Sei sulla pagina 1di 12

Alberto Mussatebeira Majojo

Projecto educativo

Licenciatura em Ensino Básico

Universidade Pedagógica

Xai-Xai

2017
Alberto Mussatebeira Majojo

Licenciatura em Ensino Básico

Projecto Educativo, a ser apresentado no


Departamento de Ciências de Educação e
Psicologia, para efeitos de avaliação.

Sob orientação da dra.Isabel Miambo.

Universidade Pedagógica

Xai-Xai

2017
Índice

0.Introdução .................................................................................................................................... 4

0.1.Problema ............................................................................................................................... 5

0.3.Missão do projecto ................................................................................................................ 6

0.4.Visão do projecto .................................................................................................................. 6

1.Identificação do projecto.............................................................................................................. 7

1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 7

1.1.1.Objectivo geral ............................................................................................................... 7

1.1.2.Objectivos específicos ................................................................................................... 7

2.1. METODOLOGIA ................................................................................................................ 8

2.1.1.Fases de elaboração do projecto educativo .................................................................... 8

1ª Fase: Programação e sensibilização ............................................................................................ 8

Categoria de participantes: ........................................................................................................ 8

2ª fase: Auto-diagnóstico da escola ................................................................................................ 9

2.3.Horário das actividades ....................................................................................................... 10

2.3.1.Estratégias de execução ............................................................................................... 10

2.3.2.SUPERVISÃO/MONITORIA ..................................................................................... 10

2.4.Perspectivas do projecto ..................................................................................................... 12


0.Introdução

A Educação é um direito básico e um instrumento fundamental para o desenvolvimento do capital


humano, condição necessária para a redução da pobreza em Moçambique. É um processo
dinâmico, através do qual a sociedade prepara as novas gerações para dar continuidade ao processo
de desenvolvimento. Neste sentido, o currículo traduz as aspirações da sociedade moçambicana
no sentido de formar cidadãos responsáveis, activos, participativos e empreendedores. Com efeito,
a preparação do jovem passa pelo desenvolvimento de competências orientadas para a sua
realização pessoal, para sua integração bem sucedida numa sociedade em mudanças rápidas e para
as novas dinâmicas do sector laboral.

Moçambique tem estado, nos últimos tempos, em mudanças profundas motivadas por factores
político-económicos e sócio-culturais. Estas determinaram a Transformação Curricular do Ensino
que se inscreve no prosseguimento dos principais desafios emanados Plano Estratégico da
Educação. É neste âmbito, que as escolas devem dispor de um Projecto eduvativo que é um
instrumento orientador para dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda
persistem, e a outros que surgirão decorrentes do desenvolvimento do Agrupamento e das
alterações contextuais da sociedade em que se insere, e que foram identificados pelos diversos
membros da comunidade educativa através de uma metodologia rigorosa e de índole científica. A
sua estrutura, entre outros aspectos, reforça a implementação de estratégias que visam a melhoria
de resultados, no âmbito das aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a
efectiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes áreas/ sectores
do Agrupamento

O principal desafio deste Projecto Educativo é formar cidadãos capazes de lidar com padrões de
trabalho em mudança, de adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento e em novas
tecnologias, contribuindo assim para o reforço das conquistas alcançadas nos campos político,
económico e social e para a redução da pobreza na família, na comunidade e no país., líderes
comunitários, académicos, alunos, professores e técnicos da educação.
0.1.Problema

A Escola Primária completa de Magabagabene, situada no Distrito de Xai-Xai, Província de Gaza,


é uma instituição que possui maior número de crianças e tem maior foco nas crianças em tenra
idade escolar sua preocupação é complementar a ação educativa da família, com a qual deve
estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança,
tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

Sabe-se que é pela participação e intervenção que a inovação se constrói e interioriza e, no caso
da educação, é na escola o seu lugar privilegiado. A velocidade actual das mudanças tecnológicas,
económicas e sociais exercem sobre a escola pressões profundas, que a obrigam a moldar-se e a
adaptar-se constantemente, através de dinâmicas e estratégias muito peculiares, por se tratar de
uma organização cujo campo de actuação ultrapassa em larga medida os “muros” da instituição,
até porque nela penetram redes complexas de sistemas externos. É esta “teia” de complexidade
que faz emergir a pertinência da construção de um Projecto Educativo consistente e activo, de
modo a que o pensamento e a acção sobre o corpus social (uma comunidade, uma escola, uma sala
de aula) tenha por base uma reflexão/ avaliação sempre presente, nomeadamente em relação a três
vertentes inseparáveis: - o que temos; - o que queremos; - o que temos de fazer para controlar/
contornar os acontecimentos, em função do que desejamos.

 Qual a importância de capacitar alunos sobre os desafios atuais da vida?


0.3.Missão do projecto

Propiciar o comprometimento de toda a comunidade escolar na geração de conhecimentos práticos


para a produção de alimentos saudáveis, propiciando descobertas a respeito da realidade local e
das alternativas de mudanças para um desenvolvimento sustentável.

0.4.Visão do projecto

Ser uma constibuicao reconhecida, valorizada, comparticipada por todos parceiros sociais na
formação de alunos competentes, auto-suficientes, proativos difusores de conhecimentos e novas
tecnologias no território.

0.5.Valores do projecto

DECLARAÇÃO DE VALORES DO PROJECTO

 Profissionalismo  Auto-estima
 Abertura  Honestidade
 Participação  Prestígio
 Dinamismo  Humildade
 Empreendedorismo  Patriotismo
 Respeito pelos valores morais  Competitividade
 Respeito pelos valores étnicos e culturais  Competência
1.Identificação do projecto

Este projecto terá duração de dois anos nesta escola, partindo de 2018 a 2019, dependendo dos
resultados que se vão colher, pode-se desenvolver em outras escolas de forma a levar as diferentes
comunidades a valorizar e a participar na formação de aluno.

O projeto designa-se por : “A mão suja, o presente suja mas futuro brilha ”

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo geral

 Capacitar alunos em matéria de produção agrícola

1.1.2.Objectivos específicos

 Reduzir dificuldades de produção agrícola na Escola Primária completa de Magabagabene;


 Abarcar a comunidade na desenvolvimento da produção agrícola;

 Proporcionar e valorizar o desenvolvimento os produtos produzidos localmente;

 Desenvolver necessidades da descoberta, interesses e aptidões, o espírito crítico e a


criatividade na produção agrícola.
2.1. METODOLOGIA

2.1.1.Fases de elaboração do projecto educativo

Para a efectivação deste projecto educativo o organizar-se-a internamente, várias tarefas de que
contemplaram todos actores dos diferentes sectores como, estudantes, docentes, não docentes e a
direcção.

1ª Fase: Programação e sensibilização

Inicialmente a direcção irar-se-a identificar e seleccionar os participantes do workshop, onde mais


tarde foram explicados os objectivos bem como, a importância e aprovação da metodologia para
elaboração do projecto educativo escolar.

Categoria de participantes:

Segundo o princípio geral, o Projecto Educativo de uma escola/instituição é elaborado com activa
participação de todos os actores.

Categoria dos participantes

Categoria de participantes Observações


Estudantes Foram seleccionados estudantes de todos os níveis e
sexo. De preferência informantes chave dentro do
instituto (estudantes com cargo de chefia ou
responsabilidade, mas sem limitar).
Professores Amostra aleatória de docentes do instituto
Funcionários não docents Chefes dos sectores
Pais/encarregados de educação Representantes, incluindo elementos do Conselho de
escola/gestão
Representantes do sector produtivo De preferência ao nível local; acolhedores de
estagiários; parceiros da escola
Representantes do governo local; Consultar/partilhar
ONG; congregações religiosas e
outros
Fonte: IAB, 2012
2ª fase: Auto-diagnóstico da escola

Nesta fase, serão recolhidas e analisadas internamente as informações inerentes ao trabalho que a
escola realiza nos diferentes sectores de actividades. O trabalho de diagnóstico sera realizado com
recurso a dois instrumentos nomeadamente um inquérito e análise FOFA.

a. Questionário: Para os alunos/estudantes, o questionário foi respondido em grupos de 2


estudantes cada, num total de 30 estudantes, portanto, 15 grupos de trabalho; Para os
professores, as respostas foram formuladas individualmente envolvendo um total de 13
participantes; Para os não docentes também as respostas foram formuladas individualmente
envolvendo um total de 16 participantes; No final do questionário os respondentes produziram
uma matriz de recomendações indicando as áreas prioritárias de intervenção e respectivas
estratégias ou acções de melhoria;

b. SWOT ANALYSIS (Análise FOFA): Os alunos seram divididos em três grupos de 10


estudantes cada; e os professores em dois grupos, sendo um com sete e o outro com seis
elementos e de igual modo ocorrera com os não docentes foram divididos em dois grupos de
8 indivíduos cada. No final deste exercício, os grupos apresentaram em plenário as suas
opiniões sobre os pontos fortes, fracos/desafios ou aspectos a melhorar.

2.2.Outras actividades a serem executadas

 Demarcação das áreas de plantio,

 Preparo do solo;

 Fertilizantes e Produtos Naturais (orgânicos);

 Técnicas de plantio e cuidados com os canteiros.

 Canteiros medindo 1 metro de largura por 10 metros de comprimento.


2.3.Horário das actividades

Dias Segunda-feira Quarta-feira Sexta-feira

Manhã 7:00h – 10:00h 7:00h – 10:00h 7:00h – 10:00h

Tarde 14:00h- 17;00h 14:00h- 17;00h 14:00h- 17;00h

2.3.1.Estratégias de execução

A execução deste projecto vai decorrer durante todo o ano lectivo, mas duma forma faseada, onde
no início de cada trimestre estará prevista uma secção de trabalho, e sempre em cada data
comemorativa irá se programar um espaço para palestras ou debates.

2.3.2.SUPERVISÃO/MONITORIA

A Supervisão/Monitoria de um Projecto implica a actuação dos diversos intervenientes no


processo Educativo e deve contemplar a sua reestruturação, caso seja pertinente.

Assim, serão criados instrumentos de Supervisão/Monitoria nos quais se irão basear as conclusões
retiradas em cada momento de avaliação.

Segundo Figari (1996) “ Avaliar um dispositivo implica uma referência prévia às finalidades que
presidem à sua própria existência”, daí que tenhamos obrigatoriamente que reflectir, nos
momentos de avaliação do Projecto Educativo, sobre o enfoque que as prioridades listadas no
documento tiveram ao longo de cada ano lectivo em que este vigora. É fundamental que se crie
um “sistema participativo partilhando a responsabilidade da avaliação com os autores e com os
parceiros”

Pretende-se que este processo de avaliação seja estruturado de uma forma coerente e sequencial.
Numa primeira fase, será nomeada em reunião de Conselho Pedagógico uma equipa responsável
pela avaliação do projecto que “terá o papel de verificar a conformidade do desenrolar da operação
com as orientações de partida, de ajudar na pesquisa de informações, de propor eixos de
interrogação e de reflexão”
Esta equipa construirá um guião de reflexão que será enviado para a direcção, coordenações,
pessoal docente e não-docente, colaboradores externos, associação de pais e outros agentes
educativos.

No final de cada momento de avaliação, este guião será o ponto de partida para a elaboração de
uma reflexão sobre o projecto. Cada agente educativo irá redigir um documento no qual enfatizará
a consecução das prioridades para a acção educativa.

Após a recolha dos documentos, os conselhos de docentes de cada valência deverão reunir, a fim
de reflectir sobre a operacionalização do Projecto Educativo em contexto de sala de aula. As
conclusões destas reuniões ficarão registadas em acta.

Posteriormente, a equipa de avaliação analisará os documentos entregues pelos agentes e


construirá um relatório final de avaliação do Projecto Educativo. Neste relatório, poderão ser
apresentados e analisados gráficos variados ou anexadas grelhas de análise dos documentos
redigidos anteriormente.

Realizar-se-ão momentos de reflexão sobre o processo de avaliação (meta avaliação), cuja função
será regular e reformular as acções desenvolvidas ao longo de todo este processo.

Durante este perido, este Projecto Educativo será enriquecido com evidências que comprovam o
cumprimento do mesmo de forma articulada. Todo este processo implica reflexão, renovação,
cooperação, reformulação, comunicação e, em última análise, a concretização do Projecto
Educativo como um dispositivo que confirma o ensino de excelência vivenciado na Instituição na
procura do sucesso. A monitoria e avaliação do PE serão feitas recorrendo-se aos mecanismos de
gestão existentes na escola nomeadamente: Conselho de Direcção; Conselho dos formadores;
Conselho Administrativo; Conselho pedagógico; Conselho dos estudantes; Conselho dos
trabalhadores; Conselho dos país e Assembleias gerais. Anualmente será realizado um encontro
específico de avaliação do grau de operacionalização do PE, bem como serão introduzidas as
alterações conforme as necessidades; O Relatório anual, instrumento fundamental de prestação de
contas aos actores, será um dos veículos de avaliação do progresso da implementação do PE
2.4.Perspectivas do projecto

O primeiro instrumento que guia a atividade docente de uma instituição é o Projeto Educativo que se
apresenta como uma macro estratégia que “orienta o centro educativo nas dimensões
organizativa/administrativa e pedagógica-didática”

Assim, o projeto educativo surge através de uma compreensão de escola como comunidade educativa,
ou seja, num sentido mais amplo, pretendendo incluir todos os intervenientes do contexto educativo
que até um certo período são excluídos,

Este projeto vai permitir que a sociedade tenha uma voz ativa nos serviços que a escola presta. esta
tipologia de projeto possibilita à instituição “a apropriação de um certo espaço de liberdade, afirmando-
se, face à comunidade, como detentora de um projeto que lhe propiciará a identificação e o
reconhecimento.

Potrebbero piacerti anche