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MORTE DE EDITORA 
 DE LOBO ANTUNES

No final de 2008, Tereza Coelho, então com 49 anos, procurou ajuda na urgência do hospital da CUF
Descobertas, em Lisboa, mas foi enviada para casa com um diagnóstico de amigdalite. Afinal, sofria de uma
pneumonia grave, que acabaria por provocar uma septicemia e a morte da ex-jornalista do Público, mulher do
escritor Rui Cardoso Martins e editora de António Lobo Antunes. O caso judicial, noticiado em primeira mão pela
VISÃO, acabaria por levar à condenação do hospital do Grupo Mello, obrigado a pagar uma indemnização de
cerca de 300 mil euros. A sentença de 2015 foi considerada inédita pelos juristas por se basear na noção de
“perda de chance”. Mais do que demonstrar se um profissional foi negligente, a juíza do Tribunal Cível de Lisboa
considerou provado que não se fez tudo para salvar uma vida.

E se fosse consigo?
Acha que foi vítima de erro ou negligência médica, mas não sabe o que fazer? É
natural. As regras são complexas, diferentes para público e privado, e são poucos os
hospitais disponíveis para apoiar quem se quer queixar. Mas há alguns passos que
deve seguir.

1. Se pretender apenas alertar para algo que julga não ter corrido bem
a) Reportar a situação no livro de reclamações ou no gabinete do utente
b) Apresentar queixa na Entidade Reguladora da Saúde
c) Apresentar queixa na Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (neste caso, a
inspeção vai encaminhar o caso para que o hospital onde sucedeu responda, o que
torna inútil a replicação das queixas às várias entidades)
2. Se pretende ser 
 indemnizado pelo dano 
 que lhe foi causado
a) Apresentar queixa no Ministério Público (o sistema português ainda não prevê
compensações pelo dano se não for provado crime)
b) Contratar um advogado (indispensável) para entrar com a ação em tribunal
c) Expor o caso à Ordem dos Médicos (daqui decorrerá apenas sanção disciplinar, mas
pode ajudar a argumentação de culpa do profissional em tribunal)
3. Se o erro ocorreu 
 num serviço público
a) Terá de correr em Tribunal Administrativo, como acontece se alguém se queixar de
um professor ou de qualquer outro funcionário público. 
 A lei portuguesa não prevê
procedimentos diferentes para queixas na saúde e encara os hospitais como qualquer
outro serviço estatal
b) Tem apenas 3 anos para apresentar queixa
c) O queixoso tem de demonstrar que quem o atendeu no serviço público não
procedeu bem e provar o nexo de causalidade entre a ação dos profissionais e o dano
4. Se o erro ocorreu 
 num serviço privado
a) Apresentar queixa em Tribunal Cível (para apurar responsabilidade civil, e não
criminal, ao contrário do que acontece com os serviços estatais)
b) Tem 20 anos para decidir se quer 
 ou não avançar com a queixa
c) Serviços privados em questão é que têm de provar que fizeram tudo corretamente
11/04/2016 12h03 - Atualizado em 11/04/2016 17h45

Técnica de enfermagem é presa após erro de medicação e morte de idoso


Caso aconteceu no hospital Stella Maris em Caraguatatuba.
Ela injetou óleo mineral na veia do paciente, que teve paradas cardíacas.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

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Idoso estava internado há dez dias com


pneumonia
(Foto:Arquivo Pessoal)

Uma técnica de enfermagem de 31 anos foi presa na madrugada desta segunda (11) após errar a
aplicação de um medicamento em um paciente de 87 anos na Santa Casa deCaraguatatuba. O erro
teria causado a morte de Ivo Assine, que estava internado há dez dias com pneumonia.
A profissional vai responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Foi
estipulada fiança de R$ 5,2 mil, que não havia sido paga até a publicação desta reportagem.

O caso aconteceu durante a madrugada, quando a mulher deveria trocar o soro e aplicar óleo
mineral pelas vias nasais do paciente. Durante o procedimento, ela errou a aplicação e acabou
introduzindo o óleo de forma intravenosa.
Após a medicação, o idoso teve uma parada cardíaca e não resistiu. A polícia foi acionada e a mulher
foi presa. Segundo a Polícia Civil, a vítima estava internada em estado grave há dez dias para o
tratamento de uma pneumonia.

Em depoimento à polícia, a profissional alega que errou o procedimento, mas que teria parado a
aplicação a tempo e que essa não teria sido a causa da morte. "Ela confessou que fez a medicação
de forma errada. Apesar disso, o corpo vai passar pela perícia no IML para verificar se a troca foi
realmente a causa da morte", afimou o delegado Marcelo Abreu Magalhães.

Segundo o hospital, a mulher trabalhava há 20 dias na unidade médica. Por meio de nota, o hospital
"lamentou o ocorrido e informou que tomará todas as medidas necessárias para apurar o fato que
foi comunicado às autoridades policiais para averiguação”. Um defensor público deve ser nomeado
ainda nesta segunda para a fazer a defesa da técnica de enfermagem. A mulher está presa na
delegacia de Caraguatatuba.
Outro lado
O advogado de defesa, Daniel Monteiro, afirma que pediu a liberdade provisória da enfermeira. Ele
afirma que a sua cliente não possui condições de pagar a fiança de R$ 5.200. Segundo ele, a
funcionário admite ter errado, mas diz ter seguido instruções
https://www.jn.pt/nacional/videos/interior/no-ano-passado-houve-60-processos-por-
negligencia-8552410.html

https://www.jn.pt/nacional/interior/autoridade-de-saude-investiga-doenca-que-matou-
menina-na-maia-8930337.html

https://www.jn.pt/noticias-magazine/interior/o-virus-que-provoca-o-cancro-do-colo-do-utero-
esta-em-todo-o-lado-9076261.html

https://www.jn.pt/nacional/videos/interior/primeira-pagina-em-60-segundos-reacoes-a-
medicamentos-com-dobro-das-denuncias-9075667.html

https://www.jn.pt/nacional/interior/denuncias-de-reacoes-adversas-estao-a-crescer-
9075576.html

https://www.jn.pt/pesquisa.html?q=saude

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