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Medidor de Vazão Mássica tipo Coriolis

O processo de medição de vazão em massa (kg/h, t/h) tem evoluído de forma


considerável nas últimas décadas, culminando na obtenção de sistemas de medição
mássica mais precisos, com maior confiabilidade, “repetibilidade” e funcionabilidade,
que facilitam muito os processos industriais. A medição da vazão em massa é
considerada mais complexa do que a medição de vazão volumétrica por depender de
outros fatores além da medição da vazão em si, para se obter uma medição precisa.
Muitos processos industriais têm maior eficácia com a medição da vazão
mássica, por permitirem ajustes na planta industrial, por facilitarem a leitura direta da
vazão (em valores de massa) e pela padronização das unidades de engenharia em
valores mássicos, como nos controles de batelada em valores de massa, processos
químicos baseados na massa molar dos componentes que entram numa mesma reação,
etc.
Antigamente, o recurso utilizado para medir a vazão mássica era efetuar a
medição em duas etapas distintas. A primeira etapa consistia em medir a vazão em
volume através de um medidor tradicional de vazão, mais indicado na época para
determinada aplicação; a segunda etapa promovia a medição da densidade,
indiretamente, mediante um sensor de temperatura, que dava seu valor relacionando a
densidade aproximada com a temperatura medida no momento. Para chegar na leitura
da densidade era necessário o auxílio de tabelas. Em seguida, este valor era multiplicado
pela vazão volumétrica e assim chegava-se a um valor aproximado de vazão mássica.
Todo esse sistema promovia um erro de medição, em torno de 2%, visto que, somavam-
se os erros do medidor volumétrico de vazão mais o erro da medição da temperatura do
fluido.
A falta de precisão obtida na medição de vazão mássica em duas etapas trouxe a
necessidade de idealizar um medidor de vazão mássica de forma direta, que pudesse
medir satisfatoriamente qualquer tipo de fluido. Dessa forma, os pioneiros da indústria
resolveram desenvolver um medidor de vazão mássica direta com base no princípio de
Coriolis, descoberto em 1835 pelo cientista francês Gustave-Gaspard Coriolis, que o
descreveu matematicamente como sendo um efeito resultante do movimento de um
corpo excitado, mais tarde denominado de Força de Coriolis.
Medidor de Vazão Mássica tipo Coriolis

Este medidor de vazão mássica foi desenvolvido com base no princípio de


Coriolis, pois na época já existia um bom histórico desse princípio utilizado em
equipamentos de teste. Inclusive a Marinha americana desenvolveu uma patente
baseada nesse princípio nos anos 50.
Contudo, o medidor de vazão mássica tipo Coriolis foi introduzido no mercado
somente no final dos anos 70 e, desde então, o desenvolvimento e o crescimento deste
medidor não parou mais. Hoje, a indústria conta com vários tipos de medidores
mássicos Coriolis.

Medidor de Vazão Mássica tipo Coriolis de Tubo Omega

Em 1984, o engenheiro alemão Karl Küppers, conhecendo muito bem o medidor


de vazão tipo Coriolis da época, tendo consciência das deficiências que esse medidor
apresentou ao longo dos anos, resolveu iniciar o desenvolvimento de um outro medidor
de vazão mássica tipo Coriolis, que não apresentasse as falhas dos medidores anteriores,
tais como fadiga nas extremidades dos tubos de medição e a medição imprecisa devido
à absorção da vibração da linha pelo sistema do medidor.
Após um grande período de testes, utilizando diferentes tipos de construção, foi
obtido um medidor de vazão tipo Coriolis com tubos de medição em formato Omega,
com um sistema de balanço para amortecimento do medidor em relação ao processo
mediante barras de torção mássicas e hastes de amortecimento. Dessa forma, esse
medidor foi patenteado com suas características de operação e construção únicas,
vigentes até os dias de hoje. Comparando este medidor com os outros medidores com o
mesmo princípio, ele oferece vantagens fora do comum em termos de performance,
confiabilidade e durabilidade.
Em 1986, Karl Küppers fundou sua empresa na Alemanha e desde então, não
parou mais de expandi-la. Seu medidor, a cada ano que passa, está cada vez mais
presente nas indústrias de todo o mundo, sendo utilizado para diferentes tipos de
processos, quando estes requerem medição de vazão mássica precisa e confiável durante
todo o tempo.
Características Principais

- “Típico formato em Omega”;


- Medição de líquidos e gases;
- Ranges de vazão de 0,001 kg/min até 25000 kg/min;
- Diâmetros até 12” / DN 300 (único medidor Coriolis que atende até DN 300);
- Alta precisão < 0,2% do valor medido;
- Repetibilidade +/- 0,05%;
- Pressão até 890 bar (único p/ esta classe de pressão);
- Temperatura de –200ºC até +400ºC;
- Aprovado para zona Eex ia IIC – Eex de IIC (ATEX e CSA);
- Aprovado para medição de vazão fical (Norma OIML R 117);
Fabricado em Aço Inoxidável, Hastelloy, Titânium, Tantalum e outros.

Vantagens

- Não altera sua precisão durante variações de pressão, pois sua seção de medição parte
da metade do Omega para baixo a partir da barra mássica, mantendo-se isolada de
qualquer tipo de variação de pressão, mesmo em caso de vibrações e tensões maiores;
- Menor fadiga nas extremidades dos tubos de medição devido ao formato Omega e à
presença das hastes amortecedoras e barras mássicas de torção, prolongando assim a
vida útil de trabalho do medidor;
- Menor distância de montagem de flange para flange;
- Fácil configuração via teclado frontal;
- Versão local com transmissor integrado e versão remota com transmissor a distância;
- Medição de ranges de vazão mais baixos devido ao sistema de barras mássicas;
- Permite uma maior amplitude de excitação dos tubos de medição;
- Maior espessura dos tubos de medição devido a sua concepção, o que gera mais
segurança e ajuda a aumentar a vida útil do medidor.

BIBLIOGRAFIA
_Catálogos e Manuais de Medidores de Vazão Mássica – METROVAL Controle de
Fluidos Ltda., 2003.
_Medição de Vazão de Gás Natural – SENAI-SANTOS. Gerard Delmée, 2002.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia
Departamento de Física

Instrumentação e Controle de Processos

Docente: Josias Máximo de Jesus


Turma: 01
Experimento:
Oscilações livres e Forçadas
Discente:
Vanessa Marisa Miranda Menezes

São Cristovão
2014

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