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FISCALIDADE
DIREITO FINANCEIRO
DIREITO TRIBUTARIO
Por isso surgiu o direito tributário para regular a actividade do Estado no sentido de arrecadar as
receitas coactivas.
DIREITO FISCAL
Devido á diferença entre imposto e taxa destacou-se do direito tributário aquele conjunto de normas
que dizem respeito simplesmente aos impostos, surgindo assim o direito fiscal.
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Direito Fiscal - conjunto de normas que disciplinam as relações que se estabelecem entre o Estado
e os outros entes públicos, por um lado, e os cidadãos, pelo outro, por via do imposto.
Existem 2 critérios para distinguir direito publico de direito privado que facilmente nos levarão a
concluir que o direito fiscal é um sub-ramo do direito publico.
Critério de interesses - As normas do direito fiscal visam tutelar interesses da colectividade, uma
vez que o imposto se destina à satisfação das necessidades públicas.
Critério dos sujeitos da relação jurídica - a actuação do ente público desenvolve-se num plano
superior ao do simples particular. O primeiro tem um poder superior ao dos cidadãos, que lhe
permite a execução do património do devedor para realização dos créditos não voluntariamente
satisfeitos.
Existem relações do direito fiscal com os outros ramos do direito, porque não há completa
autonomia por parte de qualquer ramo do direito.
Têm sido frequentes os acordos internacionais sobre matéria fiscal, principalmente os acordos
tendentes a evitar a dupla tributação internacional ( tributação do mesmo facto tributário em mais
de um Estado).
ARTIGO 106º
(Sistema Fiscal)
1. O sistema fiscal visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades
públicas e uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza.
2. Os impostos são criados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios fiscais e as
garantias dos contribuintes.
3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não tenham sido criados nos termos da
Constituição e cuja liquidação e cobrança se não façam nas formas prescritas na lei.
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ARTIGO 107
(Impostos)
1. O imposto sobre o rendimento pessoal visará a diminuição das desigualdades e será único e
progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar
2. A tributação das empresas incidirá fundamentalmente sobre o seu rendimento real.
3. O imposto sobre sucessões e doações será progressivo, de forma a contribuir para a igualdade
entre os cidadãos.
4. A tributação do consumo visará adaptar a estrutura do consumo à evolução das necessidades do
desenvolvimento económico e da justiça social, devendo onerar os consumos de luxo.
b) Numa abstenção - Exemplo: a não inutilização dos livros de escrita e documentos com ela
relacionados dentro do prazo de 10 anos (artº 98, nº 5, C.I.R.C.)
É com o direito privado (direito civil e direito comercial) que o direito fiscal mantém maiores
afinidades, pois que muitas situações por ele reguladas têm por base institutos privatísticos.
Exemplo: a tributação que tem por base factos, actos e direitos patrimoniais:
Transmissões de bens mobiliários e imobiliários a titulo onoroso (sisa) e gratuitamente ( imposto s/
sucessões e doações).
São os modos com nasce, se forma e se revela aos particulares o direito fiscal.
O artº 106 diz que os impostos são criados por lei, que determina os elementos essenciais do
imposto ( a incidência, taxa, benefícios fiscais e garantias dos contribuintes). Ninguém pode ser
obrigado a pagar impostos que não tenham sido criados de acordo com a constituição.
Assim a lei é a principal fonte de direito.
A Constituição ( lei fundamental do Estado, que fixa os grandes princípios de organização política,
da ordem jurídica e direitos e deveres dos cidadãos), nomeadamente a Constituição Fiscal que fixa
os princípios da lei fiscal, é fonte de direito fiscal.
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Princípios:
A) Principio da Legalidade - os impostos devem ser consentidos por aqueles que os tem de
suportar, ou pelas assembleias representativas. Os tributos têm que ser estabelecidos por lei
anterior.(artº 106º )
ARTIGO 13º
(Principio da igualdade)
« 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento
de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião,
convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição o social.»
O sistema fiscal deve ser adequado à satisfação das necessidades financeiras do Estado (eficiência
financeira) e também à persecução de todos os seus objectivos políticos (económicos, sociais, etc)
(eficiência funcional) [artº 106º e 107º ].
D) PRINCIPIO DA ANUALIDADE
A cobrança dos impostos deve ser autorizada anualmente pela Assembleia da República.
LEIS - Compete à assembleia da República fazer leis sobre todas as matérias (salvo as reservadas
ao governo) e conferir ao Governo autorizações legislativas.
Interpretar a lei é determinar o sentido e o alcance da lei. Só depois de interpretada é que pode ser
aplicada (artº 9º , pág. 27).
Presume-se que na lei não há palavras inúteis e que a lei não impõe impossíveis.
Os elementos de interpretação da lei são a letra (elemento gramatical) e o espirito da lei (elemento
lógico). Se tivermos em conta o texto, a interpretação é literal, mas se se considera só o espirito da
lei, isto é , aquilo que o legislador tinha em mente quando elaborou a lei, trata-se de uma
interpretação lógica. É frequente utilizar certas regras e argumentos lógicos como por exemplo:
- a lei que permite o mais permite o menos
- a lei que proíbe o menos proíbe o mais
- a lei que proíbe ou permite o fim proíbe ou permite os meios.
No entanto a interpretação tem de incidir sobre os dois elementos.
No caso de se detectar uma lacuna no sistema normativo, pois as situações relevantes não podem
ser todas previstas, tem de se determinara norma aplicável a essas situações - é a integração das
lacunas da lei. Em regra, procura-se resolver os casos omissos com base no principio do tratamento
igual a casos semelhantes, através da analogia. Se uma regra regulamenta um caso de certa maneira,
é natural que um caso semelhante seja resolvido da mesma forma.
* Lacunas da Lei são os casos não previstos na lei, i.é., aqueles casos que devem ser regulados
juridicamente e para os quais não se dá resposta imediata.
* Integração de Lacunas é a actividade destinada a encontrar a solução o jurídica para estes casos,
i.é., a norma que lhes seja aplicável.(artº 10º , pag.31)
2) por incompatibilidade - quando as normas duma nova lei são incompatíveis com as
anteriores.
Suspensão - quando durante algum tempo a lei deixa de ser aplicada. Mas continua a existir e pode
ainda ser reposta em vigor.
C) Sucessão de Leis
a) as normas que regulam os elementos essenciais do imposto (taxas, incidência, etc) não devem ser
retroactivas
b) as normas que regulam os elementos não essenciais do imposto, podem ser retroactivas (ex: lugar
de pagamento).
A lei fiscal de um Estado apenas abrange os factos e situações que ocorram no território desse
Estado e os rendimentos que nele tenham a sua fonte.
Ex: O código do IRC para definir a territorialidade do imposto tem em conta 2 factores: a) sede do
suj. passivo; b) local onde foram obtidos os rendimentos.
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a) se o sujeito passivo tem sede em Portugal a tributação abrange a totalidade dos seus rendimentos,
quer obtidos em território português, quer em território estrangeiro.
Quanto ao CIRS:
- suj. passivos não residentes em território português - o imposto abrange apenas os rendimentos
aqui obtidos.
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CONCEITO DE IMPOSTO
NOÇÃO DE IMPOSTO
IMPOSTO - o imposto é uma prestação coactiva, pecuniária, unilateral, estabelecida pela lei a
favor do Estado ou de outro ente público, sem carácter de sanção o, com vista á cobertura das
despesas públicas (finalidades fiscais do imposto) e ainda tem em atenção o objectivos de ordem
económica e social (finalidades extrafiscais do imposto).
a) Prestação o Coactiva - O Estado e outras pessoas colectivas de direito publico, a quem a lei
confere a faculdade de lançar e cobrar determinado imposto, exigem a respectiva prestação de todos
os cidadãos que se encontrem nas condição es previstas na lei para sujeição o ao imposto.
c) Prestação o Unilateral - é prestação o feita pelo cidadão, como sujeito passivo, não corresponde
por parte do Estado ou outro ente público, como suj. activo, qualquer contraprestação: o Estado
recebe o imposto e nada dá em troca, pelo menos directa e imediatamente.
Esta característica distingue o imposto de outras prestações coactivas e igualmente pecuniárias - as
taxas. As taxas são também prestações coactivas e pecuniárias, mas bilaterais. Destinam-se a pagar
no todo ou em parte, um serviço individualmente prestado pelos serviços públicos (os chamados
serviços especiais).
d) Prestação o Estabelecida por Lei - é a lei que confere ao Estado o poder de tributar. O poder de
tributar reside na lei que o próprio Estado cria.
e) Prestação Sem Caracter de Sanção - esta característica distingue o imposto de outras prestações
pecuniárias e unilaterais - as multas.
f) Finalidades do Imposto - há impostos que o Estado cria com o único objectivo de cobertura das
despesas públicas, e há impostos que o Estado cobra com finalidades económicas e sociais.
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f2) Finalidades Sociais - visa a repartição o justa da riqueza e dos rendimentos e a diminuição
das desigualdades (ex: IRS).
ELEMENTOS DO IMPOSTO
- Sujeitos do Imposto
- Matéria Tributável ou Colectável
- Taxas
A) Sujeitos do Imposto
- Estado
- Autarquias Locais (concelhos e freguesias)
- Institutos Públicos (RDP, Instituto Português de Cinema)
A2) Sujeito Passivo - são aqueles que são obrigados a efectuar a prestação do imposto. Podem
ser originários ou não originários.
- menor evasão fiscal porque quem entrega o imposto não suporta o encargo
- mais certa a entrada nos cofres do Estado porque o substituto oferece mais garantias.
a) por sucessão fiscal - por morte do suj. passivo os herdeiros são responsáveis pelas obrigações
fiscais ( até ao valor da herança).
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b) por incumprimento da obrigação o fiscal - outras pessoas podem ser responsabilizadas (ex:
administrador, conselho fiscal).
É o objecto do imposto:
-rendimento
-capital
-despesa (consumo)
a determinação o da matéria colectável faz-se de acordo com as normas de incidência real ou
objectiva e de isenções reais ou objectivas.
C) Taxas
- percentagem
- quantia fixa
FASES DO IMPOSTO
- Incidência
- Lançamento
- Liquidação
- Cobrança
Incidência- É a definição o, geral e abstracta, feita pela lei de actos ou situações sujeitos a imposto
e das pessoas sujeitas á prestação do imposto.
Há dois aspectos na incidência:
- o que está sujeito a imposto (incidência real ou objectiva)
- quem está sujeito ao imposto ( incidência pessoal ou subjectiva)
Ex: CIVA
Artº 2 - São sujeitos passivos do imposto as pessoas singulares ou colectivas que exerçam
actividades de produção, comercio ou prestação de serviços.......
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a) identificação do contribuinte
a1) declaração do próprio
a2) declaração de terceiro
a3) pela administração fiscal (caso dos adicionais em que o contribuinte já está identificado
no imposto principal)
b2) por declaração do contribuinte sujeita a correcção pela administração fiscal (IRC)
Autores da Liquidação :
Tipos de Liquidação :
Provisória - é feita pelo contribuinte, por terceiros e pelo fisco quando este não dispõe de
todos os elementos.
Adicional - quando houver prejuízo para o Estado em liquidação anterior. Quando houver
atraso na liquidação por culpa dos serviços foi feita liquidação superior ao devido.
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Cobrança - Final da vida do imposto. É a operação que visa a entrada do imposto nos cofres do
Estado. É feita na tesouraria, enquanto que o lançamento e liquidação se processam nas finanças.
Formas de pagamento:
- por conta ( IRC - 75% do IRC do ano anterior dividido em parcelas Jho, Set, Dez.)(PEC
…………………….Março e Outubro)
- a pronto
- em prestações
Tipos de pagamentos:
O pagamento diz-se voluntário quando é feito dentro dos prazos estabelecidos nas leis tributárias.
O prazo de pagamento que não venha estabelecido nas leis tributárias, será de 30 dias, após a
notificação para pagar, feita pelos serviços competentes (pagamento à boca do cofre). Findo o prazo
de pagamento, começarão a vencer-se juros de mora (1% ao mês) e será extraída pelos serviços
competentes certidão da dívida, a qual servirá de base à instauração do processo de execução fiscal
a promover pelo chefe da repartição de finanças.
Se o pagamento com juros de mora não for efectuado em determinado prazo ( 60 dias para cobrança
virtual e 15 dias para cobrança eventual) a dívida fica sujeita a relaxe. O relaxe é a actividade da
administração para preparar a cobrança coerciva. O pagamento pode ainda ser feito com juros de
mora acrescido de 3% do valor da dívida.
Seguidamente é instaurado um processo de execução fiscal, que é da competência dos tribunais de
contribuições e impostos.
Os autores da entrega:
- o próprio contribuinte
- um terceiro
b) garantia pessoal - a execução dos bens pode reverter, na falta de bens penhoráveis,
contra os responsáveis solidários.
c) garantias reais:
nacionais
continentais (ex: imposto de turismo)
s/ rendimento
s/ o capital
s/ a despesa
directos
indirectos
especiais - aqueles que respeitam a factos ou situações abrangidos por imposto directos ou
indirectos gerais, mas que são objecto de disciplina jurídica própria (imp. s/ tabaco).
reais
pessoais - quando atendem á situação do contribuinte (IRS)
periódicos - aqueles que se renovam período a período (IRS, IRC) (cobrança virtual)
de obrigação única - tributam factos isolados (IVA, SISA, Sucessões e Doações) (cobrança
eventual)
principais
acessórios - acrescem aos impostos principais e dependem deles. (derramas camarárias)
proporcionais
progressivos
a) direito á informação
b) direito á reclamação
c) direito a juros indemnizatórios
d) direito á redução de multas
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a) direito á informação
- o contribuinte tem o direito de ser esclarecido acerca das interpretações das leis e como
deve agir
- tem o direito de saber como se encontram as reclamações que fez
- tem acesso ao seu processo fiscal arquivado nas finanças
b) direito á reclamação
nota: os juros são iguais aos devidos pelo Estado (24% / ano), são pagos no prazo de 90 dias a
contar da data da decisão ou do fim do prazo da restituição do imposto. Os juros vão desde da data
do pagamento do imposto até á data da nota de crédito.
- quando são pagas a pedido do contribuinte antes de instaurado o processo, nos seguintes
termos:
- se ultrapassar 30 dias e sem que tenha havido fiscalização á escrita, paga 75% da
multa.
nota: o direito á redução depende do pagamento nos 15 dias posteriores á entrada do pedido ou á
notificação da multa.
Da decisão que fixe a matéria tributável com fundamento na sua errónea quantificação cabe
reclamação. Esta reclamação será apresentada no prazo de 30 dias, na repartição de finanças. A
comissão de revisão é composta pelo Director distrital de finanças, sem direito a voto, e por dois
vogais, um nomeado pela Fazenda Pública e outro pelo contribuinte. O Director de Finanças
procurará um consenso entre as partes, não sendo possível este decidirá no prazo de 8 dias.
Antes da reforma era um sistema composto por impostos parcelares e pelo imposto complementar.
Apresentava alguns aspectos negativos:
- muito complexo
- desigualdade de tratamento entre contribuintes com níveis de rendimentos semelhantes
- agravamento crescente de taxas, com efeitos de desencorajamento do esforço de poupança
e da aplicação ao trabalho e de incentivo á evasão fiscal.
Com a entrada de Portugal na CEE o sistema fiscal modifica-se (reforma de 1988/89). Entra em
vigor o IVA e os vários impostos parcelares sobre o rendimento são substituidos pelo IRS e IRC.
Podemos distinguir quatro grandes grupos de impostos no actual sistema fiscal português:
- imposto s/ o rendimento
- imposto sobre a despesa ou consumo
- outros impostos com características especiais
- impostos locais
nota: é obrigatória a menção do número fiscal em todos os documentos apresentados nos serviços
da administração fiscal e nos recibos dos profissionais livres, assim como a comprovação do
número fiscal nos pagamentos de rendimentos sujeitos a imposto com cobrança pelo sistema de
retenção na fonte.
PARAFISCALIDADE
Abrange realidades afins do imposto e da taxa mas que com eles não se identificam. É uma
prestação obrigatória, de carácter pecuniário não sancionatório, decorrente da soberania do Estado,
e são criados para beneficiar institutos públicos do Estado.
As contribuições para a Segurança Social enquadram-se na parafiscalidade e são devidas pelos
trabalhadores e entidades patronais. Estas contribuições, para os trabalhadores são como um prémio
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de seguro social obrigatório. Para as entidades patronais estas contribuições são encaradas como um
prémio de seguro social obrigatoriamente efectuado em benefício de terceiros.
CRIMES FISCAIS
TIPOS:
- fraude fiscal - ocultar ou alterar factos ou valores nas declarações e simular negócios.
- abuso de confiança fiscal - não entregar a prestação tributária, não entregar as
contribuições para a Seg. Social.
- frustração de créditos fiscais - alienar, danificar, ocultar ou fazer desaparecer o seu
património para frustrar a cobrança do imposto liquidado.
- violação do segredo fiscal - revelar ou aproveitar segredos fiscais conhecidos no exercício
das suas funções.
PENAS: A multa pode variar entre 10 e 1000 dias, o valor de cada dia pode variar entre 1.000$ e
100.000$ para singulares e entre 5.000$ e 500.000$ para pessoas colectivas.
Sempre que a multa for superior a 100 dias podem ser aplicadas outras penas com duração máxima
de 3 anos:
- privação de recebimento de subsídios públicos
- suspensão de benefícios fiscais
- interdição de actividades dependentes de autorização pública.
O QUE É O IVA
Cada contribuinte deste modo só tem a lucrar por exigir uma factura das suas compras (na qual se
inclui o IVA) já que ela permitir-lhe-á deduzir o valor respeitante ao imposto pago nas suas
compras. É, pois, um sistema de autofiscalização, que permite Administração Fiscal a
possibilidade de um controlo cruzado muito mais eficaz (o imposto que o grossista pode deduzir
corresponde ao montante que o produtor lhe debitou; o montante que o retalhista deduz equivale ao
quantitativo liquidado pelo grossista, etc.). Através da declaração de uns o fisco sabe as
responsabilidades de outros.
INCIDENCIA
INCIDENCIA REAL
Em geral estão sujeitos a imposto todas as transmissões de bens e serviços efectuadas no território
nacional a título oneroso, as importações e as operações intracomunitárias.
- locação-venda
- venda com reserva de propriedade
- consideram-se vendidas ao fim de um ano as mercadorias enviadas á consignação
- afectação permanente de bens da empresa, a uso próprio do titular ou do pessoal, quando
tenha havido dedução do IVA.
- empreitadas
- não é considerada transmissão a transmissão de uma empresa.
Prestação de serviços- é toda a operação económica que não seja transmissão ou importação de
bens . É trabalho manual ou intelectual.
Importação - é a entrada de bens no território nacional, desde que não tenham pago imposto á
entrada em qualquer Estado-membro.
INCIDENCIA SUBJECTIVA
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São sujeitos passivos de imposto todas as pessoas singulares ou colectivas que exerçam uma
actividade de produção, comercio ou prestação de serviços.
De um modo geral todos os contribuintes sujeitos a IRC, bem como os profissionais livres
tributados em IRS.
NOTA - são ainda sujeitos passivos as pessoas singulares ou colectivas que, em facturas,
mencionem indevidamente IVA.
O Estado também pode ser sujeito passivo quando exerce funções fora dos seus poderes. Exemplo :
venda de florestas.
TERRITORIALIDADE
As prestações de serviços, em geral, são tributadas quando efectuadas por um prestador que tenha a
sua sede, estabelecimento estável ou domicilio em território nacional.
Do que se trata é saber a partir de que momento o Estado é credor de imposto e um sujeito passivo
está vinculado ao cumprimento do mesmo.
Em principio o facto gerador e a exigibilidade do imposto são coincidentes. Regra geral podemos
dizer que o imposto é devido e torna-se exigível:
- nas transmissões de bens, no momento em que os bens são postos á disposição do adquirente.
- nas prestações de serviços, no momento da sua realização.
- nas importações, no momento em que for numerado o bilhete de despacho ou se realize a
venda.
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NOTA - se os bens forem transportados pelo fornecedor ou terceiro, considera-se que os bens são
postos á disposição do comprador no momento em que se inicia o transporte.
NOTA - se houverem prestações o imposto é devido e exigível pelo respectivo valor das prestações.
- no momento em que o prazo de emissão da factura termina (se sse o prazo não for respeitado).
ISENÇÕES
ISENÇÃO SIMPLES
O operador isento não liquida imposto nas suas vendas, mas suportou imposto nas suas compras,
imposto esse que não tem direito a deduzir, o que originará que venha a incorporar esse imposto
suportado nos seus preços de venda. Diz-se que há "IVA oculto".
Houve interesse em isentar certos sectores, não só por uma questão de tradição, como também pelas
dificuldades em tributar certos tipos de actividades.
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RENUNCIA Á ISENÇÃO
Tendo em conta que as isenções simples são penalizantes, uma vez que o sujeito passivo não pode
deduzir o imposto suportado, irá repercuti-lo ao seu cliente, elevando assim os seus preços de venda
e não dando ao adquirente direito á dedução é concedida a opção pela sujeição ao imposto ás
seguintes actividades:
Se passados 5 anos o sujeito quiser regressar ao regime de isenção deve apresentar em Janeiro do
ano seguinte, a declaração de alterações, com efeitos a partir do dia 1 de Janeiro.
Corresponde a um tipo de isenção no qual o operador não factura imposto nas suas vendas, mas
pode reclamar ao fisco o imposto que lhe foi facturado nas compras. O produto fica limpo de
imposto.
Para evitar a dupla tributação no comercio internacional, os bens saem do país exportador sem
qualquer carga fiscal e, serão tributados á entrada do país importador.
Verifica-se assim uma isenção completa (o sujeito passivo não liquida imposto nas vendas mas terá
o direito ao reembolso do imposto pago a montante) nas exportações e nas operações directamente
relacionadas com o comercio externo.
VALOR TRIBUTÁVEL
O valor tributável é o valor dos bens e serviços sobre o qual irá incidir a taxa de imposto.
Portanto incide sobre a contraprestação recebida do adquirente.
Assim, em geral:
TAXAS DE IMPOSTO
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- 17% (taxa normal) que se aplica ás importações, transmissões de bens e prestações de serviços
não incluídos nas Listas I e II.
No que respeita ao imposto a deduzir, já sabemos que nem todo o imposto suportado será dedutivel.
Em principio, o sujeito passivo só tem direito a deduzir o imposto suportado na aquisição de bens e
serviços que sejam utilizados para a realização de operações tributáveis (transmissões de bens e
serviços sujeitos a imposto e dele não isentos).
No entanto, ainda que isentas, conferem direito á dedução as aquisições de bens e serviços
destinados á exportação.
Convém ainda salientar que, muito naturalmente, só confere direito á dedução o imposto
mencionado em facturas ou documentos equivalentes em nome do sujeito passivo.
NOTA - É considerado veiculo de turismo qualquer veiculo automóvel, que, pelo seu tipo de
construção e equipamento, não seja destinado unicamente ao transporte de mercadorias ou a uma
utilização com caracter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte de
passageiros, não tenha mais de nove lugares, com inclusão do condutor.
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METODOS DE DEDUÇÃO
Os reembolsos são feitos pela DGCI ao fim do 3º mês seguinte ao da apresentação do pedido.
EMPRESAS MISTAS
Empresas mistas são aquelas que efectuam conjuntamente operações tributadas ( com direito á
dedução) e operações isentas (sem direito á dedução).
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a) o método "pró-rata"
Por este método o imposto suportado nas aquisições é dedutivel apenas na percentagem
correspondente ao montante anual das operações que dão lugar a dedução.
Serão excluídos quer do numerador quer do denominador desta fracção o valor do IVA e as
transmissões de imobilizado.
O sujeito passivo terá de possuir contabilidade analítica que lhe permita distinguir as
operações referentes aos sectores isentos, muito especialmente a distinção entre os «inputs» que não
dão e dão direito á dedução.
PERIODOS FISCAIS
O período de imposto é Mensal para volume de negócios superior a 40.000 contos, e Trimestral
para negócios inferiores a 40.000 contos.
PRAZOS
As declarações mensais devem ser enviadas até ao último dia do 2º mês seguinte áquele a que
respeitam as operações.
As declarações trimestrais devem ser enviadas até ao dia 15 do 2º mês seguinte ao trimestre a que
respeitam as operações.
MODELOS DE DECLARAÇÕES
Modelo A - É enviado pelo SIVA, em data prévia. Se o contribuinte quiser enviar com registo deve
utilizar o talão que está no fundo da declaração, em caso contrário deve destrui-lo.
Modelo B - É igual ao anterior. Deve ser utilizado quando não se pode utilizar o A.
NOTA - nas entregas do IVA devem-se arredondar os valores de forma a acabarem em escudos.
OBRIGAÇÕES DE PAGAMENTO
O pagamento pode ser efectuado por meio de cheque (á ordem do SIVA, cruzado, no verso o nº
fiscal do suj. passivo) ou vale postal, ‚ enviado, por via postal, juntamente com a declaração
periódica para:
OBRIGAÇÕES DE FACTURAÇÃO
Os sujeitos passivos são obrigados a emitir uma factura ou documento equivalente ( nota
débito/crédito, fact-recibo, recibo verde) por cada transmissão de bens ou prestação de serviços e
adiantamentos recebidos.
DISPENSA DE FACTURAÇÃO
Estão dispensados da obrigação de emitir factura, sempre que o cliente seja um particular que não
destine os bens ou serviços adquiridos ao exercício de uma actividade comercial, industrial ou
profissional e a transacção seja feita a dinheiro:
- no artº 9
- no Regime Especial de Isenção
- no Regime Especial dos Pequenos Retalhistas
ORGANIZAÇÃO DA CONTABILIDADE
NOTA - nas facturas emitidas por retalhistas ou prestadores de serviços pode indicar-se apenas o
preço já com IVA incluído e a respectiva taxa.
(Ex: IVA incluído á taxa de 16%)
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REGIMES ESPECIAIS
Estes sujeitos passivos não têm IVA a entregar ao Estado porque não liquidam nem deduzem
imposto.
OBRIGAÇÕES
Entrega de :
Exemplo de alterações:
- no volume de negócios
- passa a ter cont. organizada
- passa a fazer export/import
Os suj. passivos neste regime, quando emitam facturas deverão apor-lhes a menção:
RENUNCIA
Os sujeitos passivos podem renunciar á isenção e optar pela aplicação normal do imposto ás suas
operações (por um período não inferior a 5 anos).
No caso de serem retalhistas, poderão ainda optar pelo regime especial dos pequenos retalhistas,
como veremos.
Razão : não deduzem IVA, vendem com IVA incluído e os seus clientes não podem deduzir o IVA.
Se passados 5 anos pretender voltar ao regime de isenção, deverá apresentar nas finanças (em
Janeiro do ano seguinte) a declaração de alterações com efeitos a partir de 1 Janeiro.
- sejam retalhistas (quando pelo menos 90% das compras se destinam venda sem transformação)
- não sejam obrigados a possuir contabilidade organizada
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APURAMENTO DO IVA
Estes sujeitos passivos não liquidam imposto mas terão de entregar imposto nos cofres do Estado.
Para apurarem o IVA a pagar aplicam 25% ao valor do IVA suportado nas aquisições de bens para
venda sem transformação.
A este imposto será deduzido o valor do imposto suportado nas aquisições de bens de investimento
e outros materiais para uso da própria empresa não destinados a venda.
As facturas ou documentos equivalentes emitidos por pequenos retalhistas não conferem direito a
dedução, devendo neles constar expressamente a menção:
OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO
Deve pagar o imposto devido na Tesouraria da Fazenda Pública, por meio de guia Modelo nº 977
(da imprensa casa da moeda) até final do 2º mês seguinte a cada trimestre.
OBRIGAÇÃO DE ESCRITURAÇÃO
Devem ainda apresentar na Repartição de Finanças, em triplicado e durante o mês de Março de cada
ano, uma declaração relativa ás aquisições efectuadas no ano anterior.
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EXERCICIOS DE FISCALIDADE
IVA
1) Suponha-se uma pequena drogaria que no 1º trimestre efectuou compras de mercadorias pelo
montante de 800 c. + 21% IVA.
Teve de despesas de material de expediente 25 + 21% IVA, aquisição de mobiliário no valor de
100 + 21% IVA e refeições no valor de 220,00 € c/ iva incluído à taxa de 13%.
Calcule o imposto a entregar ao Estado.
AQUISIÇÕES VENDAS
20 televisores 1200 + 21% 2 rádios 20 + 21%
10 frigoríficos 500 + 21% 22 televisores 1500 + 21%
2 ferros de engomar 10 + 21% 8 frigoríficos 480 + 21%
material de limpeza 2 + 21%
4) A Carveste é uma empresa que realiza exportações e efectuou, por hipótese, em determinado
mês, as seguintes operações relevantes para efeitos de IVA.
AQUISIÇÕES VENDAS
Matérias-primas e subsidiárias 10.000 Exportações 12.000
Fornec. e serv. externos 3.000 Vendas no mercado interno 20.000
Aquisição de um tear 2.000
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Sabendo que os valores incluem IVA, e que a taxa do IVA é 21%, faça o apuramento do imposto.
6) Imaginemos que o sujeito passivo A, com periodicidade mensal de IVA, efectuou liquidações de
IVA e suportou IVA, que resultaram nos seguintes somatórios mensais :
Com base nos valores anteriores, preencha as colunas de IVA a Pagar e IVA a Recuperar, supondo
que é pedido o reembolso sempre que houver esse direito (3.000,00 €).
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Diga como deve o técnico de contas proceder para pedir o reembolso do iva.
7) A empresa Boa Vida, Lda, com sede no Sitio das Noras, lote 13, r/c/esq, 8500 - Portimão, nº de
cont. 564123855, realizou as seguintes operações no mês de Janeiro do corrente ano :
Tarefa a Realizar :
8) A empresa ALFA que realiza vendas isentas e vendas não isentas de IVA, realizou, durante
1992, as seguintes operações:
Durante 1992 efectuou as deduções com base num "pró rata" provisório de 0.85.
9) Um empresário em nome individual possui uma oficina de litografia (é suj. passivo) e ‚ também
um artista enquadrado na previsão do artº 9 nº 19.
O empresário utiliza-se da sua oficina (que prossegue uma actividade
normalmente tributada) para em simultâneo produzir ele próprio litografia artística ( de
Suponhamos que o sujeito passivo produz litografia vulgar ( á taxa de 16%) e que tem um período
de entrega mensal, imaginemos que durante o período de 1992:
10) Suponhamos um sujeito passivo (pequeno retalhista) que possui uma sapataria e na qual faz
pequenos arranjos de sapatos, imaginemos que:
a) durante o ano de 1992, teve um volume total de compras de 3.600.000$00 imposto excluído.
b) deste volume total de compras 3.400.000$00 foram de sapatos destinados a revenda ( > 90% para
venda)
Suponha-se agoira que durante o 1º trimestre de 1993 o sujeito passivo (peq. retalhista) efectuou as
seguintes operações:
b) adquiriu couro para arranjos de sapatos, sobre o qual suportou 7.000$00 de IVA.
c) adquiriu colas, pregos e tintas pelos quais suportou IVA no valor de 2.500$00.
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h) adquiriu uma prateleira par exposição de mercadoria pela qual suportou 2.000$00 de IVA.
Calcule o imposto que o sujeito passivo deve entregar ao Estado.
12) A empresa Alilu, Lda., com sede na Rua dos Prazeres, Lote 108, Albufeira, contribuinte nº 501
748 236, ‚ sujeito passivo do IVA com periodicidade mensal, e durante o mês de Dezembro de 1992
fez os seguintes movimentos:
VENDAS:
Lista I.............................. 5 000 000$, com IVA incluído
Taxa de 16%................... 18 000 000$, com IVA incluído
Isentas............................. 10 000 000$.
DEZEMBRO ANUAL
COMPRAS:
Com Iva taxa de 5% 650.000$ 1.000.000$
Com IVA taxa de 16% 2.000.000$ 5.000.000$
FORNEC. S. EXT.
Com IVA taxa de 5% 20.000$ 100.000$
Com IVA taxa de 16% 10.000$ 75.000$
IMOBILIZADO
Com IVA taxa de 16% 650.000$ 10.000.000$
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O volume de vendas do referido ano foi de 220.000.000$, mas 88.000.000$ referem-se a vendas
isentas de IVA ao abrigo do artº 9º.
O IRS vem substituir impostos parcelares (com diferentes taxas) e sujeita o rendimento global dos
contribuintes a uma única taxa de tributação.
A.....trabalho dependente
B.....trabalho independente
C.....rendimentos comerciais e industriais
D.....rendimentos agrícolas
E.....rendimentos de capitais
F.....rendimentos prediais
G.....mais-valias
H.....pensões
I......outros rendimentos
Rendimento de trabalho: por contracto; prestação de serviços quando exercidos sob autoridade e
direcção do cliente; função pública; pré-reforma e reserva
Estes rendimentos são: ordenados, salários, vencimentos, pré-reforma, abonos de reserva, subsídios
de residência, de refeição (em parte), de férias, de natal, de estudo, de doença (em parte)
EXCLUSÕES
- Ajudas de custo
- Subsídio de desemprego
No entanto não há direito a exclusão se no prazo de um ano for feito novo contracto
com a mesma empresa.
Deficientes com um grau de deficiência >= 60% os rendimentos são englobados em 50%.
FACTO GERADOR - Momento em que os rendimentos são pagos. Assim pode acontecer que
sejam pagos rendimentos de anos anteriores, que serão considerados rendimentos do ano em que
foram pagos.
Sendo as taxas do IRS progressivas, o sujeito passivo poderia passar para escalões superiores de
rendimento. Assim o CIRS dá a possibilidade de reportar esses rendimentos aos anos a que foram
produzidos (no máximo de 5 anos), pelos valores reais ou em partes iguais todos os anos.
(ver tabelas especificas de retenção).
DEDUÇÕES ESPECIFICAS
RETENÇÃO NA FONTE
REGRAS:
- excluem-se:
- subsidio de natal
- subsidio de férias
- rendimentos de períodos diferentes e que possam ser
reportados
- O valor a reter em cada mês não pode exceder 40% do rendimento pago.
RETENÇÃO-POUPANÇA
Os titulares de rendimentos da categoria A podem optar por retenção superior á que normalmente
lhes seria efectuada.
A taxa de retenção mensal da opção nunca pode ser superior a 40%.
Porque se trata de um regime facultativo, deve o sujeito passivo exercer a sua opção, junto da
entidade pagadora dos rendimentos, mediante uma declaração, em duplicado.
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NOTA - Anualmente a entidade patronal tem de preencher o Modelo J com o valor dos
rendimentos pagos e IRS retido, e entregar na repartição de finanças até final do mês de Março.
Devem ainda entregar aos empregados, até 20 de Janeiro de cada ano, documento comprovativo das
importâncias pagas no ano anterior e do IRS retido na fonte.
TABELAS DE RETENÇÃO
Para aplicação das tabelas de retenção os sujeitos passivos agrupam-se da seguinte forma:
a) «não casados»
TABELAS
Observações:
- «casados 2 titulares» podem optar por «casados, único titular», a opção é feita pelo que
ganha mais.
Verificando-se, na liquidação anual do IRS, que foi pago imposto superior ao devido, os sujeitos
passivos têm direito a receber uma remuneração sobre a diferença, deste o mês em que se verificou
o crédito até ao mês anterior á liquidação.
Esta remuneração será paga em conjunto com o excesso de imposto.
O imposto deve ser restituído até 31/8 ou 30/9 respectivamente para a Mod. 1 e Mod. 2.
CORRECÇÕES DE ERROS
Sempre que a entidade pagadora cometa erros na retenção a correcção deve ser feita na próxima
retenção.
Os valores retidos devem ser entregues nos cofres do Estado até ao dia 20 de cada mês respeitante á
retenção do mês anterior.
TAXAS
Se o sujeito passivo for residente em território português, a taxa vai depender dos rendimentos
englobados, dos abatimentos e do agregado familiar.
MODELOS DE DECLARAÇÕES
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Para a declaração dos rendimentos sujeitos a IRS deve utilizar-se uma declaração de modelo oficial
que tem que ser entregue anualmente com referência aos rendimentos auferidos no ano anterior.
Estão dispensados de apresentar a Mod. 3 os sujeitos passivos que durante o ano anterior:
b) Tenham auferido unicamente pensões (H) de montante inferior a 1825 contos no seu
conjunto, quando casados, e a 1645 contos nos restantes casos , e sobre os mesmos não tenha
incidido retenção na fonte.
c) Tenham auferido apenas rendimentos sujeitos a taxas liberatórias e não optem pelo seu
englobamento
- Cartões de contribuinte dos dependentes, no caso de estes serem titulares de rendimentos sujeitos a
englobamento.
Declaração enviada pelo correio: neste caso juntamente com as declarações deve ser enviada
fotocópia dos cartões de contribuinte.
Recomendação
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b) os filhos, adoptados e enteados, com idade não superior a 25 anos, que não tenham
rendimentos superiores ao salário mínimo nacional, e que tenham frequentado no ano a que o
imposto respeita o 11º ou 12º anos de escolaridade ou ensino médio ou superior.
Existindo agregado familiar, deverá ser apresentada uma única declaração de rendimentos pelos
dois cônjuges ou por um deles, se o outro for incapaz ou ausente.
Fraccionamento
Englobamento
É a possibilidade de juntar todos os rendimentos das diversas categorias numa mesma declaração.
Assim os rendimentos são sujeitos a uma única tabela de taxas de imposto.
Mínimo de existência
Da aplicação das taxas gerais (do artº 71) não poderá resultar para os titulares de rendimentos
predominantemente com origem no trabalho dependente, a disponibilidade de um rendimento
líquido de imposto inferior ao valor anual do salário mínimo nacional.
nota : a tributação do sujeito passivo será feita de harmonia com o seu estado civil em 31 de
Dezembro.
RESIDENTES
São as pessoas que, no ano a que respeitam os rendimentos, tenham permanecido mais de 183 dias,
seguidos ou não; ou que tendo permanecido em Portugal por menos tempo, disponham, em 31 de
Dezembro desse ano, de habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e ocupar
como residência habitual; ou ainda que desempenhem, no estrangeiro, funções ou comissões de
carácter público, ao serviço do Estado Português.
REEMBOLSOS
Quando o montante a reembolsar for inferior a 2.000$00 não haverá lugar a reembolso; e se o
montante a pagar for inferior a 5.000$00 não haverá lugar a pagamento.
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EXEMPLOS PRÁTICOS
1) Francisco trabalhou durante 10 anos e 6 meses na firma B & B, Lda., da qual saiu por motivo de
reforma. O contracto de trabalho estabelecia uma gratificação de 4000 c.
que seria atribuída por cessação de contracto de trabalho, que ele recebeu.
A remuneração mensal era de 105 c.
resolução:
Valor a tributar:
2) O Sr. Bento com grau de invalidez permanente de 70% auferiu durante o ano de 1993
remunerações de trabalho dependente no valor de 1500 c., cujas contribuições para a Segurança
Social foram de 165 c.
resolução
1) Casei-me em Maio deste ano. Em 1994, a minha esposa e eu seremos obrigados a entregar três
declarações de rendimentos? Duas com solteiros e outra já com casados?
Não. Só será necessária uma declaração conjunta. O fisco levará em conta o agregado familiar
existente em 31 de Dezembro do ano a que respeitar a declaração. Nesta serão incluídos todos os
rendimentos obtidos, no ano em questão, antes e depois do casamento.
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2) No ano passado, apresentei uma acção judicial contra uma empresa que me devia dinheiro.
Contudo, só há poucos dias, após sentença favorável, me foi paga a dívida. De que forma são
tributados estes rendimentos, uma vez que já entreguei a declaração de IRS referente a 1992?
Deve apresentar, no prazo de 30 dias, nas finanças, uma nova declaração, correspondente á
globalidade dos rendimentos do ano em questão. Também deverá apresentar de novo todos os
justificativos de despesas, bem como o documento comprovativo da sentença.
3) Sou viuva, o meu filho de 18 anos entrou este ano para a Universidade, em Lisboa, e, por isso, já
não vive comigo. No entanto, para que possa pagar os seus estudos, envio-lhe, todos os meses,
algum dinheiro.
Posso incluí-lo na minha declaração como dependente?
Não só pode, como deve. O seu filho, apesar de maior, é ainda considerado dependente, uma vez
que ingressou num estabelecimento de ensino superior e possui apenas os
rendimentos que lhe envia mensalmente. São ainda considerados dependentes todos os estudantes
até aos 25 anos, sem rendimentos próprios, que frequentarem, no ano a que se refere a declaração,
pelo menos o 11º ano de escolaridade.
4) Vivo com a minha namorada há 3 anos e temos um filho, que nasceu este ano. Temos
obrigatoriamente de fazer uma declaração conjunta?
Não. Em termos legais são considerados solteiros e, por isso, terão de declarar os respectivos
rendimentos separadamente. O filho será incluído apenas num dos agregados ( de preferência na
declaração do cônjuge com maior rendimento colectável).
5) O meu marido faleceu a 14 de Maio de 1993. Como devo apresentar a minha declaração de
rendimentos?
6) Tenho dois filhos: João de 30 anos, que é deficiente mental; Marta, estudante, de 18 anos, mãe
solteira e sem rendimentos. Todos eles, incluindo o meu neto, vivem comigo. Na declaração de IRS,
poderei mencioná-los como dependentes?
Apenas o seu neto não poderá ser incluído como dependente na sua declaração de IRS.
O seu filho João, apesar de ter mais de 25 anos, porque é deficiente mental e,
Assim, caso se prove que Marta frequenta, pelo menos, o 11º ano (uma vez que já é de maior),
poderá indicar dois dependentes na declaração de 93.
As despesas de educação com deficientes não têm qualquer limite.
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Não. O subsídio de desemprego não está sujeito a qualquer tributação fiscal, portanto não é
obrigado a declará-lo.
O mesmo acontece com os subsídios de formação do F.S.E.
8) O meu marido ausentou-se do país durante quase todo o ano de 1993, visto que é emigrante na
Suíça. Gostaria de saber se tenho de mencionar o seu nº fiscal de contribuinte na declaração de
rendimentos de 1993 a entregar em 1994.
Sim, é obrigada, porque apesar dele ser emigrante, a esposa (a quem, neste caso, incumbe a
direcção do agregado familiar) é residente em Portugal. Nestas condições o seu marido é também
considerado residente. De resto, uma declaração conjunta que não refira o nº de contribuinte de
um dos cônjuges é considerada como não apresentada.
9) Se trabalhar apenas um mês, em 1993, terei direito á totalidade da dedução especifica relativa ao
trabalho dependente?
10) Sou empregado de mesa e, frequentemente, recebo gorjetas. Devo declará-las ao fisco?
11) Durante os primeiros 6 meses de 1993, recebi, da minha entidade patronal, um complemento do
subsídio de doença atribuído pela Segurança Social. Sobre o referido suplemento, efectuaram-me
uma retenção na fonte. Este procedimento está correcto?
Sim. As importâncias complementares, atribuídas por uma empresa em caso de baixa por doença,
de modo a perfazerem a totalidade do vencimento mensal, são consideradas remunerações
resultantes do contracto de trabalho e, fiscalmente, rendimentos da categoria A, estando, portanto,
sujeitas a imposto.
12) Fiz um acordo com a empresa onde trabalhava e recebi algum dinheiro, pago a título de
antecipação da reforma.
Posteriormente, disseram-me que deveria declará-lo como se fosse salário. O que deverei fazer?
Deverá declarar esse dinheiro como rendimentos da categoria A. As importâncias pagas a titulo de
antecipação de reforma, ou pré-reforma, são sempre alvo de imposto.
TAG - Módulo 8 (PRINCÍPIOS DE FISCALIDADE) – Curso de Educação e Formação de Adultos PÁG. 46
13) A empresa onde trabalho não tem refeitório. Como sou trabalhador dependente, recebo um
subsídio de refeição. Tenho de pagar IRS sobre essas quantias?
Não. Só pagará IRS se o subsídio de refeição que recebe, quer em dinheiro, quer em títulos de
refeição, exceder os 709$00 diários. E, neste caso, apenas pagaria imposto sobre o excedente.
14) Trabalho no departamento de compras de uma empresa. Como tal, por vezes, necessito de
utilizar o meu automóvel no desempenho das minhas funções. Dado o desgaste da viatura, recebo
ajudas de custo e outras importâncias. Pensava que não tinha de pagar IRS sobre esse dinheiro, mas,
depois de ter falado com alguns colegas, já tenho as minhas dúvidas.
15) Recentemente, iniciei a minha actividade profissional, em Alenquer. No entanto, por morar em
Lisboa, foi-me atribuído um subsídio de residência. Este subsídio está sujeito a imposto?
Sim. Qualquer pessoa nestas condições tem de pagar imposto sobre o subsídio de residência ou, se
lhe for atribuída uma casa, sobre o valor de uso da mesma. Ou seja, suponhamos que lhe cediam
uma casa cuja renda era de 80 contos mensais. Apesar de, na prática, não os pagar, em termos
fiscais, são considerados rendimentos da categoria A e, como tal, englobados na sua declaração de
IRS. No fundo, seria um pagamento em "espécie", sujeito também a imposto.
16) Por ter sido despedido da empresa onde trabalhava, recebi uma indemnização. Tenho de pagar
imposto pelo dinheiro recebido?
17) O meu contracto de trabalho acabou no dia 31 de Agosto de 1993, após cerca de dois anos de
actividade. Sou solteiro. Infelizmente, estou desempregado desde essa altura. No último recibo de
pagamento, estão discriminadas as seguintes importâncias:
- Vencimento de Agosto: 85.041$00
- Subsídio de férias: 85.041$00
- Indemnização: 170.082$00
Aplicaram-me uma retenção na fonte de 24% sobre a totalidade do dinheiro recebido. Este
procedimento está correcto?
A indemnização está sujeita a imposto?
TAG - Módulo 8 (PRINCÍPIOS DE FISCALIDADE) – Curso de Educação e Formação de Adultos PÁG. 47
A taxa de retenção na fonte que lhe efectuaram não está correcta: deveria ser apenas de 7% sobre
o vencimento de Agosto e sobre o subsídio de férias.
A indemnização não está sujeita a imposto, pelo que, se esta não ultrapassar 1,5 x salário x número
de anos de trabalho, não deverá mencionar na sua declaração de rendimentos
18) Morava numa casa, propriedade de uma companhia de seguros. Apesar de a casa não ser minha,
tinha feito algumas benfeitorias. Como a seguradora necessitava do imóvel, deu-me uma
indemnização. Tenho de declarar este rendimento?
Não. O dinheiro recebido, quer seja a titulo de indemnização, quer de pagamento de benfeitorias,
não tem de ser declarado.
ABATIMENTOS
EXERCICIOS DE IRS
Um casal: Manuel Agostinho Pereira nº cont. 110 250 785 e Maria Isabel Rodrigues Pereira nº cont.
115 385 784, com residência na Rua Infante Sagres, 28-1º Dtº, 8600-Lagos tel. 765434, tiveram no
ano de 1992 os seguintes rendimentos:
Um casal de contribuintes:
- Manuel Ribeiro , nº cont. 119 250 308
- Maria Ribeiro, nº cont. 125 207 750
- despesas de saúde...............59500$00
- despesas de educação.......180000$00
- empréstimo p/ habitação....315000$00
- prémio de seguro de vida... 65000$00
- sindicato............................ 38000$00
O casal André da Eira, nº cont. 301.302.303 e Berta da Eira, nº cont. 301.302.304, residentes na
Quinta da Fidalga, lote 1 - 1º, Agualda-Cacém, concelho de Sintra.
André é deficiente, com um grau de 72%.
O casal tem 2 filhos menores de 16 anos, Carlos da Eira e Débora da Eira.
Os rendimentos auferidos (cat. A) foram os seguintes:
1) Remuneração.................................220.000$
2) Subsídio de refeição....................... 14.850$
TAG - Módulo 8 (PRINCÍPIOS DE FISCALIDADE) – Curso de Educação e Formação de Adultos PÁG. 49
1) Remuneração..................................270.000$
2) Subsidio de refeição........................ 16.650$
3) Ajudas de custo (referentes a
5 dias na Madeira)........................ 44.000$
4) Rescindiu o contrato após 10 anos
e recebeu a quantia de....................3150000$
Pedidos:
O casal José Francisco da Silva (suj. passivo A, nº cont.105 350 842) e Maria da Luz Pereira da
Silva (sujeito passivo B, nº cont. 128 475 890), com um filho de 21 anos a estudar no ensino
superior teve os seguintes rendimentos:
- o suj. A tem rendimentos da categoria H no montante anual de 1200 contos.
- o suj. B tem rendimentos da categoria A no montante anual de 700 contos.
Tanto o suj A como o suj. B não efectuaram retenções na fonte. O sujeito B descontou para a Seg.
Social 77 contos.
O casal apresenta documentos de despesas médicas no valor de 120 contos, tem despesas com a
educação do filho no valor de 275 contos. Tem seguro de vida de 30 contos.
Morada: Rua 25 de Abril, nº 28, 1º-Dtº 8600-Lagos, telf. 768954
_____________________________________________________________________
O casal José Vieira da Silva, nº cont. 110 215 780 e Maria Felisberta Ribeiro da Silva, nº cont. 125
430 975, morador na Rua 25 de Abril nº 30, Espiche, 8600-Lagos, telf. 789355, tem um filho de 24
anos a estudar no ensino superior.
O suj. passivo B é deficiente.
Durante o ano de 1993 tiveram os seguintes rendimentos:
- sujeito A........categ. H........1200 c. (não efectuou retenções)
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Têm ainda uma conta Poupança-Habitação no valor de 280 contos e um PPR no valor de 500
contos.
Despesas de manutenção:
- porteiro
- limpeza
- energia
- elevador
- administração
- seguro
- taxas autárquicas
Dedução de perdas: quando o rendimento liquido for negativo considera-se apenas para despesas
de conservação 20% do rendimento ilíquido e reporta-se para os 5 anos seguintes a parte excedente.
Exemplos:
No mesmo período efectuou despesas com o prédio urbano, devidamente comprovadas relativas a :
- manutenção 390
- conservação 100
Resolução:
Deduções:
manutenção................................................. ..(390)
conservação...................................................(100)
Contudo, se o suj. passivo apenas tivesse obtido rendimentos de prédios urbanos o rendimento
liquido seria negativo. Neste caso, uma parte daquele resultado terá obrigatoriamente que ser
reportado para os 5 anos seguintes que se determinaria do seguinte modo:
Rendimento ilíquido............................................300
Despesas de manutenção..................................(390)
Despesas de conservação (300*20%)............. (60)
_____
Rendimento liquido a considerar no ano a que (150)
respeitam os rendimentos
Rendimento ilíquido............................................300
Despesas de manutenção..................................(390)
Despesas de conservação.................................(100)
(190)
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CATEGORIA H (PENSÕES)
Pensões:
- de aposentação
- de reforma
- de velhice
- de sobrevivência
- de viuvez
- pensões de alimentos
- de orfandade
- de invalidez
- doenças profissionais
- etc.
Deficientes (>= 60%) estão isentos de tributação em 30% dos seus rendimentos.
Deduções especificas:
Resolução:
72*14 = 1.008
50*12 = 600
1.608
Retenção na fonte............................................0%
IMPOSTO DE SELO
Incide sobre : recibos, documentos, livros de contabilidade, papeis, letras e em geral documentos
comprovativos de pagamentos.
Nos recibos de vencimentos incide sobre o valor da remuneração ilíquida deduzido o IRS.
Isenções :
Taxas :
- normal 5%º
- outras 9%º para juros cobrados por bancos, etc.
Liquidação e Cobrança
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b) selos
c) guias - o contribuinte pode pagar por guia desde que tenha feito requerimento ao Director
de Finanças do Distrito. É obrigatório para empresas com capital superior a 1000 contos e
emita mais de 1000 letras por ano.
Taxa social única : veio substituir o Fundo de Desemprego e aumentar o montante da contribuição
para a Seg. Social.
Importâncias sujeitas :
- remuneração-base
- prémios regulares de rendimento, assiduidade, etc.
- remuneração por trabalho extraordinário
- subsidio de alimentação
- comissões
- indemnização por despedimento sem justa causa
Isenções :
- ajudas de custo
- subsídios pagos durante o serviço militar
- subsídios para o estudo de filhos ou infantários
- subsídios de casamento
Taxas : regime normal - 11% para o trabalhador e 24,5% para a entidade patronal.
Exercício :
O Sr. Ricardo Augusto Marques Caparica, solteiro, trabalhador da firma Luteconta, Lda., tem de
ordenado base100.000$00, subsídio de alimentação 800$00, ajudas de custo por deslocação dentro
do país 10.000$00.
Num referido mês auferiu de subsídio de alimentação o equivalente a 21 dias úteis e de ajudas de
custo 3 dias.
Resolução: