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Trabalho de Geo-História

Curso: Ciências Físicas e Biológicas


Turma: A
Classe: 12º
Turno: Tarde
Sala: 36
Elementos do Grupo 2:
-Alfonsina António;
-Érica Alexandre;
-Jorgina Solo;
-Luciana Capamba;
-Nevecinia Armando;
-Nuno Monteiro;
-Viriato Azevedo;
-Baptista Valério;
Geo-História
A Geo-História é o campo da geologia que estuda a história da terra, sua
evolução, fenómenos e o comportamento.

1.Estratigrafia
As rochas sedimentares são arquivos extraordinários onde está armazenado uma
imensidão de informação. Estas rochas são estratificadas e, frequentemente, fossilíferas.
Cada estrato (é formado segundo planos horizontais) corresponde a uma folha de um
grande livro de alguns milhares de milhões de páginas que nos contam a história da
terra e da vida.
A estratigrafia estuda a, descrição, correlação de idades e classificação das
rochas sedimentares.

Datação relativa das rochas


Corresponde à determinação da ordem cronológica de uma sequência de
acontecimentos, ou seja, estabelece a ordem pela qual as formações geológicas se
constituíram no lugar onde se encontram.
A cronologia não permite afirmar quantos anos ou milhões de anos tem uma
determinada rocha. Existem, actualmente técnicas que permitem fazer a datação
absoluta das rochas baseando-se na desintegração regular de isótopos radioactivos
naturais.
Diferentes princípios podem ser utilizados para compreender os fenómenos que
ocorrem no passado a fazer a datação relativa de formações geológicas.

Princípio do actualismo ou das causas actuais


-Segundo este princípio, pode-se explicar o passado a partir do que se observa hoje, isto
é, causas que provocam determinados fenómenos no presente são idênticas às que
provocam o mesmo tipo de fenómenos no passado.

Princípio da sobreposição
-Segundo este princípio, numa série de estratos na sua posição original, qualquer estrato
é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos
que a ele se sobrepõem.
Assim, um conjunto vertical de estratos forma uma sequência estratigráfica e
representa um registo cronológico da história geológica da região. Nesta cronologia, o
geólogo pode dizer que uma camada de rocha é mais antiga do que a outra, mas não
pode dizer quantos anos é mais velha nem quantos anos tem.
A velocidade e as condições de sedimentação variam ao longo do tempo
podendo haver períodos de interrupção da sedimentação. Se as rochas afloram durante
essa interrupção, podem ser erodidas. Se, posteriormente, a sedimentação, devido a
nova imersão, prosseguir, forma-se um estrato que assenta numa superfície erodida.
Essa superfície representa uma superfície de descontinuidade.

As grandes descontinuidades no registo geológico, marcadas pela ausência de


camadas mais ou menos espessa, designam-se por lacunas estratigráficas que podem
ser explicadas por ausência de sedimentação no local ou por erosão de camadas que
existiam.
Princípio da continuidade lateral
-Segundo este princípio, em algumas situações, as camadas sedimentares podem ter
grande desenvolvimento, em extensão lateral, sobretudo em águas profundas. Noutras
situações, porem, têm reduzidas dimensões, correspondendo a fenómenos localizados e
de curta duração. Mesmo nestas circunstâncias, é possível, por vezes, estabelecer
correlações de idade entre camadas localizadas em lugares eventualmente muito
distanciados.

Princípio da intersecção e princípio da inclusão


-Segundo o princípio da intersecção, toda a estrutura que intersecta outra é mais recente
do que ela.
-De acordo com o princípio da inclusão, fragmentos de rochas incorporados ou
incluídos numa rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba. A partir de cortes
geológicos é possível, por vezes, refazer a história geológica do local em estudo.

2. Paleontologia
Nas rochas sedimentares aparecem, frequentemente, restos ou simples vestígios
de seres que viveram em tempos geológicos anteriores à época actual. Esses vestígios
são designados por fósseis e são contemporâneos da génese da rocha que os contém.
Após a morte, os seres ficam incorporados nos sedimentos. É mais frequente, esses
organismos desaparecerem ou porque são comidos por outros ou porque são destruídos
pelos decompositores. As partes duras, como osso, conchas e dentes, são resistentes e
podem ser mais facilmente preservadas. Para que um organismo seja conservado como
fóssil, tem de ser, após a morte, recoberto por uma camada que o isole.

Processo de fossilização
O conjunto de processos que leva à preservação de resto ou vestígios de
organismos nas rochas denomina-se fossilização. Existem diferentes processos de
fossilização.
Conservação, os organismos ou parte deles são preservados sem alteração ou
com pequenas modificações. Moldagem, os organismos ou parte deles imprimem um
molde em sedimentos finos que o envolvem ou preenchem. Mineralização, os
constituintes de partes duras, como ossos, conchas, etc., são substituídos por minerais
transportados em solução nas águas subterrâneas e que precipitam. Marcas fósseis, são
pegadas, marcas de reptação, fezes fossilizadas, que constituem evidências da existência
do ser vivo que deixou essa marca.

Importância dos fósseis na datação de rochas


William Smith (1769-1839), num trabalho de abertura de canais no Sul da
Inglaterra, observando rochas em pedreiras, em cortes de estrada e em escavações, viu
fósseis em vários estratos. Cada grupo de estrato continha um conjunto específico de
fósseis. Smith usava conjunto de fósseis para correlacionar estratos em diferentes
lugares e localizava cada estrato, na sequência, pelos fósseis que continha.
Esta descoberta teve grande impacto em Geologia. Logo que ele anunciou que o
conjunto de fósseis na Inglaterra mudava sistematicamente das camadas mais velhas
para as camadas mais novas, imediatamente outros investigadores descobriram o
mesmo noutros pontos do mundo.
Princípio da entidade paleontológica

Este princípio admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e
que se pode reconhecer determinado período do tempo geológico pelas características
dos fósseis. Só os fósseis correspondentes a seres vivos pertencentes a grupos que
sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e tiveram grande área de dispersão é
que são importantes para estabelecer uma relação entre a idade dos terrenos em que se
encontram. Esses fosseis são designados por fósseis de idade ou fósseis estratigráficos.
Reconstituição de paleoambientes
As rochas sedimentares geram-se em ambientes muito próprios e conservam
indicadores das condições desses ambientes. Caracteres textuais, mineralógicos,
químicos, paleontológicos e estruturais permitem definir o ambiente de sedimentação e
de formação das rochas. As características consideradas constituem a fácies da rocha.
Os diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes sedimentares, e elas
podem ser: fácies continental, marinha e de transição. As zonas de transição
correspondem a locais em que há influências continental e marinha simultaneamente.
Nestes grandes grupos devem considerar-se condições de sedimentação mais restritas
particulares.

Os fósseis permitem, em muitas circunstâncias, reconstituir os ambientes em


que, no passado, as rochas que os contêm foram geradas. Esses fósseis são designados
fósseis de fácies.
Os fósseis são fundamentais para a reconstituição dos paleoambientes, aplicando
o princípio das causas actuais.
3. Grandes divisões da história da terra
Escala do tempo geológico
No século XIX e XX, os geólogos, utilizando os princípios da datação relativa
das rochas e juntando informações recolhidas em afloramentos por todo o Mundo,
elaboraram uma escala do tempo geológica, ou seja, fizeram um calendário da idade
relativa da história geológica da terra. Cada intervalo nesta escala é correlacionado com
um conjunto de rochas e fósseis. A escala dos tempos geológicos baseia-se na seriação,
no tempo, dos principais acontecimentos ocorridos na terra desde a sua formação, há
4600 M.a. Existem várias unidades geocronológicas ou cronostratigráfica que são, éon,
era, períodos e épocas, sendo o éon a unidade mais ampla. Admite-se a existência de
três éon, Fanerozoico, Proterozoico e Arcaico que é o mais antigo. Os éon dividem-se
em eras, as eras em períodos, os períodos em épocas. O estabelecimento das unidades
de tempo geológico baseia-se, essencialmente, no registo fóssil e nas características
evidenciadas pelos estratos. Admita-se que a vida surgiu há 3800 M.a. A partir daí, ela
foi evoluindo e foi-se diversificando.
Muito da história da vida é a história dos seres unicelulares e dos seres
multicelulares simples. O registo fóssil da vida durante cerca de 3000 M.a. é dominado
pelos microfósseis.
Caracterização das diferentes etapas da história da terra
Éon proterozoico – 2500 M.a. até M.a.
As rochas proterozoicas apresentam fósseis de algas unicelulares, bactérias e
fungos. Alguns fósseis de seres pluricelulares foram encontrados em terrenos
proterozoicos da Austrália, na Colúmbia britânica e noutras partes do Mundo. São
impressões deixadas em rochas xistosas. A atmosfera possui pouco oxigénio. Os
organismos evoluíram no sentido de realizarem a fotossíntese utilizando água e dióxido
de carbono, formando glicose e libertando oxigénio. A acumulação de oxigénio
produzido pelos seres fotossintéticos deve ter sido responsável pela atmosfera oxidante
que, a partir de então, se formou.

Éon Fanerozoico – 542 M.a. até actualidade


Ao contrário das imensas dúvidas e imprecisões relativamente aos tempos pré-
câmbricos, resultantes da escassez de elementos, no Fanerozoico são inúmeros os
elementos paleontológicos. A vida iniciada no Pré-Câmbrico com organismos
unicelulares manteve-se durante cerca de 3000 M.a. A partir daí, uma enorme variedade
de plantas e animais evoluiu e proliferou rapidamente. Esta abrupta mudança, há cerca
de 542 milhões de anos, marca o fim do Éon Proterozoico e inicia o Fanerozoico. Este
Éon representa apenas 12% da história da terra, mas é no início deste tempo que
ocorrem grandes alterações. A primeira subdivisão do Fanerozoico é o período
Câmbrico.
No início do câmbrico ocorreram quatro mudanças que se encontraram
registadas por fósseis:
1 - Os animais desenvolveram conchas e esqueleto que são muito mais facilmente
fossilizados do que os tecidos moles.
2 – O número de indivíduos aumentou de maneira notável.
3 – O número de espécies também aumentou significativamente.
4 – O tamanho dos indivíduos evoluiu de microscopia para macroscópico.

Para além de grande número de fósseis, há outra razão para o Éon Fanerozoico ser
mais conhecido. As acções tectónicas e metamórficas deformaram e transformaram
mais intensamente as rochas do Pré-Câmbrico do que as do Fanerozoico.
Segundo uma teoria, os seres pluricelulares podem não ter evoluídos mais cedo
devido ao facto de a concentração de oxigénio ser demasiado baixa para poderem
sobreviver. A atmosfera primitiva teria uma composição venenosa para a maioria dos
seres vivos.

Era Paleozoica – 542 a 251 M.a.


Durante os 325 milhões de anos da Era Paleozoica, animais com conchas e peixes
evoluíram no mar e anfíbios e répteis começaram a ocupar os continentes. Plantas
multicelulares cresceram nos oceanos e fetos arbóreos e coníferas cobriram a Terra para
formar grandes bacias carboníferas.
Estudos paleontológicos mostram que os oceanos paleozoicos eram dominados por
gastrópodes, verme, braquiópodes e trilobites. Algas e outras plantas simples viviam em
conjunto com estes animais.

Era Mesozoica – 251 a 65 M.a.


A extinção de muitas espécies no fim do Paleozoico despovoou a Terra. Os
sobreviventes ficaram em boas condições da vida e multiplicaram-se rapidamente,
ocupando o mundo mesozoico. Na terra aves, mamíferos e dinossauros aparecem e
rapidamente se diversificam e apresentam muitas formas e tamanhos. Plantas com flores
e insectos surgiram no fim do Mesozoico. Novos tipos de fitoplâncton, plantas que
flutuam próximo ou na superfície do mar, evoluíram, formando a base da cadeia
alimentar marinha.
Mais de 70% das famílias de anfíbios e repteis extinguiram-se no fim do Paleozoico,
assim como muitos outros animais e plantas. Esta extinção define o fim da Era
Mesozoica e o início da Era Cenozoica.

Era Cenozoica – 65 M.a. até ao presente


Com as extinções dos dinossauros e os répteis e anfíbios severamente
diminuídos devido a crise biológica ocorrida no fim da Era Mesozoica, os mamíferos e
as aves evoluíram rapidamente, dominando a Terra na Era Cenozoica.
Pêlos e Glândulas mamárias caracterizam os mamíferos, mas, por falta de fósseis
destas estruturas, os paleontologistas identificam os mamíferos com base nos fósseis
dos seus esqueletos.
Os fósseis cenozoicos são relativamente jovens e consequentemente estão menos
alterados e deformados por metamorfismo do que as que apareceram nas rochas muito
atingidas. A evolução dos mamíferos na Era cenozoica está bem documentada nos
registos fósseis.
N final da Era Cenozoica, importante crise climática levou à extinção e
redistribuição de algumas espécies vegetais e animais. Na sequência das crises
climáticas, verificadas durante o Plistocénico, ocorrem importantes períodos glaciários
intermitentes com períodos interglaciários, que acentuaram as transformações que
deram à biosfera a configuração que hoje conhecemos.
Há cerca de 5 milhões de anos, próximo do fim da Época Miocénica, primatas
parecendo seres humanos mais do que macacos apareceram na Índia. Depois, entre três
e um milhão de anos, separaram-se e desenvolveram-se linhagens de hominídeos.
Encontraram-se fósseis na África Oriental.

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