
curva de nível com cota 75m
(75m - 73,2 = 1,8m).
Sabendo-se que em 7,5 cm o
desnível entre os pontos é de
12,9 m, em "x" metros este
desnível será de 1,8 m.

Neste caso, a curva de nível com cota 75m estará passando a 1,05cm do ponto A.
Da mesma forma, é possível calcular os valores para as curvas 80 e 85m
(respectivamente 3,9 e 6,9cm). A figura abaixo apresenta estes resultados.

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2. Dadas as curvas de nível e os pontos A e B, pede-se para traçar o perfil da
estrada entre os pontos A e B.

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RUMOS E AZIMUTES

Rumos (0º-90º) – Rumo de um alinhamento é o ângulo horizontal entre a direção


norte-sul e o alinhamento, medido a partir do norte ou do sul na direção do
alinhamento, o mesmo não pode ultrapassar 90º.

Azimutes (0º-360º) - Azimute de um alinhamento é o ângulo que este alinhamento faz


com a direção norte-sul, medido a partir do NORTE e no sentido horário, variando de
0º a 360º.
CONVERSÃO DE COORDENADAS
De AZIMUTES em RUMOS De RUMOS em AZIMUTES
- No 1ºQ (NE): - No 1ºQ (0º a 90º):
Rumo 1 (R1) = Azimute 1 (Az1) Azimute 1 (Az1) = Rumo 1 (R1)

- No 2º Q (SE): - No 2º Q (90º a 180º):


Rumo 2 (R2) = 180º – Azimute 2 (Az2) Azimute 2 (Az2) = 180º – Rumo 2 (R2)

- No 3º Q (SW): - No 3º Q (SW):
Rumo 3 (R3) = Azimute 3 (Az3) + 180º Azimute 3 (Az3) = Rumo 3 (R3) + 180º

- No 4ºQ (NW): - No 4ºQ (NW):


Rumo 4 (R4) = 360º – Azimute 4 (Az4) Azimute 4 (Az4) = 360º – Rumo 4 (R4)

Rumo = S 22º 22’ W

Azimute 3 (Az3) = Rumo 3 (R3) + 180º


Az = S 22º 22’ W + 180º
Az = 202º 22’

Azimute = 43º 53’

Rumo 1 (R1) = Azimute 1 (Az1)


N 43º53’ E

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PLANIMETRIA

Planimetria é a representação em um plano de algum espaço. Um alinhamento


topográfico é um segmento de reta materializado por dois pontos nos seus extremos.
Tem extensão, sentido e orientação.

Orientação: 45°
Sentido: de A para B.
Extensão: x metros.

Poligonal
A poligonal (base do levantamento topográfico) é utilizada para determinar as
coordenadas dos pontos de interesse (x, y) dentro de uma área, pelo método da
irradiação. O método consiste em medir ângulos e distâncias, a partir de uma linha de
referência conhecida.

A partir da poligonal 1-2-3-


4-5 é possível determinar as
coordenadas do terreno, da
casa, da edícula e das
árvores.

As Poligonais Topográficas apoiadas (ou amarradas) são figuras geométricas


(polígonos abertos ou fechados) de apoio ao posicionamento topográfico, formadas por
um número finito de lados, interligando dois ou mais pontos previamente coordenados
(georeferenciados).

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Existem 3 tipos de poligonais:
- Poligonal fechada: parte de um ponto, que
pode ser de coordenadas conhecidas, e retorna
ao mesmo ponto. Sua principal vantagem é
permitir a verificação de erro de fechamento
angular e linear.

- Poligonal aberta: parte de um ponto, que


pode ser de coordenadas conhecidas, e chega
a outro ponto, de coordenadas desconhecidas.
Não é necessário determinar erros de
fechamento, tendo que tomar muito cuidado no
levantamento para evitar os erros.

- Poligonal amarrada: parte de um ou mais


pontos de coordenadas conhecidas, e acaba
também em pontos de coordenadas
conhecidas. Permite a verificação do erro de
fechamento angular e linear.

Os pontos com coordenadas conhecidas, não necessariamente precisam estar no


inicio da poligonal.

Em casos onde não existam pontos de coordenadas conhecidas próximos a área de


levantamento, é necessário que seja feito um transporte de coordenadas através de uma
poligonal de apoio.

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Para determinar a orientação de um alinhamento, podem ser utilizados Rumos
ou Azimutes que são medidas angulares.
Após a determinação da orientação da poligonal, medem-se todos os ângulos e
lados entre os alinhamentos e a extensão dos alinhamentos.
Podem-se medir os ângulos externos, internos ou as deflexões. Adota-se o
sentido horário de caminhamento.
Para cada ponto onde o aparelho está estacionado, é efetuado, além da medida
do ângulo entre os alinhamentos, a medida da extensão do alinhamento e as distâncias
entre o ponto e outros elementos de interesse.

Cálculo da poligonal
A partir dos dados medidos em campo: ângulos, distâncias, orientação e
coordenadas do ponto inicial, é possível calcular os azimutes de todos os alinhamentos
e tendo os azimutes e as distâncias, podem ser calculadas as COORDENADAS de
todos os pontos, seja da poligonal ou dos elementos de interesse.

Calculamos os azimutes dos alinhamentos a partir do azimute inicial e dos


ângulos medidos em campo, podemos proceder da seguinte forma:

Quando usamos os ângulos externos, se o valor do Azimute for maior que 360° deve-
se subtrair 360° do azimute, e se ele for negativo deverá ser somado 360° ao
resultado.
Quando estivermos usando os ângulos internos, devemos somar 180° e subtrair 180°
no ângulo do Azimute.

Cálculo de coordenadas utilizando azimutes


Depois de todos os azimutes calculados, pode-se calcular as coordenadas dos
todos os pontos do levantamento da seguinte forma:

As coordenadas do ponto P1 Os valores de ∆X e ∆Y


são dadas por: são dados por:
X1 = X0 + ∆X ∆X = d . sen (Az) = ∆E
Y1 = Y0 + ∆Y ∆Y = d . cos (Az) = ∆N

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Assim podemos calcular os valores das coordenadas de todos os pontos. Sabendo que
X = E e Y = N.
Exercício – PLANIMETRIA

1. Calcule os azimutes dos alinhamentos abaixo e suas coordenadas.

Az (i,i+1) = Az (i-1, i) + α i - 180°


Az (2,3) = Az (1,2) + α 2 - 180°
Az (2,3) = 64° 56’ 55” + 216° 18’ 19” - 180° Az (2,3) = 101° 15’ 14”

Az (3,4) = Az (2,3) + α 3 - 180°


Az (3,4) = 101° 15’ 14” + 313° 15’ 35” - 180° Az (3,4) = 234° 30’ 49”

Az (4,1) = Az (3,4) + α 4 - 180°


Az (4,1) = 234° 30’ 49” + 244° 01’ 02” - 180° Az (4,1) = 298° 31’ 51”

Az (1,2) = Az (4,1) + α 1 - 180° {{Resposta > 360° , então subtrai 360°}}


Az (1,2) = 298° 31’ 51” + 306° 25’ 04” - 180° Az (4,1) = 64° 56’ 55”

Ponto Alinhamento Distância Ângulo (α) Azimute


1
2 1-2 101,04 216° 18’ 19” 64° 56’ 55”
3 2-3 113,33 313° 15’ 35” 101° 15’ 14”
4 3-4 127,89 244° 01’ 02” 234° 30’ 49”
1 4-1 112,17 306° 25’ 04” 298° 31’ 51”

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Calcule as coordenadas dos pontos

Ponto Alinhamento Distância Ângulo (α) Azimute


1
2 1-2 101,04 216° 18’ 19” 64° 56’ 55”
3 2-3 113,33 313° 15’ 35” 101° 15’ 14”
4 3-4 127,89 244° 01’ 02” 234° 30’ 49”
1 4-1 112,17 306° 25’ 04” 298° 31’ 51”

∆X ► ∆E = d.sen(Az) X1 ► E1 = E0 + ∆E
∆Y ► ∆N = d.cos(Az) Y1 ► N1 = N0 + ∆N
Ponto 1
Valores arbitrados E1 = 100,0 e N1 = 100,0

Ponto 2
∆E2 = d . sen (Az) = ∆E2 = 101,04 . sen (64° 56’ 55”) = 101,04 x 0,905928 = 91,535
∆N2 = d . cos (Az) = ∆N2 = 101,04 . cos (64° 56’ 55”) = 101,04 x 0,423430 = 42,783

E2 = E1 + ∆E2 = E2 = 100,0 + 91535 = 191,535


N2 = N1 + ∆N2 = N2 = 100,0 + 42,783 = 142,783

Ponto 3
∆E3 = d . sen (Az) = ∆E3 = 113,33 . sen (101° 15’ 14”) = 113,33 x 0,98077 = 111,1508
∆N3 = d . cos (Az) = ∆N3 = 113,33 . cos (101° 15’ 14”) = 113,33 x -0,19515 = -22,117

E3 = E2 + ∆E = E3 = 191,535+ 111,151 = 302,686


N3 = N2 + ∆N = N3 = 142,783 + (-22,117) = 120,666

Ponto 4
∆E4 = d . sen (Az) = ∆E4 = 127,89 . sen (234° 30’ 49”) = 127,89 x -0,814253 = -104,1348
∆N4 = d . cos (Az) = ∆N4 = 127,89 . cos (234° 30’ 49”) = 127,89 x -0,580509 = -74,241

E4 = E3 + ∆E = E4 = 302,686 + (-104,135) = 198,551


N4 = N3 + ∆N = N4 = 120,666 + (-74,241) = 46,425

Ponto 1
∆E1 = d . sen (Az) = ∆E1 = 112,17 . sen (298° 31’ 51”) = 112,17 x -0,87856 = -98,548
∆N1 = d . cos (Az) = ∆N1 = 112,17 . cos (298° 31’ 51”) = 112,17 x 0,477631 = 53,5759

E1 = E4 + ∆E = E1 = 198,551 + (-98,548) = 100,003


N1 = N4 + ∆N = N1 = 46,425 + 53,576 = 100,001

Ponto Alinh Dist Ângulo (α) Azimute ∆E ∆N E N


1 100,00 100,00
2 1-2 101,04 216° 18’ 19” 64° 56’ 55” 91,535 42,783 191,535 142,783
3 2-3 113,33 313° 15’ 35” 101° 15’ 14” 111,151 -22,117 302,686 120,666
4 3-4 127,89 244° 01’ 02” 234° 30’ 49” -104,135 -74,241 198,551 46,425
1 4-1 112,17 306° 25’ 04” 298° 31’ 51” -98,548 53,576 100,003 100,001
Diferença 0,003 0,001
Esta diferença é corrigida posteriormente.

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PLANIMETRIA - ERROS

Levantamento Planimétrico – estuda e estabelece os procedimentos e métodos


de medida de distância e ângulos, no plano horizontal.

Todo levantamento topográfico está sujeito a três tipos de erros:

NATURAIS: são aqueles ocasionados por fatores ambientais, ou seja, temperatura,


vento, refração e pressão atmosféricas, ação da gravidade, etc.. Alguns destes erros
são classificados como erros sistemáticos e dificilmente podem ser evitados. São
passíveis de correção desde que sejam tomadas as devidas precauções durante a
medição.

INSTRUMENTAIS: são aqueles ocasionados por defeitos ou imperfeições dos


instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são
classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser evitados
e/ou corrigidos com a aferição e calibragem constante dos aparelhos.

PESSOAIS: são aqueles ocasionados pela falta de cuidado do operador. Os mais


comuns são: erro na leitura dos ângulos, erro na leitura da régua graduada, na
contagem do número de trenadas, ponto visado errado, aparelho fora de prumo,
aparelho fora de nível, etc.. São classificados como erros grosseiros e não devem
ocorrer jamais, pois não são passíveis de correção.
Extraído de Brandalize, M.C.B – Topografia

Erros de Fechamento Angular

Para a poligonal fechada, antes de calcular o azimute das direções, é necessário


fazer a verificação dos ângulos medidos. Uma vez que a poligonal forma um polígono
fechado é possível verificar se houve algum erro na medição dos ângulos.

ea = Σ ang lidos - Σ ang

Então: ea = Σ ang lidos – [(n±2) x 180°]

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para,
Somatório dos ângulos internos de um polígono qualquer = (n - 2) x 180º , e
Somatório dos ângulos externos de um polígono qualquer = (n + 2) x 180º

Também temos que calcular a tolerância angular (Ɛa), que é o máximo de erro
tolerado.

onde: p= precisão nominal do equipamento;


m= número de ângulos medidos na poligonal.

O erro de fechamento angular (ea) deve ser menor que a tolerância angular (Ɛa).

ea < Ɛa

Caso o erro seja maior que a tolerância angular será necessária refazer o
levantamento. Para o erro menor que a tolerância angular, é necessária distribuir o erro
cometido.

Correção do erro ANGULAR

A correção se dará nos ângulos formados pelos menores lados da poligonal ou


se necessário deverá ser feito uma distribuição por todos os vértices da poligonal. O
sinal da correção deve ser contrário ao sinal do erro.

• Distribuição do erro angular


Normalmente o erro angular é distribuído por vértice em quantidades iguais,
embora a prática tenha demonstrado que nas maiores distâncias os erros angulares
são menores.
Nos casos em que o erro seja pequeno e que devamos atribuí-lo a um único
vértice, definimos o alinhamento com menor extensão para atribuir a correção do erro
ANGULAR.

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• Ângulo compensado
O ângulo compensado é determinado pela adição ou subtração do erro no
ângulo lido. O somatório do erro por vértice deverá ser igual ao erro total da poligonal.
O sinal da correção deverá ser contrário ao do erro.

Exemplo:
Dado o levantamento abaixo, calcule os ÂNGULOS corrigidos. Considere que a
precisão do equipamento seja igual a 2”.

Tolerância
ANGULAR:
Ɛa = p x √m
Ɛa = 2”. √5 = 4,47”

0º 00’ 01” < 0º 00’


04,47”

logo: ea < Ɛa
Verificação do erro ANGULAR
ea = Σ ângulos – [(n+2) x 180°]
então OK!
n = 5 (cinco pontos)
ea = 1260º 00’ 01” - 1260º = 0º 00’ 01”

Pto Alinh Dist Ângulo Correção Corrigido


1
2 1-2 24,467 281°39’26” - 0°00’00,2” 281°39’25,8”
3 2-3 13,745 163°43’05” - 0°00’00,2” 163°43’04,8”
4 3-4 35,526 307°55’01” - 0°00’00,2” 307°55’00,8”
5 4-5 24,916 230°40’06” - 0°00’00,2” 230°40’05,8”
1 5-1 35,399 276°02’23” - 0°00’00,2” 276°02’22,8”
Σ - 0º 00’ 01” 1260º 00’ 00”

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Erro de fechamento LINEAR
Após a correção do Erro Angular, a partir do ponto de partida (P1), calculam-se as
coordenadas com, no mínimo, 3 casas decimais, dos demais pontos até retornar ao
ponto de partida. A diferença entre as coordenadas calculadas e as fornecidas para
este ponto resultará no chamado erro planimétrico. Como os ângulos foram ajustados,
este erro será decorrente de imprecisões na medição das distâncias.

O erro planimétrico deve ser decomposto em uma componente na direção X e


outra na direção Y.

Os valores de eX e eY podem ser calculados por:


eX = X1Calculado – X1Fornecido
eY = Y1Calculado – Y1Fornecido
X1Calculado e Y1Calculado = São as coordenadas calculadas
X1Fornecido e Y1Fornecido = São as coordenadas fornecidas ou adotadas

Depois de calculado o erro planimétrico, é necessário transformar o erro


planimétrico em erro linear (eL). Para isso, dividimos o erro planimétrico pelo perímetro
da poligonal.

 Também é necessário verificar


 =

se o erro linear está abaixo de uma
Onde:
determinada tolerância linear.
eL = Erro Linear;
ep = Tolerância Linear (erro planimétrico);
eL < eP
Σd = perímetro da poligonal.

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Correção do erro LINEAR
Se o erro cometido for menor que o permitido, parte-se então para a distribuição do
erro. As correções às coordenadas serão proporcionais às distâncias medidas. Quanto
maior for a distância, maior será a correção. Será aplicada uma correção para as
coordenadas X e outra para as coordenadas Y, conforme equações abaixo:

Sendo:
CXi = Correção para a coordenada Xi
CYi = Correçao para a coordenada Yi
ex = erro em X
ey = erro em Y
Σd = somatória das distâncias
d (i-1 , i) = distâncias parcial i-j

As coordenadas corrigidas serão dadas por:

Resumo para cálculo de poligonal fechada:


a. Determinação das coordenadas do ponto de partida
b. Determinação da orientação da poligonal
c. Cálculo do erro de fechamento angular
d. Distribuição do erro de fechamento angular
e. Cálculo dos ângulos corrigidos
f. Cálculo dos azimutes
g. Cálculo das coordenadas parciais (X, Y) com 3 casas decimais
h. Cálculo do erro de fechamento linear
i. Distribuição do erro de fechamento linear
j. Cálculo das coordenadas corrigidas

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Exemplo:

Para o exemplo anterior, faça as correções das coordenadas.

Pto Alinh. Dist. ∆E ∆N E N CE CN EC NC


1 1000,000 100,000 1000,000 100,000
2 1-2 24,467 0,6056 24,4595 1.000,6056 124,4595
3 2-3 13,745 13,3886 -3,1096 1.013,9942 121,3499
4 3-4 35,526 35,4703 1,9870 1.049,4645 123,3369
5 4-5 24,916 -14,1879 -20,4819 1.035,2766 102,8550
1 5-1 35,399 -35,2839 -2,8521 999,9927 100,0029 1000,000 100,000
134,053 -0,0073 0,0029

a. Cálculo das coordenadas parciais (X, Y) com 3 casas decimais


X1 = X0 + ∆X ► E1 = E0 + ∆E ∆X = d . sen (Az) ► ∆E = d.sen(Az)
Y1 = Y0 + ∆Y ► N1 = N0 + ∆N ∆Y = d . cos (Az) ► ∆N = d.cos(Az)

b. Cálculo do erro de fechamento linear (tolerância linear (εP )1:5000.


eP = 
+ 

eP = (999,9927 − 1000,0) + (100,0029 − 100,0)


eP = √0,00005329+0,00000841 eP = 0,007855 = Tolerância Linear

 , 
eL = erro linear = = = 0,00005859 = ."",
 ,

1:17.066,08 ≤ 1:5000 ► eL ≤ εP, então ok!


0,00005859 ≤ 0,0002

c. Distribuição do erro de fechamento linear

Cx2 = CE2 = 0,0073 x (24,467 / 134,053) = 0,001332 = 0,0013


Cy2 = CN2 = - 0,0029 x (24,467 / 134,053) = -0,0005293 = 0,0005

Cx3 = CE3 = 0,0073 x (13,745 / 134,053) = 0,0007484 = 0,0008


Cy3 = CN3 = - 0,0029 x (13,745 / 134,053) = -0,0002973 = -0,0003

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Cx4 = CE4 = 0,0073 x (35,526 / 134,053) = 0,0019346 = 0,0019
Cy4 = CN4 = - 0,0029 x (35,526 / 134,053) = -0,0007685 = -0,0008

Cx5 = CE5 = 0,0073 x (24,916 / 134,053) = 0,00135682 = 0,0014


Cy5 = CN5 = - 0,0029 x (24,916 / 134,053) = -0,0005390 = -0,0005

Cx1 = CE1 = 0,0073 x (35,399 / 134,053) = 0,00192769 = 0,0019


Cy1 = CN1 = - 0,0029 x (35,399 / 134,053) = -0,00076579 = -0,0008

Pto Alinh. Dist. Azimute ∆E ∆N E N CE CN


1 1000,000 100,000
2 1-2 24,467 1º25'06" 0,6056 24,4595 1.000,6056 124,4595 0,0013 -0,0005
3 2-3 13,745 103º04'32" 13,3886 -3,1096 1.013,9942 121,3499 0,0008 -0,0003
4 3-4 35,526 86º47'37" 35,4703 1,9870 1.049,4645 123,3369 0,0019 -0,0008
5 4-5 24,916 214º42'38" -14,1879 -20,4819 1.035,2766 102,8550 0,0014 -0,0005
1 5-1 35,399 265º22'43" -35,2839 -2,8521 999,9927 100,0029 0,0019 -0,0008
134,053 -0,0073 0,0029 0,0073 -0,0029

d. Cálculo das coordenadas corrigidas

Ec2 = Ec1 + Dist1-2 x sen (Az1-2) + CE2


Ec2 = 1.000 + 24,467 x sen (1º25'06") + (0,0013)
Ec2 = 1.000 + (24,467 x 0,024752) + (0,0013)
Ec2 = 1.000 + 0,6056 + (0,0013) = 1.000,607

Nc2 = Nc1 + Dist1-2 x cos (Az1-2) + CN2


Nc2 = 100 + 24,467 x cos (1º25'06") + (-0,0005)
Nc2 = 100 + (24,467 x 0,9996936) + (-0,0005)
Nc2 = 100 + 24,4595 + (-0,0005) = 124,459

Ec3 = Ec2 + Dist2-3 x sen (Az2-3) + CE3


Ec3 = 1.000,607 + 13,745 x sen (103º04'32") + (0,0008)
Ec3 = 1.000,607 + (13,745 x 0,9740725) + (0,0008)
Ec3 = 1.000,607 + 13,3886 + (0,0008) = 1.013,996

Nc3 = Nc2 + Dist2-3 x cos (Az2-3) + CN3


Nc3 = 124,459 + 13,745 x cos (103º04'32") + (-0,0003)
Nc3 = 124,459 + (13,745 x -0,22623575) + (-0,0003)
Nc3 = 124,459 + (-3,1096) + (-0,0003) = 121,349
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Ec4 = Ec3 + Dist3-4 x sen (Az3-4) + CE4


Ec4 = 1.013,996 + 35,526 x sen (86º47'37") + (0,0019)
Ec4 = 1.013,996 + (35,526 x 0,99843453) + (0,0019)
Ec4 = 1.013,996 + (35,4703) + (0,0019) = 1.049,468

Nc4 = Nc3 + Dist3-4 x cos (Az3-4) + CN4


Nc4 = 121,349 + 35,526 x cos (86º47'37") + (-0,0008)
Nc4 = 121,349 + (35,526 x 0,0559328) + (-0,0008)
Nc4 = 121,349 + 1,9870 + (-0,0008) = 123,335

Ec5 = Ec4 + Dist4-5 x sen (Az4-5) + CE5


Ec5 = 1.049,468 + 24,916 x sen (214º42'38") + (0,0014)
Ec5 = 1.049,468 + (24,916 x -0,5694309) + (0,0014)
Ec5 = 1.049,468 + (-14,1879) + (0,0014) = 1.035,281

Nc5 = Nc4 + Dist4-5 x cos (Az4-5) + CN5


Nc5 = 123,335 + 24,916 x cos (214º42'38") + (-0,0005)
Nc5 = 123,335 + (24,916 x -0,8220391) + (-0,0005)
Nc5 = 123,335 + (-20,4819) + (-0,0005) = 102,853

Ec1 = Ec5 + Dist5-1 x sen (Az5-1) + CE1


Ec1 = 1.035,281 + 35,399 x sen (265º22'43") + (0,0019)
Ec1 = 1.035,281 + (35,399 x -0,996748) + (0,0019)
Ec1 = 1.035,281 + (-35,2839) + (0,0019) = 999,999 = 1000,00

Nc1 = Nc5 + Dist5-1 x cos (Az5-1) + CN1


Nc1 = 102,853 + 35,399 x cos (265º22'43") + (-0,0008)
Nc1 = 102,853 + (35,399 x -0,08057102) + (-0,0008)
Nc1 = 102,853 + (-2,8521) + (-0,0008) = 100,0001 = 100,00

Pto Alinh. Dist. Azimute E N CE CN EC NC


1 1000,000 100,000 1000,000 100,000
2 1-2 24,467 1º25'06" 1.000,6056 124,4595 0,0013 -0,0005 1000,607 124,459
3 2-3 13,745 103º04'32" 1.013,9942 121,3499 0,0008 -0,0003 1013,996 121,349
4 3-4 35,526 86º47'37" 1.049,4645 123,3369 0,0019 -0,0008 1049,468 123,335
5 4-5 24,916 214º42'38" 1.035,2766 102,8550 0,0014 -0,0005 1035,281 102,853
1 5-1 35,399 265º22'43" 999,9927 100,0029 0,0019 -0,0008 1000,0 100,0
134,053 -0,0073 0,0029 0,0073 -0,0029

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