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fevereiro 21, 2009

APOSTILA DE ESCATOLOGIA

SIMPLIFICANDO A ESCATOLOGIA

A escatologia bíblica tem sido objeto de ‘especulações’ inúteis e equívocos, os mais


absurdos, ‘graças’ (principalmente) à falta de observação por parte daqueles que se
aventuram nesse aparente abismo. Evidentemente, escatologia não é fácil, nem é para
quem quer. Mas também, não é nenhum ‘bicho’ de sete cabeças, embora haja nela
bichos de sete cabeças (inclusive).
O livro mais ‘complicado’ da Bíblia e também mais utilizado para estudo dessa
fascinante matéria, começa com as seguintes sentenças: “Revelação de Jesus Cristo, que
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (Ap 1.1). Se até o livro mais difícil é
para: mostrar, logo, Deus não tem nada a esconder. Ao contrário, os seus segredos estão
à nossa disposição (Sl 25.14). O termo Apocalipse, aliás, vem do grego “Apocálupsis” e
significa literalmente: revelação. É como abrir uma cortina e mostrar o que estivera
escondido atrás dela.
Muitos “teólogos” (como diz meu amigo Teodoro de Barros, Lázaro — de
Pontalina/GO) se perdem facilmente na sua ‘interpretação’ e cometem erros muito
graves e ou atribuem sérios equívocos ao próprio Jesus ou à sua Santa e Infalível
Palavra, simplesmente por falta de ler calma, clara e corretamente um texto, antes de
propor sua interpretação e exposição.
Pela ordem, o que os mestres e os ‘mestres’ em escatologia (teólogos e ‘telogos’ -
respectivamente) ensinam? Em geral ensinamos sobre:

BREVE ÍNDICE ESCATOLÓGICO

 Onde estão (deveriam estar) os mortos;


 O rapto da igreja;
 A instalação do governo do anticristo;
 As setenta semanas de Daniel;
 A grande tribulação;
 O julgamento das nações;
 O milênio;
 A última revolta de Satanás;
 O juízo final;
 Eterno e perfeito estado.

Particularmente, eu gosto mais do sumário dos eventos escatológicos de “Escatologia


Bíblica” (EETAD). Porém, temos pouco espaço. Vamos focar apenas alguns pontos
aparentemente divergentes.
Não vamos ficar presos exclusivamente ao Apocalipse, pois, há vários outros textos na
Bíblia que trazem detalhes impressionantes para uma melhor compreensão e reflexão
nossa. Detalhe: A Bíblia é o único livro deste planeta em que a história normalmente é
escrita com boa antecedência. É o livro de Deus! Quem pode, pode.
Normalmente um bom sumário escatológico começa a partir do arrebatamento (rapto)
da igreja. Tema que o apocalipse: não nega, mas também não traz.
Embora o texto chave de apocalipse realmente seja 1.7, que diz: — “Eis que vem com
as nuvens, e todo olho o verá; até mesmo aqueles que o traspassaram. E todos se
lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”. Entretanto, em nenhum dos seus 405
versículos está explícito o termo arrebatamento — é desnecessário (fazer menção).
O apocalipse não trata (direta ou literalmente) do arrebatamento (rapto/comprimir com
força), trata da revelação de Cristo em glória (Mt 25.31-46; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-18).
Sabemos que a (tríplice) divisão do livro está muito clara, pois, em Ap 1.19, João é
ordenado a tratar das coisas:

1. Que viu (cap. 1);


2. Que são (caps. 2 e 3) e;
3. Que hão de acontecer (caps. 4-22).

Apesar da eminente presença do elemento profético também nos três primeiros


capítulos (onde quase 100% já estão cumpridos e ou cumprindo-se), a porção mais
importante deste santo e canônico livro a ser discutida aqui serão os capítulos 4 a 22 (do
arrebatamento ao estado perfeito e eterno), cujo cumprimento é futuro, confiável e
certo, como são confiáveis e certos todos os desígnios de Deus!

O ARREBATAMENTO

O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’
inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também
dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse
começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para
cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o
nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta
de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma
tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto
indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de
Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de
coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e
indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos
sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora,
incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.

445 a.C. (início)

Sete semanas (49 anos)


Sete semanas + sessenta e duas semanas = sessenta e nove semanas… (483 anos).
Observação: cada ‘dia’ dessa ‘semana’ equivale a um ano.

A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma
entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).

O “tempo dos gentios” e a implantação da igreja (intervalo).


Já dura mais de 2.000 anos (desde 605 a.C.). Termina sete anos após o arrebatamento.
Depois da GT. 70ª semana (GT).
“Setenta ‘setes’ (490 anos) estão determinados sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua
santa cidade (Jerusalém)” (Dn 9.24).

Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto
às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’
sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento
escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa
perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou
esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de
se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus!
— Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do
Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus
24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos
calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete
saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir
os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para
testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou
pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento;
apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois:
“O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o
Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus)
disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera
(simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe
indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou
melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).

Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos
engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).
Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos
estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:

 “Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está
cumprido);
 “Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
 “Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está
cumprido);
 “Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
 “Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
 “E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as
gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).

Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém
e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os
sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes,
terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap
3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37).
Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está
próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a
graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso
disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o
ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo,
tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles
programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho
do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento).
Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em
nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício
de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que
pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que
o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6)
propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e
que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser
‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para
descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada
pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel,
mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião
sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia),
que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com
(merchandising), vejamos:

O DEFUNTO QUE NÃO MORREU


Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;
Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!
Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.


Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.


Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!


Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.


Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...


Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!


E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!

Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;


Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.
Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra
Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra


Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias


Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!


No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;


Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;


Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem


Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?


Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta já conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!”.
Evangelista: Demétrio.
Com todo respeito ao incontestável teólogo e mestre: Pr Antonio Gilberto, (autor do
ótimo livro: Daniel e Apocalipse/EETAD, que tive à honra de comentar em 1995 e 1999
no núcleo 298), onde está dito que Moisés não poderia ser aceito como uma das duas
testemunhas pelo simples fato de haver morrido (paráfrase). Na verdade, em trinta e
quatro (34) anos de fé, confesso que li a Bíblia (toda) poucas vezes, mas a decorei.
Portanto eu (Antonio Demétrio da Silva vulgo “Demétrio”) realmente tenho absoluta
convicção quando digo que Moisés não morreu. Além disso, a despeito do texto de Hb
9.27, toda regra tem exceção!
O filho da viúva de Sarepta, da Sunamita, o homem sepultado no sepulcro de Elizeu, O
filho da viúva de Naim, Lázaro, Dorcas e Êutico — todos esses morreram duas vezes.
Por que não Moisés? Quanto a Enoque, quando eu era criança a Escola Dominical trazia
o seguinte título: “Enoque, Tipo da Igreja Arrebatada” (1976).
A igreja arrebatada não provará à morte, só por isso, Enoque não poderia morrer! As
duas testemunhas serão mortas.
Muitos desses sagrados e inspirados versículos (de Mateus 24) tem sido causa de
especulações e exageros por parte de não poucos ‘mestres’ cristãos, mas, nenhum deles
tem sido tão mal aplicado quanto o v 34 — utilizado (equivocadamente) para ‘cálculos’
pelos ‘telogos/matemáticos’ que informados, digo, mal informados da restauração
política de Israel — a figueira (v 32), dizem que: a partir de 14 de maio de 1948 é só
contar uma geração (cif. equivocada do v 34) e enquadrar nesse período toda a profecia
(inclusive o rapto da igreja).
Não obstante, já estamos bem adiantados na segunda geração (desde maio de 1948) e
nada de arrebatamento e ou de fim do mundo, embora muitos ‘esperaram’ em vão (o
fim do mundo) para o dia 08 de agosto de 1999. Fizeram até uma novela (de Dias
Gomes) com o tema: “O Fim do Mundo”. Veicularam o assunto no Globo Repórter
(inclusive).
O que Jesus realmente disse em Mt 24.34 foi o seguinte: — “Não passará esta geração
(a geração na qual ele estava naquele momento, por isso não disse essa, nem aquela,
disse: esta!) sem que:

1. As grávidas de Israel (moradoras de Jerusalém) sejam fendidas e seus fetos retirados


antes do tempo para alimentar às tropas romanas e, até mesmo soldados judeus acuados
num cerco não inferior a quatro anos – de 66 a 70 d.C. (ai das grávidas);
2. Este templo tenha cada uma de suas pedras arrancadas (v 2) (não ficará aqui pedra
sobre pedra);
3. Jerusalém seja completamente arrasada!”. A propósito: Ele (Jesus) não respondia
uma pergunta, respondia três! (Mt 24.2,3). Ver também à expressão (aterradora) de
Daniel 9.26: “o ‘fim’ de Jerusalém será: como uma inundação”.

Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe
que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o
seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”?
O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e
com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos
que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que
Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele
conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde
estão os mortos?

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais,
muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados
não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’
(errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que
nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e
Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o
livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de
habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que
está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com
Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que
diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto,
ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo
e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente
vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja
vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas
almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção.
Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego
mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou
‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por
isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo
“Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na
cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde
ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do
Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões
distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé
cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a
morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se
converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que
seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte,
pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que
assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a
morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente,
obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço.
Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.

Veja à ilustração simples, a seguir:


Os mortos crentes estão no Paraíso (antigo seio de Abraão)
Aguardando o arrebatamento da igreja.

Os mortos ímpios estão


no Sheol/Hades.
Aguardando à sua sentença,
quando vão para o inferno O Poço do
(Mt 25.41). Abismo

Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração
(acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo
formato exato ainda não se contou ao mortal.

Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os
que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a
diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu
tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que
mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses
textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma
semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança”
e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são
essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos
domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e
deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é
que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em
Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades
(tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos
mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos,
em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre
que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios
impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à
direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26),
os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi
morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as
chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que
nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo
para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são
inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte
de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição
— Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’
estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande),
no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef
4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt
27,53).

AS RESSURREIÇÕES DOS MORTOS

Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para
discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades
cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar
fielmente e compartilhar a seguir:

AS TRÊS RESSURREIÇÕES

Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela
ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja),
também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).

Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano
(quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o
corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas
‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e
pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos
tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser
plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três
ressurreições. A saber:

a) A ressurreição de Cristo — Sua ressurreição é a garantia da nossa. Se ele tivesse


apenas morrido, teria se transformado em mais um mártir famoso, com uma história de
luta e um final trágico. Mas ele ressurgiu dos mortos e está eternamente vivo e
assentado à direita da majestade nas alturas (nos céus), de onde intercede por nós! Por
causa de sua ressurreição fomos salvos (Rm 5.10); recebemos nova vida espiritual (I Pe
1.3) e (um dia), receberemos a vida eterna que ele já nos deu (Jo 5.24; Rm 6.8,9; I Jo
3.2).
b) A ressurreição espiritual — Prezado aluno, você estava ‘morto’ nos seus delitos e
pecados, entretanto, foi (por ele), perdoado e vivificado (Cl 2.13; Ef 2.1-3). Sem essa
ressurreição não é possível seguir e servir a Deus, tampouco alcançar à ressurreição
definitiva que os salvos que morreram em Cristo e os crentes que estão vivos aguardam.
c) A ressurreição do crente que está (espiritualmente) vivo — Como já dissemos
(acima), a ressurreição do crente no dia do arrebatamento da igreja (para a vida eterna
/Dn 12.2), dependerá das outras duas ressurreições. Em outras palavras:

1. Porque Cristo ressurgiu dos mortos e por que;


2. O crente está espiritualmente vivo;
3. Esse crente também será ressuscitado de entre os mortos ou transformado naquele
glorioso e almejado dia, para receber um corpo imortal. Entre os mortos não é lugar de
vivos (Lc 24.5). Detalhe: Essa ressurreição está dividida em quatro (4) classes/etapas:

1ª) A ressurreição de Cristo * as primícias (I Co 15.23) —> essa classe já ocorreu;


2ª) A ressurreição dos crentes * no dia do arrebatamento de sua igreja (I Co 15.23; I Ts
4.16) —> futura;
3ª) A ressurreição dos mártires * salvos na grande tribulação (Ap 14.13; 20.4) —>
futura;
4ª) E a ressurreição que * precederá o juízo final (Ap 20.12.15) —> também futura.

Os ímpios também se levantarão da morte física (segunda ressurreição), ao lado da


quarta e última etapa da primeira ressurreição… A ‘má notícia’ é que, isso ocorrerá
apenas para que recebam à sua ‘sentença’ por haverem dito ‘não’ ao convite da graça
(Mt 11.28; II Co 6.2).
Infelizmente, não haverá glorificação para o ímpio, pois ele está, e permanecerá
eternamente morto; voltará da morte, terá um corpo imortal, porém, terá pouco ou
nenhum proveito em sua ‘ressurreição’ (pois irá para o inferno logo em seguida). Na
verdade, nas palavras de Jesus, a Bíblia informa-nos que: Deus não ressuscita os
mortos, ressuscita os vivos! (Mt 22.32).

Por um breve momento, o ímpio também: “ressurgirá dos mortos”, porém, a


condenação, a vergonha e o desprezo eternos o aguardam logo em seguida (Dn 12.2; Ap
20.12-15).
O GOVERNO DO ANTICRISTO

O intróito do governo do governo do anticristo se dará logo após o arrebatamento da


igreja. Ele se apresentará como a única alternativa para solucionar o caos que estará
dominando o mundo atônito sob a notícia do desaparecimento de uma significativa
parcela da humanidade.

A INSTALAÇÃO DO GOVERNO DO ANTICRISTO

Independente de quem esteja no governo de quaisquer dos países deste mundo


tenebroso, quem realmente maneja os cordéis é e será sempre o Deus Soberano e Todo-
Poderoso. Jeová-Sabaot. Proprietário absoluto dos céus e da terra.
Esse mesmo Deus, um dia resolveu permitir que os gentios ímpios se assenhoreassem
do seu povo, inclusive. Portanto, até que os tempos dos gentios se completem, eles:
“pisarão à cidade santa” (Lc 21.24).
Não por acaso, ao ler o livro do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, Jesus fez questão
de parar sua leitura após ter concluído apenas à parte “a” de Isaías 61.2. Abra a Bíblia
em Lc 4 e acompanhe comigo à sua leitura, que foi explicada por ele logo em seguida:
— “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pois ele me ungiu para evangelizar os
pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos
cegos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor…” (Lc
4.18,19).
De propósito, ele não mencionou “o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os
tristes!” Essa parte, do mesmo versículo (Is 61.2), terá o seu cumprimento fiel no futuro,
muito em breve. De que trata esse “dia da vingança?”. Trata-se do:

 Dia da angústia para Jacó;


 Dia da ira de Deus;
 Dia da vingança do nosso Deus;
 Dia de Cristo, ou seja: O DIA DO SENHOR.

O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação
divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte
denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os
últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e
vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo
5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II
Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um
‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:
No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete
anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças
contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos
rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto
celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns
minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos
ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de
passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos
dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno
da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial.
Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do
Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos
santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de
desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste
para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste
reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu,
sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono.
Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto
co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso
evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de
adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os
anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler
aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É
evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres
com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi,
Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua
Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e,
consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos
reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por
sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número
representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que
concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por
que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe
até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso
blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES
IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e
quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está
‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.

A ABERTURA DOS SEIS PRIMEIROS SELOS

O capítulo 6 começa com as seguintes sentenças: “Quando o Cordeiro abriu o primeiro


selo olhei e vi um dos quatro seres viventes dizer: vem e vê. Então olhei e eis um cavalo
branco; e o seu cavaleiro possuía um arco; foi-lhe concedida uma coroa e saiu vitorioso
e para vencer”. Lindo texto.
Lido assim (às pressas) não parece o Cristo montado em seu belo cavalo branco, rumo à
vitória? Mas não é. É o falso ‘messias’, o anticristo; que se levantará contra tudo a que
se chama deus ou se adora e se assentará em lugar de Deus, no seu templo! (II Ts 2.4).
Continue lendo o Apocalipse capítulo seis (6) e constate com quanta má companhia esse
‘cristo’ virá ‘acompanhado’ (vv.. 3-17). Sua comitiva será sucedida por: insegurança,
escassez, morte e até o próprio inferno representado (subentendido).
Há onze anos vi o Pr. Rodovalho (Roberto) afirmar que será possível ao anticristo saber
tudo sobre a vida de quaisquer consumidores tão somente através de seu cadastro no
comércio (aparentemente modesto de uma determinada cidadela em todos os pontos de
planeta). Não concordei nem discordei dele, somente retive seu ensino até o momento
oportuno; passados muitos meses (entre os dias 29/04/2005 e 29/01/2006), tive à honra
de trabalhar no Supermercado Grajaú – LTDA onde eu fazia pessoalmente tanto o
cadastro dos fornecedores e clientes quanto dos produtos daquele estabelecimento.
Hoje, que é minha vez de ensinar, digo: Concordo inteiramente com o Rodovalho…
Já existe no comércio mundial um programa que possibilita isso; se chama SINTEGRA.
Parece um ‘programinha’ — despretensioso e simples, como muitos outros; mas traz
consigo a possibilidade de uma central única onde tudo e todos serão monitorados e
controlados, proibindo, aliás, tanto aos compradores quanto aos vendedores atuarem
sem tais ‘cadastros’. Não sem causa, seu nome ‘de batismo’ é: Convênio 57/95. Dando
claramente a entender que se trata de algo à disposição para teste desde 1995; porém,
que vem sendo esquematizado desde 1957, quando criaram o “Clube de Roma”.
Entidade que desde a posse de sua primeira ‘diretoria’ propõe que o mundo seja
governado por único homem. Obviamente, tais ‘lideranças’ jamais escolherão Jesus
para liderar o grupo, tampouco o mundo! Escolher-se-á o outro. O homem do pecado, o
iníquo…, a quem o Senhor destruirá (pessoalmente) na sua vinda.
Em suas reuniões de cúpula…, os tais ‘líderes’ mundiais dizem: — “Queremos um
único homem para governar o mundo, seja ele Deus ou demônio!”.
O governo teocrático já foi testado em uma porção do Oriente Médio, na Palestina, mas
não deu certo. Foram trezentos e noventa e quatro anos — desde a posse da terra em
1.444 a.C. até o inicio do reinado de Saul 1.050 a.C. Em síntese, sua proposta fora à
seguinte: — “Me obedeçam, então vocês serão felizes”. Porém, seu povo não o quis
ouvir, forçando-o a adotar medidas extremas para instruí-lo.
O último folheto das “Testemunhas de Jeová” que ganhei e mantenho em casa traz
como título à seguinte pergunta: “Quem Realmente Governa o Mundo?” e respondem
— do jeito deles é evidente.
O diabo não governa nem o próprio inferno; de onde não possui nem mesmo a chave!
(Ap 1.18). Mas ele tem lutado para assumir o controle deste planeta, desde que fora
expulso dos céus… Onde também queria governar (Is 14.12-14; Ez 28.11-19).
Ele não mora aqui na terra, (ainda). Porém, está perto de vir em definitivo. Somente há
um que agora o restringe — o Espírito Santo que habita no crente; quando este for
tirado junto com sua noiva então Satã tomará conta da terra e de seus moradores. Não
por acaso, isso está dito em Apocalipse 12.12; aí as falsas: “Testemunhas de Jeová”
verão o que é governo satânico!

AS DUAS BESTAS

A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado)
nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele
realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-
homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a
seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de
Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em
minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já
nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status
de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo
alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu
inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império
romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.

Na estrutura gramatical da música vimos que a “Besta” do “Cades-Barnéia” é o papa.


No nosso estudo, não muito profundo, embora o papa mereça o título. Ele poderia ser
apenas a ‘menor’ das duas bestas. Falso profeta tá de bom tamanho para o papa
(confesso que eu admirei…, e muito, o: Carol…/João Paulo II).
O palco está montado. Há poucos dias houve até uma simulação, quando um grupo de
‘notáveis’ simulou uma ‘votação’ a fim de saber quem serviria para governar o mundo
todo. Ganhou o Nelson Mandela, com Bill Clinton em segundo lugar. Sabemos que
apesar da eminente inteligência do Clinton e da popularidade do Mandela; para ser a
Besta (anticristo), nenhum dos dois serve.
Abertos os primeiros seis selos, com a Besta já no poder; isto é, o anticristo reinando
‘soberano’ sobre o mundo inteiro… culminando (cap. 6) com um terremoto muito maior
que o alcance de graus da escala/richiter que vai até 9 (dizem). Em seguida será aberto
um parêntese onde o Cordeiro designa o número de seus escolhidos (judeus) que dirão
não: à besta, ao seu sinal e ao número que corresponde ao seu nome 666; este
remanescente judeu — hão de ser salvos (Rm 9.27; 11.26) e postos em segurança (no
‘monte Sião’/cap. 7/todo).
Aqueles escolhidos, somente judeus, doze mil (12.000) de cada tribo mais as duas
testemunhas — supostamente/Moisés e Elias; pois, elas ‘têm’ poder para:
1) Cerrar o céu para que não chova;
2) Transformar à água em sangue e
3) Ferir com pragas a terra/quantas vezes se fizer necessário (Ap 11.6), serão os
responsáveis por anunciar o seguinte Evangelho: — “É CHEGADO O REINO DOS
CÉUS”. Mensagem, aliás, já testada e aprovada por João (o batista) e pelo próprio
Cristo (Mt 3.2).
Naquele dia se cumprirá à parte de Mt 24 (v 14), onde se lê o seguinte: — “E este
evangelho do reino será em todo o mundo, em testemunho a todas as pessoas, então virá
o fim”. Até porque, na escatologia o arrebatamento da igreja não é o fim. É o começo!
Até mesmo o Milênio será “o fim”, mas não do mundo (ainda); porém, dos tempos dos
gentios (Lc 21.24); que as “testemunhas de Jeová” chamam de: “fim deste sistema de
coisas” embora não há milênio para eles… pois: ‘se acham’ nele desde 1918.
QUANDO O CÉU SE CALA

No capítulo 8 lemos que houve um silêncio de aproximadamente meia hora (0h30min)


no céu. Isso é muito sério! Dá pra imaginar à ansiedade de João esperando à sequencia
daquela visão, quando de repente o céu simplesmente faz um ‘minuto’ de silêncio? Um
não, uns trinta.
Quando eu era menino explicavam-se à eternidade mais ou menos assim: — “Imagine
que a cada cem anos um ‘pássaro’ vai ao pico de uma torre feita de metal muitíssimo
alta e esfrega nele o seu bico…, desgastando-os (o bico e à torre) — quando acabar de
desgastar toda àquela torre terá passado um minuto da eternidade”. Trinta minutos no
céu é muito tempo!
No Israel vétero-testamentário havia o seguinte hábito: o proprietário de um bem muito
valioso o escriturava (em cartório) e selava o documento com o seu sinete; passados
tempos, se houvesse alguma catástrofe… contextualizando, vai que o ‘cartório’ (do
crime) ‘pega fogo’ — então, somente àquele nas mãos de quem for encontrado o anel
igual ao selo que fecha (e abre) o documento o poderá acessar. Esta é a segunda vez no
Apocalipse que João fica um tanto apreensivo na expectativa daquilo que viria a seguir.
Antes ele: — “chorara muito porque aparentemente não havia ninguém digno de abrir o
livro, olhar para o mesmo tampouco o ler ou desatar os seus sete selos”. Porém, um dos
anciãos lhe disse: — ‘não chores…’ (Ap 5.4,5). Não à toa, Jesus possui as chaves (de
Davi) que fecha e ninguém abre ou abre e ninguém fecha! (Ap 3.7).
O Soberano Criador realmente possui nas mãos todo o poder, por isso o chamamos
Todo-Poderoso. Se uma ‘tsunamisinha’ — com ondas de 25m de altura e velocidade de
800km/h é capaz de ceifar 286 mil vidas, dá para imaginar as catástrofes (sobrenaturais)
previstas neste capítulo (9 de Ap)? E, não adianta a CNBB tentar acalmar os ânimos
dizendo que o Apocalipse é uma alegoria, porque, daqui a pouco, sete anjos ‘tocarão’
sete ‘trombetas’ então:

Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão
‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é,
amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto,
não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…

Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro
anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda
hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).

Colar figurinhas dos ‘gafanhotos’… achar na Net.

Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos
as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o
brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais)
poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos
vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap
9.1-4).

FÉRIAS PARA A MORTE

Durante cinco meses, ninguém conseguirá alcançar à honra de morrer — embora:


buscarão a morte de todas as maneiras; porém, ela simplesmente: “Fugirá deles!” (v 6).

1) Você é injusto? Faça injustiça ainda;


2) É justo? Faça justiça ainda;
3) Sujo? Suje-se ainda mais…; porém:
4) Se Você é santo… Santifique-se mais ainda (Ap 22.11).
SIMPLIFICANDO A ESCATOLOGIA

A escatologia bíblica tem sido objeto de ‘especulações’ inúteis e equívocos, os mais


absurdos, ‘graças’ (principalmente) à falta de observação por parte daqueles que se
aventuram nesse aparente abismo. Evidentemente, escatologia não é fácil, nem é para
quem quer. Mas também, não é nenhum ‘bicho’ de sete cabeças, embora haja nela
bichos de sete cabeças (inclusive).
O livro mais ‘complicado’ da Bíblia e também mais utilizado para estudo dessa
fascinante matéria, começa com as seguintes sentenças: “Revelação de Jesus Cristo, que
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (Ap 1.1). Se até o livro mais difícil é
para: mostrar, logo, Deus não tem nada a esconder. Ao contrário, os seus segredos estão
à nossa disposição (Sl 25.14). O termo Apocalipse, aliás, vem do grego “Apocálupsis” e
significa literalmente: revelação. É como abrir uma cortina e mostrar o que estivera
escondido atrás dela.
Muitos “telogos” (como diz meu amigo Teodoro de Barros, Lázaro — de Pontalina/GO)
se perdem facilmente na sua ‘interpretação’ e cometem erros muito graves e ou
atribuem sérios equívocos ao próprio Jesus ou à sua Santa e Infalível Palavra,
simplesmente por falta de ler calma, clara e corretamente um texto, antes de propor sua
interpretação e exposição.
Pela ordem, o que os mestres e os ‘mestres’ em escatologia (teólogos e ‘telogos’ -
respectivamente) ensinam? Em geral ensinamos sobre:

BREVE ÍNDICE ESCATOLÓGICO

 Onde estão (deveriam estar) os mortos;


 O rapto da igreja;
 A instalação do governo do anticristo;
 As setenta semanas de Daniel;
 A grande tribulação;
 O julgamento das nações;
 O milênio;
 A última revolta de Satanás;
 O juízo final;
 Eterno e perfeito estado.

Particularmente, eu gosto mais do sumário dos eventos escatológicos de “Escatologia


Bíblica” (EETAD). Porém, temos pouco espaço. Vamos focar apenas alguns pontos
aparentemente divergentes.
Não vamos ficar presos exclusivamente ao Apocalipse, pois, há vários outros textos na
Bíblia que trazem detalhes impressionantes para uma melhor compreensão e reflexão
nossa. Detalhe: A Bíblia é o único livro deste planeta em que a história normalmente é
escrita com boa antecedência. É o livro de Deus! Quem pode, pode.
Normalmente um bom sumário escatológico começa a partir do arrebatamento (rapto)
da igreja. Tema que o apocalipse: não nega, mas também não traz.
Embora o texto chave de apocalipse realmente seja 1.7, que diz: — “Eis que vem com
as nuvens, e todo olho o verá; até mesmo aqueles que o traspassaram. E todos se
lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”. Entretanto, em nenhum dos seus 405
versículos está explícito o termo arrebatamento — é desnecessário (fazer menção).
O apocalipse não trata (direta ou literalmente) do arrebatamento (rapto/comprimir com
força), trata da revelação de Cristo em glória (Mt 25.31-46; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-18).
Sabemos que a (tríplice) divisão do livro está muito clara, pois, em Ap 1.19, João é
ordenado a tratar das coisas:

1. Que viu (cap. 1);


2. Que são (caps. 2 e 3) e;
3. Que hão de acontecer (caps. 4-22).

Apesar da eminente presença do elemento profético também nos três primeiros


capítulos (onde quase 100% já estão cumpridos e ou cumprindo-se), a porção mais
importante deste santo e canônico livro a ser discutida aqui serão os capítulos 4 a 22 (do
arrebatamento ao estado perfeito e eterno), cujo cumprimento é futuro, confiável e
certo, como são confiáveis e certos todos os desígnios de Deus!

O ARREBATAMENTO

O leitor deve estar esperando achar a devida coerência para o termo ‘arrebatamento’
inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também
dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse
começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para
cá” (v 1). Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o
nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta
de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma
tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto
indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de
Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de
coisas’ acabaria. Bondosamente, Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e
indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são peças indispensáveis nos
sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora,
incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.
445 a.C. (início)

Sete semanas (49 anos)


Sete semanas + sessenta e duas semanas = sessenta e nove semanas… (483 anos).

Observação: cada ‘dia’ dessa ‘semana’ equivale a um ano.

A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma
entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).

O “tempo dos gentios” e a implantação da igreja (intervalo).


Já dura mais de 2.000 anos (desde 605 a.C.). Termina sete anos após o arrebatamento.
Depois da GT. 70ª semana (GT).
“Setenta ‘setes’ (490 anos) estão determinados sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua
santa cidade (Jerusalém)” (Dn 9.24).

Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto
às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’
sobre o qual repousam todas as profecias bíblicas. Até mesmo o próximo grande evento
escatológico (rapto) e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo se encaixa
perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei e duvido que alguém saiba! Mas estou
esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota) “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de
se elucidar, haja vista que: “daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus!
— Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do
Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus
24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos
calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete
saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir
os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para
testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou
pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento;
apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois:
“O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o
Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus)
disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus 24 o Senhor Jesus Cristo respondera
(simultaneamente) a três indagações. Vejamos:
Os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe
indagaram: — “Dize-nos:
a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou
melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo?” (Mt 24.3).

Eis o que Jesus diz sobre o assunto — Tenham muito cuidado para que ninguém vos
engane. Muitos virão em meu nome… (v 4).

Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos
estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:

 “Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está
cumprido);
 “Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
 “Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está
cumprido);
 “Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
 “Sereis odiados por causa do meu nome…” (está cumprido);
 “E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as
gentes e então virá o fim”. (vv. 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).

Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém
e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os
sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de guerras, fome, pestes,
terremotos (as ‘tsunamis’ cabem muito bem aqui também), apostasia generalizada (Ap
3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — Ez 37).
Essa está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está
próxima! (vv.. 32,33). Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a
graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso
disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o
ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo,
tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádio evangélicos, em alguns daqueles
programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho
do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, apressaremos o arrebatamento).
Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em
nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício
de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que
pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que
o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis (6)
propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e
que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser
‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para
descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada
pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel,
mais as duas testemunhas (144.002), que, faço questão de expor desde já minha opinião
sobre quem achamos que são elas, citando uma de minhas teses (em forma de poesia),
que está veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com
(merchandising), vejamos:
O DEFUNTO QUE NÃO MORREU

Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;


Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!
Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.


Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.


Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!


Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.


Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...


Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!


E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!
Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;
Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.

Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra


Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra


Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias


Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!


No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;


Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;


Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem


Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?


Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta já conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!”.
Evangelista: Demétrio.

Com todo respeito ao incontestável teólogo e mestre: Pr Antonio Gilberto, (autor do


ótimo livro: Daniel e Apocalipse/EETAD, que tive à honra de comentar em 1995 e 1999
no núcleo 298), onde está dito que Moisés não poderia ser aceito como uma das duas
testemunhas pelo simples fato de haver morrido (paráfrase). Na verdade, em trinta e
quatro (34) anos de fé, confesso que li a Bíblia (toda) poucas vezes, mas a decorei.
Portanto eu (Antonio Demétrio da Silva vulgo “Demétrio”) realmente tenho absoluta
convicção quando digo que Moisés não morreu. Além disso, a despeito do texto de Hb
9.27, toda regra tem exceção!
O filho da viúva de Sarepta, da Sunamita, o homem sepultado no sepulcro de Elizeu, O
filho da viúva de Naim, Lázaro, Dorcas e Êutico — todos esses morreram duas vezes.
Por que não Moisés? Quanto a Enoque, quando eu era criança a Escola Dominical trazia
o seguinte título: “Enoque, Tipo da Igreja Arrebatada” (1976).
A igreja arrebatada não provará à morte, só por isso, Enoque não poderia morrer! As
duas testemunhas serão mortas.
Muitos desses sagrados e inspirados versículos (de Mateus 24) tem sido causa de
especulações e exageros por parte de não poucos ‘mestres’ cristãos, mas, nenhum deles
tem sido tão mal aplicado quanto o v 34 — utilizado (equivocadamente) para ‘cálculos’
pelos ‘telogos/matemáticos’ que informados, digo, mal informados da restauração
política de Israel — a figueira (v 32), dizem que: a partir de 14 de maio de 1948 é só
contar uma geração (cif. equivocada do v 34) e enquadrar nesse período toda a profecia
(inclusive o rapto da igreja).
Não obstante, já estamos bem adiantados na segunda geração (desde maio de 1948) e
nada de arrebatamento e ou de fim do mundo, embora muitos ‘esperaram’ em vão (o
fim do mundo) para o dia 08 de agosto de 1999. Fizeram até uma novela (de Dias
Gomes) com o tema: “O Fim do Mundo”. Veicularam o assunto no Globo Repórter
(inclusive).
O que Jesus realmente disse em Mt 24.34 foi o seguinte: — “Não passará esta geração
(a geração na qual ele estava naquele momento, por isso não disse essa, nem aquela,
disse: esta!) sem que:

1. As grávidas de Israel (moradoras de Jerusalém) sejam fendidas e seus fetos retirados


antes do tempo para alimentar às tropas romanas e, até mesmo soldados judeus acuados
num cerco não inferior a quatro anos – de 66 a 70 d.C. (ai das grávidas);
2. Este templo tenha cada uma de suas pedras arrancadas (v 2) (não ficará aqui pedra
sobre pedra);
3. Jerusalém seja completamente arrasada!”. A propósito: Ele (Jesus) não respondia
uma pergunta, respondia três! (Mt 24.2,3). Ver também à expressão (aterradora) de
Daniel 9.26: “o ‘fim’ de Jerusalém será: como uma inundação”.

Para não parecer obscuro…, vejamos essa versão de Daniel: — “… o povo do príncipe
que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o
seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”?
O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e
com voz de arcanjo (I Ts 4.16).
Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos
que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente acho que
Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele
conhecia O Senhor Deus (e consequentemente sua misericórdia) pessoalmente. Onde
estão os mortos?

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais,
muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pela Bíblia, desprezados
não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’
(errôneos), sobre onde os mortos estariam…, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que
nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e
Infalível Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), que (apesar da nova ortografia), ainda é o
livro mais avançado deste planeta, faz clara distinção entre inferno, sepultura, lugar de
habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que
está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com
Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que
diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto,
ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo
e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente
vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja
vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas
almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção.
Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego
mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou
‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por
isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No domingo — dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo
“Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na
cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Estado de Goiás), onde
ouvi um pastor, da Assembleia de Deus “SETA” (Serviço de Evangelização do
Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões
distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé
cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a
morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se
converteu. Fazem mais de vinte e quatro anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que
seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor.
Segundo o depoimento dela: — “o descrente, sem esperança, no momento de sua morte,
pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que
assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a
morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente,
obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço.
Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.

Veja à ilustração simples, a seguir:

Os mortos crentes estão no Paraíso (antigo seio de Abraão)


Aguardando o arrebatamento da igreja.

Os mortos ímpios estão


no Sheol/Hades.
Aguardando à sua sentença,
quando vão para o inferno O Poço do
(Mt 25.41). Abismo

Nota: o ‘poço’ do abismo não é uma cisterna ‘bonitinha’ como parece ser na ilustração
(acima), é um precipício horroroso impossível de ser transposto (Lc 16.26), cujo
formato exato ainda não se contou ao mortal.

Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os
que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a
diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu
tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que
mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses
textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma
semifinal do soletrando no sábado, dia 10/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança”
e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras infelizmente são
essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos
domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e
deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é
que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em
Jesus), possuímos!
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades
(tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos
mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos,
em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre
que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios
impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à
direita), bem longe e acima, separados por um precipício intransponível (Lc 16.23,26),
os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi
morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as
chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo, que
nunca se deu ao trabalho de tomá-las das mãos do diabo). A Bíblia não é um enredo
para uma peça teatral! Muitas das ‘ilustrações’ utilizadas por diversos ‘pregadores’ são
inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte
de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição
— Mt 27.53). Já o purgatório…, esse não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’
estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ pelo papa Gregório (o grande),
no concílio de Trento (1545 d.C.).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef
4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt
27,53).

AS RESSURREIÇÕES DOS MORTOS

Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para
discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas. Dentre outras verdades
cabais da fé cristã, na lição sete dela falo sobre as três ressurreições… o que vou colar
fielmente e compartilhar a seguir:

AS TRÊS RESSURREIÇÕES

Deus não somente prometeu aos crentes que eles serão ‘criados de novo’ (pela
ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja),
também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).

Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano
(quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o
corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas
‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e
pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos
tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser
plenamente compreendido agora… Nossa glorificação é futura e dependerá de três
ressurreições. A saber:

a) A ressurreição de Cristo — Sua ressurreição é a garantia da nossa. Se ele tivesse


apenas morrido, teria se transformado em mais um mártir famoso, com uma história de
luta e um final trágico. Mas ele ressurgiu dos mortos e está eternamente vivo e
assentado à direita da majestade nas alturas (nos céus), de onde intercede por nós! Por
causa de sua ressurreição fomos salvos (Rm 5.10); recebemos nova vida espiritual (I Pe
1.3) e (um dia), receberemos a vida eterna que ele já nos deu (Jo 5.24; Rm 6.8,9; I Jo
3.2).
b) A ressurreição espiritual — Prezado aluno, você estava ‘morto’ nos seus delitos e
pecados, entretanto, foi (por ele), perdoado e vivificado (Cl 2.13; Ef 2.1-3). Sem essa
ressurreição não é possível seguir e servir a Deus, tampouco alcançar à ressurreição
definitiva que os salvos que morreram em Cristo e os crentes que estão vivos aguardam.
c) A ressurreição do crente que está (espiritualmente) vivo — Como já dissemos
(acima), a ressurreição do crente no dia do arrebatamento da igreja (para a vida eterna
/Dn 12.2), dependerá das outras duas ressurreições. Em outras palavras:

1. Porque Cristo ressurgiu dos mortos e por que;


2. O crente está espiritualmente vivo;
3. Esse crente também será ressuscitado de entre os mortos ou transformado naquele
glorioso e almejado dia, para receber um corpo imortal. Entre os mortos não é lugar de
vivos (Lc 24.5). Detalhe: Essa ressurreição está dividida em quatro (4) classes/etapas:

1ª) A ressurreição de Cristo * as primícias (I Co 15.23) —> essa classe já ocorreu;


2ª) A ressurreição dos crentes * no dia do arrebatamento de sua igreja (I Co 15.23; I Ts
4.16) —> futura;
3ª) A ressurreição dos mártires * salvos na grande tribulação (Ap 14.13; 20.4) —>
futura;
4ª) E a ressurreição que * precederá o juízo final (Ap 20.12.15) —> também futura.

Os ímpios também se levantarão da morte física (segunda ressurreição), ao lado da


quarta e última etapa da primeira ressurreição… A ‘má notícia’ é que, isso ocorrerá
apenas para que recebam à sua ‘sentença’ por haverem dito ‘não’ ao convite da graça
(Mt 11.28; II Co 6.2).
Infelizmente, não haverá glorificação para o ímpio, pois ele está, e permanecerá
eternamente morto; voltará da morte, terá um corpo imortal, porém, terá pouco ou
nenhum proveito em sua ‘ressurreição’ (pois irá para o inferno logo em seguida). Na
verdade, nas palavras de Jesus, a Bíblia informa-nos que: Deus não ressuscita os
mortos, ressuscita os vivos! (Mt 22.32).

Por um breve momento, o ímpio também: “ressurgirá dos mortos”, porém, a


condenação, a vergonha e o desprezo eternos o aguardam logo em seguida (Dn 12.2; Ap
20.12-15).
O GOVERNO DO ANTICRISTO

O intróito do governo do governo do anticristo se dará logo após o arrebatamento da


igreja. Ele se apresentará como a única alternativa para solucionar o caos que estará
dominando o mundo atônito sob a notícia do desaparecimento de uma significativa
parcela da humanidade.

A INSTALAÇÃO DO GOVERNO DO ANTICRISTO

Independente de quem esteja no governo de quaisquer dos países deste mundo


tenebroso, quem realmente maneja os cordéis é e será sempre o Deus Soberano e Todo-
Poderoso. Jeová-Sabaot. Proprietário absoluto dos céus e da terra.
Esse mesmo Deus, um dia resolveu permitir que os gentios ímpios se assenhoreassem
do seu povo, inclusive. Portanto, até que os tempos dos gentios se completem, eles:
“pisarão à cidade santa” (Lc 21.24).
Não por acaso, ao ler o livro do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, Jesus fez questão
de parar sua leitura após ter concluído apenas à parte “a” de Isaías 61.2. Abra a Bíblia
em Lc 4 e acompanhe comigo à sua leitura, que foi explicada por ele logo em seguida:
— “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pois ele me ungiu para evangelizar os
pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos
cegos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor…” (Lc
4.18,19).
De propósito, ele não mencionou “o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os
tristes!” Essa parte, do mesmo versículo (Is 61.2), terá o seu cumprimento fiel no futuro,
muito em breve. De que trata esse “dia da vingança?”. Trata-se do:

 Dia da angústia para Jacó;


 Dia da ira de Deus;
 Dia da vingança do nosso Deus;
 Dia de Cristo, ou seja: O DIA DO SENHOR.

O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio. Por sua vez, a grande tribulação
divide-se em duas partes principais de 3,5 anos cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte
denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os
últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: — “Eu vim em nome de meu Pai e
vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo
5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II
Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um
‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27); conforme aduzidos na ilustração a seguir:

No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete
anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças
contendo os últimos e piores flagelos que Deus derramará sobre este planeta.
Porém, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos
rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Caps. 4 e 5). Eu disse culto
celestial?
Normalmente uma missa recebe o ‘rótulo’ de “Santa Missa” e inicia em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns
minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos
ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de
passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, porque, muitos dos
dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, literalmente, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno
da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial.
Vejamos:
“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do
Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos
santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de
desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste
para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste
reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).
No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu,
sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele que está assentado sobre o trono.
Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889 d.C.) e de seu suposto
co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso
evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão os objetos de
adoração daquele “santo culto”.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os
anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler
aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É
evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres
com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi,
Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua
Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e,
consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos
reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por
sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número
representativo como bem disse o sábio pastor Dr. Antonio Gilberto, com o que
concordo em gênero, número e grau; bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por
que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam. Existe
até uma peça teatral, ou melhor, um jogral em (forma de poesia) veiculando no nosso
blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising), intitulada “MULHERES
IMPORTANTES”, foi muito difícil compor, pois lembramo-nos de bem mais de vinte e
quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que chegarem ali hão de louvar àquele que está
‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.

A ABERTURA DOS SEIS PRIMEIROS SELOS

O capítulo 6 começa com as seguintes sentenças: “Quando o Cordeiro abriu o primeiro


selo olhei e vi um dos quatro seres viventes dizer: vem e vê. Então olhei e eis um cavalo
branco; e o seu cavaleiro possuía um arco; foi-lhe concedida uma coroa e saiu vitorioso
e para vencer”. Lindo texto.
Lido assim (às pressas) não parece o Cristo montado em seu belo cavalo branco, rumo à
vitória? Mas não é. É o falso ‘messias’, o anticristo; que se levantará contra tudo a que
se chama deus ou se adora e se assentará em lugar de Deus, no seu templo! (II Ts 2.4).
Continue lendo o Apocalipse capítulo seis (6) e constate com quanta má companhia esse
‘cristo’ virá ‘acompanhado’ (vv.. 3-17). Sua comitiva será sucedida por: insegurança,
escassez, morte e até o próprio inferno representado (subentendido).
Há onze anos vi o Pr. Rodovalho (Roberto) afirmar que será possível ao anticristo saber
tudo sobre a vida de quaisquer consumidores tão somente através de seu cadastro no
comércio (aparentemente modesto de uma determinada cidadela em todos os pontos de
planeta). Não concordei nem discordei dele, somente retive seu ensino até o momento
oportuno; passados muitos meses (entre os dias 29/04/2005 e 29/01/2006), tive à honra
de trabalhar no Supermercado Grajaú – LTDA onde eu fazia pessoalmente tanto o
cadastro dos fornecedores e clientes quanto dos produtos daquele estabelecimento.
Hoje, que é minha vez de ensinar, digo: Concordo inteiramente com o Rodovalho…
Já existe no comércio mundial um programa que possibilita isso; se chama SINTEGRA.
Parece um ‘programinha’ — despretensioso e simples, como muitos outros; mas traz
consigo a possibilidade de uma central única onde tudo e todos serão monitorados e
controlados, proibindo, aliás, tanto aos compradores quanto aos vendedores atuarem
sem tais ‘cadastros’. Não sem causa, seu nome ‘de batismo’ é: Convênio 57/95. Dando
claramente a entender que se trata de algo à disposição para teste desde 1995; porém,
que vem sendo esquematizado desde 1957, quando criaram o “Clube de Roma”.
Entidade que desde a posse de sua primeira ‘diretoria’ propõe que o mundo seja
governado por único homem. Obviamente, tais ‘lideranças’ jamais escolherão Jesus
para liderar o grupo, tampouco o mundo! Escolher-se-á o outro. O homem do pecado, o
iníquo…, a quem o Senhor destruirá (pessoalmente) na sua vinda.
Em suas reuniões de cúpula…, os tais ‘líderes’ mundiais dizem: — “Queremos um
único homem para governar o mundo, seja ele Deus ou demônio!”.
O governo teocrático já foi testado em uma porção do Oriente Médio, na Palestina, mas
não deu certo. Foram trezentos e noventa e quatro anos — desde a posse da terra em
1.444 a.C. até o inicio do reinado de Saul 1.050 a.C. Em síntese, sua proposta fora à
seguinte: — “Me obedeçam, então vocês serão felizes”. Porém, seu povo não o quis
ouvir, forçando-o a adotar medidas extremas para instruí-lo.
O último folheto das “Testemunhas de Jeová” que ganhei e mantenho em casa traz
como título à seguinte pergunta: “Quem Realmente Governa o Mundo?” e respondem
— do jeito deles é evidente.
O diabo não governa nem o próprio inferno; de onde não possui nem mesmo a chave!
(Ap 1.18). Mas ele tem lutado para assumir o controle deste planeta, desde que fora
expulso dos céus… Onde também queria governar (Is 14.12-14; Ez 28.11-19).
Ele não mora aqui na terra, (ainda). Porém, está perto de vir em definitivo. Somente há
um que agora o restringe — o Espírito Santo que habita no crente; quando este for
tirado junto com sua noiva então Satã tomará conta da terra e de seus moradores. Não
por acaso, isso está dito em Apocalipse 12.12; aí as falsas: “Testemunhas de Jeová”
verão o que é governo satânico!

AS DUAS BESTAS

A Besta não é o diabo (embora o poder dele seja visto nela de modo jamais presenciado)
nem um animal horrível com sete cabeças e dez chifres como João viu; embora ele
realmente a viu e fez essa descrição. Trata-se de um homem. Obviamente um “super-
homem”. Extremamente inteligente e orador da melhor qualidade: “Toda a terra a
seguirá e se ‘maravilhará’ após à Besta” (13.3). Todos menos os que têm o Selo de
Deus e o Sinal do nome de seu Filho!
Corre por aí à notícia da existência do “Maitreya”. Tenho até um livro sobre ele em
minha modesta biblioteca…, um ótimo livro (diga-se de passagem); supostamente já
nascido (não sei onde), quiçá no inferno; dizem que (aquele individuo) já possui status
de anticristo. Ele é o “cristo” da New Age. Todo anticristo se apresenta como um “cristo
alternativo”. Cada seita tem o seu.
O fato é que o Clube de Roma fora fundado em 1957 e o mercado comum europeu
inaugurado no dia 31 de dezembro de 1992 na mesma área geográfica do antigo império
romano. Desde 1989 ouço o “Cades-Barnéia” cantar:
— “É, meu irmão, aí vem vindo a Besta!
Ela vem de mansinho, dentro da cesta”.

Na estrutura gramatical da música vimos que a “Besta” do “Cades-Barnéia” é o papa.


No nosso estudo, não muito profundo, embora o papa mereça o título. Ele poderia ser
apenas a ‘menor’ das duas bestas. Falso profeta tá de bom tamanho para o papa
(confesso que eu admirei…, e muito, o: Carol…/João Paulo II).
O palco está montado. Há poucos dias houve até uma simulação, quando um grupo de
‘notáveis’ simulou uma ‘votação’ a fim de saber quem serviria para governar o mundo
todo. Ganhou o Nelson Mandela, com Bill Clinton em segundo lugar. Sabemos que
apesar da eminente inteligência do Clinton e da popularidade do Mandela; para ser a
Besta (anticristo), nenhum dos dois serve.
Abertos os primeiros seis selos, com a Besta já no poder; isto é, o anticristo reinando
‘soberano’ sobre o mundo inteiro… culminando (cap. 6) com um terremoto muito maior
que o alcance de graus da escala/richiter que vai até 9 (dizem). Em seguida será aberto
um parêntese onde o Cordeiro designa o número de seus escolhidos (judeus) que dirão
não: à besta, ao seu sinal e ao número que corresponde ao seu nome 666; este
remanescente judeu — hão de ser salvos (Rm 9.27; 11.26) e postos em segurança (no
‘monte Sião’/cap. 7/todo).
Aqueles escolhidos, somente judeus, doze mil (12.000) de cada tribo mais as duas
testemunhas — supostamente/Moisés e Elias; pois, elas ‘têm’ poder para:
1) Cerrar o céu para que não chova;
2) Transformar à água em sangue e
3) Ferir com pragas a terra/quantas vezes se fizer necessário (Ap 11.6), serão os
responsáveis por anunciar o seguinte Evangelho: — “É CHEGADO O REINO DOS
CÉUS”. Mensagem, aliás, já testada e aprovada por João (o batista) e pelo próprio
Cristo (Mt 3.2).
Naquele dia se cumprirá à parte de Mt 24 (v 14), onde se lê o seguinte: — “E este
evangelho do reino será em todo o mundo, em testemunho a todas as pessoas, então virá
o fim”. Até porque, na escatologia o arrebatamento da igreja não é o fim. É o começo!
Até mesmo o Milênio será “o fim”, mas não do mundo (ainda); porém, dos tempos dos
gentios (Lc 21.24); que as “testemunhas de Jeová” chamam de: “fim deste sistema de
coisas” embora não há milênio para eles… pois: ‘se acham’ nele desde 1918.
QUANDO O CÉU SE CALA

No capítulo 8 lemos que houve um silêncio de aproximadamente meia hora (0h30min)


no céu. Isso é muito sério! Dá pra imaginar à ansiedade de João esperando à sequencia
daquela visão, quando de repente o céu simplesmente faz um ‘minuto’ de silêncio? Um
não, uns trinta.
Quando eu era menino explicavam-se à eternidade mais ou menos assim: — “Imagine
que a cada cem anos um ‘pássaro’ vai ao pico de uma torre feita de metal muitíssimo
alta e esfrega nele o seu bico…, desgastando-os (o bico e à torre) — quando acabar de
desgastar toda àquela torre terá passado um minuto da eternidade”. Trinta minutos no
céu é muito tempo!
No Israel vétero-testamentário havia o seguinte hábito: o proprietário de um bem muito
valioso o escriturava (em cartório) e selava o documento com o seu sinete; passados
tempos, se houvesse alguma catástrofe… contextualizando, vai que o ‘cartório’ (do
crime) ‘pega fogo’ — então, somente àquele nas mãos de quem for encontrado o anel
igual ao selo que fecha (e abre) o documento o poderá acessar. Esta é a segunda vez no
Apocalipse que João fica um tanto apreensivo na expectativa daquilo que viria a seguir.
Antes ele: — “chorara muito porque aparentemente não havia ninguém digno de abrir o
livro, olhar para o mesmo tampouco o ler ou desatar os seus sete selos”. Porém, um dos
anciãos lhe disse: — ‘não chores…’ (Ap 5.4,5). Não à toa, Jesus possui as chaves (de
Davi) que fecha e ninguém abre ou abre e ninguém fecha! (Ap 3.7).
O Soberano Criador realmente possui nas mãos todo o poder, por isso o chamamos
Todo-Poderoso. Se uma ‘tsunamisinha’ — com ondas de 25m de altura e velocidade de
800km/h é capaz de ceifar 286 mil vidas, dá para imaginar as catástrofes (sobrenaturais)
previstas neste capítulo (9 de Ap)? E, não adianta a CNBB tentar acalmar os ânimos
dizendo que o Apocalipse é uma alegoria, porque, daqui a pouco, sete anjos ‘tocarão’
sete ‘trombetas’ então:

Do mesmo ‘altar’ de incenso onde hoje são ‘armazenadas’ as nossas orações, sairão
‘brasas’ vivas com as quais muitos aqui em baixo serão literalmente fulminados;
Um terço (1/3) de tudo que há na terra e no mar será destruído;
As águas que agora chamamos de doces, isto é, potáveis, se tornarão absinto, isto é,
amargas;
Sol, lua e estrelas perderão um terço (1/3) do seu brilho;
E ainda há quem diga que: — “Haverá salvação na GT”. É verdade, haverá; entretanto,
não vale à pena esperar àquela ‘salvação’. Vai que…

Tudo isso, somente ante o ‘som’ das quatro primeiras trombetas. A seguir aparece outro
anjo anunciando: — “Vai ficar pior, esperem até o toque das três trombetas que ainda
hão de tocar” (paráfrase/Ap 8.13).

Colar figurinhas dos ‘gafanhotos’… achar na Net.

Vamos ao resumo do texto: — “… vi um anjo (estrela) que caiu do céu tendo nas mãos
as chaves do poço do abismo… ao abri-lo saiu bastante fumaça, capaz de ofuscar o
brilho do sol e o ar. Juntamente à fumaça levantaram-se ‘gafanhotos’ (infernais)
poderosos como escorpiões…, com ordens para que não causassem nenhum mal aos
vegetais…, mas somente àqueles que não têm o ‘sinal’ de Deus em suas frontes” (Ap
9.1-4).

FÉRIAS PARA A MORTE

Durante cinco meses, ninguém conseguirá alcançar à honra de morrer — embora:


buscarão a morte de todas as maneiras; porém, ela simplesmente: “Fugirá deles!” (v 6).

1) Você é injusto? Faça injustiça ainda;


2) É justo? Faça justiça ainda;
3) Sujo? Suje-se ainda mais…; porém:
4) Se Você é santo… Santifique-se mais ainda (Ap 22.11).

http://ademetriosilva.blogspot.com.br/2009/02/apostila-de-escatologia.html

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