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ANTES DEPOIS
Busca por aumento de produtividade Atenção para melhorias em Logística e Gestão de
e qualidade dentro dos nós (Organização). rede de suprimentos, todas ligadas ao relacionamento
entre os nós.
Percebeu-se que custos marginais de melhorias em qualidade e produtividade dentro dos nós da
rede de suprimentos são grandes e crescentes (grande esforço já alocado em melhorias, ao longo de muitas
décadas, levou a retornos decrescentes), enquanto o (relativamente) pequeno esforço colocado em
melhorias nos relacionamentos entre os nós da rede faz com que os esforços de melhoria ainda tenham
retorno relativamente muito mais alto que os esforços internos.
Abordagem mais sistemática de Boa parte do séc. XX negligenciou Período pós-guerra (40 e 50)
Gestão de operações deve-se a os intervalos* entre os períodos que JIT –Melhoramento contínuo
Taylor - Eliminar desperdícios ocorriam agregação de valor e combate aos desperdícios
de movimento na execução da tarefa foco: intervalos – Gestão das
redes de atividades – visão holística
Esses intervalos referem-se a atividades como transporte, esperas e outros que, se não agregam valor ao
produto, certamente agregam custos.
Anos 10, 20 e 30 Processos produtivos baseados em produção em massa, com foco na tarefa;
Anos 40, 50 ... Variedade de produtos ampliava-se e, com ela, a variedade de roteiros produtivos
percorridos pelos diversos produtos dentro das unidades produtivas. Conseqüência: Certas
situações, menos de 5% do tempo que um produto permanecia numa unidade de operações
houvesse de fato valor sendo agregado a ele. Ou seja, os custos referentes aos intervalos
passaram a ser muito relevante, aumentando a possibilidade de aumentar eficiência com base no
relacionamento das atividades, mais do que com ações referentes somente a tarefa.
Anos 70, 80 Difusão intensa das técnicas do JIT (Just in time) pelo mundo ocidental;
Aumentos substanciais de eficiência foram obtidos;
A decisão de terceirização deve estar fundada na criação de valor para a rede, mais do que mera alteração na
apropriação do valor criado.
Fontes de aumento de valor:
1. Economia de escala nos moldes tradicionais: Empresa vende seus produtos pela internet para uma ampla região e
terceiriza a entrega dos produtos para o serviço de Sedex dos correios, que já possui estrutura logística.
2. Mudança de abordagem e habilidade gerencial: Uma empresa que presta determinado serviço
terceirizado para vários clientes pode beneficiar-se do compartilhamento de boas práticas nos vários
sites onde atua, provavelmente mais do que uma empresa que execute internamente a atividade de
forma em geral mais isolada.
3. Desenvolvimento e treinamento do staff envolvido: Num banco, por exemplo, a manutenção predial
dificilmente será considerada atividade central, não tendo prioridade alta no desenvolvimento e
treinamento, como de uma atividade de análise de risco. Entretanto, para uma empresa
especializada em prestar serviços de manutenção predial, seus gerentes ocupam-se de atividade
central, merecendo alta prioridade em desenvolvimento e treinamento.
4. Acesso a habilidades particulares, baseado na experiência e curvas de aprendizado
5. Repassar parcelas maiores de risco para fornecedores: Pode-se terceirizar para “transformar custos
fixos em variáveis”. A VW terceirizou a sete fornecedores o serviço de montagem das peças em sua
linha de montagem de ônibus e caminhões em Resende,R.J. A remuneração dá-se com base em
unidades montadas (custos variáveis), se
fosse montar seus caminhões com pessoal próprio, esses custos seriam fixos.
ANTES
DEPOIS
A partir dos anos 90, nas decisões deveriam entrar preocupações mais estratégicas do que
apenas os custos marginais envolvidos: levar em consideração se a atividade terceirizada representa ou
não competências centrais (core competencies).
1. Valor para o cliente: proporciona ao cliente um valor percebido por ele como central;
2. Diferenciação sobre concorrência: a competência é “unique”, ou exclusiva. Uma
competência que é comum a todo um setor industrial não deveria ser considerada
como central.
3. Extendabilidade: A posse dessa competência pode abrir novas oportunidades no
futuro. Exemplo: Avon cosméticos possui competência central na logística de
distribuição dos cosméticos, teve portas abertas para distribuir outros produtos, como
calçados.
A competência central não é um ativo, mas uma habilidade que melhora com o uso.
Fluxo financeiro
Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Mercado
1.
Fluxo de materiais
1 mês
Política de de
estoques demand
a
Tal efeito já tinha sido equacionado em 1.958 por Jay Forrester. A fonte de distorção para a
demanda enxergada pelos diferentes elos da cadeia analisada é a miopia. Cada um dos elementos enxerga
apenas sua demanda imediata, que vem distorcida pelas políticas de estoques de seus clientes e dos clientes
de seus clientes e assim por diante. Como as políticas de estocagem dos clientes são independentemente
estabelecidas (já que não há coordenação da rede), as distorções ocorrem de forma a aumentar a amplitude
da variação de demanda vista pelos elos, quanto mais a montante da rede estão. Se houvesse fluidez e
agilidade perfeitas no fluxo de informações viajando pela rede, reduziria-se o efeito chicote, pois os elos
iriam trabalhar no ritmo da ponta do varejo e não na demanda do ator imediato. Esse fluxo de informações
requer uso de tecnologia da informação.
A demanda oscilante com amplitude alta não é previsível, pois se trata do resultado do efeito somado
de várias variáveis fora de controle: políticas de estoques dos elos a jusante definidas de forma não
coordenada, momentos em que acontecem os pedidos obedecendo lógicas comerciais distorcidas. Devido à
demanda incerta, é necessário que se trabalhe com altos níveis de estoques de segurança, o que aumenta os
custos operacionais, aumentando os preços. A demanda oscilante leva a subutilização ou superutilização de
capacidade produtiva.
Um novo modelo de gestão da cadeia baseado em VMI/AR
Uma das soluções possíveis para atenuar e em alguns casos eliminar o efeito chicote é o uso de
modelos de VMI/AR ( Vendor Managed Inventory/ Reposição automática) de gestão de estoques na rede de
suprimentos. O que se pretende é uma redistribuição das atividades necessárias, dentro da rede de
suprimentos, para elos com maior vocação/competência para fazê-las. Um exemplo é a gestão dos estoques
dos atacadistas/distribuidores. Um fabricante que fornece produtos para, digamos, 250 distribuidores
conhece a demanda nacional agregada de seus produtos muito melhor que qualquer dos seus distribuidores.
Dessa forma, com uma gestão global dos processos de reposição para todos os distribuidores, é possível
fazer uma gestão logística mais adequada, em que os custos logísticos podem ser “diluídos”, utilizando
modos de transporte comuns para vários distribuidores, com entregas mais freqüentes e quantidades
menores por produtos, levando os estoques médios a níveis reduzidos.
Elementos necessários para instrumentalizar a gestão de redes:
1. Toda a gestão de vê partir da demanda do usuário final (informação da demanda no ponto-
de- venda). Evitando assim, o efeito de distorções causado pelas políticas de estoque dos
elos particulares (efeito-chicote).
2. Necessária infra-estrutura de telecomunicações ágil e confiável que conecte os vários elos da
rede.
3. Dada a diversidade das características de demanda dos vários produtos, faz-se necessário
vários modelos gerenciais de gestão de estoques, previsões de vendas e modelos logísticos
para gerenciar diferentes situações.
4. Inteligência gerencial para que haja alocação dos diversos modelos gerenciais para as várias
situações.
O que significa VANs ? São empresas, muitas vezes originadas de portais de apoio ao
e-commerce (comércio eletrônico), que se estruturam para oferecer serviços para redes de
suprimentos mais pulverizadas.
Os modelos contemporâneos de distribuição de E-business (ao consumidor), canal de
distribuição baseado na internet, não reduziram as questões logísticas que são muito similares ao período
pré-internet. Ou seja, há uma facilidade de troca de informações pela internet, é o caso das compras através
das empresas “ponto.com”, porém o fornecimento de bens físicos é feito através dos modelos de
distribuição tradicionais.
O que é ? As saídas dos processos produtivos das operações são um composto de serviços e bens físicos, que compõem
o “pacote de valor” entregue ao cliente, no sentido de criar nele uma percepção favorável de satisfação em relação a
suas expectativas.
Por exemplo: O fato de o produto estar disponível nas prateleiras do supermercado, não é simplesmente a entrega de um
bem físico, mas também da prestação de um serviço.
Tal falácia deve-se ao fato de ser enganosa a análise de operações com base na divisão produtos
e serviços.
ANTES
Tradicionalmente, as principais diferenças entre produtos e serviços: Tais afirmativas
1. serviços teriam de ser produzidos e consumidos simultaneamente; produtos, não;
são
2. serviços precisariam da presença do cliente para ser produzidos; produtos, não;
falsas
3. serviços seriam intangíveis, produtos seriam tangíveis.
Vejamos o porquê.
O que significa Front Office ? São as atividades de alto contato com o cliente, também
chamadas de atividades de “linha de frente”.
O que significa Back office ? São as atividades que ocorrem sem contato com o cliente, também
chamadas de atividades de “retaguarda”.
Nas atividades de front Office que se encontram as maiores complexidades, tradicionalmente
associadas aos serviços propriamente ditos. Já as atividades desenvolvidas por operações executadas longe
do cliente tendem a ter maior grau de estocabilidade, menor grau de interação com o cliente, maior grau de
objetivação na avaliação de desempenho, características muito mais associadas a operações fabris.
Vários motivos têm feito com que avaliação de desempenho tenha ganhado tanto o interesse da comunidade de
negócios.
- A natureza do negócio mudou. Em sistemas de contabilidade financeira, tradicionalmente
incumbidos de avaliar o desempenho empresarial, os custos não diretamente identificáveis com setor específico são
“rateados” entre todos os setores. A partir dos anos 80, outras formas de custeio foram desenvolvidas, como a
“contabilidade de ganhos” e o custeio ABC onde a alocação de custos fixos, agora com base nas atividades
“direcionadoras” de custos.
- A competitividade está mais acirrada. Isso levou as empresas à, cada vez mais, buscarem
diferenciar-se da concorrência em termos de qualidade, serviço, flexibilidade para personalizar produtos, inovação e
respostas rápidas e confiáveis a alterações do mercado. Medidas alinhadas com a intenção estratégica não só
permitem avaliar se as estratégias de fato estão sendo implementadas, mas também contribuem para encorajar
comportamento coerente com a estratégia.
- As novas iniciativas de melhoramento em operações. O benchmarking, uma técnica baseada em
comparações de níveis de desempenho e práticas entre empresas no sentido de localizar e aproveitar as chamadas
“melhores práticas”, baseia-se fortemente em medidas de desempenho e tem sido largamente adotada.
- A mudança nas demandas externas. As organizações hoje estão sujeitas a grande quantidade de
demandas e controles externos. Com as privatizações de serviços públicos, por exemplo, surgiram organismos de
governo (como a Anatel), que controlam e regulam o desempenho das empresas agora privatizadas.
O que é e por que fazer medição de desempenho ? (Tarefa em aula)
As organizações , para atingir seus objetivos, buscam satisfazer a seus clientes de forma
mais eficiente e eficaz que seus concorrentes.
Eficácia refere-se à extensão segundo a qual os objetivos são atingidos, ou seja, as
necessidades dos clientes e outros grupos de interesse da organização são satisfeitos;
Eficiência é a medida de quão economicamente os recursos da organização são utilizados
quando promovem determinado nível de satisfação dos clientes.
Aparece na intersecção
O BSC complementaria, então, as medidas financeiras de desempenho passado, com medidas de
direcionadores e alavancadores do desempenho futuro.
Os objetivos e as medidas do BSC são derivados da visão futura e da estratégia da organização. Esses
objetivos e essas medidas vêem o desempenho organizacional de forma mais balanceada, de quatro
perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos de negócio e do aprendizado e crescimento. Os
executivos e os gestores agora poderiam medir como sua unidade de negócio cria valor para clientes atuais
e futuros e como podem aumentar as capacidades internas através de investimento em pessoas, sistemas e
procedimentos necessários a melhorar o desempenho futuro.
Financeira
Processo
Cliente Visão e s internos
Estratégia de
negócios
Aprendizado e
crescimento