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Teatro de Fantoches

As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain

Narrador: Tom era um garoto esperto que gostava de aventuras. Morava com sua tia Polly e seu irmão Sid.

Tia Polly: Tom! Tom! Onde está você? Eita que menino travesso! Quando eu o encontrar eu vou...

Tom: Oi Tia Polly! Estou aqui!

Tia Polly: Onde você estava, menino? Eu já te chamei tanto!

Tom: Eu estava ali brincando.

Tia Polly: E o que é isso no seu bolso?

Tom: Nada, nada.

Tia Polly: Que nada! Eu estou vendo que tem alguma coisa aí. Será possível! Ah, já sei. É uma maçã! Olhe, Tom. Essas
maçãs não são para você e eu...

Tom: Olhe, tia Polly! Olhe atrás de você!

Tia Polly: Olhar o quê? O que é que tem?

(Quando tia Polly olha, Tom corre comendo a maçã e tia Polly fica reclamando)

(Música)

Tia Polly: Tom! Venha aqui garoto!

Tom: Oi tia Polly!

Tia Polly: Tom, seja um bom menino e vá pintar aquela cerca na frente de casa. Está muito suja, precisando de uma mão
de tinta.

Tom: Ah, não tia! Hoje é sábado! Não é dia de fazer nada! Só brincar!

Tia Polly: Ora essas! Deixe de conversa mole! Hoje é um dia normal como os outros. Dia de comer, obedecer sua tia e
pintar a cerca. Cuide logo, menino!

Tom: Tá bom, mas depois eu vou brincar bem muito! (consigo mesmo): Que saco pintar essa cerca logo hoje!

Joe: Oi Tom! Está fazendo o que aí? Eita! Hahaha! Você está ocupado! Que peninha, Tom! Logo hoje que os meninos
todos vão brincar no rio e você vai ficar aí pintando a cerca. Hahaha!

Tom: Não é ruim pintar a cerca tá? Até que é legal! É uma tarefa de gente grande! E minha tia me deixa pintar porque ela
disse que já sou grande e esperto. E eu até que gosto de pintar a cerca. Ir pro rio eu posso ir qualquer dia, mas pintar a
cerca não.

Joe: Ah, deixa eu pintar um pouquinho também?

Tom: Nan-na-ni-na-não. Minha tia Polly não ia gostar. Ela só quer que eu pinte porque eu sou um bom pintor. Meu irmão
Sid quis pintar também e ela não deixou.

Joe: Ah, por favorzinho! Você quer um pedaço de maçã?

Tom: Não, Joe, eu não posso.

Joe: Tome! Pegue minha maçã todinha para você.

(Tom entrega o pincel para Joe e fica rindo baixinho)


Narrador: De repente, mais garotos começaram a aparecer para mangar do Tom, mas, em pouco tempo, Tom os
convenceu a pintar também logo a cerca ficou toda branquinha.

(Música)

Tom: Tia Polly, posso ir brincar agora?

Tia Polly: Oxe! Agora que você começou a pintar a cerca! Cuide logo em ir terminar.

Tom: Mas, tia, eu já terminei. Venha ver.

Tia Polly: Oxe! Como foi que você conseguiu pintar tudo isso em tão pouco tempo, garoto?

Tom: Esqueceu? Eu já sou grande! (Risada irônica)

Tia Polly: E ficou bem pintadinha mesmo, olha só! Esse menino vive me surpreendendo mesmo! Vá Tom, vá brincar e
descansar dessa trabalheira toda! Pobre Tom, deve estar tão cansado, coitado! (e sai)

Tom: Um pouquinho, tia! (e se vira)

Huck: Oi Tom! E aí? Beleza?

Tom: Oi Huck! Tudo ok. O que você tem aí?

Huck: É um gato morto.

Tom: Sério? Ui! E por que você está com ele?

Huck: Porque eu vou levá-lo hoje no cemitério. Meia noite. Um gato morto pode acordar os defuntos de dentro das covas.
Haha!

(Música suspense)

Tom: Verdade? Eu nunca ouvi falar.

Huck: Eu não sei. Mas vou descobrir. Vamos comigo ou você está com medo?

Tom: Medo? Eu mesmo não! Vá na minha casa 11 horas da noite e grite “miau” na janela do meu quarto.

Huck: Está certo!

(Música)

Professor: Número dezessete.

Aluno 1 (só a voz, sem aparecer boneco): Presente!

Professor: Número dezoito.

Aluno 2: Presente!

Professor: Número dezenove.

Aluno 3: Presente!

Professor: Número vinte.

(Silêncio)

Professor (gritando): Número vinte.


(Silêncio)

Professor (gritando com raiva): Número vinte.

(Silêncio)

Tom (chegando atrasado): Sou eu! Quer dizer, presente! Número vinte, presente!

Professor: Onde você estava, Tom Sawyer? Você está atrasado meia hora! Eu exijo uma explicação!

Tom: É que, o senhor sabe, eu, eu...

Aluno 4: Ele estava com o Huck! Eu vi!

(Música Espanto)

Tom: Não, não é verdade. Eu estava, estava... ali...

Professor: Tom Sawyer, isso é verdade?

Tom (baixando a cabeça): Sim.

Professor: Você sabe que aquele garoto é muito desobediente, Tom.

Tom: Ele é meu amigo, mas eu não vou ficar desobediente, professor. Eu prometo!

Professor: Mas você já me desobedeceu, Tom. E você sabe o que acontece com meninos desobedientes, não sabe?

Tom: Não, por favor, professor! A palmatória não!

Professor: Estenda a mão, por favor, Tom Sawyer.

Tom: Por favor! A palmatória não!

(Risos)

Tom: Posso sentar aqui?

Becky (com vergonha): Sim. Hihihi!

Tom: Você quer uma maçã?

Becky: Não, obrigada.

Tom: Eu insisto. É um presente.

Becky: Está bem. Obrigada.

Narrador: Tom começa a desenhar uma casa e entrega o desenho para Becky.

Becky: Que casa bonita! Você desenha bem. Hihihi! Você pode me desenhar?

Tom: Claro! (e começa a desenhar.) Tome, esta é você. Claro que pessoalmente você é bem mais bonita do que no
desenho...

Becky: Obrigada! Eu queria saber desenhar assim, mas não consigo.

Tom: Eu te ensino. Depois da aula, certo?

Becky: Certo!

Professor: Tom Sawyer, silêncio! Ou você quer outra palmatória?

Tom: Não, professor! Eu já parei.

Becky: Hihihi!
(Música romântica)

Narrador: Às 11 horas, Huck chega à casa do Tom.

Huck (gritando): Miau! (sussurrando) Tom, acorde!

Narrador: Tom levanta, pula a janela e vai para o cemitério com o Huck.

Huck: Pronto! Vou colocar o gato em cima dessa cova e vamos esperar.

Tom: Mas não podemos ficar aqui. O fantasma do morto pode nos ver.

Huck: É verdade. Vamos ficar ali embaixo daquela árvore. Assim, quando o defunto acordar ele não vai ver a gente.

Tom: Aquela cova é nova. Acho que o defunto não vai demorar para acordar. Já é meia noite.

(Música suspense)

Tom: Olhe, Huck! Fantasmas! Logo três vêm vindo ali!

Huck: Vamos embora!

Tom: Não, eles não podem nos ver. Vamos esperar aqui e ver o que acontece. Os fantasmas não podem ver através das
árvores.

Huck: Eu acho que eles podem ver através de tudo, Tom.

(Música barulho de alguém cavando)

Tom: Olhe, Huck. Não são fantasmas. É o Muff Potter.

Huck: Verdade! E aquele outro é o Injun Joe. Só não sei quem é o terceiro.

Tom: É o doutor Robinson. Ele estava fazendo faculdade e voltou há poucos dias para a vila. Mas o que eles estão fazendo
aqui? E por que estão cavando?

Huck: Eles não estão cavando. Estão descavando. São ladrões de covas! Acho que o doutor quer um corpo para praticar
medicina.

Tom: Sh! Eles estão se aproximando!

(Música Suspense)

Muff Potter: Pronto, doutor! Aí está o seu defunto. Agora se quiser que a gente leve até a sua casa vai ficar mais caro.

Doutor Robinson: Mais caro? Ora essa, esse não foi o acordo! Eu já lhe dei o dinheiro hoje de manhã. E não vou dar mais
dinheiro nenhum!

Injun Joe: Escuta aqui, doutor. Eu quero o dinheiro. Lembra de quando eu fui na sua casa há cinco anos atrás e pedi
alguma coisa pra comer? O senhor não me deu nada! Nada! Então trate de dar o dinheiro logo!

(Doutor Robinson esmurra Injun Joe e os dois começam a brigar. Música de socos)

Muff Potter: Ei! Não bata no meu amigo!

(Muff Potter pula em cima e começa a bater no doutor)

Narrador: Os dois meninos olhavam assustados para o que estava acontecendo diante deles. Muff cai no chão e Injun Joe
pega a espingarda do amigo e atinge o doutor. O Doutor Robison cai em cima de Muff Potter.
(No palco os dois permanecem deitados e Injun Joe fica em pé olhando)

Tom (ele não aparece, mas sua voz): Huck, vamos embora daqui rápido!

(De repente, Muff Potter começa a despertar.)

Muff: O que aconteceu, Joe? Minha nossa!

Injun Joe: Oh, Muff. Isso é muito ruim! Por que você o matou? Por quê?

Muff: O quê? Por que estou com minha espingarda na mão? Eu matei o doutor? Mas eu não me lembro nada disso, Joe! E
agora?

Injun Joe: Não se preocupe, meu amigo. Eu não vou contar a ninguém. Vá embora. Rápido. Fuja daqui!

Narrador: Injun Joe olhou o amigo ir embora. Então pegou a espingarda e colocou na mão do doutor. Depois disso, foi
embora.

(Música suspense)

Narrador: Tom e Huck nunca esqueceram aquela noite no cemitério. Eles estavam preocupados e com muito medo.

Tom: O que a gente vai fazer, Huck? A gente sabe que não foi o Muff que matou o doutor. Foi o Injun Joe. Nós vimos tudo!

Huck: Eu sei. Mas nós não podemos contar a ninguém. Eu tenho medo do Injun Joe. Ele é muito perigoso. Ele é um
assassino! Você quer levar um tiro de espingarda também, Tom?

Tom: Claro que não! Eu também tenho medo dele. Você está certo. Não podemos contar nada a ninguém.

Narrador: Tom tentou esquecer o que tinha visto no cemitério, mas não foi nada fácil. À noite, ao deitar, ele via o rosto de
Injun Joe e não conseguia dormir.

Tom: Joe, vamos embora daqui. Vamos atravessar o rio e passar uns dias na ilha de Jackson. Vai ser divertido ficar lá!

Joe: Certo! Vamos chamar o Huck também!

Tom: Ok, mas não conte ninguém. Vá em casa, pegue comida e me encontre aqui à noite.

Narrador: Os meninos pegaram um barco e atravessaram em direção a ilha de Jackson. Lá eles pescaram, correram,
nadaram, fizeram fogueira e se divertiram bastante durante alguns dias.

Huck: Que delícia de peixe! Não como um peixe assim desde que minha mãe morava comigo!

(Música barulho de barcos)

Tom: Escute! Dezenas de barcos estão navegando agora. O que será que aconteceu?

Joe: Eles devem estar procurando algum corpo na água. Talvez alguém tenha se afogado.

Huck: Mas quem será que eles estão procurando?

Tom: Oh, não! Como eu não pensei nisso antes! Eles acham que nós é que nos afogamos. Eles estão procurando por nós!

Huck: Nossa! Que legal! Todo mundo deve estar falando sobre nós e sentindo a nossa falta.

Joe: Isso não é legal! A gente não deveria ter partido. Deixamos nossos pais preocupados. Vamos voltar agora mesmo.

Tom: Não, espere, Joe. Vamos esperar mais um pouco. Quando os barcos voltarem, eles vão dizer que não nos
encontraram. Então, como já se passaram muitos dias, nossos pais devem fazer um velório para nós. Então a gente volta
amanhã pela manhã, quando todos estiverem reunidos para velar pelas nossas almas.

Huck: Hahaha! Gostei da ideia, Tom! Vai ser muito legal ver a cara de espanto de todos!

(Música)
Narrador: No dia seguinte, os garotos pegaram o barco e voltaram para a vila. Tudo estava calmo, as pessoas caminhavam
tristemente pelas calçadas do vilarejo.

Padre/pastor: Meus irmãos, estamos hoje reunidos aqui em homenagem àqueles três garotos tão jovens, tão cheios de
vida e que drasticamente foram arrancados de nossas vidas...

Tia Polly: (muito choro)

(De repente, entram em cena Tom, Huck e Joe)

(Música espanto)

Tia Polly: Tom! Eu não acredito! É você! Meu Deus! Obrigada! Tom voltou! Mas menino, eu vou te dar tanta chinelada
quando a gente chegar em casa, mas agora eu vou é te dar muito abraço! Vem pra cá, meu garoto levado!

Padre/pastor: É um milagre! (cantando) Oh happy days!


Oh Happy Day (Oh Happy Day)
Oh Happy Day (Oh Happy Day)
When Jesus washed (When Jesus washed)
When Jesus washed (When Jesus washed) Cantar esse refrão duas vezes em coro e com palmas
When Jesus washed (When Jesus washed)
Washed my sins away
(Oh Happy Day) Oh Happy Day
(Oh Happy Day)

Narrador: As semanas se passaram e o dia do julgamento de Muff Potter chegou. Mas um dia antes, Tom e Huck resolvem
conversar.

Huck: Tom, você não contou a ninguém não sobre o que vimos no cemitério não foi?

Tom: Claro que não! Mas Huck, e o pobre do Muff vai levar a culpa sem ter feito nada! As pessoas vão condená-lo sem
razão!

Huck: Mas você sabe que não podemos falar nada para ninguém sobre o Injun Joe. Eu não quero morrer, Tom!

Tom: Eu sei, eu sei. Eu também não quero. Mas como eu vou esquecer que um homem inocente vai ser preso enquanto
há um verdadeiro assassino à solta! Isso não está certo, cara!

Narrador: No dia seguinte, toda a vila estava presente no julgamento de Muff Potter. Injun Joe estava lá também.

Juiz: Perguntas, perguntas, perguntas. Respostas, respostas, respostas. E todas elas são ruins para o senhor Muff Potter!

Testemunha 1: Sim, eu achei a espingarda no cemitério, perto do corpo do doutor Robinson.

Testemunha 2: Sim, esta é a espingarda do Muff Potter. Eu já vi ele com ela várias vezes.

Testemunha 3: Sim, eu vi o senhor Muff naquela tarde e ele estava com sua espingarda presa ao cinturão.

Narrador: Muff Potter começou a ficar pálido, dava para ver que suava frio.

Juiz: Vamos agora ouvir Tom Sawyer!

(Música espanto)

Juiz: Tomas Sawyer, onde você estava no dia 17 de junho, à meia noite?

Tom: Eu estava no cemitério.

Juiz: Por quê?

Tom: Eu queria ver os fantasmas. Eu levei um gato morto.


(Música risos)

Juiz: Em que lugar você estava lá no cemitério, pequeno Tomas?

Tom: Eu estava atrás das árvores, perto de uma cova.

Juiz: Agora, meu rapazinho, conte-nos o que você viu lá.

Tom: Primeiro eu achava que eram três fantasmas, mas quando se aproximaram, eu pude ver o rosto deles. Era o Doutor
Robinson, o Muff Potter e o Injun Joe.

(Música espanto)

Narrador: Mas antes que o pequeno Tom terminasse de contar a sua história, Injun Joe deu um pulo tão alto em direção à
janela e, em poucos segundos, fugiu.

(Música suspense)

Narrador: Durante duas semanas, Tom era o garoto mais famoso da vila. As pessoas o cumprimentavam na rua e falavam
sobre sua coragem, sua inteligência, sua bravura. Mas Tom ainda não estava contente. Ele sabia que havia um homem
perigoso andando por aí e que poderia fazer mal a mais alguém.

Até hoje não encontraram Injun Joe, mas para Tom ficou uma lição: nunca mais sair à noite sem falar com os pais nem
andar em lugares esquisitos.

(Música encerramento)

Bonecos e alunos aparecerem agradecendo

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