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Índice
Introdução .................................................................................................................................................. 03
Anotações ................................................................................................................................................... 09
Rev. 0
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APOSTILA DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICA
Introdução
O objetivo desta apostila é oferecer recursos para que o técnico de manutenção dos produtos PPA resolva de maneira fácil,
rápida e eficiente os problemas apresentados. Visa também orientar a montagem da bancada de manutenção e informar
quais instrumentos de medição são necessários para efetuar os serviços.
Os problemas apresentados são os mais freqüentes, podendo ocorrer outros tipos, porém, pelos procedimentos sugeridos, o
técnico terá condição de resolve-los seguindo a metodologia aplicada.
resistores trimpots
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APOSTILA DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICA
2 – Capacitor
São testados no multímetro na escala de resistência.
Capacitor abaixo de 1uF (de qualquer tipo) apresentam resistência infinita.
A indicação de baixa resistência, mostra que ele está em curto ou com uma fuga grande. Esse tipo de teste indica apenas se
o capacitor está em curto ou aberto. Indicações de valores de capacitância são feitos por meio de um capacímetro. Podemos
fazer esse tipo de teste também para o trimmer.
Capacitores acima de 1uF, principalmente os eletrolíticos, são testados por meio de saltos do ponteiro do multímetro analógico
(o ponteiro indica baixa resistência e em seguida retorna para posição infinita), se o ponteiro não retornar (indicando resistência
zero) significa que o capacitor está em curto ou se não ocorrer movimento do ponteiro, o capacitor está aberto. No digital
indica-se baixa resistência e depois chega à posição de resistência infinita.
diodo
5 – Transistor
São testados através do multímetro, fora do circuito. Inicialmente devemos identificar os terminais. No transistor testamos a
resistência entre emissor e coletor, tem que indicar alta resistência em ambas posições das pontas, para o transistor em boas
condições. Só este teste não é suficiente, devemos medir também a resistência da base entre coletor e emissor:
- Transistor NPN: BC337, BC547, BC548, BC549, TIP31, TIP41, BD135, MPH10
Base: ponta de prova ( + )
Emissor ou Coletor: ponta de prova ( - )
Resistência Baixa: transistor bom
Resistência Alta: transistor aberto
Base: ponta de prova ( - )
Emissor ou Coletor: ponta de prova ( + )
Resistência Baixa: transistor em curto
Resistência Alta: transistor bom
6 – Transistor FET
A resistência entre D (1) e G (2) e entre G (2) e S (3) é infinita para qualquer polaridade. Entre D (1) e S (3) tem-se uma
resistência em torno de 4 MW para a ponta de prova negativa em D e positiva em S, invertendo a polaridade a resistência é
infinita.
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APOSTILA DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICA
7 – TRIAC
No triac testamos a resistência entre A1, A2 e G (gate). Tipos: MAC12, MAC8, Q6008, etc.
A1: ponta de prova ( + ) / ( - )
A2: ponta de prova ( - ) / ( + )
Resistência Alta = triac bom
Resistência Baixa = triac em curto
A1: ponta de prova ( + ) / ( - )
G: ponta de prova ( - ) / ( + )
Resistência Alta = triac aberto triac
Resistência Baixa = triac bom
8 – Microcontrolador
Seu teste tem que ser feito com o circuito energizado, verificando se ele está recebendo pulsos de clock por meio de circuitos
RLC ou a cristal. Verifica-se também tensões de saída de acordo com as entradas e do tipo de CI.
microcontrolador
10 – Varistor
Resistência infinita para qualquer polaridade das pontas de prova.
varistores
Procedimentos Gerais
A manutenção de um equipamento eletrônico requer, antes de tudo, conhecimentos de eletrônica, isso é lógico, porém há
pessoas que mesmo não sabendo eletrônica se aventuram em dar manutenção, assim é muito difícil obter sucesso. Apenas
seguindo o método da “tentativa e erro” também não se consegue êxito. Portanto, essa é a CONDIÇÃO BÁSICA para resolvermos
problemas em equipamentos eletrônicos.
Em seguida, há PROCEDIMENTOS BÁSICOS que devemos fazer, no qual já podemos chegar à solução, são eles:
2º ) Alimentação do equipamento
Ás vezes o equipamento não está funcionando por causa da falta de alimentação e nada mais lógico do que fazer essa
verificação, antes de perder preciosas horas analisando e testando componentes. Para isso verifica-se:
- Cabo de Alimentação
Ver se não está rompido
- Chaves
- Fusível
Verificar se não está queimado, nesse caso temos que verificar o por que da queima, pois se tiver algum problema o novo
fusível também vai queimar, provavelmente algum componente em curto (vide maiores informações no ítem “Verificação da
Temperatura” logo abaixo).
- Trilhas rompidas na placa;
- Solda fria.
Estando tudo certo, desde a alimentação até o correto uso do equipamento, partimos para o próximo passo que é se inteirar
completamente dos problemas, obtendo o máximo possível de informações, a fim de analisarmos detalhadamente as causas
para chegarmos a um prognóstico que nos leve mais facilmente à solução – ANÁLISE.
Para essa análise temos que usar a lógica, por exemplo, se uma televisão está sem som, não vamos procurar componentes
defeituosos nos circuitos de vídeo, não é?
Uma vez analisada a situação, devemos chegar ao circuito defeituoso eliminando os demais. Seguindo esse procedimento
eliminamos nossa área de ação e tendo a certeza de que é naquela região da placa que se localiza o problema.
Agora é que entra, propriamente dito, a prática da eletrônica em termos de análise de componentes. Temos algumas verificações
que facilitam nosso trabalho de análise:
1º ) Componente queimado
Um sobreaquecimento pode causar uma mudança de cor no componente, facilmente perceptível a olho nu.
4º ) Componente em curto
Detectado um grande aquecimento no componente, retire-o da placa e com um multímetro na escala de resistência veja se
realmente ele está com defeito, resistência zero equivale a curto. Pode ocorrer que a corrente que passa por ele é que está
excessiva e ele estar em bom estado. Daí partir para ver a causa da corrente excessiva.
5º ) Componente aberto
Com um multímetro na escala de resistência, testar os componentes no qual pressupõe-se que esteja com defeito ( vide
ANÁLISE ), o que acusar resistência infinita, estará aberto.
1º ) Verificação da Temperatura
É normal um certo aquecimento em determinados componentes ( resistores de potência, diodos, transistores, CI´s, etc... ),
porém, se ele estiver em curto o aquecimento será maior. Nota-se isso, molhando o dedo e colocando-o sob o componente,
se estiver muito quente ...
Seguindo esses passos, o técnico em manutenção eletrônica terá boas chances de achar logo o problema e resolve-lo ou na
pior das hipóteses, levar menos tempo para executar o reparo. Haja visto que foi seguido um sistema lógico e não aleatório
para descobrir o defeito.
Esses procedimentos são gerais, ou seja, para qualquer tipo de equipamento eletrônico. Pode ocorrer que, para um determinado
equipamento, haver a necessidade de outros recursos técnicos mais específicos não mencionados, como por exemplo, para
circuito que utiliza microcontroladores há a necessidade de saber como ele funciona especificamente nesse circuito em
questão, o datasheet nesse caso não resolverá pois um mesmo tipo de microcontrolador atua de maneira diferente em
circuitos distintos. Temos então que estudar como é a atuação do microcontrolador para cada caso. Mas mesmo não tendo
conhecimento nessa área e seguindo a metodologia dada pode-se chegar à solução.
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APOSTILA DE PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICA
Manutenção em SMD
Os componentes SMD (Superficial Monting Device) – Componentes de Montagem em Superfície estão cada vez mais sendo
usados, portanto, o técnico em manutenção deve conhecer essa tecnologia bem como efetuar manutenção em placas que
apresentam esses componentes . São responsáveis pela miniaturização dos equipamentos, tais como telefones celulares,
notebooks, rádios, etc.
componentes SMD
- Jumper ( fios )
Semelhante aos resistores com código de identificação 000
- Capacitores
Os de pequena capacitância não apresentam código de identificação, para sabermos seu valor necessitamos de um capacímetro.
Já os eletrolíticos tem-se dois tipos: o de corpo metálico semelhante aos convencionais e os de epóxi parecidos com os
diodos. Alguns tem as características apresentadas por uma letra que representa a tensão de trabalho e um número para o
seu valor em pF ( picoFarad ).
Exemplo: A475 = 4700000 pF / 10 V ou 4,7 uF / 10 V
Sendo 4 e 7 os dois primeiros números do valor, 5 o número de zeros colocados à frente e A representando 10 V.
- Bobinas (Indutores)
Apresentam encapsulamento em epóxi.
- Diodos
Alguns apresentam 3 terminais, tal como os transistores. Sua identificação se dá por meio da cor do catodo e por meio de uma
tabela verificamos seu valor ou também pelo marking code. Não há padronização de códigos.
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- Transistor
Apresentam-se com 3 ou 4 terminais, sendo que os terminais (base – coletor – emissor) variam de posição de acordo com o
tipo do transistor. São identificados por um código impresso em seu corpo, sendo necessário uma tabela para sabermos o
tipo. Essa codificação não é padronizada.
Exemplo: 5BS (código) = BC 808
- Circuitos Integrados
Tem-se com 2 ou 4 fileiras de terminais. A identificação do número do pino para o de 2 fileiras é idêntica aos convencionais, ou
seja:
1º ) O pino 1 está identificado por meio de uma circunferência ou o primeiro pino à esquerda de um chanfro central visto pelo
lado de cima;
2º ) Identificado o pino 1 os demais seguem a seqüência em sentido anti-horário.
Para os de 4 fileiras, o pino 1 fica abaixo à esquerda do código e os demais contados a partir deste em sentido anti-horário.
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Anotações
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