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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA
Belém / 2017
Adrielle de Sousa Nascimento
Franck dos Santos Araújo
Belém / 2017
SUMÁRIO
1.
1
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................
2.
OBJETIVOS ....................................................................................................................
2
2.1 Objetivos
2
gerais ..............................................................................................................
2
2.2 Objetivos
específicos ......................................................................................................
3. MATERIAL E
MÉTODOS ............................................................................................
3
3.1
3
Material ..........................................................................................................................
4
3.2
Metodologia ....................................................................................................................
4. RESULTADOS E
DISCUSSÃO ....................................................................................
6
4.1
6
Caracterização ...............................................................................................................
8
4.2 Análise
granulométrica .................................................................................................
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento das características físicas e morfológicas das partículas é fundamental
para o estudo de operações unitárias, pois essas características afetam desde fenômenos
moleculares como velocidade terminal até o dimensionamento de equipamentos para a indústria
química, seja no aspecto construtivo ou operacional. O estudo dos fenômenos que regem uma
determinada operação unitária, como a fragmentação, o peneiramento, a fluidização, a mistura, o
armazenamento, as separações mecânicas, o escoamento de fluidos através de leitos granulares e
a adsorção, permite o aprimoramento de tecnologias envolvendo sistemas particulados.
Dentre as propriedades de interesse para o estudo de sistemas particulados encontram-se
o diâmetro médio e ao grau esfericidade, utilizados para contornar a irregularidade de formato
das partículas e simplificar o equacionamento dos fenômenos ao considerá-las esféricas. Existem
algumas definições e métodos de obtenção de valores de diâmetro médio, tais como diâmetro
médio superficial, diâmetro médio volumétrico e diâmetro médio de Sauter, sendo este último o
mais utilizado em estudos relacionados a fenômenos superficiais.
Em relação aos meios práticos de se obter o tamanho e a forma de partículas ou um grupo
de partículas, encontram-se: medida direta com uso de um paquímetro ou auxilio de um
microscópio eletrônico e peneiramento, sendo este restrito à medida de tamanho. A escolha do
método adequado sofre limitação da faixa granulométrica do material.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVOS GERAIS
Calcular o diâmetro médio, diâmetro de Sauter, esfericidade e analisar a morfologia de partículas
sólidas.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Determinar:
O diâmetro médio para dois grupos de esferas de vidro
A esfericidade para grãos de milho (Zea mays) e sementes de puxuri (Licaria puchury-
major)
O diâmetro de Sauter para a quinoa (Chenopodium quinoa) e painço (Panicum
miliaceum)
Observar a morfologia das partículas de argamassa e caulim.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. MATERIAL
Agitador de peneiras
Balança Analítica
Paquímetro universal
Conjunto de peneiras (#5,#7, #9, #10, #14 e #28)
Sólidos Particulados: 2 grupos de esferas de vidro, caulim, argamassa, quinoa, milho,
painço e puxuri.
3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.2.1. Diâmetro Médio
Determinou-se o diâmetro médio para dois grupos de esferas de vidro utilizando-se um
paquímetro universal. Para o amostra 1, os diâmetros de dez esferas foram medidos, ao passo que
para o amostra 2, fez-se a medição para seis esferas figuras 1 e 2. O diâmetro para cada grupo foi
então calculado por meio da média aritmética. Determinou-se também o desvio padrão para cada
conjunto de esferas.
3.2.2. Esfericidade
A esfericidade (φ) das sementes de milho e puxuri, Figura 2, foi determinada pela medida
de suas dimensões perpendiculares características d1, d2 e d3 com um paquímetro universal.
3.2.3. Diâmetro Médio de Sauter
Devido às dimensões da quinoa e do painço, a determinação do seu diâmetro se deu por
peneiramento com o conjunto de peneiras (#5,#7, #9, #10, #14 e #28) em um agitador. Para isso,
mediu-se com uma balança analítica as massas das bandejas e do material a ser peneirado. O
material foi inserido pelo topo da pilha da peneira no agitador, e o processo de peneiramento
permaneceu por 5 minutos. A massa de cada peneira após o processo foi medida e determinava-se
a massa retida em cada peneira ao se subtrair a massa individual das peneiras antes e após a
agitação.
3.2.4. Análise por microscopia eletrônica de varredura
Foram obtidas imagens micrográficas para análise da morfologia de amostras de caulim e
argamassa utilizando o Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) Hitachi TM 3000
empregando 15 kV de voltagem de aceleração do feixe de elétrons. Além disso, a composição das
amostras foi analisada por TEM.
3.3 CÁLCULOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.3.1 Diâmetro médio
Devido ao formato esférico das amostras, o seu diâmetro médio foi calculado pela média
aritmética simples dos valores medidos para cada grupo de amostras, de acordo com a Equação
1. Determinou-se também o desvio padrão das medidas pela Equação 2, a fim de verificar o erro
associado à utilização do valor médio.
(1)
Dmédio =
(2)
3.1.2. Esfericidade
Utilizou-se a equação de Mohsenin (1970), Equação 3, na qual o grau de esfericidade é
calculado através da média geométrica dos três eixos mutuamente perpendiculares do sólido pelo
maior eixo.
3 d 1 .d 2 .d 3 (3)
=
d3
(D n D n -1 ) *100 (4)
DM# =
2
(5)
MR#*100
%R =
M Total
(6)
M M retirado
%P = Total
M Total
%Retida acumulada = %R %R Peneiras Anteriores (7)
3.2 simbologia
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 DIÂMETRO MÉDIO
São encontrados na tabelas 1 os valores das medidas dos diâmetros das amostras das
esferas de vidros, com a mensura provida do paquímetro.
Tabela 1. Diâmetro médio das esferas de vidro
Amostra 1 Amostra 2
Medidas d1(mm) d2 (mm)
1 18,10 29,50
2 18,30 28,70
3 18,30 30,75
4 18,10 28,55
5 18,10 29,00
6 18,30 30,50
7 19,00 -
8 18,10 -
9 17,90 -
10 17,55 -
dmédio (mm) 18,18 29,50
Desvpad 0,348 0,852
4.2 ESFERICIDADE
Verifica-se que o valor médio das esfericidades para o puxuri e para o milho,
respectivamente, são iguais a 0,53 e 0,76. De forma que, podemos concluir que as partículas de
milho por terem maior esfericidade se aproximam mais da forma geométrica de uma esfera,
enquanto as de puxuri apresentam um caráter mórfico mais alongado, figuras 3 e 4, mas também a
amostra de semestres de puxuri contém uma maior regularidade com relação ao a morfologia
devido ao desvio padrão de 0,03, enquanto o do milho é de 0,09.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim foi possível aplicar com êxito os métodos de medição direta, peneiramento e MEV
para as análises do diâmetro médio, esfericidade, diâmetro de Sauter, e análises da estrutura de
partículas de tamanho pequeno, respectivamente. Além de que, se aplicou o método mais indicado
para cada tamanho e características do sólido particulado que se pretendia estudar, o que é
importante para que essas caracterizações ocorram de uma forma a gera possíveis erros, a
exemplo de um sistema de transporte hidráulico, ou no beneficiamento de um minério.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GREEN, Don W.; PERRY, Robert H. Perry's chemical engineers' handbook. 1999.