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BELEZA E SU
SUBLIMIDADE: O PAPEL DA ARTE
TE NO
PENSAMEN
ENTO DE ARTHUR SCHOPENHAUE
UER
Mar
artha de Almeida
Doutorado – Universida
dade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ)
Bolsista CNPq
marthinhadealme
meida@gmail.com
Schopenhauer ent
entende, primeiramente, o mundo como represe
esentação, ou seja,
o mundo não é nem suje
ujeito nem objeto, mas sim representação, aqui
uilo que podemos
pensar, compreender de
desta relação entre sujeito e objeto, entenden
endo esta relação
como a forma primitiva
va de qualquer representação. No entanto, toda
oda representação,
tudo que pode ser pensad
sado, conhecido, só pode ser conhecido graças
as ao princípio de
razão que nos permite ca
captar cada representação sendo estes os princí
ncípios a priori de
tempo, espaço e causal
salidade, que permitem ao ser humano a co
compreensão das
representações, garantind
indo assim o conhecimento das relações entree ssujeito e objeto.
Em seguida, Schope
penhauer apresenta o mundo como Vontade,, aafinal no interior
de cada representação exi
xistirá sempre a relação entre sujeito e obje
bjeto, e, por isso
mesmo, é necessário buscar
car fora dessa relação à essência do mundo co
como coisa em si.
Neste sentido, entendemos
os a representação como manifestação, fenôme
meno, objetivação
da Vontade, diferente da V
Vontade que deve ser entendida como coisa
sa em si, essência.
Desta forma, a vontadee é ontologicamente anterior à representa
ntação, já que a
representação nada mais é que sua objetivação, sendo, portanto, a Von
ontade primordial,
fundamental, enquanto a rep
representação é secundária.
A Vontade possuii várias
vá propriedades, uma delas é que enquanto
nto coisa em si ela
é única, indivisível em suaa iidentidade. Porém, apesar disso, ela é o núcle
cleo de cada coisa
particular do conjunto dos
os entes. O mais interessante é que esta substâ
stância indivisível
está sempre em luta por um
uma manifestação no mundo fenomênico, ouu sseja, em luta por
sua aparição. Apesar desta
ta afirmação parecer paradoxal, ela não o é, já que a Vontade
vive em luta consigo mesm
esma por um espaço na matéria, por sua expa
pansão no mundo
fenomênico, por sua m
multiplicação nos mais variados reinos
os da natureza
(mineral,vegetal e animal),
l), desde a matéria inorgânica até seu mais elev
levado grau no ser
humano.
A Vontade é, porta
rtanto, eterna necessidade, sentida nos indivíd
víduos como uma
negação da liberdade em vvirtude da afirmação da necessidade. A Von
ontade, enquanto
essência que rege nosso mu
mundo submete todos os indivíduos à roda dee ddesejo que nunca
cessa, fazendo que os indiví
ivíduos só busquem a satisfação de suas necess
essidades. Por isso
mesmo, a Vontade trazz consigo a dor originária pela aparição,, marcando com
sofrimento toda a forma de vida produzida por ela, porém, apesar do pes
pessimismo latente
desta filosofia o filósofo of
oferecerá, em sua metafísica do belo, um cami
minho: a arte será
para Schopenhauer o únic
nico caminho possível, ainda que temporário
ário de alívio, de
suspensão deste eterno apris
risionamento.
“E em
e essência é indiferente se perseguimos ou somo
mos perseguidos, se
teme
memos a desgraça ou almejamos o gozo: o cuida idado pela Vontade
semp
mpre exigente, não importa em que figura, preenchep e move
cont
ntinuamente a consciência. Sem tranqüilidade, entretanto,
en nenhum
bemm-estar verdadeiro é possível. O sujeit jeito do querer,
cons
nsequentemente, está sempre atado a roda de Ìxion
ion que não cessa de
girar
rar, está sempre enchendo os tonéis das Danaides,
s, é
o eternamente
ete sequioso Tântalo .”(SCHOPENHAUE UER,2005, P.266)
REFERÊNCIAS BIBLIOG
GRÁFICAS