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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA QUÍMICA

EMILY FREIRE – 2014042759

RESUMO – KORETSKY CAP. 2

São Luís - MA
2016
FORMAS DE ENERGIA

Pela primeira lei da termodinâmica sabemos que a energia total do universo é


conservada, pois a energia é recebida e/ou fornecida do sistema para a vizinhança ou
vice-versa em forma de calor (Q) ou trabalho (W).
Há também três formas específicas de energia: a energia cinética macroscópica
que esta relacionada ao movimento macroscópico do sistema (EK), a energia potencial
macroscópica que considera à posição macroscópica do sistema (EP) e a energia interna
que esta associada a posição, movimento e à configuração das ligações químicas (U). A
energia interna agrega todas as formas de energias moleculares, inclusive esses dois
componentes básicos que são a energia cinética e potencial molecular.
A energia cinética molecular assim como a energia cinética macroscópica está
da energia cinética molecular têm conseqüências no mundo macroscópico, visto
relacionada ao movimento, porém esse movimento é referindo-se as moléculas sendo
como movimento rotacional, vibracional e translacional. Já a energia potencial
molecular é caracterizada como intermolecular e intramolecular. Todos esses
movimentos que quanto maior for os movimentos, maior será a temperatura de
determinado sistema (calor sensível), mas se estes movimentos estiverem ocorrendo e
não houver mudança na temperatura (calor latente), está havendo uma mudança de fase,
ou seja, rompimento das forças de ligação (caso ocorra uma evaporação) tornando-se
um gás, onde não há nenhuma força intermolecular, e com energia potencial constante.

TRABALHO E CALOR: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE SISTEMA


E VIZINHANÇA

Em um sistema fechado, a transferência de energia entre o sistema e a


vizinhança é realizada pelo calor ou trabalho, que são formas de energia em trânsito. A
transferência de calor ocorre quando há uma diferença de temperatura e ela pode ocorrer
por três formas: condução (entre corpos sólidos), convecção (com a presença de fluidos)
e radiação (corpos emitindo ou absorvendo radiação da vizinhança). Quando em um
processo não há transferência de calor chamamos isso de processo adiabático (Q=0).
Outras formas de transferência de energia que poder ocorrer está associada ao
trabalho. Este trabalho é em forma de trabalho mecânico (expansão/compressão, eixo
rotatório), trabalho elétrico e trabalho magnético. O trabalho mecânico é o mais comum
para a engenharia química. No trabalho mecânico de expansão o sistema aplica uma
força contra a vizinhança e então se expande (gasta energia), já no trabalho de
compressão a vizinhança aplica uma maior força contra o sistema então ele se
comprime.

CONSTRUÇÃO DE CAMINHOS HIPOTÉTICOS

Para calcularmos a variação de uma determinada propriedade precisamos apenas


do seu estado inicial e final, não importando que processo fosse realizado para ocorrer
esta mudança, essas propriedades são conhecidas com funções de estado. Por outro lado
existem as funções que dependem do caminho feito para tal processo, elas são
conhecidas com funções de caminho.

PROCESSOS REVERSÍVEIS E IRREVERSÍVEIS

Como o próprio nome já sugere, os processos reversíveis são processos que após
terem ocorrido num dado sentido, também podem ocorrer naturalmente no sentido
oposto, voltando ao estado inicial. Podemos dizer que é um processo de referência, ou
seja, um processo ideal. Mas em um processo irreversível ocorre quando o sistema e
todas as partes de sua vizinhança não conseguem voltar ao estado inicial.
Um sistema que passa por um processo irreversível não está impedido de retornar ao
seu estado inicial, no entanto, caso o sistema retorne ao seu estado inicial, então será
impossível fazer o mesmo com a vizinhança, a não ser que o processo se torne
reversível.

A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA SISTEMAS FECHADOS

Sabemos que em um sistema fechado não há transferência de massa, logo a


variação de energia do sistema é igual à energia transferida, a partir das vizinhanças, em
formas de calor e trabalho, sendo o trabalho de compressão positivo e o de expansão
negativo. Em termos matemáticos temos:

∆𝑈 = 𝑄 + 𝑊 (𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑜) 𝑜𝑢 ∆𝑢 = 𝑞 + 𝑤 (𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑜)

Se quisermos expressar este balanço de energia integral em formas diferençais,


basta calcularmos em termos de taxas:

𝑑𝑈 𝛿𝑄 𝛿𝑊 𝑑𝑢 𝛿𝑞 𝛿𝑤
= + (𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑜) 𝑜𝑢 = + (𝑖𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑣𝑜)
𝑑𝑡 𝛿𝑡 𝛿𝑡 𝑑𝑡 𝛿𝑡 𝛿𝑡
A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA SISTEMAS ABERTOS
Em um sistema aberto pode ser transferido a massa e a energia do sistema para
vizinhança. Devemos nestes tipos de sistema observar bem o balanço de massa e de
energia.
A energia que consideramos são a energia interna e o trabalho de fluxo. Na
energia interna esta associada a entalpia, pela equação fundamental da termodinâmica,
já no trabalho de fluxo esta associada o trabalho de eixo, obtendo assim o trabalho
realizado pelo sistema.

DADOS TERMOQUÍMICOS PARA U E H


A energia interna e a entalpia são dependentes da temperatura, então devemos
saber essa dependência para calcular suas variações, ou escolher caminhos hipotéticos,
podendo ser também a temperatura a propriedade termodinâmica usada como variável
independente.
Outra forma bem utilizada pode ser observada identificando valores tabelados de
capacidades caloríficas para resolver esses tipos de problemas. Ela pode ser quantificada
quando há um aumento da energia interna com a temperatura.
Há capacidade calorífica a volume constante (Cv) e a pressão constante (Cp),
elas estão relacionadas pela fórmula:
Cp = Cv + R (para gases ideais), lembrando que para sólidos e líquidos seus
valores são bem próximos.

Calor Latente
O calor latente ocorre quando há uma mudança de fase e mantendo a
temperatura constante. Para ocorrer essa mudança de fase a energia fornecida deve ser
suficiente para superar as forças de atração das moléculas. Quando há essa mudança de
fase podemos medir a entalpia fazendo a de vapor menos a de líquido.

Entalpia de Reação
Quando há uma reação química podemos calcular a entalpia pela quantidade de
energia que foi liberada e pela quantidade que foi absorvida. A energia liberada é
conhecida como exotérmica e a absorvida como endotérmica.
Para efetivar esse cálculo devemos tomar cuidado com os coeficientes
estequiométricos de cada substância, mas para isso temos que observar o balanço de
cada componente que reage.
A diferença de entalpia entre uma determinada molécula e o estado de referência
é definida coma a entalpia de formação. A entalpia de formação de uma substância que
contém um único elemento tal como é encontrado na natureza, é nula.

PROCESSOS REVERSÍVEIS EM SISTEMAS FECHADOS

Expansão (compressão) Isotérmica, Reversível


Se um gás está mantido dentro de um sistema pistão-cilindro e ele sofre o processo de
transformação de expansão isotérmica e reversível a energia interna do mesmo é zero já
que não há variação de temperatura.
Como trabalho é definido por 𝑊 = − ∫ 𝑃𝑑𝑣 e aplicando a equação do gás ideal 𝑉 =
𝑛𝑅𝑇 2 𝑃𝑛𝑅𝑇
na diferencial de volume a equação fica assim: 𝑊 = − ∫1 − 𝑑𝑝  𝑊 =
𝑃 𝑃2
𝑃
𝑛𝑅𝑇𝑙𝑛 𝑃2 .
1

𝑃
Logo Q= ΔU-W=−𝑛𝑅𝑇𝑙𝑛 𝑃2
1

Expansão (compressão) Adiabática com capacidade Calorífica Constante


Considerando o processo adiabático não há troca de calor logo a equação ficará assim:
𝑑𝑈 = 𝛿𝑊
Definindo dU= 𝑛𝑐𝑣 𝑑𝑇 e 𝛿𝑊 = −𝑃𝑑𝑣 podemos igualar e assim chegar numa
𝑐𝑝
conclusão de que 𝑃𝑉 𝑘 é constante onde 𝑘 = . Sendo assim esse processo é
𝑐𝑣

denominado poliprótico

BALANÇO DE ENERGIA PARA SISTEMAS ABERTO EM EQUIPAMENTOS


DE PROCESSOS
Bocais e difusores
Estes dispositivos fazem a conversão entre energia interna e energia cinética mudando a
área da seção reta através da qual um fluido escoa.

Vamos tomar como referência o exemplo abaixo:


Exemplo 1. A entrada para o motor de um avião a jato consiste em um difusor que tem
que reduzir a velocidade do ar a zero a fim de que ele possa entrar no compressor.
Considere um jato voando a uma velocidade de 350m/s a uma altitude de 10.000m, no
qual a temperatura é de 10ºC. Qual a temperatura do ar ao final do difusor, entrando no
compressor?

Resposta: Considerando o sistema em estado estacionário então


𝑛1 = 𝑛2 e a equação para o balanço de energia possa ser simplificada para 𝑒𝑘 =
1 𝑇
(𝑀𝑊) 𝑉12 =ℎ2 − ℎ1 = ∫𝑇 2 𝑐𝑃,𝑎𝑟 𝑑𝑇. Obtendo os valores da capacidade calorífica no
2 1

Apêndice A.3 do Koretsky temos:

A= 3,355; B=0,575 x 10−3 e D=-0,016 x 10−5


Usando a definição de capacidade calorífica temos
𝑇2 𝑇2
∫ 𝑐𝑃,𝑎𝑟 𝑑𝑇 = 𝑅 ∫ [𝐴 + 𝐵𝑇 + 𝐷𝑇 −2 ]𝑑𝑡
𝑇1 283
1 𝐵 1 1
(𝑀𝑊) 𝑉12 = 𝑅[𝐴(𝑇2 − 283) + (𝑇22 -2832 ) – D( − )]
2 2 𝑇 283
2

Encontramos que 𝑇2 = 344𝐾


A temperatura do ar aumenta porque a energia cinética do fluxo de entrada está sendo
convertida em energia cinética.

Turbinas e Bombas (ou Compressores)


Uma turbina serve para gerar potência pela passagem de um fluido através de um
conjunto de pás rotativas. Bombas e compressores usam o trabalho de eixo para que um
determinado objetivo seja alcançado na descarga.
Exemplo 2. Você deseja bombear 0,001𝑚3 /𝑠 de água de um poço para sua casa na
montanha, 250m acima. Calcule a potência mínima da bomba requerida, desprezando o
atrito entre a água e o cano pelo qual ela escoa.
Resposta: Rearranjando a equação de balanço de energia ficamos com os termos assim:
𝑉 0,001
𝑊𝑠 = 𝑚2 (𝑒𝑝2 ) = 𝑣2 𝑔𝑧2 =0,001 (9,8)(250) = 2,5𝑘𝑊
2
Trocadores de calor
Esses componentes são projetados para aquecer ou esfriar fluidos por contato térmico
com outro fluido que está a uma temperatura diferente. O radiador do carro é um
exemplo de trocador de calor.

Exemplo 3. Você planeja usar um trocador de calor para levar um fluxo de CO2 líquido
saturado a 0ºC para um estado de vapor superaquecido a 10ºC. A vazão de CO2 é
10mol/min. O fluxo quente existentes no trocador de calor é ar a 50º C, e o ar asi do
trocador a 20ºC. A entalpia de vaporização para o CO2 a 0ºC é dada por 𝛥ℎ𝑣𝑎𝑝,𝐶𝑜2 =
236𝑘𝐽/𝑘𝑔 sendo
𝑛1 = 𝑛2
O balanço se simplifica para 𝑄 = 𝑛𝐶𝑂2 (ℎ2 − ℎ1 ) 
𝑇2
ℎ2 − ℎ1 = 𝛥ℎ𝑣𝑎𝑝,𝐶𝑜2 + ∫ 𝑐𝑃,𝑐𝑜2 𝑑𝑇
𝑇1

𝛥ℎ𝑣𝑎𝑝,𝐶𝑜2 = 236 𝑥 44 = 10400 𝐽/𝑚𝑜𝑙


𝑇 𝐵 1 1
∫𝑇 𝑐𝑃,𝑐𝑜2 = 𝑅[𝐴(𝑇2 − 𝑇1 ) + 2 (𝑇22 -𝑇12 ) – D(𝑇 − 𝑇 )]=353J/mol
2
1 2 1

Q= 100.753J/min

Dispositivos de estrangulamento
Componentes usados para reduzir a pressão de fluidos que escoam.
Exemplo 4. Água a 350ºC flui para dentro de um tampão poroso a partir de uma linha a
10Mpa. A Água sai a 1 bar. Qual a temperatura de saída?
Resposta: Do balanço geral de energia, fazendo as devidas desconsiderações temos
ℎ1 = ℎ2
Pelo apêndice B.4 do Koretsky temos que ℎ1 = 2923,4kJ/kg
Consultando as tabelas de vapor, observamos que 𝑇2 está em algum lugar entre 200 e
250ºC. Fazndo interpolação tem-se
ℎ2 − ℎ𝑎𝑡 200 2923,4 − 2875,3
𝑇2 = 200 + (∆𝑇) [ ] = 200 + 50 [ ] = 224º𝐶
ℎ𝑎𝑡 250 − ℎ𝑎𝑡 200 2974,3 − 2875,3
CICLOS TERMODINÂMICOS E CICLO DE CARNOT
Em um ciclo o objetivo é produzir potência ou refrigeração. Em um ciclo o
sistema retorna as condições iniciais depois de o ciclo ter sido concluído, sendo que ele
pode ser repetido continuamente.
O ciclo de CARNOT propicia um exemplo específico de um ciclo reversível de
potência, operando entre dois Reservatórios Térmicos. Em um ciclo de Carnot, o
sistema que executa o ciclo, passa por uma série de quatro processos internamente
reversíveis: dois processos adiabáticos, alternados com dois processos isotérmicos.

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