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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM:

CURSO DE PÓS-

GESTÃO TRIBUTÁRIA
TURMAS
TURMAS 2016/A e B; 2017/A

Gestão de Tributos PIS,


PIS, COFINS
Marcelo Bolognese

São Paulo – SP/ Av. Paulista


Junho de 2017

© Professor Marcelo Bolognese


Gestão de Tributos – PIS, COFINS

Professor Marcelo Bolognese

Calendário
Datas Disciplina Professor .
01/06/2017 Gestão de Tributos – PIS, COFINS Marcelo Bolognese
08/06/2017 “ “ “ “ “ “
22/06/2017 “ “ “ “ “ “
29/06/2017 “ “ “ “ “ “

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Gestão de Tributos
PIS/COFINS/CSLL

Marcelo Bolognese

Gestão de Tributos: PIS/COFINS/CSLL


Breve Currículo
Marcelo Bolognese
• Advogado;
• MBA em Gestão do Varejo pela Faculdade FIA de Administração e Negócios/USP;
• Aperfeiçoamento em Planejamento Tributário pela GV Law;
• Aperfeiçoamento em Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP;
• Mestrando em Direito pela Escola Paulista de Direito – EPD;
• Professor de pós-graduação da Universidade São Caetano (USCS) e do Instituto Nacional
de Pós-Graduação (INPG);
• Palestrante da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Professor na Escola Superior de Advocacia (ESA);
• Juiz substituto do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) do Estado de São Paulo – biênio
2016/2017.

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Sistema Tributário Brasileiro
• Constituição Federal/1988 – Arts. 145 a 162.
Hierarquia das Normas
• Constituição Federal
• Emendas Constitucionais
• Leis Complementares
• Medidas Provisórias / Leis Ordinárias
• Decretos
• Demais atos da Administração (Convênios, Protocolos, Instrução
Normativas, Portarias, Comunicados, etc.)

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Sistema Tributário Brasileiro

É função da Lei Complementar, dentre outras (CF/88 - Art. 146)


I. Dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária,
entre a União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios (ex.
ICMS versus ISS);
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação
aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos
fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

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Sistema Tributário Brasileiro

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,


especialmente sobre: (cont.)
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado
pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive
regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no
art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e
da contribuição a que se refere o art. 239.

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Sistema Tributário Brasileiro

• Definição dos tributos e de suas espécies, bem como, em


relação aos impostos, os respectivos fatos geradores, bases
de cálculo e contribuintes;
• Obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários (Ex.: CTN – Código Tributário Nacional e Lei
8.212/91 – INSS).

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Sistema Tributário Brasileiro
É vedado a União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, dentre
outras questões (CF/88 - Art. 150)

• Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

• Cobrar tributos:

• Em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da


vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

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Sistema Tributário Brasileiro
É vedado a União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, dentre
outras questões (CF/88 – Art. 150)

• Cobrar tributos:

• No mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que


instituiu ou aumentou o tributo;

• Antes de 90 dias da data em que a lei foi publicada, cumulado


com o disposto acima.

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Sistema Tributário Brasileiro

É vedado a União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, dentre


outras questões (CF/88 – Art. 150)
• Exceções à vedação:
• No mesmo exercício financeiro da publicação da lei –
impostos regulatórios - II, IE, IPI, IOF;
• Antes de 90 dias da data em que a lei foi publicada - II, IE,
IOF, IR, IPVA e IPTU;
• Contribuições sociais – observar apenas o prazo de 90 dias
(artigo 195, §6 da CF – INSS, PIS, COFINS e CSLL).

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Sistema Tributário Brasileiro
Compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais
(CF/88 – Art. 149)

• Sobre folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos


ou creditados a pessoa física (art. 195, inciso I da CF – INSS);
• Receita ou o faturamento (art. 195, inciso II da CF - PIS e
COFINS);
• Lucro (artigo 195, inciso III da CF - CSLL); e
• do importador de bens e serviços (art. 195, inciso IV – PIS e
COFINS Importação).

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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Constituição Federal – Art. 195, inciso I, letras “a”, “b”:
Art. 195. A seguridade social será financiada pela sociedade, de
forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro;
a) folha de salários, demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a pessoa física que presta serviço mesmo sem vínculo
empregatício;
b) receita ou faturamento.
...

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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Constituição Federal – Art. 195, inciso IV
Art. 195. A seguridade social será financiada pela sociedade, de
forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
...
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar.

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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Constituição Federal – Art. 239
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o
Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº
7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº
8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação
desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o
programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º
deste artigo.

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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
Abrangência – folha de salários (PIS) e receita ou faturamento e
importações de bens ou serviços (PIS e COFINS)
Competência: União

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PIS e COFINS – ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
• Alíquotas ou base de cálculo diferenciadas, em razão:
• da atividade econômica;
• da utilização intensiva de mão-de-obra;
• do porte da empresa; ou
• da condição estrutural do mercado de trabalho;
• A lei definirá os setores cuja cobrança será não-cumulativa.

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PIS E COFINS
NÃO INCIDÊNCIA, IMUNIDADE
E ISENÇÃO

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Não Incidência
• Fato jurídico está fora do campo de incidência:
• não nasce a obrigação tributária
• fato não se enquadra na lei tributária.
Imunidade
• De forma simples, seria a não incidência prevista na CF/88;

Isenção
• Dispensa legal do pagamento do tributo:
• nasce a obrigação tributária;
• fato se enquadra na lei tributária;
• norma exclui o crédito tributário.

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PIS e COFINS – NÃO INCIDÊNCIA

IN SRF Nº 247/2002, Art. 44 e 45, não incidem sobre o faturamento


correspondente a:

• vendas de materiais, equipamentos, da prestação de serviços


decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente à Itaipu
Binacional; e

• sobre a receita de venda de querosene de aviação, auferida, a


partir de 10 de dezembro de 2002, por pessoa jurídica não
enquadrada na condição de importadora ou produtora.

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PIS e COFINS – NÃO INCIDÊNCIA

PIS não-cumulativo não incide sobre receitas decorrentes da:

• I - exportação de mercadorias para o exterior;


• II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica
domiciliada no exterior, com pagamento ; e
• III - vendas a empresa comercial exportadora, com o fim
específico de exportação.

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PIS e COFINS – IMUNIDADE
CF/88, Art. 150, VI:
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
...
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, suas
fundações, entidades sindicais, instituições de educação e
assistência social, sem fins lucrativos;
d) livros, jornais, periódicos;
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
(...)
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PIS e COFINS – IMUNIDADE

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 77 de 23 de Julho de 2013

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social


- Cofins

EMENTA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA A imunidade relativa aos livros,


jornais e periódicos tem caráter objetivo, abrange tão somente
aqueles impostos que incidem especificamente sobre sua
circulação ou industrialização e o papel destinado à sua impressão,
razão pela qual não se estende à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social-COFINS.

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PIS e COFINS – IMUNIDADE
CF/88, Art. 150, VI:
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
...
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, suas
fundações, entidades sindicais, instituições de educação e
assistência social, sem fins lucrativos;
d) livros, jornais, periódicos;
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
(...)
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PIS e COFINS – IMUNIDADE
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 111 de 28 de Abril de 2011
EMENTA: TEMPLOS DE QUALQUER CULTO. ISENÇÃO. As receitas das
atividades próprias dos templos de qualquer culto, que prestem os
serviços para os quais houverem sido instituídos e os coloquem à
disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos,
estão isentas da Cofins, desde que tais entidades cumpram todos os
requisitos legais para gozo da isenção do IRPJ e da CSLL.

Está correto falar em ISENÇÃO?

Esta “isenção” é só para a Cofins? Sim. MP 2.158-35/2001, art. 14, X

PJ sem fins lucrativos pode cobrar por um serviço, por exemplo?

PJ sem fins lucrativos pode ter lucro?


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PIS e COFINS – IMUNIDADE
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 111 de 28 de Abril de 2011
(...) Consideram-se receitas das atividades próprias aquelas que não
ultrapassam a órbita dos objetivos sociais das entidades sem fins
lucrativos, alcançando especialmente as receitas tipicamente auferidas,
tais como doações e contribuições de seus fiéis, destinadas ao custeio e
manutenção daquelas entidades e à execução de seus objetivos
estatutários. Essa isenção não alcança as receitas que são próprias de
atividades de natureza econômico-financeira ou empresarial, como as
receitas auferidas com aluguéis de imóveis e os rendimentos de
aplicações financeiras.

A doação dos fiéis para uma igreja está sujeita ao PIS/COFINS?

Se essa igreja tem um estacionamento e cobra por isto, há


incidência de PIS/COFINS?

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PIS e COFINS – ISENÇÕES
IN SRF nº 247/2002, Art. 46 e 47, I a X são isentas as receitas:
I. recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento
Geral da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, empresas
públicas e de economia mista;
II. exportação de mercadorias para o exterior;
III. serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no
exterior;
IV. fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo
de bordo em embarcações, aeronaves em tráfego internacional;
V. transporte internacional de cargas ou passageiros;
VI. estaleiros navais brasileiros na construção, conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações;
VII. frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior;

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PIS e COFINS – ISENÇÕES

IN SRF nº 247/2002, Art. 46 e 47, I a X são isentas as receitas:


VIII. vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas
comerciais exportadoras, destinadas ao fim específico de
exportação;
IX. vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a
empresas exportadoras ;
X. decorrentes de comercialização de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem, produzidos na Zona
Franca de Manaus.

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PIS e COFINS – ISENÇÕES

IN SRF nº 247/2002, Art. 46 e 47, I a X são isentas as receitas:

Art. 47. As entidades relacionadas no art. 9º desta IN:

I. não contribuem para o PIS/Pasep incidente sobre o faturamento;


I. são isentas da COFINS em relação às receitas derivadas de suas
atividades próprias.

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PIS e COFINS – ISENÇÕES
IN SRF Nº 247/2002, Art. 9:
I. templos de qualquer culto;
II. partidos políticos;
III. instituições de educação e de assistência social;
IV. instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e
as associações;
V. sindicatos, federações e confederações;
VI. serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
VII. conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII. fundações de direito privado;
IX. condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais;
X. organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e organizações
Estaduais de Cooperativas.

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PIS E COFINS
SUSPENSÃO DA INCIDÊNCIA

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Suspensão
• O pagamento do imposto é postergado, adiado, para um
momento futuro.

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INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA DE VEÍCULOS –
ENCOMANDANTE SEDIADO NO EXTERIOR
Lei 10.865/2004, Art. 38:

A incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS fica


suspensa no caso de venda a pessoa jurídica sediada no exterior, com
contrato de entrega no território nacional, de insumos destinados à
industrialização, por conta e ordem da encomendante sediada no
exterior de máquinas e veículos classificados nas posições 87.01 a
87.05 da TIPI.

§ 1º - Consideram-se insumos, os chassis, carroçarias, peças, partes,


componentes e acessórios.

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INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA DE VEÍCULOS –
ENCOMANDANTE SEDIADO NO EXTERIOR
Lei 10.865/2004, Art. 38:

(...)

§ 2º - Produtos resultantes da industrialização por encomenda


destinados:
• ao exterior, resolve-se a suspensão das referidas contribuições;
ou
• ao mercado interno.

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PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
Lei 10.865/2004, Art. 40:
A incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS ficará
suspensa no caso de venda de matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica
preponderantemente exportadora.
§ 1º - Para fins do disposto no caput, considera-se pessoa jurídica
preponderantemente exportadora aquela cuja receita bruta
decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido igual ou superior
a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta total de venda de
bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e
contribuições incidentes sobre a venda.
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PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
Lei 10.865/2004, Art. 40:
(...)

§ 3º - A suspensão das contribuições não impede a manutenção e a


utilização dos créditos pelo respectivo estabelecimento industrial,
fabricante das referidas matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem.

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PJ PREPONDERANTEMENTE EXPORTADORA
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 31 de 20 de Marco de 2013
EMENTA: PESSOA JURÍDICA PREPONDERANTEMENTE
EXPORTADORA. SUSPENSÃO. RECEITA DE FRETE. A pessoa jurídica,
preponderantemente exportadora, devidamente habilitada, nos
termos da IN SRF nº 595, de 2005, por meio de ADE publicado no
Diário Oficial da União, para a aquisição de matérias primas,
produtos intermediários e materiais de embalagem com suspensão
da Cofins, pode usufruir do benefício da suspensão da referida
contribuição incidente sobre a receita de frete, por ela contratado,
para o transporte dessas mercadorias, nos termos do § 6º-A do art.
40 da Lei nº 10.865, de 2004, atendidos aos demais requisitos
exigidos pela legislação pertinente.

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CAFÉ, CEREAIS, SOJA E CACAU IN NATURA
Lei 10.925/2004, Art. 9º, a incidência fica suspensa na venda:
• de produtos de que trata o inciso I do § 1º do art. 8º desta Lei,
quando efetuada por pessoas jurídicas referidas no mencionado
inciso;
• leite in natura, quando efetuada por pessoa jurídica;
• insumos destinados à produção das mercadorias referidas no caput
do art. 8º desta Lei, quando efetuada por pessoa jurídica ou
cooperativa.

Art. 8º, § 1°, I, aquisições efetuadas de cerealista que exerça cumulativamente as


atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos in
natura de origem vegetal, as atividades de transporte, resfriamento e venda a
granel de leite in natura; e cooperativa que exerçam atividades agropecuárias.

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CAFÉ, CEREAIS, SOJA E CACAU IN NATURA

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 73 de 21 de Agosto de 2013

EMENTA: SUSPENSÃO. CEREALISTA. Não se aplica a suspensão da


exigibilidade da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) incidente sobre a receita bruta decorrente da venda
de cacau in natura por cerealista a pessoa jurídica tributada pelo
Lucro Real que não seja agroindústria ou que não utilizará os
produtos como insumos na produção de mercadorias destinadas à
alimentação humana ou animal.

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PIS E COFINS
ALÍQUOTA ZERO

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Lei 10.865/2004, Art. 28:

Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o


PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da
venda, no mercado interno, de:

I - papel destinado à impressão de jornais;

II - papéis classificados nos códigos 4801.00.10 (...) destinados à


impressão de periódicos;

III - produtos hortícolas e frutas, classificados nos Capítulos 7 e 8 (...);

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Lei 10.865/2004, Art. 28:
(...)
IV – aeronaves classificadas na posição 88.02 da Tipi, suas partes,
peças, ferramentais, componentes, insumos, fluidos hidráulicos, tintas,
anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos, serviços e matérias-primas
a serem empregados na manutenção, conservação, modernização,
reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves, seus
motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos;
(...)
XI – veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou não, e
suas partes, produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30 (trinta)
toneladas, classificados na posição 8710.00.00 da Tipi, destinados ao
uso das Forças Armadas ou órgãos de segurança pública brasileiros (...)

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ALÍQUOTA ZERO
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 250 de 21 de Setembro de 2012

EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. DEFENSIVOS AGROPECUÁRIOS. A redução


a zero da alíquota da Cofins de que trata o inciso II do art. 1º da Lei nº
10.925, de 2004, não alcança a aquisição do material utilizado pela
pessoa jurídica para embalar os defensivos agropecuários
classificados na posição 38.08 da TIPI posteriormente vendidos.
CRÉDITO. MATERIAL DE EMBALAGEM. É permitido o desconto de
créditos da contribuição calculados em relação ao material de
embalagem adquirido pela pessoa jurídica, desde que este seja
utilizado para embalar o produto por ela vendido, alterando assim
sua forma de apresentação.

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ALÍQUOTA ZERO
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 63 de 05 de Setembro de 2012

EMENTA: A redução a zero da alíquota da Cofins, sobre a receita de


venda de leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de
ultrapasteurizado, de leite em pó, integral, semidesnatado ou
desnatado, de leite fermentado, de bebidas e compostos lácteos e
fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica,
destinados ao consumo humano ou utilizados na industrialização de
produtos que se destinam ao consumo humano, assim como queijos de
tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo
provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do
reino, é aplicável tanto a contribuintes sujeitos ao regime de apuração
cumulativa quanto aos sujeitos ao regime de apuração não cumulativa.

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VENDA DE DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS OU APARAS
Fica suspensa a incidência do PIS/COFINS sobre tais operações, desde
que a PJ destinatária esteja sujeita ao lucro real.

Art. 48. A incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins


fica suspensa no caso de venda de desperdícios, resíduos ou aparas
de que trata o art. 47 desta Lei, para pessoa jurídica que apure o
imposto de renda com base no lucro real.
Lucro Real para Lucro Real  suspensão
Lucro Real para Lucro presumido  incidência normal
Lucro Presumido para Lucro Real  suspensão
Lucro Presumido para Presumido  incidência normal
Não se aplica às vendas efetuadas por PJ optante pelo Simples

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VENDA DE DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS OU APARAS
Impedimento à tomada de créditos:

Art. 47. Fica vedada a utilização do crédito de que tratam o inciso II do caput
do art. 3º da Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do caput
do art. 3º da Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003, nas aquisições de
desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de
ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de
estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04,
74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI, e demais desperdícios e resíduos
metálicos do Capítulo 81 da Tipi.

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PIS E COFINS
PRINCIPAIS ASPECTOS

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TIPOS DE COBRANÇA

• Cumulativa;
• Não-cumulativa;

• Monofásica;

• Substituição Tributária;

• Folha de Pagamento;

• Mista.

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LEGISLAÇÕES ENVOLVIDAS
Leis 9.718/98, 10.637/02 e 10.833/03 Regras Gerais
Lei 10.865/04 Importação
Lei 10.485/02 Veículos, Máquinas, Partes, Peças e Acessórios;
Lei 10.996/04 Zona Franca de Manaus
Lei 10.147/00 Medicamentos, Produtos de Perfumaria e Toucador;
Artigos 49 e 50 da Lei 10.833/03 Cerveja, Refrigerante, Água e Embalagens
Lei 10.925/04 Atividade Agropecuária
Lei 11.033/04 Créditos
Lei 11.116/05 Créditos – Alteração
Lei 11.774/08 Créditos – Ativo Imobilizado

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SISTEMÁTICA CUMULATIVA DO
PIS E COFINS

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BASE DE CÁLCULO: FATURAMENTO MENSAL

• Conceito de Faturamento:
Lei 9.718/1998, a venda de mercadorias e prestação de serviços
(não incluindo outras receitas)

• Mudanças – Lei 12.973/2014

• Alíquota: 0,65% (PIS) e 3,00 (COFINS)

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EXCLUSÕES E DEDUÇÕES PERMITIDAS
Lei 9.718/1998 – art. 3º, § 2º para fins de determinação da base de
cálculo, excluem-se:
• vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos;
• reversões de provisões e recuperações de créditos baixados
como perda, o resultado positivo da avaliação de investimento
pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos
derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita bruta;
• venda de bens do ativo não circulante, classificado como
investimento, imobilizado ou intangível;
• receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo
intangível;
• (...)
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EXCLUSÕES E DEDUÇÕES PERMITIDAS
Alíquota Zero
Lei 10.996/2004, art. 2º:

Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o


PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de
mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na Zona
Franca de Manaus - ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da
ZFM.

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PRAZO DE PAGAMENTO (cumulativo e não cumulativo)
• Até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração, pelos bancos
comerciais, de investimento, de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, de crédito imobiliário, corretoras, distribuidoras
de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil e cooperativas de crédito, empresas de seguros
privados, entidade de previdência privada, abertas e fechadas,
empresas de capitalização;
• Até o 25º dia do mês subsequente ao da apuração (demais
empresas);
• Após esta data, sujeito a acréscimos legais (multa de mora e
SELIC);
• Informar os valores devidos e recolhidos na DCTF e os valores
devidos na EFD-Contribuições.
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SISTEMÁTICA
NÃO-CUMULATIVA DO
PIS E COFINS

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CONCEITO DE NÃO-CUMULATIVIDADE
IPI – CF/1988, Art. 153, §3º, II
Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação com o montante cobrado nas anteriores.

ICMS – CF/1988, Art. 155, §2º, I


Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação relativa a circulação de mercadorias ou prestação de
serviços com o montante cobrado nas anteriores.

PIS e COFINS - CF/1988, Art. 195, §12


A Pessoa Jurídica poderá descontar créditos, devendo a lei definir
os setores da atividade econômica para as quais as contribuições
serão não-cumulativas.

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BASE DE CÁLCULO: FATURAMENTO MENSAL
• Conceito de Faturamento:
Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 – arts. 2º: incide sobre o total
das receitas, independente da classificação contábil
(Receita Bruta + Demais Receitas).

• Conceito de Receita Bruta: Artigo 279 do RIR/99.


Art. 279 - A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da
venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados
e o resultado auferido nas operações de conta alheia.

• Alíquota: 1,65% (PIS) e 7,60% (COFINS) - Regra Geral.

• Aplicação: Empresas obrigadas/optantes pela sistemática do lucro


real.

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NÃO-CUMULATIVIDADE – ATIVIDADES ESPECÍFICAS – LEI
10.637/2002

• Veículos, Máquinas, Partes e Acessórios;

• Medicamentos;

• Perfumaria;

• Bebidas (refrigerantes, cervejas, água e embalagens);

• Combustíveis;

• Livros;

• Dentre outros.
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SEGREGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES - RECEITAS
Na hipótese da Pessoa Jurídica sujeitar-se a incidência não-
cumulativa em relação a apenas parte de suas receitas, o crédito
será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e
encargos vinculados a essas receitas (art. 3º, § 7º)

O crédito a ser aproveitado pelos contribuintes será determinado


pelo método de:

• apropriação direta; ou

• rateio proporcional.

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SEGREGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES - RECEITAS
• Atividades Específicas:
Veículos (Lei 10.485/02):
₋ 2,00% (PIS) e 9,60% (COFINS) – fabricantes e importadores;
₋ 0% (PIS/COFINS) – receitas auferidas pelo comerciantes
atacadistas e varejistas;
Partes e Peças - autopeças (Lei 10.485/02 – Anexos I e II):
₋ 1,65% (PIS) e 7,60% (COFINS) – venda para empresa fabricante de
veículos ou de autopeças;
₋ 2,30% (PIS) e 10,80% (COFINS) – venda para comerciante atacadista
ou varejista ou para consumidores;
₋ 0% (PIS/COFINS) – receitas auferidas pelo comerciantes
atacadistas e varejistas;
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SEGREGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES - RECEITAS
• Atividades Específicas:
Pneus e Câmaras de ar (Lei 10.485/02):
₋ 2,00 (PIS) e 9,50% (COFINS) – fabricantes e importadores;
₋ 0% – receitas auferidas pelos comerciantes atacadistas e varejistas;
Medicamentos (Lei 10.147/00):
₋ 2,10 (PIS) e 9,90% (COFINS) – fabricantes e importadores;
₋ 0% – receitas auferidas pelos comerciantes atacadistas e varejistas.

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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO

• Receitas imunes, isentas ou sujeitas à alíquota zero;


• Vendas de ativo permanente (*);
• Vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos;
• Receitas de Exportação (inclusive exportação indireta);
• Receitas com suspensão da cobrança do PIS e COFINS;
• Vendas para empresas preponderantemente exportadoras;

(*) próximo slide

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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO
(*) Vendas de ativo permanente:
Receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº
6.404/76, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante,
classificado como investimento, imobilizado ou intangível;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;

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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO
Ativo Circulante:
• Disponível (Caixa, Banco,...)
• Realizável a Curto Prazo (Duplicatas a receber, Impostos a
recuperar,...)
• Estoque (Matéria prima, Mercadorias,...)
• Despesas Antecipadas (Seguros a vencer, assinatura e anuidades,...)

Ativo Não Circulante:


• Realizável a longo prazo (Títulos a receber, adiantamentos a
sócios,...)
• Investimentos (Ações de controladas, Ações de coligadas,...)
• Imobilizado (Edificações, Veículos,...)
• Intangível (Fundo de Comércio Adquirido, Bens Incorpóreos,...)

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RECEITAS NÃO INTEGRANTES DA BASE DE CÁLCULO
Receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº
6.404/76, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante,
classificado como investimento, imobilizado ou intangível;
Ativo Não Circulante:
• Realizável a longo prazo (Títulos a receber, adiantamentos a
sócios,...)
• Investimentos (Ações de controladas, Ações de coligadas,...)
• Imobilizado (Edificações, Veículos,...)
• Intangível (Fundo de Comércio Adquirido, Bens Incorpóreos,...)

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REGIME DE RECONHECIMENTO DE RECEITAS
• Regime de Competência
• Regra geral

• Regime de Caixa (MP 2.158-35/2001, Art. 20)


• Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido
somente poderão adotar o regime de caixa, para fins da
incidência da contribuição para o PIS e COFINS, na hipótese
de adotar o mesmo critério em relação ao IRPJ e da CSLL.

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REGIME DE RECONHECIMENTO DE RECEITAS
Variações Cambiais (MP 2.158-35/2001, Art. 30)
• Serão consideradas, para efeito de determinação da base de
cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro
líquido, da contribuição para o PIS e COFINS, bem assim da
determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da
correspondente operação.
Faturamento antecipado e venda para entrega futura
• O faturamento realizado nas situações em que o bem ainda não
fabricado, objeto do contrato de compra e venda, a receita da
venda será computada no período de apuração que o bem ficar
pronto, quando integrará a base de cálculo para o PIS e COFINS.

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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)

I. bens adquiridos para revenda, exceto em relação às


mercadorias e aos produtos referidos:
a) no inciso III do § 3o do art. 1o desta Lei; e
b) nos §§ 1o e 1o-A do art. 2o desta Lei;

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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)

II. bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de


serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes,
exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2o da Lei
no 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou
importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega
dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI;
III. (vetado)

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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)

IV. aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa


jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
V. valor das contraprestações de operações de arrendamento
mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema
Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES;
Arrendamento é um contrato de cessão deum fator de produção,
pelo qual seu proprietário o entrega a outro para ser explorado,
mediante determinada remuneração.

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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)

VI. máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo


imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros
ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou
na prestação de serviços.
VII. edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o
custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela
locatária.
VIII. bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha
integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada
conforme o disposto nesta Lei.
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CRÉDITOS PASSÍVEIS DE UTILIZAÇÃO (ARTIGOS 3º DAS
LEIS 10.637/02 E 10.833/03)

IX. energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de


vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica.
X. vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento
ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que
explore as atividades de prestação de serviços de limpeza,
conservação e manutenção.
XI. bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização
na produção de bens destinados a venda ou na prestação de
serviços.

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CONCEITO DE INSUMO – IN 247/2002 (ART. 66)
• Utilizados na fabricação de produtos destinados a venda:
As matérias primas, produtos intermediários, material de
embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações em
função da ação diretamente exercida sobre o produto, bem como
os serviços contratados de PJ domiciliada no País aplicados ou
consumidos no processo de fabricação;
• Utilizados na prestação de serviços:
Os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, bem
como os serviços contratados de PJ domiciliada no País e
utilizados na prestação de serviço.

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O DIREITO A CRÉDITO APLICA-SE EXCLUSIVAMENTE A:

• Bens e serviços adquiridos de PJ domiciliada no País;


• Custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a PJ
domiciliada no País;
• Bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a
partir do mês em que se iniciar a aplicação do disposto nesta
Lei.

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NÃO-CUMULATIVIDADE
Amplitude dos créditos
Nova redação do § 2º dos artigos 3º das Leis
10.637/2003 e 10.833/2003:
“Não dará direito ao crédito o valor:
I – de mão-de-obra paga a pessoa física;
II – da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção,
esse último quando revendidos ou utilizados como insumo
em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos
ou não alcançados pela contribuição.”

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CRÉDITOS PRESUMIDOS
Lei 10.637/2002, Art. 11 e Lei 10.833/2003, Art. 12:
A pessoa jurídica contribuinte do Pis/Cofins, submetida à
apuração do valor devido na forma do art. 3º, I e II, terá direito a
desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens,
adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País.
Arts. 3º, inc. I e II, pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às
mercadorias e aos produtos referidos;
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de
serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes,
exceto em relação ao pagamento de que trata.

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ESTORNO DE CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS
PELA LEI 10.865/2004

• Art. 3º, § 13 - 10.833/03


Deverá ser estornado o crédito da COFINS relativo a bens
adquiridos para revenda ou utilizados como insumos na prestação
de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados,
inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda,
empregados em outros produtos que tenham tido a mesma
destinação.
• E para o Pis? Lei nº 10.637/02 (??)
Aplicação dos §§ 10 a 20 da Lei 10.833/03 para o PIS, conforme art. 15, II da
10.833/03
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AQUISIÇÕES DE EMPRESAS DO SIMPLES
A aquisição de MP, PI, ME de empresa do SIMPLES, gera crédito de
PIS/COFINS?
Artigo único - As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observadas as vedações
previstas e demais disposições da legislação aplicável, podem descontar
créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa
jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos
e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), instituído pelo art. 12 da Lei Complementar nº 123, de
14 de dezembro de 2006

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 15, de 26/09/07

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AQUISIÇÕES QUE NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO
• Despesas com aluguel e à contraprestação de arrendamento
mercantil:
• Relativo a bens que já tenham integrado o patrimônio da
pessoa jurídica.
A Lei nº 10.865/04, trouxe a seguinte novação, em relação ao
tema:
Art. 31. É vedado, a partir do último dia do terceiro mês
subsequente ao da publicação desta Lei, o desconto de créditos
apurados na forma do inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nos
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro
de 2003, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos
de ativos imobilizados adquiridos até 30 de abril de 2004.

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AQUISIÇÕES QUE NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO
A Lei nº 10.865/04, trouxe a seguinte novação, em relação ao
tema:
Art. 31. (...)
§ 1º - Poderão ser aproveitados os créditos referidos no inciso III do
§ 1º do art. 3o das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e
10.833, de 29 de dezembro de 2003, apurados sobre a depreciação
ou amortização de bens e direitos de ativo imobilizado adquiridos a
partir de 1º de maio.
Art. 3ª, § 1º, III: dos encargos de depreciação e amortização dos
bens mencionados nos incisos VI, VII e XI do caput, incorridos no
mês;

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AQUISIÇÕES QUE NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO
A Lei nº 10.865/04, trouxe a seguinte novação, em relação ao
tema:
Art. 31. (...)
§ 2º - O direito ao desconto de créditos de que trata o § 1º deste
artigo não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e
direitos do ativo permanente.
§ 3º - É também vedado, a partir da data a que se refere o caput, o
crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento
mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa
jurídica.

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CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI
11.033/2004

Artigo 17 – Manutenção de créditos


As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou
não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não
impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a
essas operações.
• Os contribuintes que apuram o PIS e COFINS pela
sistemática não-cumulativa e que efetuarem vendas com
suspensão, isenção, alíquota zero ou não-incidência
podem manter os créditos vinculados a estas operações.

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CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI
11.116/2005

Artigo 16 – Utilização do saldo credor gerado em decorrência do


artigo 17 da Lei 11.033/2004:
O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
apurado na forma do art. 3º das Leis nos 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e do
art. 15 da Lei no 10.865, de 30 de abril de 2004, acumulado ao
final de cada trimestre do ano-calendário em virtude do disposto
no art. 17 da Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, poderá
ser objeto de:

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CRÉDITOS – ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI
11.116/2005

Artigo 16 – Utilização do saldo credor gerado em decorrência do


artigo 17 da Lei 11.033/2004:
O saldo credor (....) poderá ser objeto de:
I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos,
relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria
da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à
matéria; ou
II - pedido de ressarcimento em dinheiro, observada a legislação
específica aplicável à matéria.

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CRÉDITOS

• Se não aproveitado no mês, o crédito poderá ser aproveitado


em meses posteriores;
• Não há previsão para compensação com outros tributos ou
restituição – essa possibilidade apenas se aplica às empresas
exportadoras, vendas com suspensão, isenção, alíquota zero
ou não incidência;
• Sobre insumos, o crédito deve ser calculado sem incluir o IPI,
quando este imposto for recuperável.

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RECEITAS FINANCEIRAS
Artigo 27 da Lei nº 10.865/2004 – Decreto 5.164/2004 e
5.442/2005

Até 30.06.2015 ficaram reduzidas a 0% as alíquotas do PIS e COFINS


incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas
jurídicas sujeitas ao regime de incidência não-cumulativa,
aplicando-se inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas
parte de suas receitas submetidas à incidência não-cumulativa.

Esta redução não se aplicava às receitas financeiras oriundas de


juros sobre capital próprio.

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RECEITAS FINANCEIRAS
Decretos 8.426/2015 e 8.451/2015 – Tributação do PIS e
COFINS sobre receitas financeiras

A partir de 01.07.2015, referidos Decretos estabeleceram a


cobrança de 0,65% de PIS e 4,00% de COFINS sobre receitas
financeiras. Continuam mantidas a 0% a tributação sobre as
Receitas financeiras decorrentes de:

• operações de exportação de bens e serviços;

• obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive


empréstimos e financiamentos; e

• Operações de hedge, nos casos em que especifica.

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RECEITAS FINANCEIRAS
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8/2015
Alíquota zero de PIS/COFINS, de que trata o art. 1º, § 3ª, I do
Decreto nº 8.426/15, se aplica apenas às receitas financeiras
oriundas de variações cambiais positivas em operações de
exportação que ocorrerem até a data do recebimento, pelo
exportador, dos valores decorrentes da exportação.
Art. 1º - Para fins de aplicação da alíquota zero da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas financeiras
decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio,
de operações de exportação de bens e serviços para o exterior a que
se refere inciso I do § 3º do art. 1º do Decreto nº 8.426, de 1º de abril
de 2015, devem ser consideradas as variações cambiais ocorridas até
a data do recebimento pelo exportador dos recursos decorrentes da
exportação.
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RECEITAS FINANCEIRAS
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8/2015
Alíquota zero de PIS/COFINS, de que trata o art. 1º, § 3ª, I do
Decreto nº 8.426/15, se aplica apenas às receitas financeiras
oriundas de variações cambiais positivas em operações de
exportação que ocorrerem até a data do recebimento, pelo
exportador, dos valores decorrentes da exportação.
Art. 1º - Para fins de aplicação da alíquota zero da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas financeiras
decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio,
de operações de exportação de bens e serviços para o exterior a que
se refere inciso I do § 3º do art. 1º do Decreto nº 8.426, de 1º de abril
de 2015, devem ser consideradas as variações cambiais ocorridas até
a data do recebimento pelo exportador dos recursos decorrentes da
exportação.
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RECEITAS FINANCEIRAS
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8/2015
No entanto, o STF (RE nº 627.815/PR) tem o entendimento de
que, nas operações de exportação, a variação cambial positiva
ocorrida até o momento da liquidação do contrato de câmbio
está abrangida pela imunidade constitucional, por ter natureza
de receita decorrente da exportação.
Art. 149 – (...)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio
econômico de que trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de
exportação;

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RECEITAS FINANCEIRAS
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB Nº 8/2015
Desta forma, a variação cambial positiva ocorrida até o
momento da conversão dos valores recebidos da exportação em
moeda nacional não poderiam ser objeto de tributação pelo PIS
e pela COFINS por serem consideradas receitas imunes.
É possível questionar judicialmente esta tributação.

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CONSULTAS TRIBUTÁRIAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1396/2013 e 1464/2014
• a consulta eficaz resultará em Solução de Consulta;
• será solucionada em instância única, não cabendo recurso
nem pedido de reconsideração, exceto no caso de
divergência de conclusões entre Soluções de Consultas
relativas à mesma matéria, fundadas em idêntica norma
jurídica, caberá recurso especial, sem efeito suspensivo, para
a Cosit.
• da Solução de Divergência será dada ciência imediata ao
destinatário da Solução de Consulta reformada, aplicando-se
seus efeitos a partir da data da ciência.

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CONSULTAS TRIBUTÁRIAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1396/2013 e 1464/2014
• O juízo de admissibilidade do recurso especial e da
representação será feito pela Disit ou pela Cosit.
• não cabe pedido de reconsideração do despacho que
concluir pela inexistência de divergência interpretativa.
• na apreciação de recurso especial ou de representação,
deverá ser emitida Solução de Divergência (SD) pela Cosit.
• Reconhecida a divergência, a SD acarretará a edição de ato
específico de caráter geral, uniformizando o entendimento,
com imediata ciência ao destinatário da solução reformada,
aplicando-se seus efeitos a partir da data da ciência.
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CONSULTAS TRIBUTÁRIAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1396/2013 e 1464/2014
• a consulta não suspende o prazo para recolhimento de
tributo retido na fonte ou autolançado, antes ou depois de
sua apresentação, nem para entrega de declaração de
rendimentos ou cumprimento de outras obrigações
acessórias.
• Na hipótese de alteração de entendimento expresso em
Solução de Consulta, a nova orientação alcança apenas os
fatos geradores que ocorrerem depois da sua publicação na
Imprensa Oficial ou depois da ciência do consulente, exceto
se a nova orientação lhe for mais favorável, caso em que esta
atingirá, também, o período abrangido pela solução
anteriormente dada.
92
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Exercício

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ATIVO IMOBILIZADO – CRÉDITOS – LEI 11.774/2008 COM
ALTERAÇÃO DA LEI 12.546/2011
O artigo 4º da Lei 12.546/2011, ao alterar o artigo 1º da Lei
11.774/2008, permitiu as empresas creditarem-se do PIS e COFINS
nas aquisições (mercado interno ou importação) de máquinas e
equipamentos (ativo imobilizado) destinados ao processo
industrial.

Aquisições ocorridas a partir de julho/2012 o crédito passará a ser


registrado de forma integral.

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CRÉDITO SOBRE DEPRECIAÇÃO
Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º, permitem as
empresas creditarem-se do PIS e COFINS na:

• Depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens


incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para a utilização na
produção de bens destinados à venda, ou na prestação de
serviços;

Depreciação é o custo ou despesa ou da obsolescência dos


ativos imobilizados, como veículos, móveis, imóveis ou
instalações, etc.

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CRÉDITO SOBRE DEPRECIAÇÃO
Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º, permitem as
empresas creditarem-se do PIS e COFINS na:

• Depreciação em edificações e benfeitorias em imóveis próprios


ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa.

• Depreciação de bens incorporados ao ativo intangível,


adquiridos para utilização na produção de bens destinados a
venda ou na prestação de serviços.

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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
A legislação do PIS e COFINS não-cumulativas autorizam a
apropriação de créditos relativos aos encargos de depreciação e
amortização de:
• máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros,
ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou
na prestação de serviços;
• edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa;
• bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para
utilização na produção de bens destinados a venda ou na
prestação de serviços.
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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
Esta autorização para a apropriação de créditos, se refere a bens
do ativo NOVOS ou USADOS?
Instrução Normativa SRF Nº 457/04:
Art. 1º - As pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins), em relação aos serviços e bens adquiridos no
País (...) podem descontar créditos calculados sobre os encargos de
depreciação de:
I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado para utilização na produção de bens destinados a venda ou na
prestação de serviços; e
II - edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados
nas atividades da empresa.
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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
Esta autorização para a apropriação de créditos, se refere a bens
do ativo NOVOS ou USADOS?
Instrução Normativa SRF Nº 457/04:
Art. 1º - (...)
§ 3º Fica vedada a utilização de créditos:
(...)
II - na hipótese de aquisição de bens usados.

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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
Qual a lógica da autorização ou da vedação deste crédito?
Art. 3º - (...)
§ 2º - Não dará direito a crédito o valor:
I - de mão-de-obra paga a pessoa física; e
II - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento
da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando
revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços
sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela
contribuição.

100
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DEPRECIAÇÃO – APROVEITAMENTO DO CRÉDITO
Qual a lógica da autorização ou da vedação deste crédito?

Objeto da Vendedor Incidiu Crédito


transação PIS/COFINS na
venda?
Empresa comerciante de
SIM SIM
Máquina de máquinas (estoque)
solda usada Empresa metalúrgica
NÃO NÃO
(ativo fixo)

101
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REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO
• Suspensão da exigência das contribuições;
• Créditos presumidos – atividades específicas;
• Zona Franca de Manaus - ZFM;
ZFM: modelo de desenvolvimento econômico implantado
pelo governo, objetivando viabilizar uma base econômica
na Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia, e
Roraima e Amapá), que compreende três polos
econômicos (comercial, industrial e agropecuário), para
melhor integração produtiva e social da região ao país.

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REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO
• Recap (Aquisição de bens de capital para empresas
exportadoras);
• Retid (Ministério da Defesa);
• Reporto (Modernização Portuária);

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PIS E COFINS SOBRE IMPORTAÇÃO


LEI Nº 10.865/2004

104
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CONTRIBUINTES
Lei 10.865/2004, Art. 5º, as pessoas jurídicas ou físicas:

• Importadoras, ou seja, que promovam a entrada de bens


estrangeiros no Brasil;

• Contratantes de serviços de residente ou domiciliado no


exterior; e

• Beneficiárias do serviço, na hipótese em que o contratante


também seja residente ou domiciliado no exterior.

105
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FATO GERADOR
Lei 10.865/2004, Art. 3º.

• Na importação de bens, a entrada no território


nacional;

• Na importação de serviços, o pagamento, crédito,


entrega, emprego ou remessa de valores a residentes
ou domiciliados no exterior como contraprestação pelo
serviço prestado.

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OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Lei 10.865/2004, Art. 4º.

Considera-se ocorrido o fato gerador:

Regra Geral: na data do registro da declaração de


importação de bens submetidos a despacho para
consumo.

107
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ABRANGÊNCIA DOS BENS
A incidência abrangerá também os bens nacionais ou
nacionalizados exportados que retornem ao Brasil, salvo em
hipóteses alheias à vontade do exportador, como por exemplo:
• Bens enviados em consignação e não vendidos no prazo
autorizado;
• Bens devolvidos por motivo de defeito técnico, para reparo ou
substituição;
• Modificações na sistemática de importação por parte do país
importador;
• Guerra ou calamidade pública.

108
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ABRANGÊNCIA DOS BENS
Lei 10.865/2004, Art. 1º, § 1º, I e II.

Os serviços referidos acima são os provenientes do exterior


prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou
domiciliada no exterior nas hipóteses:

• Executados no País; ou

• Executados no exterior, cujo resultado se verifique no País.

Nota: A interpretação do termo “cujo resultado se verifique no País”


é polêmica.

Resultado efetivo do trabalho ou resultado financeiro?

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BASE DE CÁLCULO
Lei 10.865/2004, Art. 7º.

• Na importação de bens, valor aduaneiro (regra geral);

• Na importação de serviços, o valor pago, creditado, entregue,


empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do
imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de
qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições.

110
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ALÍQUOTAS
Lei 10.865/2004, Art. 8º.

• Na importação de bens,

– 2,1% (PIS - regra geral); e

– 9,65% (COFINS – regra geral).

– Exceção – produtos sujeitos a alíquotas diferenciadas.

• Na importação de serviços

– 1,65% (PIS); e

– 7,60% (COFINS).
111
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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:

I - bens estrangeiros que, corretamente descritos nos documentos de


transporte, chegarem ao País por erro inequívoco ou comprovado de
expedição e que forem redestinados ou devolvidos para o exterior;

II - bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e valor, e que se


destinem à reposição de outros anteriormente importados que se tenham
revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosos ou imprestáveis
para o fim a que se destinavam, observada a regulamentação do
Ministério da Fazenda;

III - bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdimento,


exceto nas hipóteses em que não sejam localizados, tenham sido
consumidos ou revendidos;

112
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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:

IV - bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do registro da


declaração de importação, observada a regulamentação do Ministério da
Fazenda;

V - pescado capturado fora das águas territoriais do País por empresa


localizada no seu território, desde que satisfeitas as exigências que
regulam a atividade pesqueira;

VI - bens aos quais tenha sido aplicado o regime de exportação


temporária;

VII - bens ou serviços importados pelas entidades beneficentes de


assistência social, nos termos do § 7o do art. 195 da Constituição Federal,
observado o disposto no art. 10 desta Lei;
113
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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:

VIII - bens em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente


destruídos;

IX - bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se


destinavam, desde que destruídos, sob controle aduaneiro, antes de
despachados para consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional; e

X - o custo do transporte internacional e de outros serviços, que tiverem


sido computados no valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da
contribuição.

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IMPORTAÇÕES QUE NÃO INCIDEM AS CONTRIBUIÇÕES
Art. 2º - As contribuições instituídas no art. 1º desta Lei não incidem sobre:

XI - valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido à pessoa


física ou jurídica a título de remuneração de serviços vinculados aos
processos de avaliação da conformidade, metrologia, normalização,
inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros
procedimentos exigidos pelo país importador sob o resguardo dos acordos
sobre medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) e sobre barreiras técnicas
ao comércio (TBT), ambos do âmbito da Organização Mundial do
Comércio - OMC.

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IMPORTAÇÕES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 9º - São isentas das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei:

I - as importações realizadas:

a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e


fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

b) pelas Missões Diplomáticas e Repartições Consulares de caráter


permanente e pelos respectivos integrantes;

c) pelas representações de organismos internacionais de caráter


permanente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja
membro, e pelos respectivos integrantes;

116
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IMPORTAÇÕES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 9º - São isentas das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei:
II - as hipóteses de:

a) amostras e remessas postais internacionais, sem valor comercial;

b) remessas postais e encomendas aéreas internacionais, destinadas a pessoa


física;

c) bagagem de viajantes procedentes do exterior e bens importados a que se


apliquem os regimes de tributação simplificada ou especial;

d) bens adquiridos em loja franca no País;

e) bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades situadas


nas fronteiras terrestres, destinados à subsistência da unidade familiar de
residentes nas cidades fronteiriças brasileiras;
117
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IMPORTAÇÕES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES
Art. 9º - São isentas das contribuições de que trata o art. 1o desta Lei:

II - as hipóteses de:
f) bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback, na
modalidade de isenção;

g) objetos de arte, classificados nas posições 97.01, 97.02, 97.03 e 97.06 da


NCM, recebidos em doação, por museus instituídos e mantidos pelo poder
público ou por outras entidades culturais reconhecidas como de utilidade
pública; e

h) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças


de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários,
importados por instituições científicas e tecnológicas e por cientistas e
pesquisadores, conforme o disposto na Lei no 8.010, de 29 de março de 1990.

118
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HIPÓTESES PARA TOMADA DOS CRÉDITOS

As empresas sujeitas ao regime não-cumulativo do PIS e da


COFINS, poderão valer de créditos sobre importações de:

• Bens adquiridos para revenda;

• Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços


e na produção/fabricação de bens ou produtos destinados à
venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;

• Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da


empresa;

119
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HIPÓTESES PARA TOMADA DOS CRÉDITOS

• Aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de


prédios, máquinas e equipamentos utilizados na atividade da
empresa;

• Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao


ativo imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens
destinados à venda, ou na prestação de serviços;

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PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO

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CONTRIBUINTE

• Obrigação Tributária devida por todas entidades sem fins


lucrativos, classificadas como Isenta, Imunes ou Dispensadas, e
calculado sobre a folha de pagamento.

• Isenta

• Imunes

• Dispensadas

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BASE DE CÁLCULO

• Valor total da folha de pagamento mensal da remuneração paga,


devida ou creditada.

• Folha de pagamento mensal são todos rendimentos do trabalho


assalariado, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda
de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias,
quinquênios, adicional noturno, horas extras, 13º salário,
repouso semanal remunerado e diárias superiores a 50% do
salário.

123
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BASE DE CÁLCULO

• Não integram os valores relativos:

• Salário família, tíquete alimentação, vale transporte, aviso


prévio indenizado, as férias e licença-prêmio indenizadas,
incentivo pago em decorrência de adesão a Plano de Demissão
Voluntária – PDV, FGTS pago diretamente ao empregado
decorrente de rescisão contratual e outras indenizações por
dispensa, desde que dentro dos limites legais.

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ALÍQUOTA

• De 1% a ser aplicada sobre a base de cálculo da Contribuição


para o PIS, incidente sobre a folha de salários.

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PIS E COFINS - ITENS POLÊMICOS

• Conceito de receita;

• Reembolso de despesas;

• Rateio de despesas e créditos – Solução de divergência


23/2013

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PIS E COFINS – COMPARAÇÃO ENTRE


REGIMES CUMULATIVOS E NÃO
CUMULATIVOS

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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
Diferenças entre Regime Cumulativo e o Não Cumulativo em
relação a Contribuição de PIS e COFINS.

• Cumulativo:
• Empresas do Lucro Presumido, base de cálculo sendo total
das receitas sem deduções em relação a custos, despesas e
encargos.

• Não Cumulativo:
• Empresas do Lucro Real, neste regime é permitido o
desconto de créditos apurados com base em custos,
despesas e encargos da pessoa jurídica.

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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Cumulativo:
Apurado IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado, estão
sujeitas a incidência cumulativa.
Receitas consideradas de incidência cumulativa, apenas por não
estarem alcançadas pela lei nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003:
• venda de álcool para fins carburantes (art. 5º, Lei 9.718/98);
• venda de produtos sujeitos a substituição tributária do
PIS/COFINS (art.8º, VII, “b”, Lei 10.637/02 e art.10, VII, “b”,
Lei 10.833);
• venda de veículos usados (art.8º, VII, “c”, Lei 10.637/02 e
art.10, VII, “c”, Lei 10.833);

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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Não Cumulativo:
Apuram o IRPJ com base no lucro real, estão sujeitas à incidência
não-cumulativa, exceto:
• instituições financeiras;
• cooperativas de crédito;
• pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de
créditos imobiliários e financeiros;
• operadoras de planos de assistência à saúde;
• as empresas particulares de serviços de vigilância e de
transporte de valores;
• sociedades cooperativas (exceto Cooperativas de produção
agropecuária e de consumo).
CF/88 – art. 195, I, “b”; Lei Complementar nº 70/91 e Lei nº
9.718/98, com as alterações subsequentes.
130
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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Não Cumulativo:
Podem apurar o IRPJ com base no lucro real, mas estão sujeitas à
incidência não-cumulativa:
• no caso de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades
de crédito, financiamento e investimento, sociedades de
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de
títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil e cooperativas de crédito;
• securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas;
• operadoras de planos de assistência à saúde.

Art. 10, I da Lei nº 10833/03 e art. 8º, I da Lei nº 10.637/02


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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Os regimes diferenciados podem ser:
• Base de cálculo e alíquotas diferenciadas:
• Instituições financeiras, entidades sem fins lucrativos,
pessoas jurídicas de direito público interno.
• Base de cálculo diferenciada:
• empresas de fomento comercial, operações de câmbio,
operações de venda de veículos usados, adquiridos para
revenda.
• Substituição Tributária:
• Cigarros, veículos novos da pessoa jurídica fabricante.

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COMPARAÇÃO ENTRE REGIMES
• Alíquotas Concentradas:
• combustíveis, querosene de aviação, produtos
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas,
embalagens e biodiesel.
• Alíquotas Reduzidas:
• nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de
periódicos e jornais, determinados produtos hortícolas e
frutas, aeronaves, suas partes, sêmens e embriões, Zona
Franca de Manaus, concessionários de veículos,
fertilizantes, defensivos agrícolas, gás natural canalizado,
carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros,
combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras,
Programa de Inclusão Digital e outros Regimes Especiais.
133
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RETENÇÕES NA FONTE

134
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RETENÇÕES NA FONTE
• Serviços prestados sujeitos à retenção:

• Possibilidade de dedução, do valor das contribuições


devidas pela empresa, do valor retido pelo cliente, porém
apenas a partir do mês em que efetuou o pagamento;

• Necessidade de controle dos valores retidos pelos clientes;

• Informe de rendimentos;

135
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços definidos na
legislação, haverá a retenção de CSLL (1,0%), PIS (0,65%) e COFINS
(3,0%), além do IRRF (1,0% ou 1,5%), para alguns serviços (art. 30 da
Lei nº 10.833/03)

Limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância,


transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela
prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços
profissionais.

 limpeza,
136
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
A retenção aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:
I - associações, inclusive entidades sindicais, federações,
confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos;
II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
III - fundações de direito privado; ou
IV - condomínios edilícios.

Não estão obrigadas a efetuar a retenção, as pessoas jurídicas


optantes pelo SIMPLES.
 limpeza,

137
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
Pessoas jurídicas beneficiária de isenção ou alíquota zero:
 Reter demais contribuições nas seguintes alíquotas:
CSLL (1,0%), PIS (0,65%) e COFINS (3,0%)
Obs.: A NF deverá conter a legislação que trata da isenção

 Pessoas jurídicas amparada por decisão judicial


Nos casos de concessão de medida liminar em mandado de
segurança ou tutela antecipada ou sentença transitado em
julgado, reter as demais contribuições devidas.
 limpeza,

138
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
Pessoas jurídicas beneficiária de isenção ou alíquota zero:
 As alíquotas de 0,65% e 3% aplicam-se inclusive na hipótese de a
prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS/COFINS.

 Fica dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00


(dez reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de
Receitas Federais - DARF eletrônico efetuado por meio do Siafi.,

139
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
 A retenção não será exigida na hipótese de pagamentos efetuados
a (art. 32, Lei nº 10.833/03):

I – cooperativas, relativamente à CSLL;


II – empresas estrangeiras de transporte de valores;
III - pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES.

140
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
 A retenção do PIS/COFINS não será exigida, cabendo, somente, a
retenção da CSLL nos pagamentos:
I – a título de transporte internacional de valores efetuados por
empresa nacional;
II - aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas
ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei
no 9.432, de 8 de janeiro de 1997.

141
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RETENÇÕES NA FONTE - PIS/COFINS/CSLL
 Desde 1º/10/2015, por força da Lei nº 13.137/15, que revogou o §
4º da lei nº 10.833/03, não mais existe a dispensa de retenção nos
casos de pagamentos de serviços com valor igual ou inferior a R$
5.000,00.

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CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O


LUCRO LÍQUIDO LEI nº 7.689/1988

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CSLL
• Lei nº 7.689/1988, aplica-se o lucro líquido as mesmas normas de
apuração e pagamento estabelecidas para IRPJ, mantidas a base
de cálculo e as alíquotas previstas.

• Além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real,


Presumido ou Arbitrado deverá recolher a CSLL, também na
forma escolhida;

• Feita a opção, deverá proceder a tributação, tanto para IRPJ


quanto a CSLL, pela forma escolhida.

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CONTRIBUINTES
• Pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhe são
equiparadas pela legislação do IRPJ, observado o disposto na Lei
nº 7.689/1988.

• Casos especiais:

• Entidades em Liquidação Extrajudicial ou Falência;


• Sociedade Cooperativas;
• Sociedade Cooperativas de Consumo;
• Sociedades em Conta de Participação;
• Fundo de Investimento Imobiliário;
• Consórcios de Empresas.

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CONTRIBUINTES
• Entidades em Liquidação Extrajudicial ou Falência
Sujeitam-se às mesmas normas de incidência da CSLL aplicáveis
às demais pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas
durante o período em que perdurarem os procedimentos para a
realização de seu ativo e o pagamento do passivo (art. 5º - IN
390/04).

• Sociedades Cooperativas
Calcularão o resultado sobre o período de apuração decorrente
de operações com cooperados e não-cooperados (art. 6º - IN
390/04).

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CONTRIBUINTES
• Sociedade Cooperativa de Consumo
Que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos
consumidores, sujeitam-se às mesmas normas de incidência da
CSLL aplicáveis às demais pessoas jurídicas. O termo
"consumidores" abrange tanto os não-cooperados quanto os
cooperados das sociedades cooperativas de consumo. (art. 39, §
un. – Lei nº 10865/04; art. 184 RIR/99 e art. 7º - IN 390/04).

• Sociedades em Conta de Participação (SCP)


Deverão ser apurados com observância das normas fiscais
aplicáveis às demais pessoas jurídicas. Compete ao sócio
ostensivo a responsabilidade pela apuração dos resultados e
recolhimento da CSLL (art. 8º - IN 390/04).

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CONTRIBUINTES
• Fundo de Investimento Imobiliário
Lei nº 8.668/1993, que aplicarem recursos em empreendimento
imobiliário que tenha como incorporador, construtor ou sócio,
quotista que possua, isoladamente ou em conjunto, mais de 25%
das quotas do fundo, está sujeita ao pagamento da CSLL aplicável
às pessoas jurídicas de direito privado e ao cumprimento de
todas as obrigações acessórias por elas devidas, devendo ter
inscrição própria no CNPJ (art. 9º - IN 390/04).

• Consórcios de Empresas
Devem ser computadas nos resultados das empresas
consorciadas proporcionalmente a participação de cada uma no
empreendimento (art. 10º - IN 390/04).

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IMUNIDADE
• Entidades de Assistência Social
Imunes da CSLL entidades beneficentes de assistência social que
atendam às condições (Art. 12, Lei nº 9532/97 e art. 11 IN 390/04):
• Reconhecidas como de utilidade pública federal e estadual ou
do Distrito Federal ou municipal;
• Portadoras do Certificado ou Registro de Entidade de Fins
Filantrópicos;
• Promovam assistência social beneficente, educacional ou de
saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes;
• Não recebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores
ou benfeitores;
• Apliquem integralmente o eventual resultado operacional na
instituição, apresentando anualmente ao Conselho Nacional
de Seguridade Social;
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ISENÇÃO
• Isenções Específicas

IN SRF nº 390/2004, art. 13º, isenta:

• A entidade binacional Itaipu;

• As entidades fechadas de previdência complementar,


relativamente aos fatos gerados ocorridos a partir de 1º de
janeiro de 2002.

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CÁLCULO CSLL – PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO
IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA
Base de cálculo corresponderá ao somatório mensal dos valores:
• 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais,
serviços hospitalares e de transporte;
• 32% para:
• prestação de serviços; exceto hospitalares e de transporte;
• intermediação de negócios;
• administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis;
• prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).
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CÁLCULO CSLL – PESSOA JURÍDICA OPTANTE PELO
IMPOSTO DE RENDA POR ESTIMATIVA
• Ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de bens do ativo
permanente e de aplicações em ouro não caracterizado como
ativo financeiro;

• Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos


líquidos de operações financeiras de renda variável (ações, swap,
etc.);

• Demais receitas e resultados positivos não abrangidos


anteriormente (como juros e descontos obtidos, aluguéis, etc.),
inclusive juros remuneratórios do capital próprio recebidas pela
empresa da qual seja sócia ou acionista.

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BASE DE CÁLCULO
• CSLL – Lucro Real
Incide sobre o lucro líquido, constituído.
• CSLL – Lucro Presumido
Incide sobre o lucro presumido, conforme percentuais.
• Atividades em Geral – 12%
• Serviços em Geral – 32%

• Alíquotas:
• 9% (em geral);
• 15%, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados e de
capitalização.

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PRINCIPAIS ADIÇÕES
• Multas de trânsito;
• Resultado negativo equivalência patrimonial;
• Despesas alimentação sócios;
• Brindes;
• Provisões indedutíveis;
• Remuneração indireta de sócios;
• Outras Adições – Contribuição Social

• Multas dedutíveis: atraso pagamento impostos


• Multas indedutíveis: multas de trânsito, INSS, FGTS, CLT, pesos
e medidas, multas decorrentes de infração impostas por
punição.

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PRINCIPAIS EXCLUSÕES
• Dividendos, resultado;

• Reversão de provisões não dedutíveis;

• Positivo de Equivalência patrimonial;

• Lucros e Dividendos derivados de participações societárias não


sujeitas a avaliação pela equivalência patrimonial.

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COMPENSAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DE
PERÍODOS ANTERIORES
• Representa uma perda patrimonial, ponto no qual também pode
ser recuperado créditos tributários;

• Quando a empresa apura um somatório das despesas e exclusões


superior ao somatório das receitas e adições, ou seja, a base de
cálculo chega a um resultado negativo;

• A pessoa jurídica tributada pelo lucro real poderá compensar base


de cálculo negativa de CSLL.

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CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL
Resultado do período antes da CSLL
(+) Adições (dentre outras)
• Contrapartida da constituição de provisão (exceto férias e 13º
salário;
• Doações (exceto as autorizadas);
• Depreciação, amortização, manutenção, reparo de bens
móveis e imóveis (não ligados a comercialização dos bens e
serviços);
• Despesas com alimentação de sócios;
• Despesas com brindes.

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CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL
(-) Exclusões (dentre outras)
• Reversão de provisões não dedutíveis;
• Resultado positivo da avaliação pela equivalência patrimonial;
• Lucros e dividendos derivados de participações societárias não
sujeitas a avaliação pela equivalência patrimonial.

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CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL
(=) Subtotal
(-) Base de cálculo negativa de períodos de apuração anteriores,
limitada a 30% do subtotal acima, quando positivo;
(x) Alíquota 9%
(=) Contribuição Social a Pagar
(-) Compensações e deduções
• Valor da contribuição social já paga;
• Valor CSL paga indevidamente ou à maior;
• Contribuição paga por estimativa;
• Outras compensações efetuadas.

(=) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Real a Pagar


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BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL
• Lei 10.637/2002, art. 38 e IN SRF nº 390/2004, arts. 114 à 119,
para as empresas tributadas no Lucro Real ou Presumido;

• Pessoas Jurídicas que se mantiverem adimplentes com os tributos


e contribuições administrados pela Secretária da Receita Federal
do Brasil, possuem direito a um bônus de adimplência fiscal para
reduzir da CSLL devida;

• Deverá ter cinco anos de adimplência completos, integralmente,


inclusive aquele em relação ao qual de dará o aproveitamento do
bônus.

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PESSOAS JURÍDICAS BENEFICIADAS
• O Bônus da Adimplência é um benefício que pode ser utilizado
pelas pessoa jurídicas tributadas pelo Lucro Real ou Lucro
Presumido.

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CÁLCULO DO BÔNUS
• IN SRF nº 390/2004, art. 115, o percentual ao bônus é de 1% da
base de cálculo da CSLL, a Adimplência é um benefício que pode
ser utilizado pelas pessoa jurídicas tributadas pelo Lucro Real ou
Lucro Presumido.

• Será calculado em relação a base de cálculo, relativa ao ano-


calendário em que for permitido seu aproveitamento;

• Hipótese de período de apuração trimestral, o bônus será


calculado em relação aos quatro trimestres ao ano-calendário e
poderá ser deduzido da CSLL devida correspondente ao último
trimestre do 5° ano-calendário de adimplência.

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UTILIZAÇÃO DO BÔNUS
IN SRF nº 390/2004, art. 116, será utilizado:
• No último trimestre do ano-calendário da pessoa jurídica tributada
com base no resultado ajustado trimestral ou presumido;
• No ajuste anual, pessoa jurídica tributada com base no resultado
ajustado anual;
• A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de
apuração poderá ser deduzida nos anos-calendários subsequentes
da seguinte forma:
• Em cada trimestre, pessoa jurídica tributada com base no
resultado ajustado trimestral ou presumido;
• No ajuste anual, pessoa jurídica tributada com base no
resultado ajustado anual.

• Vedado o ressarcimento ou compensação.

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PESSOA JURÍDICA IMPEDIDA DE UTILIZAR O BÔNUS
• IN SRF nº 390/2004, art. 117, pessoa jurídica que nos últimos cinco
anos-calendários se enquadre nas seguintes hipóteses:
• Lançamento de ofício;
• Débitos com exigibilidade suspensa;
• Inscrição em dívida ativa;
• Recolhimentos ou pagamentos em atraso;
• Falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória.

• Na hipótese da pessoa jurídica possuir decisão definitiva, na esfera


administrativa ou judicial onde ocorra a desoneração integral da
pessoa jurídica em relação a ter recebido lançamento de ofício ou
possua débitos com exigibilidade suspensa, serão desconsideradas
desde a origem.

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UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO BÔNUS - MULTAS
• IN SRF nº 390/2004, art. 118, implica a imposição das seguintes
multas, calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser
recolhida em razão da dedução indevida do bônus:

• 150% (cento e cinquenta por cento);

• 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não


atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de
intimação para prestar esclarecimentos.

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CONTABILIZAÇÃO DOS BÔNUS
• IN SRF nº 390/2004, art. 119, determina que será registrado na
contabilidade da pessoa jurídica beneficiária, da seguinte forma:

• Na aquisição do direito:
• Débito da conta de Ativo Circulante (Bônus).
• Crédito De Lucros e Prejuízos Acumulados.

• Na utilização:
• Débito da Provisão para pagamento da CSLL.
• Crédito da conta de Ativo Circulante (Bônus).

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