Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Anatomia e Fisiologia
Humana
Definições:
Anatomia – é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a
constituição e o desenvolvimento do organismo do homem.
Especificamente, a anatomia (ana = em partes; tomem = cortar)
macroscópica é estudada pela dissecção de peças previamente fixadas
por soluções apropriadas.
Introdução
O sistema esquelético é o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam
para formar o arcabouço do corpo dos animais e desempenhar várias funções.
Ossos são peças rígidas, de número, coloração e formas variáveis e que, em
conjunto, constituem o esqueleto.
Funções exercidas pelo esqueleto:
Sustentação e conformação do corpo;
Proteção para alguns órgãos;
Armazenamento de íons de Ca e P;
Apoio para músculos esqueléticos se inserirem;
Formação de algumas células do sangue.
Tecidos que formam o esqueleto:
Tecido cartilaginoso - no esqueleto de uma pessoa adulta as cartilagens
situam-se nas extremidades dos ossos que se articulam, permitindo o
deslizamento suave de um osso sobre outro. Entre as vértebras há discos de
cartilagem cuja função é de amortecer impactos sobre a coluna vertebral.
A cartilagem é constituída por um material rico em fibras colágenas e
em condrina, substância mucopolissacarídica com consistência de
borracha. Esses componentes são produzidos por células
denominadas condroblastos. Ao envelhecer, os condroblastos
passam a ser chamados de condrócitos.O tecido cartilaginoso não
possui vasos sanguíneos, sua nutrição é feita pelos vasos
sanguíneos situados no tecido conjuntivo que envolve a cartilagem, o
pericôndrio. No pericôndrio existem alguns fibroblastos que podem se
transformar em condroblastos, permitindo o crescimento e,
eventualmente, a regeneração do tecido cartilaginoso.
Tecido ósseo - o esqueleto de um indivíduo adulto é constituído por tecido
ósseo, um tipo de tecido conjuntivo que as células secretam fibras colágenas e
fosfato de cálcio. A união do fosfato de cálcio com as fibras, faz com que os
ossos sejam mais rígidos que as cartilagens.
Um osso é formado por unidades denominadas sistema de Havers.
Cada um dos sistemas consiste de camadas concêntricas de matriz
mineralizada, depositadas ao redor de um canal central, onde há
vasos sanguíneos e nervos.As células que formam os ossos são
chamadas de osteoblastos. Ao envelhecer, os osteoblastos passam a
ser chamados de osteócitos. Estes estão situados na matriz óssea, e
comunicam-se através de canalículos, por onde se difundem
substancias nutritivas e o oxigênio proveniente do sangue.No osso
há células grandes e especializadas, os osteoclastos, cuja função é
destruir áreas lesadas ou envelhecidas do osso, abrindo caminho
para a regeneração do tecido ósseo. Os ossos estão em contínua
remodelação, pela atividade conjunta de destruição e reconstrução
empreendida, respectivamente, pelos osteoclastos e osteoblastos.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas
escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e
o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).
Esqueleto axial
Cabeça Osso Hioide
Ossos do neurocrânio: frontal; Ossos do Tronco
parientais; temporais;occipital;
Costelas (12 pares)
esfenoide; etmoide.
Esterno: manúbrio, corpo do esterno
Ossos do viscerocrânio (face):
e processo xifóide
maxila; palatinos; lacrimais; vômer;
nasais; zigomáticos; mandíbula; Vértebras torácicas (TI a TXII)
conchas nasais inferiores.
Vértebras lombares (LI a LV)
Pescoço
Sacro
Vértebras Cervicais – 07
Cóccix
Esqueleto apendicular
Ossos dos membros superiores Osso dos membros inferiores
Escápula e clavícula Ossos do quadril – ílio –ísquio –
púbis
Braço – úmero
Coxa – fêmur e patela
Antebraço – ulna e rádio
Perna – tíbia e fíbula
Carpo
Tarso
Metacarpos
Metatarso
Falanges: Falanges proximal,
Falanges média e Falanges distal Falanges: Falanges proximal,
Falanges média e Falanges distal
Número de ossos:
No indivíduo adulto, o número de osso e de 206 este número varia se levarmos
em consideração os fatores: etário; individuais; e critérios de contagem.
Classificação dos ossos:
De acordo com a forma, os ossos podem ser:
Osso longo: é aquele que apresenta um comprimento consideravelmente
maior que a espessura e largura. O osso longo possui duas extremidades,
denominadas epifises e um corpo, a diáfise. Esta possui, no seu interior, uma
cavidade - canal medular, que aloja a medula óssea. Por esta razão os ossos
longos também podem ser chamados tubulares. Nos ossos em que a
ossificação ainda não se completou, e possível visualizar entre a epífise e a
diáfise um disco cartilaginoso - cartilagem epifisal, relacionada com o
crescimento do osso em comprimento.Exemplos típicos: fêmur, úmero, radio,
ulna, tíbia, fíbula, falanges.
Osso curto: é aquele que apresenta equivalência das três dimens6es.
Exemplos: ossos do carpo e tarso.
Osso irregular: apresenta morfologia complexa que não encontra
correspondência em formas geométricas conhecidas. Exemplos: vértebras e
osso temporal.
Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável,
revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades são denominadas de
seio ou sinus. Exemplo: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide (ossos
do crânio).
Ossos sesamoides: desenvolvem-se na substancia de certos tendões ou
cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Exemplo: patela.
Osso laminar: denominado também de osso plano. Exemplos: parietal,
escapula e osso do quadril.
Articulações:
Articulação, s.f. - denominação que se dá aos modos de união dos ossosentre
si; união entre peças de um aparelho ou máquina.O sentido da palavra
articulação sugere movimento entre duas peças, porém,isso nem sempre é
verdade. Assim, devemos ressaltar o significado correto da palavra, queé
"união", sem pressupor que possam ocorrer deslocamentos entre os
elementosrelacionados.Em anatomia, articulações ou junturas são as uniões
funcionais entre osdiferentes ossos do esqueleto. Vários são os tipos
existentes e diferenciam-se pelo tipo demovimento que ocorre, ou não, entre os
ossos unidos.
Tipos e Classificação das articulações:
As articulações ou junturas são classificadas de acordo com sua estrutura,
amplitude de movimento e também segundo os eixos em torno dos quais esses
ocorrem.
Assim, as articulações imóveis ou SINARTROSES, denominadas
junturasfibrosas são aquelas onde o contato entre os ossos é quase direto,
com interposição de finacamada de tecido conjuntivo e onde o movimento é
quase inexistente. As junturas fibrosaspodem ser de três tipos: sindesmose,
sutura e gonfose.
As articulações com pequeno ou limitado grau de movimento, denominadas
ANFIARTROSES são as junturas cartilagíneas, onde as uniões entre as
superfícies ósseas contíguas são feitas por cartilagem. Os tipos existentes são
a sínfise e a sincondrose.
O tipo de articulação mais frequente no corpo humano são as DIARTROSES
oujunturas sinoviais, que possuem movimentos amplos. Nesse tipo de
articulação asextremidades ósseas são revestidas por cartilagem hialina e a
união é feita por uma cápsula fibrosa revestida internamente pela membrana
sinovial que produz o líquido de mesmo nome que nutre e lubrifica a
articulação. Espessamentos dessa cápsula, que a reforçam, sãoos ligamentos
extra-articulares. Em algumas articulações, além dos ligamentos extra-
articulares,existem também ligamentos intra-articulares, elementos
diferenciados, quesão revestidas por membrana sinovial e participam dos
mecanismos de limitação eorientação dos movimentos, como exemplo
podemos citar os ligamentos cruzados dojoelho. Nesse tipo de articulação
também podem estar presentes discos ou meniscos articulares, estruturas
fibrocartilaginosas unidas em sua periferia com a cápsula articularcujas
superfícies livres não são revestidas por membrana sinovial; um exemplo
desse tipode articulação é a que existe entre o fêmur e a tíbia no joelho.
O tipo de movimento permitido nesse tipo de articulação é o que as
classifica, considerando-se principalmente o eixo em torno do qual esse
ocorre.
Das uniaxiais, onde o movimento se faz em torno de um único eixo temos
otipo gínglimo ou dobradiça onde esse eixo geralmente é transverso e o
deslocamento sedá em um único plano. Nessas articulações é frequente a
presença de fortes ligamentoscolaterais. Exemplo: Interfalângicas e Úmero-
ulnar. A Femoro-tibial do joelho é citadapor alguns autores como gínglimo, no
entanto isso é discutível, uma vez que durante o seumovimento, além da flexão
e extensão, também ocorrem movimentos de rotação oulateralização.
Também uniaxiais são as articulações tipo pivô ou trocóide onde omovimento
é exclusivamente de rotação e ocorre em torno do eixo longitudinal.
Nessasarticulações existe um anel formado em parte por ligamento e parte
pela superfície ósseacontígua; o pivô é o processo ou extremidade óssea que
roda dentro do anel. Comoexemplo temos a articulação rádio-ulnar proximal e
entre o dente do axis com o atlas.
As articulações biaxiais, (movimentos em torno de dois eixos), podem serdos
tipos elipsóides, condilares e selares. Nas elipsóides uma superfície
articular ovóide érecebida em uma cavidade elíptica, permitindo os movimentos
de flexo-extensão eabdução-adução sem rotação axial, cujo movimento
combinado é denominadocircundução. Como exemplo temos as articulações
rádio cárpica e metacarpo-falangeanas.
As articulações condilares são aquelas nas quais duas superfícies convexas
ou semiesféricasdeslizam sobre outra superfície. Como exemplo temos o
joelho e a temporomandibular. São consideradas selares as articulações em
que as extremidades ósseas opostas são reciprocamente concavo-convexas,
também com movimentos de flexoextensãoe adução-abdução sem rotação
axial. O exemplo típico é a articulação entre otrapézio e o I metacarpo.
Quando os movimentos ocorrem em torno de três eixos permitindo a
flexãoextensão,adução-abdução e rotações axiais temos as articulações
triaxiais ou esferóides,também denominadas enartroses. É formada por uma
cabeça esférica com uma cavidadeem taça. Os melhores exemplos são as
articulações do quadril e do ombro.
Articulações planas são junturas sinoviais, também denominadas artródiasou
deslizantes, que só permitem o deslizamento entre as superfícies envolvidas.
Essas sãoplanas ou ligeiramente convexas e a amplitude do movimento é
controlada pelosligamentos ou processos ósseos dispostos ao seu redor. Estão
presentes entre os processosarticulares das vértebras, no carpo e no tarso.
Capítulo 3. Sistema Muscular
Referência: http://teturmadmat2013.blogspot.com.br/
Conceito de Músculos:
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela
sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por
células especializadas denominadas miócitos (que se agrupam formando as
fibras musculares), cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema
nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia
mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha, o que denota a existência de
pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os
músculos representam 40-50% do peso corporal total.
CEREBELO I Olfatório
II Óptico
Hemisférios cerebelares III Oculomotor
Folhas cerebelares IV Troclear
Vérmis V Trigêmeo
VI Abducente
VII Facial
VENTRICULOS ENCEFÁLICOS VIII Vestíbulococlear
IX Glossofaríngeo
Ventrículos laterais X Vago
Terceiro Ventrículo XI Acessório
Quarto Ventrículo XII Hipoglosso
O Telencéfalo
O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa
aproximadamente 1,4 kg. O telencéfalo oucérebro é dividido em dois
hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos.Nestes, situam-se as sedes da
memóriae dos nervos sensitivos e motores.Entre os hemisférios, estão
osVENTRÍCULOS CEREBRAIS(ventrículos laterais e terceiroventrículo);
contamos ainda com umquarto ventrículo, localizado maisabaixo, ao nível do
tronco encefálico.São reservatórios do LÍQUIDOCÉFALO-RAQUIDIANO,
(LÍQUOR),participando na nutrição, proteção eexcreção do sistema nervoso.
Em seudesenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o
cérebro esteja suficientemente compacto paracaber na calota craniana, que
não acompanha o seu crescimento.
O Diencéfalo
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos
receptores do olfato, passam pelotálamo antes de atingir o córtex cerebral.
Esta é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálicoe
o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos
para o córtex cerebral. Ele éresponsável pela condução dos impulsos às
regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. Otálamo
também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que
decorre, não só da própriaatividade, mas também de conexões com outras
estruturas do sistema límbico (que regula as emoções). O Sistema Límbico é
um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os
corpos mamilares e o giro docíngulo. Todas estas áreas são muito importantes
para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para
a memória e o aprendizado.
O Tronco Encefálico
Interpõe-se entre amedula e o diencéfalo, situando-seventralmente ao
cerebelo. Possui trêsfunções gerais; (1) recebe informaçõessensitivas de
estruturas cranianas econtrola os músculos da cabeça; (2)contém circuitos
nervosos quetransmitem informações da medulaespinhal até outras regiões
encefálicas e,em direção contrária, do encéfalo paraa medula espinhal (lado
esquerdo docérebro controla os movimentos do ladodireito do corpo; lado
direito de cérebrocontrola os movimentos do ladoesquerdo do corpo); (3) regula
a atenção,função esta que é mediada pelaformação reticular (agregação mais
oumenos difusa de neurônios de tamanhose tipos diferentes, separados por
umarede de fibras nervosas que ocupa aparte central do tronco encefálico).
Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico
desempenhamfunções motoras e sensitivas específicas.Na constituição do
tronco encefálico entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e
fibras nervosas, que,por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos,
fascículos ou lemniscos. Estes elementos da estrutura internado tronco
encefálico podem estar relacionados com relevos ou depressões de sua
superfície. Muitos dos núcleos dotronco encefálico recebem ou emitem fibras
nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 paresde
nervos cranianos, 10 fazem conexão no tronco encefálico. O tronco encefálico
se divide em: BULBO, situadocaudalmente; MESENCÉFALO, situado
cranialmente; e PONTE, entre ambos.
O Cerebelo
Situado atrás do cérebro está o cerebelo, que é primariamente um centro para
o controle dos movimentos iniciados pelocórtex motor (possui extensivas
conexões com o cérebro e a medula espinhal). Como o cérebro, também está
divididoem dois hemisférios. Porém, ao contrário dos hemisférios cerebrais, o
lado esquerdo do cerebelo está relacionado comos movimentos do lado
esquerdo do corpo, enquanto o lado direito, com os movimentos do lado direito
do corpo. Ocerebelo recebe informações do córtex motor e dos gânglios basais
de todos os estímulos enviados aos músculos. Apartir das informações do
córtex motor sobre os movimentos musculares que pretende executar e de
informaçõesproprioceptivas que recebe diretamente do corpo (articulações,
músculos, áreas de pressão do corpo, aparelhovestibular e olhos), avalia o
movimento realmente executado. Após a comparação entre desempenho e
aquilo que seteve em vista realizar, estímulos corretivos são enviados de volta
ao córtex para que o desempenho real seja igual aopretendido. Dessa forma, o
cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e
tônus muscular.
Resumo:
Funções do Córtex Cerebral
• Pensamento Funções do Mesencéfalo
•Movimento voluntário • Visão
• Linguagem • Audição
• Julgamento • Movimento dos Olhos
• Percepção • Movimento do corpo
Funções do Cerebelo
• Movimento
• Equilíbrio
• Postura
• Tônus muscular
Introdução
Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam
como atividade característica a produção de secreções denominadas
hormônios, que são lançados na corrente sanguínea e irão atuar em outra
parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os
órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são
denominados órgãos-alvo.
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas
corporais. Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema
nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema
nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao
passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta
informação. Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema
nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais.
Constituição dos órgãos do sistema endócrino
Os tecidos epiteliais de secreção ou epitélios glandulares formam as glândulas,
que podem ser uni ou pluricelulares. As glândulas pluricelulares não são
apenas aglomerados de células que desempenham as mesmas funções
básicas e têm a mesma morfologia geral e origem embrionária - o que
caracteriza um tecido. São na verdade órgãos definidos com arquitetura
ordenada. Elas estão envolvidas por uma cápsula conjuntiva que emite septos,
dividindo-as em lobos. Vasos sangüíneos e nervos penetram nas glândulas,
fornecendo alimento e estímulo nervoso para as suas funções.
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios
Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no ser humano são a
/hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas
e as gônadas.
Hipófise ou pituitária
Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada
tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de
ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo
posterior (ou neuro-hipófise). Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-
endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados
trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas,
comandando a secreção de outros hormônios. São eles:
Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide.
Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina
adrenal (supra-renal)
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.
Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos
ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da
massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a
captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a
concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo
pâncreas, predispondo ao diabetes).
Hipotálamo
Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer
controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a
hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo
qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema
endócrino. O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios
gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a
liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea. Na mulher a glândula-
alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos. Os
hormônios gonadais são detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a
liberação de mais hormônio pituitário, por feed-back.
Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está
subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema
endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre
esses dois sistemas.
O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que atuam sobre a
adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os
hormônios ocitocina e ADH (antidiurético), armazenados e secretados pela
neuro-hipófise.
Tireóide
Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da
traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a
velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do
corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a
produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao
crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio
secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de
cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma
sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.
Paratireóides
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na
região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção
de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção
de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos
renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o
cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na
excitabilidade das células nervosas.
Adrenais ou supra-renais
São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes
independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes,
comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de
hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos.
Pâncreas
É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões
endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem
dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal) ao
mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina,
onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e glucagon,
que atuam no metabolismo da glicose.
Capítulo 6 – Sistema Tegumentar
Referência: http://www.afh.bio.br/tegumentar/tegumentar.asp
Introdução
O sistema Tegumentar é formado pela "pele" e seus acessórios (glândulas,
pêlos e unhas). A pele é o maio órgão do corpo humano, tanto no tamanho
quando no peso. Também é o órgão mais exposto.
O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo,
protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invólucro somente é
interrompido ao nível dos orifícios naturais (narinas, boca, olhos, orelha, ânus,
órgão genital feminino e pênis) onde se prolonga pela respectiva mucosa.
Sob o ponto de vista anatômico o tegumento comum é formado por dois
planos, o mais superficial denominado cútis ou pele e o mais profundo tela
subcutânea. Dependentes da cútis encontramos uma série de estruturas
chamadas anexos cutâneos, que são os pelos, as unhas e as glândulas
(sebáceas, sudoríferas, ceruminosas, vestibulares nasais, axilares, circumanais
e mamas).
As funções da pele são:
Termo regulação corporal
Proteção
Sensação
Excreção
Imunidade
Síntese de vitamina D
O pele é dividida em 3 camadas:
Epiderme
Derme
Hipoderme
Epiderme:
É a camada mais externa. É formada pelo epitélio escamoso estratificado. Sua
constituição é feita por 90% de Queratinócitos (produtores de queratina),
Melanócitos (produtores de melanina), Células Langherans e Células Mervel.
A epiderme começa com o extrato germinativo, tendo formatos diferentes, pois
se tivessem formatos iguais, elas se juntariam fazendo com que a mesmas não
se renovassem. Com a renovação do extrato germinativo, as células irão subir
transformando-se no extrato espinhoso, seguindo o mesmo processo, as
células irão subir transformando-se no extrato granuloso, seguindo a seqüência
transforma-se no extrato córneo (sem núcleo). Por isso que a pele escama (
renovação da pele ), pois a célula não vive muito tempo sem núcleo. As células
da pele são labeis ( tempo de vida curto, se reproduzem rapidamente ).
Derme:
É a segunda camada, porém principal parte da pele. É composta por fibras
colágenas e elásticas, tecido conjuntivo frouxo, tecido adiposo e tecido
conjuntivo denso irregular. Mais espessa na palma das mãos e plantas dos
pés. Possui papilas dérmicas e corpúsculos de Meissner (do tato) e outros
contém capilares sanguíneos. A Derme é contém:
Vasos Sangüíneos
Glândulas Sudoríparas
Glândulas Sebáceas
Folículo Espinhoso
Vasos Linfáticos
Melanócitos
A derme possui muito colágeno e elastina que suporta a epiderme
Hipoderme:
Tela subcutânea ou tecido celular subcutâneo (TCSC), encontrada
profundamente à derme, formado por tecido conjuntivo frouxo (areolar) e
gordura (panículo adiposo). Permite o deslizamento da pele sobre os planos
subjacentes, oferece proteção (amortecedor) e constitui-se em verdadeiro
sistema de armazenamento de gordura (energia). Em alguns locais o TCSC é
exíguo ou inexistente, como nas pálpebras, pavilhão da orelha, prepúcio,
escroto, e pequenos lábios vaginais.
Anexos:
Os pêlos são acessórios da pele. São responsáveis manutenção da
temperatura corporal. São células fundidas, mortas e queratinizadas, formada
por uma parte externas (haste) e uma interna (raiz). A base do folículo é o
bulbo que contém a papila (vascularização responsável pela nutrição) e a
matriz (que tem a função de formar novos pêlos). Pelos: filamentos flexíveis
formados por células queratinizadas que se implantam na derme. Como
anexos do pelo temos as glândulas sebáceas e os músculos eretores dos
pelos.
Distribuição dos pelos, chamados lanugem ao nascimento, são substituídos
pelos vilos.
Denominações especiais por região:
Cabelos, couro cabeludo.
Supercílios, órbitas.
Cílios, nas pálpebras.
Vibrissas, vestíbulo nasal.
Tragos, meato acústico externo.
Bigode, lábio superior.
Barba, face.
Hircos, axilas.
Pubes, região pubiana, monte púbico.
Não há pelos na palma e na planta e no dorso das falanges distais.
Os cabelos crescem meio mm por dia.
As Glândulas Sebáceas se concentram no folículo piloso, onde abrem-se
diretamente no canal do pêlo. Estas glândulas não existem nas palmas das
mãos e na planta dos pés. Estas secretam sebo, que impede o ressecamento
do elo, a evaporação excessiva de água, mantém a pele macia e evitam a
proliferação de certas bactérias.
As Glândulas Sudoríparas são responsáveis pela produção e transporte do
suor, atuando como regulador térmico. Glândulas sudoríferas, constituídas por
um fino e longo tubo que no início se enovela, chamado corpo da glândula,
profundamente situado no cório, chegando mesmo a ultrapassa-lo atingindo o
TCSC. Secretam o suor através do poro sudorífero.
Unhas, lâminas queratinizadas que recobrem parcialmente o dorso das
falanges distais de mãos e pés, com a função precípua de protegê-las. São
células da epiderme, firmemente aderidas, duras e queratinizadas. Possuem
corpo, margem livre e raiz. Seu corpo é rosado devido à capilarização. Tem a
função de possibilitar a manipulação de pequenos objetos e proteção da
extremidade dos dedos.
Glândulas ceruminosas, situadas no meato acústico externo, secretam o
cerúmen.
Glândulas vestibulares nasais, localizadas no vestíbulo nasal.
Glândulas axilares, região axilar, cujo produto sofre decomposição exalando
cheiro próprio e individual, o qual é mais acentuado em certas raças ou por
ocasião da puberdade.
Glândulas circumanais, localizadas na cutis que circunda o ânus.
Capítulo 7 – Sistema Respiratório
Referência: http://teturmadmat2013.blogspot.com.br/
Introdução
O sistema respiratório é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e
inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da
caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior
da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na
cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e
pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade
torácica também fazem parte do trato respiratório inferior.O intercâmbio dos
gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer
diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias
aéreas.A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de
gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de
oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em
contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que
resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico.
Fossas nasais
São duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na
faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa
denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais,
que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células
produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções
inferiores das vias aéreas, como traqueia, brônquios e porção inicial dos
bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais,
responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e
aquecer o ar.O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos
nasais e maxilares.A cavidade nasal contém várias aberturas de drenagem,
pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os Seios Paranasais
compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
Faringe
É um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a
boca e com as fossas nasais. A faringe é um tubo que começa nas coanas e
estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades
nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de
músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe é dividida em
três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.O ar
inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe,
antes de atingir a laringe.
Laringe
Éum tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte
superior do pescoço, em continuação à faringe. O “pomo-de-adão” (cartilagem
tireóidea), saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças
cartilaginosas da laringe.A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela
existe uma espécie de “lingueta” de cartilagem denominada epiglote, que
funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada
é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias
respiratórias.O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas
vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traqueia e Brônquios
É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de
comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se
na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões.
Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias
presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para
fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são
considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios
extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina,
tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas.O brônquio principal
direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a
traqueia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos.Os
brônquios principais entram nos pulmões na região chamada hilo. Ao atingirem
os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos
Brônquios Lobares, que subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um
destes distribuindo-se a um segmento pulmonar.Os brônquios dividem-se
respectivamente em tubos cada vez menores denominados Bronquíolos. As
paredes dos bronquíolos contêm músculo liso e não possuem cartilagem.Os
bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos
denominados Ductos Alveolares.Estes ductos terminam em estruturas
microscópicas com forma de uva chamados Alvéolos.Os alvéolos são
minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um
capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos Alvéolos é trocar oxigênio
e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
Pulmões
Os pulmões humanos são órgãos
esponjosos, com aproximadamente 25 cm
de comprimento, essenciais na respiração.
São duas vísceras situadas uma de cada
lado, no interior do tórax, sendo envolvidas
por uma membrana serosa denominada
pleura (a visceral e a parietal). Nos
pulmões os brônquios ramificam-se
profusamente, dando origem a tubos cada
vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos
é a árvore brônquica ou árvore respiratória.Cada bronquíolo termina em
pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial
pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos
pulmonares. É nos alvéolos onde se dá o encontro do ar atmosférico com o
sangue circulante, ocorrendo então as trocas gasosas (HEMATOSE). Os
pulmões estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão
justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o
esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no
lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade,
a incisura cardíaca. Cada pulmão tem uma forma que lembra uma pirâmide
com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
Divisão:
Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O pulmão
direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma
fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma
fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão
esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura
oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo
apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento
embrionário do lobo médio, a língula do pulmão.
Pleuras:
A superfície externa de cada pulmão e a parede interna da caixa torácica são
revestidos por uma membrana serosa dupla, chamada pleura. A membrana na
superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que
reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal.Entre as
pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade
Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado
pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas
deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
Diafragma
A base de cada pulmão apoia-se no diafragma, um músculo que separa o tórax
do abdome (presente apenas em mamíferos) promovendo, juntamente com os
músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do
estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.
Capítulo 8 – Sistema Cardiovascular
Referência: http://teturmadmat2013.blogspot.com.br/
Introdução:
O sistema cardiovascular consiste no Sangue, no Coração e nos Vasos
Sanguíneos. Sua função básica é a de levar material nutritivo e oxigênio às
células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o
exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba
percussora, o coração, que tem como função impulsionar o sangue por toda a
rede vascular.Para que esse sangue possa atingir as células corporais e trocar
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos
vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue
por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos.
Funções:
Levar alimento e O2 a todas células do corpo;
Remover CO2 e excreções nitrogenadas que as células produzem;
Contém células especializadas em combater invasores, que protegem o
organismo contra infecções.
Circulação Pulmonar e Sistêmica:
Circulação Pulmonar – leva sangue do ventrículo
direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio
esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre
em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o
dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O
sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo
do coração para ser bombeado para circulação
sistêmica.
Circulação Sistêmica: é a maior circulação; ela
fornece o suprimento sanguíneo para todo o
organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e
outros nutrientes vitais para as células, e capta
dióxido de carbono e outros resíduos das células.
Mediastino: Situa-se na caixa torácica, no espaço
entre os pulmões, o esterno, a coluna vertebral e o
diafragma. Nesse espaço localiza-se o coração, os
vasos sanguíneos e linfáticos, o esôfago, a traqueia,
o timo e as fibras nervosas.
Vasos sanguíneos:
A) Artérias: são os vasos que saem do coração, no caso dos ventrículos, e
levam sangue para todo o corpo. São constituídas por três camadas: a
intima, túnica media e adventícia.
Artéria pulmonar
Artéria aorta
Artérias subclavia
Artérias carótidas
Tronco celíaco;
Artérias mesentéricas;
Artérias renais.
Introdução:
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue,
produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É
constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela
uretra.
Os rins: situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de
cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas
costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de
feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex - mais
externo, e a medula - mais interna.
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e
por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na
região renal. O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui,
em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada
cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que
continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em
um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das
excreções.
Como funcionam os rins?
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no
interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada
uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um
enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo.
Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade
suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman,
processo denominado filtração. Essas substâncias extravasadas para a
cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, queé semelhante, em
composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui
proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares.
O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal, cuja
parede é formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo,
ocorre reabsorção ativa de sódio. A saída desses íons provoca a remoção de
cloro, fazendo com que a concentração do líquido dentro desse tubo fique
menor (hipotônico) do que do plasma dos capilares que o envolvem. Com isso,
quando o líquido percorre o ramo descendente da alça de Henle, há passagem
de água por osmose do líquido tubular (hipotônico) para os capilares
sangüíneos (hipertônicos) – ao que chamamos reabsorção. O ramo
descendente percorre regiões do rim com gradientes crescentes de
concentração. Conseqüentemente, ele perde ainda mais água para os tecidos,
de forma que, na curvatura da alça de Henle, a concentração do líquido tubular
é alta.
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da
alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão
adaptadas ao transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de
sódio, ficando o líquido tubular hipotônico. Ao passar pelo túbulo contorcido
distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os
capilares sangüíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores,
onde ocorre a reabsorção final de água.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de
fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o
que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais,
reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo
distal, essas substâncias já não são mais encontradas.
Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se
reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora
do rim, em direção ao coração.
Regulação da função renal
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da
quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no
interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior
reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos
concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é o
hormônio ADH (antidiurético), produzido no hipotálamo e armazenado na
hipófise. A concentração do plasma sangüíneo é detectada por receptores
osmóticos localizados no hipotálamo. Havendo aumento na concentração do
plasma (pouca água), esses osmorreguladores estimulam a produção de ADH.
Esse hormônio passa para o sangue, indo atuar sobre os túbulos distais e
sobre os túbulos coletores do néfron, tornando as células desses tubos mais
permeáveis à água. Dessa forma, ocorre maior reabsorção de água e a urina
fica mais concentrada. Quando a concentração do plasma é baixa (muita
água), há inibição da produção do ADH e, conseqüentemente, menor absorção
de água nos túbulos distais e coletores, possibilitando a excreção do excesso
de água, o que torna a urina mais diluída.
Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a secreção de ADH,
aumentando a produção de urina.
RESUMINDO
Sangue arterial conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70 a 80
mmHg) filtração parte do plasma (sem proteínas e sem células) passa para a cápsula
de Bowmann (filtrado glomerular) reabsorção ativa de Na+, K+, glicose, aminoácidos e
passiva de Cl- e água ao longo dos túbulos do néfron
A eliminação de urina
Ureter
Bexiga urinária
Uretra
Introdução:
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual
estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as
seguintes regiões: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso, reto e ânus. A parede do tubo digestivo, do esôfago ao
intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e
adventícia.
Boca:
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-
se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da
mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços,
misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Características dos dentes:
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e
mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma
direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos
sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas
de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte,
circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância
óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um
tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro
chamado cemento separa a raiz do ligamento Peri dental, que prende a raiz e
liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química
assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos
dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos
sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.
Tipos de dentes:
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de
dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são
substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes
permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares.
Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele,
há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide
pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com
duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação
relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.
Língua:
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que
seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas,
cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo, azedo
ou ácido, salgado e doce. De sua combinação resultam centenas de sabores
distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície
da língua, não é homogênea.
Início da Digestão:
A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as
glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou
ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e
outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de
maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção
na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:
Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das
três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da
orelha;
Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho
de uma noz;
Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do
assoalho da boca.
Os sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH
neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento,
que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da
faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas
peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10
segundos para percorrer o esôfago. Através do peristaltismo, você pode ficar
de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino.
Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento
penetre nas vias respiratórias.Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se
relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.
Faringe e Esôfago
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas
digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e
o ar, que se dirige à laringe.O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago,
localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo
diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10
segundos para percorrê-lo.
Estômago e suco gástrico
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo
abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que
liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de
alimentos protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite
ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não
se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. As túnicas do
estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio),
muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que
secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se
ovóide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que
asseguram sua homogeneização.
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente
ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico
mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o
cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação
mecânica iniciada pela mastigação.A pepsina, enzima mais potente do suco
gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não
digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o
pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina,
enzima que catalisa a digestão de proteínas. A pepsina, ao catalizar a hidrólise
de proteínas, promove o rompimento das ligações peptídicas que unem os
aminoácidos. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à
pepsina, muitas permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa
enzima são oligopeptídeos e aminoácidos livres. A renina, enzima que age
sobre a caseína, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica
durante os primeiros meses de vida. Seu papel é o de flocular a caseína,
facilitando a ação de outras enzimas proteolíticas.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da
agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas
por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são
continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a
mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície
estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente ocorre
desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa
da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que
sangram (úlceras gástricas). A mucosa gástrica produz também o fator
intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais
e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura
estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o
quimo. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos
poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
Intestino delgado
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por
4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. O
piloro (esfíncter muscular da parte inferior do estômago) é por onde se conecta
o intestino delgado e o estômago.
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras
porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido
pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que
atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.
O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente,
emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em
milhares de microgotículas).O suco pancreático, produzido pelo pâncreas,
contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH
do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável
pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos,
proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.
A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lípase
pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis,
originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucléicos,
separando seus nucleotídeos.O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio
e o quimiotripsinogênio, formas inativas em que são secretadas as enzimas
proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na forma inativa, as
proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o
tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas
células da mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez
contribui para a conversão do precursor inativo quimiotripsinogênio em
quimiotripsina, enzima ativa. A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam
polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a
quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de
aminoácidos.
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao
fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da
digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam
ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas
células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em triacilgliceróis
(triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os
quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os
vasos sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo,
então, armazenados.
Intestino grosso
Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente,
cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto
chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. É o
local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas.
Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9
litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso
secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo
ânus. Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu
trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar
o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas,
geradoras de enfermidades. As fibras vegetais, principalmente a celulose, não
são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da
massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis
de serem eliminadas. O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta
sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante
consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo
intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.
GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula mista (endócrina e exócrina), de mais ou menos 15
cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre
a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago.
O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de
um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o
duodeno e desemboca junto com o ducto colédoco na papila duodenal maior.
O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas
denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos
condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que
desemboca no duodeno, durante a digestão.O pâncreas endócrino secreta os
hormônios insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino.
Fígado
É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais
volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg. Tem cor arroxeada,
superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante
superior direito da cavidade abdominal. O tecido hepático é constituído por
formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de
células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos),
pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem
para formar os ductos hepáticos (se unem formando o ducto hepático comum)
que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar (ducto cístico), forma o
ducto colédoco, que descarrega seu conteúdo no duodeno. As células
hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os
materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros
hormônios. O fígado armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz
carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de
carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos
fármacos e muitas outras substâncias.
Funções do fígado:
Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras
ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente
para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de
necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que
são relançadas na circulação;
Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
Metabolizar lipídeos;
Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores
imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de
oxigênio e gorduras;
Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na
desintoxicação do organismo;
Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais,
transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-
esverdeado presente na bile.
ROTEIRO DE ANATOMIA
1. Cavidade Bucal
Limites: Anterior lábios/ Lateral -observar relação com traqueia,
bochechas / Superior Palato duro aorta e diafragma
/ Posterior Palato mole / Inferior
7. Estômago:
Assoalho
Vestíbulo da boca, Freio labial, Corpo, fundo, cárdia, piloro, ântro,
Úvula, arco palatoglosso, arco Curvatura maior, curvatura menor,
palatofaríngeo, fossa tonsilar, pregas grástricas, omento maior,
tonsilas palatinas, região sublingual, omento menor
freio lingual, prega sublingual
8. Intestino Delgado:
2. Língua:
Duodeno, jejuno, íleo, mesentério,
Dorso, ápice, bordos laterais, sulco junção íleo-cecal, papila duodenal
terminal maior e menor
3. Dentes: 9. Intestino Grosso:
Incisivos, caninos, pré-molares, Ceco, apêndice vermiforme, cólon
molares ascendente, cólon transverso, cólon
descendente, cólon sigmoide, reto,
4. Glândulas salivares:
canal anal
Parótida, submandibular, sublingual,
10. Fígado:
ductu parotídeo e ducto
submandibular Faces diafragmática e visceral,
Lobos direito, esquerdo, caudado e
5. Faringe:
quadrado
Partes oral e nasal da faringe
Vesícula biliar, sulco da veia cava
6. Esôfago: inferior e pedículo hepático
Partes cervical, torácica e 11. Pâncreas
abdominal
Cabeça, colo, corpo, cauda
Capítulo 11 – Reprodutor Feminino e Masculino
Referência: http://www.afh.bio.br/reprod/reprod1.asp