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UNIDADE 3

PRODUÇÃO MAIS LIMPA E ECOEFICIÊNCIA

Prof. Dr. José Augusto de Oliveira

Objetivos
• Compreender o conceito Produção mais Limpa.
• Compreender as abordagens de Prevenção à Poluição Ambiental e os im-
pactos ambientais.
• Compreender o conceito de Ecoeficiência.

Conteúdos
• Produção mais Limpa.
• Prevenção à Poluição Ambiental.
• Ecoeficiência.

Orientações para o estudo da unidade


Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:

1) Não se limite ao conteúdo deste Conteúdo Básico de Referência; busque


outras informações em sites confiáveis e/ou nas referências bibliográficas,
apresentadas ao final de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade
EAD, o engajamento pessoal é um fator determinante para o seu cresci-
mento intelectual.

2) Busque identificar os principais conceitos apresentados; siga a linha gra-


dativa dos assuntos até poder observar a evolução do estudo da Comuni-
cação Pública e o panorama brasileiro.

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3) Não deixe de recorrer aos materiais complementares descritos no Conteúdo


Digital Integrador.

4) Procure por casos reais de aplicação de Produção mais Limpa e os analise


criticamente, buscando identificar os benefícios e as dificuldades das em-
presas perante essa estratégia ambiental.

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1. INTRODUÇÃO
Nesta unidade, abordaremos outro modelo importante e
mundialmente utilizado de Gestão Ambiental Empresarial. Mais
especificamente, trata-se de uma estratégia ambiental produtiva,
conhecida como Produção mais Limpa e suas variáveis pelo mundo.
Conheceremos, também, as práticas iniciadas na década
de 1990, por priorizarem a prevenção da poluição e dos impac-
tos ambientais antes que estes acontecessem, e por ser conside-
rada uma prática ambiental mais vantajosa do que os métodos
remediadores conhecidos como fim de tubo.
Bons estudos!

2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA


O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su-
cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú-
do Digital Integrador.

2.1. PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Criada pelo United Nations Environment Programme (UNEP),


que é representado, no Brasil, pelo Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA), a Produção mais Limpa, conhe-
cida mundialmente pela sigla P+L, foi criada em 1988 e significa:
[...] a aplicação contínua de uma estratégia técnica, econômi-
ca e ambiental integrada aos processos, produtos e serviços, a
fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água
e energia, pela não geração, minimização ou reciclagem de re-
síduos e emissões, com benefícios ambientais, de saúde ocupa-
cional e econômicos (UNEP, 1988, p. 12).

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Outra estratégia ambiental com foco na prevenção à polui-


ção utilizada pelas empresas é a Produção Limpa (P2), também
conhecida como Prevenção à Poluição. Adotada, especialmente,
por países da América do Norte, possui basicamente as mesmas
características da P+L e, segundo o UNEP (1988), os princípios e
os propósitos da P+L e da P2 são praticamente idênticos.
A P2 é muito semelhante à P+L; no entanto, é mais focada
no processo de fabricação. O design do produto é mencionado,
mas a prioridade está no uso de produtos químicos menos tóxi-
cos, reduzindo a geração de resíduos na fonte. P2 é um pouco
menos ampla que a P+L, portanto, é um passo menor na esca-
la evolutiva da Gestão Ambiental Empresarial (HAMNER, 1996),
apresentada na Unidade 1.
Existem muitas denominações para estratégias como a
P+L. Em sua maioria, todas focam a prevenção à poluição e aos
impactos ambientais adversos dos processos produtivos, promo-
vendo um resultado comum chamado Ecoeficiência.
Na América do Norte, especialmente no Canadá, há uma
grande disseminação do conceito de P2; já na Europa, vemos
uma grande distribuição entre a P+L e outras práticas denomina-
das Ecoeficiência.
Na América do Sul e na África do Sul, há grande concentra-
ção do conceito de P+L. No entanto, na Ásia, vemos que a P+L
divide espaço com a denominação Produção verde.
Agora que você já conhece o conceito da Prevenção à Po-
luição (P2) e outras variações, compreende que a P+L é bastante
abrangente. Por essa razão, trataremos especificamente de P+L
no decorrer dessa unidade.

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Segundo o Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL),


existem duas macrocategorias para a implementação da P+L nas
empresas:
• Minimização de materiais: realizada pela reciclagem in-
terna ou pela redução na fonte.
• Reutilização de materiais: feita pela reciclagem externa
ao processo produtivo.
Geralmente, a difusão do conceito de P+L ocorre por meio
das redes de mercado. Uma dimensão específica dessa percep-
ção é a forma como outras organizações, em particular os seus
stakeholders (partes interessadas/agentes envolvidos no pro-
cesso), se relacionam. Frequentemente, as partes interessadas
desempenham um papel importante na disseminação de novos
conceitos, o que faz com que se alcance um compromisso mais
social e com melhores resultados (OLIVEIRA, 2011).
A P+L possui uma rede difundida em todo o mundo. Para
os países em desenvolvimento, foi criada em 1994 uma rede que
abrange 24 centros nacionais de suporte à P+L (UNEP, 1988).
No caso do Brasil, o CNTL é o órgão nacional de referência
na integração à rede P+L internacional do UNEP. Esse órgão é se-
diado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI),
no estado do Rio Grande do Sul.
Ainda no Brasil, a Cetesb fornece serviços de suporte técni-
co, publicação de documentos e indicadores de desempenho em
P+L, treinamentos e capacitação desde 1996.
O CNTL relaciona-se diretamente com a plataforma de P+L
da Suíça. Esta, por sua vez, oferece suporte tecnológico e meto-
dológico a outros países em desenvolvimento.

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Os guias propostos pelo CNTL às empresas brasileiras baseiam-


-se nos passos e nas etapas estabelecidos pelo UNEP. Esta estrutura
composta por fases e passos é apresentada no Quadro 1, a seguir.

Quadro 1 Fases e passos para a implantação da P+L nas empresas.


FASES PASSOS DO UNEP
Comprometimento da gerência
PLANEJAMENTO E Definição da equipe (Ecotime)
1
ORGANIZAÇÃO Formulação de objetivos e metas
Identificação de barreiras e soluções
Elaboração do fluxograma de processo
PRÉ-AVALIAÇÃO Avaliação das entradas e saídas
2
(DIAGNÓSTICO) Determinação dos focos da avaliação de Produção
Mais Limpa
Balanço de material
Avaliação das causas
3 AVALIAÇÃO
Identificar oportunidades de P+L
Seleção das oportunidades
Avaliação preliminar
Avaliação técnica
ESTUDO DA
4 Avaliação econômica
VIABILIDADE
Avaliação ambiental
Seleção das oportunidades
Plano de Produção mais Limpa
Implementação de oportunidades de Produção mais
IMPLEMENTAÇÃO E Limpa
5
MONITORAMENTO
Monitoramento e avaliação
Sustentação das atividades de Produção mais Limpa
Fonte: Unep (1988, p. 12).

Observando o Quadro 1, notamos que o programa de im-


plementação da P+L pode ser dividido em cinco fases:

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1) Planejamento: prevê e estabelece atividades e recur-


sos necessários ao programa.
2) Diagnóstico: busca o conhecimento do nível atual da
empresa em relação às práticas de gestão ambiental.
3) Avaliação: levanta dados concretos atualizados, ana-
lisando e determinando quais são as opções de P+L
existentes para o ajuste dos aspectos anteriormente
priorizados.
4) Viabilidade: avalia as oportunidades identificadas
no estágio anterior e seleciona as mais viáveis para
implementação.
5) Implementação: põe em prática as opções seleciona-
das no estágio anterior; realiza o monitoramento e a
melhoria contínua; compara os resultados obtidos
com o planejado e intervém para a realização de mu-
danças necessárias.
Podemos perceber que, assim como o SGA, estudado na
Unidade 2, os ciclos de melhorias contínuas, compostos por no-
vos objetivos e metas de melhorias, também seguem a metodo-
logia Plan, Do, Check e Act (PDCA).

A Produção mais Limpa no Brasil


Como mencionamos anteriormente, a P+L é apoiada pelo
CNTL, que é um órgão criado pelo SENAI, em parceria com a Pla-
taforma de P+L da Suíça, para a implementação de projetos e
treinamentos.
E a Cetesb, como vimos, é responsável pela publicação de
documentos, novidades e casos de sucessos de P+L no País, além

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de realizar treinamentos, capacitação e também de participar de


audiências e decisões nas Câmaras (CETESB, 2004).
A P+L é uma estratégia adotada pelas empresas de forma
voluntária, uma vez que não existe certificação para ela. Seu objetivo
principal é a prevenção à poluição e aos impactos ambientais
decorrentes dos processos produtivos das organizações. Assim,
podemos considerar que, preocupadas com a causa ambiental, as
empresas que implantam a P+L estão tendo uma atitude proativa.
A grande diferença está entre as empresas que se
preocupam apenas em remediar seus impactos ambientais
(atitudes reativas) daquelas que se preocupam em não gerar
impactos ambientais (atitudes proativas). A Figura 1, a seguir,
ilustra essas diferenças. Vejamos:

Fonte: CNTL (2003).


Figura 1 Principais diferenças entre P+L e demais processos de fim de tubo.

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Embora, como vimos, a P+L não seja passível de certificação, a


sua implantação pelas empresas representa uma atitude ambiental-
mente favorável e eleva a estima dos stakeholders pela empresa, o
que contribui para a promoção da responsabilidade socioambiental.
Com isso, Lemos (1998) considera que a P+L promove importantes
benefícios para as empresas que a adotam, como:
1) Benefícios diretos para a empresa:
a) economia financeira devido à redução de
desperdícios;
b) redução de multas e do passivo ambiental da
empresa;
c) atendimento à legislação;
d) aumento da Ecoeficiência Produtiva;
e) melhoria na qualidade dos processos e produtos;
f) incentivo à inovação tecnológica;
g) aumento da capacitação ambiental dos
funcionários;
h) aumento da segurança do trabalho.
2) Benefícios indiretos para a empresa:
a) abertura de mercado;
b) vantagem competitiva em um mercado com cons-
cientização ambiental ascendente;
c) desenvolvimento econômico sustentável;
d) melhoria da imagem da empresa;
e) benefícios para o ambiente fabril e para a
sociedade;
f) aumento das condições e das possibilidades de
aporte financeiro.

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Existem várias oportunidades para melhorias nos processos


produtivos, de acordo com o escopo da P+L. Podemos observar os
níveis de aplicação da P+L apresentados na Figura 2 a seguir.

PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Minimização de resíduos Reutilização de


e emissões resíduos e emissões

NÍVEL 3
NÍVEL 1 NÍVEL 2

Redução na fonte Reciclagem Reciclagem Ciclos


interna externa biogênicos

Modificação Modificação
no produto no processo Estruturas Materiais

Housekeeping Substituição Mudanças na


de materiais tecnologia

Fonte: Unep (1988).


Figura 2 Principais níveis de aplicação da P+L.

Na ordem crescente dos níveis de aplicação (de 1 a 3), ob-


servamos uma diminuição no que se refere às prioridades da
P+L, ou seja, o nível 1 de Redução na Fonte é mais prioritário que
o nível 2 (Reciclagem Interna) e o nível 3 (Reciclagem Externa e
Ciclos Biogênicos).
Essa ordem de prioridades se deve ao fato de que, no nível
1, os ganhos ambientais são melhores e possuem maior Ecoefi-
ciência daqueles obtidos no nível 2 e no nível 3, sucessivamente.

Em razão da relevância dos assuntos tratados anteriormen-


te, sugerimos as leituras propostas no Tópico 3. 2. Antes de pros-
seguir para o próximo assunto, faça a leitura dos textos indicados.

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2.2. PREVENÇÃO À POLUIÇÃO E ECOEFICIÊNCIA

Até o momento, estudamos que a P+L tem como objeti-


vo principal aumentar a Ecoeficiência dos processos produtivos.
Mas você deve ter se perguntado: o que quer dizer Ecoeficiência?
Inicialmente, precisamos saber o que quer dizer Eficiência.
Para isso, adotaremos o termo utilizado no meio empresarial,
que é empregado especificamente para processos produtivos.
A Eficiência de um processo produtivo é representada, grosso
modo, pela relação entre a quantidade de produtos produzidos
e pela quantidade de insumos utilizados, ou seja, um processo
produtivo é considerado eficiente quando ele produz o maior
número possível de produtos, com a menor utilização possível
de recursos produtivos (materiais, energia, mão de obra, tempo,
componentes, recursos etc.). Para entender essa relação, obser-
ve a Equação 1, que resume a expressão de Eficiência.
Σ( produtos produtivos )
Eficiência = Equação 1
Σ (recursos utilizados )
Segundo o World Business Council for Sustainable Develop-
ment – WBCSD (2013), a Ecoeficiência:
[...] é alcançada mediante o fornecimento de bens e serviços a
preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e
tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduz pro-
gressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos
ao longo do ciclo de vida, a um nível, no mínimo, equivalente à
capacidade de sustentação estimada da Terra.

Seguindo a mesma linha, para ilustrarmos o conceito de


Eficiência, temos que um processo é ecoeficiente quando ele
produz o maior número possível de produtos, com a menor utili-
zação possível de recursos produtivos e com a menor geração de

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impactos ambientais possível. Para entender esta relação, obser-


ve a Equação 2, que resume a expressão de Ecoeficiência.
Σ( produtos produtivos )
Ecoeficiência =
Σ (recursos utilizados + Σ impactos ambientais ) Equação 2
Cabe destacar que, no Tripé da Sustentabilidade, a Ecoe-
ficiência insere-se na intersecção entre a responsabilidade am-
biental e o desenvolvimento econômico.
Encerramos os conteúdos propostos nesta unidade. Nesse
momento, é fundamental que assista ao vídeo complementar.

Vídeo complementar ––––––––––––––––––––––––––––––––


Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na funcionalidade
Videoaula, localizada na barra superior. Em seguida, digite o nome do vídeo
e selecione-o para assistir.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos" e selecione:
Produção Sustentável – Vídeos Complementares – Complementar 3.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR


O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in-
dispensável para você compreender integralmente os conteúdos
apresentados nesta unidade.

3.1. PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Como vimos em nosso material, o foco na prevenção à po-


luição, aos impactos ambientais adversos aos processos produti-
vos das empresas, a busca pela Ecoeficiência e a busca por evitar
os problemas ambientais antes mesmo que eles surjam é um

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grande avanço da Gestão Ambiental Empresarial e caracteriza


uma atitude proativa das empresas frente à questão ambiental.
Vimos também que existem diferentes nomenclaturas e
conceitos para estas estratégias ambientais produtivas. Contu-
do, devido à limitação do material, tratamos especificamente do
conceito de P+L nesta unidade.
Você precisa ir além. As leituras sugeridas a seguir podem
contribuir para iniciar suas pesquisas. Aproveite e busque sem-
pre por casos reais de aplicação.
• FIESP – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE
SÃO PAULO. Guias técnicos para produção mais limpa.
Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/guias-para-a-
-producao-mais-limpa/>. Acesso em: 5 jul. 2016.
• FIERGS – SENAI. Centro Nacional de Tecnologias Lim-
pas (CNTL). Disponível em: <http://www.senairs.org.br/
cntl/>. Acesso em: 5 jul. 2016.
• CETESB – COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO (CETESB). Produção e Consumo Sustentável. Ca-
sos de sucesso. Disponível em: <http://consumosusten-
tavel.cetesb.sp.gov.br/casos-de-sucesso/>. Acesso em:
5 jul. 2016.

3.2. PREVENÇÃO À POLUIÇÃO E ECOEFICIÊNCIA

Ainda no sentido do contexto anterior, ou seja, procurando


entender os diferentes meios para a prevenção à poluição e aos
impactos ambientais, buscando sempre a Ecoeficiência, pesqui-
se sobre outras nomenclaturas e estratégias.

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As fontes apresentadas a seguir podem contribuir para o


início de suas pesquisas.
• CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem.
Home page. Disponível em: <cempre.org.br>. Acesso
em: 5 jul. 2016.
• SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM IN-
DUSTRIAL. Educação a Distância. Introdução à preven-
ção à poluição. Disponível em: <http://portais.fieb.org.
br/portal_ead/cursos/cursos-web/102-introducao-a-
-prevencao-a-poluicao-.html>. Acesso em: 5 jul. 2016.
• EPA – US Environmental Protection Agency. Pollution
prevention (P2). Disponível em: <http://www.epa.gov/
p2/>. Acesso em: 5 jul. 2016.

4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Trata-se da aplicação contínua de uma estratégia técnica, econômica e am-
biental integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar
a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, pela não geração,
minimização ou reciclagem de resíduos e emissões, com benefícios am-
bientais, de saúde ocupacional e econômicos. Este conceito refere-se a:
a) SGA.
b) Avaliação de Impacto Ambiental.
c) Produção mais Limpa.
d) Ciclo de vida de produtos e serviços.
e) n.d.a.

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2) Qual das alternativas a seguir não representa um dos benefícios da P+L?


a) Redução de multas e do passivo ambiental da empresa.
b) Aumento da Ecoeficiência Produtiva.
c) Aumento da capacitação ambiental dos funcionários.
d) Desenvolvimento econômico sustentável.
e) n.d.a.

3) As práticas de fim de tubo apresentam os mesmos resultados ambientais


que as práticas de Produção mais Limpa; só alteram a ordem da aplicação
nos processos produtivos. A respeito dessa afirmação, podemos dizer que é:
( ) Verdadeira. ( ) Falsa.

Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) c.

2) e.

3) Falsa.

5. CONSIDERAÇÕES
A prioridade para a P+L e outras medidas preventivas é es-
tancar o problema em sua raiz, ou seja, evitar que ele aconteça,
pois tratar os problemas ambientais, de uma forma geral, traz se-
veros prejuízos ambientais, sociais e econômicos. E isso é contra
os princípios do Desenvolvimento Sustentável.
Estudamos uma relevante estratégia ambiental adotada
no mundo todo. Ela traz importantes benefícios ambientais para
as empresas e para todo o Planeta.

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Um dos grandes trunfos dessa estratégia ambiental é que


está sendo muito bem aceita pelo meio empresarial por gerar,
também, significativos benefícios econômicos em decorrên-
cia da minimização de desperdícios de insumos produtivos, da
economia gerada com a prevenção de custos para tratamento
e disposição de resíduos e com a redução de multas e passivos
ambientais aplicados às empresas.
A P+L e outras estratégias de prevenção à poluição são bas-
tante compatíveis com o SGA e com outros modelos de Gestão
Ambiental. A utilização desses modelos de maneira conjunta,
somatória e complementar tende a aumentar a eficiência dos
objetivos e metas ambientais traçados pelas empresas.
Pesquise em fontes complementares e no Conteúdo Digital
Integrador, além de outras fontes próprias de pesquisa. O sa-
ber é sempre muito bem-vindo e uma postura crítica, necessária
para um gestor ambiental, deve ser sempre fundamentada no
máximo de leitura e pesquisa.
Bom estudo!

6. E-REFERÊNCIAS
CETESP – COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Casos de sucesso.
Disponível em: <http://consumosustentavel.cetesb.sp.gov.br/casos-de-sucesso/>.
Acesso em: 6 jul. 2016.
WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Eco-Efficiency,
Learning Module. 2012. Disponível em: <http://www.wbcsd.org/Pages/EDocument/
EDocumentDetails.aspx?ID=13593&NoSearchContextKey=true. Acesso em: 6 jul.
2016.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS. Implementação de programas de
Produção Mais Limpa. Porto Alegre, 2003.
HAMNER, W. B. What is the Relationship among Cleaner Production, Pollution
Prevention, Waste Minimization and ISO 14000? The 1st Asian Conference on Cleaner
Production in the Chemical Industry Taipei, Taiwan, 1996.
LEMOS, A. D. C. A Produção mais Limpa como geradora de inovação e competitividade:
o caso da fazenda Cerro do Tigre. 1988. 182 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de
Administração, Universidade Federal Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1998.
OLIVEIRA, J. A. Um estudo sobre a relação do Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001
com a adoção de procedimentos de Produção mais Limpa em empresas industriais
brasileiras. 2011. Dissertação (Mestrado)–Faculdade de Engenharia de Bauru,
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2011.
UNEP – UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. Environmental Impact
Assessment: basic procedures for developing countries. Bangkok: UNEP Regional
Office for Asia and the Pacific, 1988.

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