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APOSTILA DE ESCATOLOGIA
SIMPLIFICANDO A ESCATOLOGIA
O ARREBATAMENTO
O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’
inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também
dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse
começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para
cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o
nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta
de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma
tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto
indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de
Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de
coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e
indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos
sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora,
incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.
A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma
entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).
Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto
às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’
sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento
escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa
perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou
esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de
se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus!
— Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do
Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus
24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos
calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete
saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir
os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para
testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou
pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento;
apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois:
“O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o
Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus)
disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera
(simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe
indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou
melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).
Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos
engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).
Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos
estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:
“Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está
cumprido);
“Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
“Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está
cumprido);
“Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
“Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
“E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as
gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).
Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém
e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os
sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes,
terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap
3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37).
Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está
próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a
graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso
disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o
ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo,
tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles
programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho
do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento).
Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em
nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício
de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que
pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que
o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6)
propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e
que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser
‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para
descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada
pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel,
mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião
sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia),
que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com
(merchandising), vejamos:
Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe
que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o
seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”?
O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e
com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos
que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que
Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele
conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde
estão os mortos?
Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais,
muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados
não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’
(errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que
nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e
Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o
livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de
habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que
está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com
Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que
diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto,
ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo
e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente
vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja
vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas
almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção.
Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego
mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou
‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por
isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo
“Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na
cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde
ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do
Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões
distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé
cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a
morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se
converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que
seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte,
pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que
assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a
morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente,
obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço.
Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.
Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração
(acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo
formato exato ainda não se contou ao mortal.
Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os
que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a
diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu
tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que
mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses
textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma
semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança”
e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são
essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos
domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e
deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é
que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em
Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades
(tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos
mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos,
em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre
que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios
impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à
direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26),
os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi
morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as
chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que
nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo
para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são
inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte
de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição
— Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’
estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande),
no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef
4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt
27,53).
Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para
discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades
cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar
fielmente e compartilhar a seguir:
AS TRÊS RESSURREIÇÕES
Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela
ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja),
também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).
Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano
(quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o
corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas
‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e
pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos
tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser
plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três
ressurreições. A saber:
O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação
divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte
denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os
últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e
vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo
5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II
Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um
‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:
No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete
anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças
contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos
rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto
celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns
minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos
ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de
passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos
dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno
da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial.
Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do
Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos
santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de
desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste
para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste
reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu,
sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono.
Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto
co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso
evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de
adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os
anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler
aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É
evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres
com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi,
Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua
Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e,
consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos
reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por
sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número
representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que
concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por
que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe
até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso
blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES
IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e
quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está
‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.
AS DUAS BESTAS
A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado)
nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele
realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-
homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a
seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de
Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em
minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já
nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status
de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo
alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu
inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império
romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.
Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão
‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é,
amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto,
não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…
Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro
anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda
hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).
Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos
as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o
brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais)
poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos
vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap
9.1-4).
O ARREBATAMENTO
O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’
inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também
dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse
começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para
cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o
nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta
de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma
tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto
indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de
Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de
coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e
indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos
sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora,
incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.
445 a.C. (início)
A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma
entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).
Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto
às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’
sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento
escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa
perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou
esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de
se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus!
— Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do
Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus
24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos
calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete
saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir
os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para
testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou
pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento;
apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois:
“O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o
Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus)
disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera
(simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe
indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou
melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).
Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos
engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).
Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos
estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:
“Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está
cumprido);
“Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
“Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está
cumprido);
“Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
“Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
“E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as
gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).
Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém
e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os
sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes,
terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap
3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37).
Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está
próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a
graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso
disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o
ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo,
tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles
programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho
do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento).
Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em
nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício
de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que
pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que
o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6)
propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e
que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser
‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para
descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada
pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel,
mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião
sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia),
que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com
(merchandising), vejamos:
O DEFUNTO QUE NÃO MORREU
Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe
que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o
seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”?
O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e
com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos
que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que
Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele
conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde
estão os mortos?
Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais,
muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados
não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’
(errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que
nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e
Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o
livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de
habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que
está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com
Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que
diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto,
ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo
e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente
vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja
vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas
almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção.
Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego
mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou
‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por
isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo
“Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na
cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde
ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do
Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões
distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé
cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a
morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se
converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que
seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte,
pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que
assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a
morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente,
obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço.
Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.
Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração
(acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo
formato exato ainda não se contou ao mortal.
Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os
que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a
diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu
tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que
mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses
textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma
semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança”
e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são
essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos
domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e
deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é
que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em
Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades
(tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos
mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos,
em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre
que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios
impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à
direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26),
os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi
morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as
chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que
nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo
para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são
inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte
de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição
— Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’
estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande),
no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef
4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt
27,53).
Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para
discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades
cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar
fielmente e compartilhar a seguir:
AS TRÊS RESSURREIÇÕES
Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela
ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja),
também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).
Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano
(quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o
corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas
‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e
pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos
tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser
plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três
ressurreições. A saber:
O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação
divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte
denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os
últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e
vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo
5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II
Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um
‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:
No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete
anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças
contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos
rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto
celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns
minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos
ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de
passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos
dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno
da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial.
Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do
Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos
santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de
desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste
para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste
reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu,
sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono.
Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto
co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso
evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de
adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os
anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler
aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É
evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres
com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi,
Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua
Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e,
consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos
reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por
sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número
representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que
concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por
que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe
até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso
blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES
IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e
quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está
‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.
AS DUAS BESTAS
A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado)
nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele
realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-
homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a
seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de
Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em
minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já
nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status
de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo
alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu
inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império
romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.
Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão
‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é,
amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto,
não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…
Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro
anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda
hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).
Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos
as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o
brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais)
poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos
vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap
9.1-4).
http://ademetriosilva.blogspot.com.br/2009/02/apostila-de-escatologia.html