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“TocáRetalhar”, empresa retalhista com sede em Lisboa, vende material de

escritório a um cliente, sujeito passivo de IVA nacional. O material é posto à disposição


do cliente em 31 Março de 2006 e a factura, no valor de 50.000 euros, é emitida na
mesma data.
-Enquadre esta situação em IVA e apure o imposto a liquidar

Resolução:

-Incidência Real:
trata-se de uma transmissão de bens, já que o contrato de compra e venda pressupõe
uma transferência onerosa de um direito de propriedade sobre um bem corpóreo. (art.
1.º n.º 1 a) e 3.º n.1)
-Incidência Pessoal:
O vendedor é sujeito passivo de IVA porque pratica com regularidade e independência o
comércio de material de escritório (art. 2.º n.º 1 a )
-Localização:
a operação localiza-se em território nacional uma vez que as duas partes são nacionais e
os bens não saem do território nacional (art 6.º n.º 1)
-Facto gerador e exigibilidade:
O facto gerador e a exigibilidade verificam-se a 31 de Março de 2006 por ser nessa data
que a mercadoria é entregue ao cliente e é emitida a factura (art. 7.º n.º 1 a), 8.º n.º1 a),
28.º n.º 1 b),35.º n.º 5) O imposto deve ser liquidado na factura emitida, adicionando-se
ao respectivo valor (art. 36.º n.º 1).
-Isenções:
esta operação não é abrangida por isenção, preenchendo todos os pressupostos para ser
tributada em Portugal (art. 9.º a 15.º a contrario).
-Taxa:
a taxa aplicável é a taxa normal uma vez que os bens transaccionados não constam das
listas anexas ao CIVA (art. 18.º n.º 1 c).
-Liquidação:
o IVA liquidado será de 10.500 (50.000 x 21%).
-Direito à dedução do IVA pago por parte do cliente:
porque o cliente é um sujeito passivo de IVA e adquiriu material de escritório para fins
empresariais, não sendo os bens em causa excluídos do direito a dedução, o IVA pago é
dedutível (art. 19.º n.º 1 a), 20.º n.º 1 a) e 21.º)
O Dr. Alfarrobas, Advogado com escritório no Porto, com um volume de negócios
relativo ao ano anterior de 50.000 euros, presta assistência jurídica a uma empresa
mediante avença mensal de 1.000 euros.
- Enquadre esta situação em IVA e apure o imposto a liquidar.

Resolução:
-Incidência Real:
A assistência jurídica é uma prestação de serviços, dado tratar-se de uma operação que
não é caracterizada face às normas do CIVA e do RITI nem como transmissão de bens,
nem como importação, nem como aquisição intracomunitária (art. 4.º n.º 1).
-Incidência Pessoal:
O advogado é sujeito passivo de IVA porque presta serviços a titulo independente e com
regularidade (art. 2.º n.º 1 a ).
•O volume de negócios do ano anterior impede-o de se enquadrar no regime geral de
isenção (art. 53.º n.º 1)
•Os serviços prestados pelo advogado preenchem os requisitos objectivos e subjectivos
para serem sujeitos a IVA (art. 1.º n.º 1 a).
-Localização:
a operação localiza-se em território nacional (art 6.º n.º 4)
-Facto gerador e exigibilidade:
O imposto é devido no final de cada mês, visto que o serviço é de carácter continuado
(art. 7.º n.º 3).
-O IVA deve ser liquidado até ao 5.º dia útil do mês seguinte, no recibo mensal que o
advogado é obrigado a emitir relativamente à avença recebida (art. 8.º n.º 1, 28.º n.º 1 b) e
35.º n.º 1)
-O imposto deve ser liquidado na factura emitida, adicionando-se ao respectivo valor (art.
36.º n.º 1).
-Isenções:
esta operação não é abrangida por isenção, preenchendo todos os pressupostos para ser
tributada em Portugal (art. 9.º a 15.º a contrario e 53).
-Valor tributável:
1.000 (art. 16.º n.º 1).
-Taxa:
a taxa aplicável é a taxa normal uma vez que os bens transaccionados não constam das
listas anexas ao CIVA (art. 18.º n.º 1 c).
-Liquidação:
o IVA liquidado será de 210,00 (1.000 x 21%).
-Direito à dedução:
o IVA pago é dedutivel por respeitar a despesa efectuada no âmbito de uma actividade
empresarial (art. 19.º n.º 1 a), 20.º n.º 1 a)
“Linda Rosa Lda”, empresa retalhista de venda de flores e plantas, com sede em
Pitões das Júnias, adquiriu plantas ornamentais a um produtor espanhol estabelecido
nas Canárias.
As plantas são expedidas das Canárias para o porto de Leixões e encontram-se
em livre prática quando entram em Portugal.
O valor aduaneiro fixado pela Alfândega é de €25.000.
-Enquadre esta situação em IVA e apure o imposto a pagar.

Resolução:

-Incidência Real: trata-se de uma importação porque os bens que entram em Portugal
vêm de um território terceiro e encontram-se em livre prática quando da sua entrada no
pais (art. 1.º n.º 1 b), n.º 2 d) e 5.º n.º 1 b)).
-Incidência Pessoal:
A importação de bens torna o respectivo importador como SP de IVA (art. 2.º n.º 1 b)).
-Facto gerador e exigibilidade:
O IVA relativo à importação é devido e torna-se exigível no momento determinado pelas
disposições aduaneiras (art. 7.º n.º 1 c)).
-Isenções:
a importação de plantas ornamentais não se encontra isenta (art. 13.º a contrario).
-Valor tributável:
O valor tributável é constituído pelo valor aduaneiro (art. 17.º n.º 1).
-Taxa:
a taxa aplicável é a taxa de 12% uma vez que os bens transaccionados constam das listas
anexas ao CIVA (art. 18.º n.º 1 b) e verba 2.2. Lista II).
-Liquidação:
o IVA liquidado será de 3.000 (25.000 x 12%).
-Direito à dedução:
o IVA pago é dedutível (art. 19.º n.º 1 b) e n.º 2, 20.º n.º 1 a))

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