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Interceptação e Infiltração

Hidrologia Aplicada

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Metodologia para determinação do
Hidrograma de Cheia
Política
Escolha do Período de Retorno
Economia

Hidrometeor. Tormenta de Projeto

Hidrologia/
Escoamento Superficial Direto
Uso do Solo

Hidrologia Vazões e Volumes de Projeto

Hidráulica Dimensionamento Hidráulico


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Metodologia para determinação do
Hidrograma de Cheia

Hidrologia/
Escoamento Superficial Direto
Uso do Solo

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Conceitos
—  A interceptação é a
retenção de parte da
precipitação acima da
ET P
superfície do solo P ET

—  A interceptação pode


ocorrer devido a
vegetação ou outra forma
de obstrução ao Meio não saturado Lençol freático
escoamento como a
depressão do solo. A água
Meio saturado
retorna a atmosfera por
evapotranspiracão;
Conceitos
—  Este processo interfere Q (vazão) = P (precipitação – ET
no balanço hídrico da (evapotranspiração)
bacia hidrográfica,
funcionando como um • Equação para um período longo
reservatório que
armazena uma parcela da • Para a mesma precipitação a
precipitação para vazão altera em função da
consumo. A tendência é evapotranspiração.
de que a interceptação
reduza a vazão média e a • A vegetação aumenta a ET
variação da vazão ao longo do
ano, retardando e reduzindo o devido a Interceptação. Quando
pico das cheias freqüentes. é retirada diminui.
• Pode alterar se houver efeitos
locais
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Interceptação vegetal
—  A interceptação vegetal depende de vários fatores:
características da precipitação e condições climáticas,
tipo e densidade da vegetação e período do ano.

—  As características principais da precipitação são a


intensidade, o volume precipitado e a chuva
antecedente.

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Relação interceptação e total precipitado

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Características
—  O tipo de vegetação caracteriza a quantidade de gotas
que cada folha pode reter e a densidade da mesma indica
o volume retido numa superfície de bacia. As folhas
geralmente interceptam a maior parte da precipitação,
mas a disposição dos troncos contribui
significativamente.
—  Em regiões em que ocorre uma maior variação climática,
ou seja em latitudes mais elevadas, a vegetação apresenta
uma significativa variação da folhagem ao longo do ano,
que interfere diretamente com a interceptação. A época
do ano também pode caracterizar alguns tipos de cultivos
que apresentam as diferentes fases de crescimento e
colheita.

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Equação da continuidade
A equação da continuidade
do sistema de
interceptação pode ser
descrita por

Si = P ‑T ‑ C
onde Si = precipitação interceptada;

P = precipitação;

T = precipitação que atravessa a vegetação;

C = parcela que escoa pelo tronco das


árvores.

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Medição das variáveis
—  Precipitação: postos em clareiras, topo das árvores

—  Precipitação que atravessa as árvores: Esta precipitação é medida por


drenagem especial colocada abaixo das árvores e distribuída de tal
forma a obter uma representatividade espacial desta variável; utilizar
cerca de dez vezes mais equipamentos para a medição da precipitação
que atravessa a vegetação do que para a precipitação total.

—  Escoamento pelos troncos ‑ Esta variável apresenta uma parcela pequena do
total precipitado (de 1 a 15% do total precipitado), e em muitos casos
está dentro da faixa de erros de amostragem das outras variáveis. A
medição desta variável somente é viável para vegetação com tronco de
magnitude razoável

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Quantificação
Cobertura vegetal a b n

Pomar 0,04 0,018 1,00


"Ash" 0,02 0,018 1,00
—  Equações empíricas "beech" 0,04 0,18 1,00
Carvalho 0,05 0,18 1,00
Si= a + b Pn
"maple" 0,04 0,18 1,00
arbustos 0,02 0,40 1,00
a, b e n = parâmetros
pinus 0,05 0,20 0,50
ajustados ao local e Si e P
feijão, batata e outras
= precipitação, em pequenas culturas 0,02h 0,15h 1,00
polegadas. h
pasto 0,005h 0,08h 1,00
Valores obtidos com base forrageiras 0,01h 0,10h 1,00
em medidas pequenos grãos 0,005h 0,05h 1,00
milho 0,05h 0,005h 1,00

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Armazenamento em depressões
—  existem obstruções naturais e artificiais ao escoamento,
acumulando parte do volume precipitado

—  Depressões em áreas de inundação;


—  o volume retido pelas depressões do solo após o início da
precipitação

Vd = Sd ( 1 ‑ e-kPe )

onde Vd = volume retido; Sd = capacidade máxima; Pe =


precipitação efetiva; k= coeficiente equivalente a 1/Sd

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Exemplo do armazenamento em escoamento
superficial de pequenas bacias

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Impactos Antrópicos
Classificação Tipo
M u d a n ç a d a 1.  desmatamento
superfície 2.  reflorestamento
3.  impermeabilização

O uso da superfície 1.  Urbanização


2.  r e f l o r e s t a m e n t o p a r a
exploração sistemática
3.  desmatamento : extração de
madeira, cultura de
subsistência; culturas anuais;
culturas permanentes
Método de alteração 1.  queimada
2.  manual
3.  equipamentos
Infiltração  

—  Passagem da água através da superfície do solo,


ocupando os poros existentes no solo.

—  Importante para:


—  crescimento da vegetação
—  abastecimento dos aquíferos
(mantém vazão dos rios durante as estiagens)
—  reduzir escoamento superficial, cheias, erosão
Infiltração  

—  Processos difíceis de quantificar


—  Física não muito complicada, mas fortemente
dependente da variabilidade espacial das
propriedades do solo.
—  Estimativas por equações empíricas ajustadas
para reproduzir dados medidos no campo.
Água  no  solo  

—  O solo é uma mistura de materiais sólidos,


líquidos e gasosos.
—  Na mistura também encontram-se muitos
organismos vivos (bactérias, fungos, raízes,
insetos, vermes)
Água  no  solo  
—  O solo é uma mistura
de materiais sólidos,
líquidos e gasosos.

—  Na mistura também


encontram-se muitos
organismos vivos
(bactérias, fungos,
raízes, insetos,
vermes)
—  figura extraída de Para entender a
Terra (Press et al. 2006)
Composição  do  solo  
Parte  sólida  do  solo  

—  Normalmente analisada do ponto de vista do


diâmetro das partículas que compõe o solo:

Diâmetro (mm) Classe

0,0002 a 0,002 Argila


0,002 a 0,02 Silte
0,02 a 0,2 Areia fina
0,2 a 2,0 Areia grossa
Textura do solo
Porosidade  e  umidade  do  solo  

—  Relação entre volume de vazios e volume total do


solo
—  Poros são ocupados por ar e água
—  Conteúdo de umidade do solo:
-  Máximo conteúdo de umidade é igual à porosidade.
-  Neste caso o solo está SATURADO de água.

Va
θv =
Vt
Porosidade  

—  Areia: 0,37 a 0,50


—  Argila: 0,43 a 0,52
Medição  da  umidade  do  solo  

—  Método gravimétrico:


—  Coleta amostra e pesa
—  Seca a amostra e pesa

—  TDR
—  Time domain reflectometry
—  Existe uma relação entre o conteúdo de umidade e a
constante dielétrica do solo.
—  Mede o tempo de transmissão de um pulso
eletromagnético através do solo, entre um par de placas
metálicas colocadas no solo.
—  Permite medições contínuas e não destrutivas
Umidade  do  solo  
—  Umidade  do  solo  varia  ao  longo  do  tempo.  
—  Para  re3rar  a  umidade  do  solo:  
—  Por  gravidade  
—  Por  sucção  
Umidade  do  solo  

—  Saturação: condição em que todos os poros estão


ocupados por água
—  Capacidade de campo: Conteúdo de umidade no
solo sujeito à força da gravidade
—  Ponto de murcha permanente: umidade do solo
para a qual as plantas não conseguem mais retirar
água e morrem
Fluxo  da  água  em  meios    
porosos  saturados  
ΔH
Q = K⋅A⋅
ΔL

—  Q = fluxo de água (m3/s)


—  A = área (m2)
—  H = carga (m)
—  L = distância (m)
—  K = condutividade hidráulica (m/s)
Condu=vidade  de  água  em    
condição  de  saturação  
—  Solo arenoso: 23,5 cm/hora
—  Solo siltoso: 1,32 cm/hora

—  Solo argiloso: 0,06 cm/hora


Infiltração  de  água  em  solos  

—  Inicialmente não saturados


—  Preenchimento dos poros garante alta taxa
de infiltração
—  A medida que o solo vai sendo umedecido, a
taxa de infiltração diminui
—  Equações empíricas
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Equação  de  Horton  

−kt
f = fc + ( fo − fc) ⋅ e

—  f = taxa de infiltração (mm/hora)

—  fc = taxa de infiltração em condição de saturação (mm/hora)


—  fo = taxa de infiltração inicial (mm/hora)

—  t = tempo (minutos)

—  k = parâmetro que deve ser determinado a partir de medições


no campo (1/minuto)
Equação  de  Horton  

----- k =0,1
----- k=0,05

f = fc + ( fo − fc) ⋅ e−kt

fo = 50 mm/hora fc = 4 mm/hora
Infiltração  conforme  o  =po  de  solo  
vazão (m³/s)

500
1000
1500
2000
2500
3000
3500

0
01/05/83

chuva,
mesma
mesma

bacia...
08/05/83

15/05/83

22/05/83

vazão (m³/s)
29/05/83
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500

05/06/83 01/05/83

12/06/83 08/05/83

19/06/83 15/05/83

tempo (dias)
26/06/83 22/05/83

03/07/83 29/05/83

10/07/83 05/06/83

17/07/83 12/06/83

24/07/83 19/06/83
tempo (dias)

26/06/83
50

500
450
400
350
300
250
200
150
100

chuva (mm)
03/07/83
P
Q
Qb

10/07/83
de

17/07/83

24/07/83
0
50

500
450
400
350
300
250
200
150
100

chuva (mm)
P

... se alterar
Q

infiltração ...

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Qb

a capacidade
Medição  da  Infiltração  
Balanço  hídrico  no  solo  
—  ΔV  =  variação  de  volume  de  
água  armazenada  no  solo;  

—  P  =  precipitação;  

—  Q  =  escoamento  superficial;  

—  I  =  infiltração  /  percolação;  

—  ET  =  evapotranspiração    

ΔV = P − Q − I − ET
Exercício  

Uma camada de solo argiloso, cuja capacidade de


infiltração na condição de saturação é de 4 mm.hora-1,
está saturado e recebendo chuva com intensidade de
27 mm.hora-1. Qual é o escoamento (litros por
segundo) que está sendo gerado em uma área de 10m2
deste solo, considerando que está saturado?
Exercício  
Tempo (min) Total Infiltrado (mm)
0 0,0   Uma   medição   de  
1 41,5 infiltração   u3lizando   o  
2 60,4 m é t o d o   d o s   a n é i s  
3 70,4 concêntricos  apresentou  
4 76,0
o   seguinte   resultado.  
U3lize   estes   dados   para  
5 82,6
es3mar   os   parâmetros  
6 90,8 fc,  fo  e  k  da  equação  de  
7 97,1 Horton.  
8 104,0
9 111,7
10 115,1
15 138,1
20 163,3
24 180,8

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