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RESUMO
Hipertensão arterial, infecção e hemorragia não estão mais entre as principais causas de morte
materna nos países desenvolvidos, porém continuam em destaque nos países em
desenvolvimento, como o Brasil, onde a hipertensão arterial é a causa de morte materna mais
freqüente. O desenvolvimento fetal humano classicamente possui a duração média de 266 dias
a partir da fertilização ou de 280 dias a partir da última menstruação. Tal período de tempo
inclui toda a evolução da gravidez, como as suas mudanças fisiomorfológicas no organismo
materno, e também todo o desenvolvimento pré-natal do concepto. A hipertensão arterial é
uma doença crônico-degenerativa de grande prevalência na população mundial, que vem, na
atualidade, alcançando elevadas taxas de morbi-mortalidade. Esta se inicia e termina na
gravidez e é um grande enigma da obstetrícia. Não se conhece a sua etiologia, apesar de
tantos estudos existentes na busca de desvendá-la. Hipóxia, descolamento prematuro da
placenta e prematuridade são algumas das conseqüências resultantes das síndromes
hipertensivas para o feto. A Fisioterapia, como ciência da saúde, se posiciona como mais um
fator coadjuvante de tratamento junto às pacientes com sintomas clínicos de hipertensão
gestacional. Quanto ao delineamento da pesquisa, este trabalho foi classificado como uma
revisão bibliográfica.
ABSTRACT
Arterial hypertension, infection and bleeding are no longer among the leading causes of
maternal death in developed countries, but continue to focus on developing countries, such as
Brazil, where hypertension is the leading cause of maternal death more frequent. The
classically human fetal development has the average length of 266 days from fertilization or
of 280 days from the last menstruation. This time period includes the whole evolution of
pregnancy, as their changes fisiomorfológicas in maternal body, and also around the prenatal
development of concepto. The hypertension is a chronic, degenerative disease of high
prevalence in the world population, which, in actuality, achieving high rates of morbi-
mortality. It begins and ends in pregnancy and is a great puzzle of obstetrics. Not known its
etiology, although many existing studies in the search for desvendá it. Hipóxia, descolamento
premature of the placenta and prematuridade are some of the consequences resulting from
syndromes Hypertensive to the fetus. The Physiotherapy, science and health, is positioned as
a further factor coadjuvante of treatment for patients with clinical symptoms of gestational
hypertension. As for the design of the research, this work has been classified as a literature
review.
Keywords: gestational hypertension. Hypertensive Syndromes. Groceries.
Introdução
Materiais e Métodos
Hipertensão Gestacional
Etiologia e Fisiopatologia
Pré Eclâmpsia
Conceitua-se pré-eclâmpsia o aparecimento de hipertensão arterial com
proteinúria e/ou edema, devido à gravidez, após a 20a. semana (VAZQUEZ; FORTE;
TEDESCO, 2004).
Segundo Oliveira et al (2004) a pré-eclâmpsia representa uma das principais
complicações do ciclo gravidico-puerperal, seja em sua forma pura ou quando sobreposta à
hipertensão arterial preexistente. Incide em 5% da população obstétrica e mantém-se como
importante causada mortalidade em nosso país.
Para Kahhale; Zugaib (2000) a etiologia da pré-eclâmpsia tem aspectos
imunológicos, genéticos e falha na placentação. Sua fisiopatologia envolve lesão endotelial
difusa comprometendo a integridade do sistema vascular, a produção de vasodilatadores
exógenos e a manutenção da anticoagulação. Há um aumento da reatividade e permeabilidade
vascular e ativação da coagulação com danos principalmente para o rim, sistema nervoso
central, fígado e placenta; como resultado as pacientes podem apresentar envolvimento de
múltiplos órgãos com diferentes graus de gravidade.
O tratamento clinico desta condição é empregada de forma particular a cada
paciente respeitando suas características individuais, sempre baseando-se em uma filosofia
mais preventiva, menos complexa e menos iatrogênica possível. A idade, as condições
socioeconômicas, a paridade, a fase do ciclo gravídico, a viabilidade fetal, a intensidade dos
sintomas e as associações mórbidas são entre outros, elementos fundamentais para a
apreciação prognostica e a orientação terapêutica (KAHHALE; ZUGAIB, 2000).
Eclâmpsia
Síndrome de Hellp
HELLP são as iniciais usadas para descrever condição de paciente com pré-eclâmpsia
grave que apresenta hemólise (H), níveis elevados de enzimas hepáticas (EL) e um número
baixo de plaquetas (LP) (KAHHALE; ZUGAIB, 2000).
A complicação clínica da pré-eclâmpsia em sua forma mais grave está associada a
índices de mortalidade materna de até 24% e mortalidade perinatal que varia de 7,7% a 60%
dos casos (CASTRO et al, 2004).
O mecanismo fisiopatológico desta síndrome não foi, ainda, devidamente
esclarecido. Ainda não estão estabelecidos os motivos pelos quais algumas pacientes com pré-
eclâmpsia ou eclâmpsia desenvolvem complicações hemolíticas microangiopáticas, ativação e
consumo de plaquetas, deposição de fibrina no sinusóides hepáticos com formação de áreas
de necrose hepatocelular, ocasionando a tríade clínica da HELLP (CASTRO et al, 2004).
Tratamento Medicamentoso
Conseqüências Fetais
Fisioterapia
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