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FAB
Curso de Formação de
Sargentos da Aeronáutica
ÍNDICE
1 LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO: Interpretação de textos literários e não-literários. Conotação e denotação. Figuras de linguagem: metáfora, metonímia,
hipérbole, eufemismo, prosopopeia, antítese; .................................................................................................................................................. 01
GRAMÁTICA: Fonética: Encontros vocálicos; Sílaba: tonicidade e acentuação gráfica. Ortografia. .............................................................. 09
Morfologia: Processos de formação de palavras; ............................................................................................................................................ 14
Classes de palavras: substantivo (classificação e flexão); adjetivo (classificação, flexão de grau e locução adjetiva); advérbio
(classificação e locução adverbial); conjunções (coordenativas e subordinativas); verbo: flexão verbal (números, pessoas, modos,
tempos, vozes), classificação (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, auxiliares e principais) e conjugação dos tempos simples;
pronome (classificação e emprego) .................................................................................................................................................................. 15
Pontuação. ....................................................................................................................................................................................................... 13
Sintaxe: Análise sintática dos períodos simples (termos da oração) e composto (coordenação e subordinação); ........................................ 30
Concordâncias verbal e nominal; ..................................................................................................................................................................... 32
Regências verbal e nominal; ............................................................................................................................................................................ 34
Crase. ................................................................................................................................................................................................................ 14
Tipos de discurso .............................................................................................................................................................................................. 01
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Infinitivo e gerúndio. ......................................................................................................................................................................................... 26
Modos imperativo e subjuntivo. ........................................................................................................................................................................ 26
Vozes do verbo: ativa, passiva e reflexiva. ...................................................................................................................................................... 26
Phrasal verbs. ................................................................................................................................................................................................... 26
Forma verbal enfática. ..................................................................................................................................................................................... 26
Question tags e tag answers............................................................................................................................................................................. 26
Discurso direto e indireto. ................................................................................................................................................................................ 12
Estrutura da oração: período composto (condicionais, relativas, apositivas, etc.). ......................................................................................... 12
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos técnicos e gerais. .......................................................................................................... 37
3. LÍNGUA INGLESA - NÍVEL BÁSICO (SOMENTE PARA OS CANDIDATOS QUE OPTAREM PELOS
GRUPOS DE ESPECIALIDADES CORRESPONDENTES ÀS DEMAIS OPÇÕES – EXCETO BCT)
GRAMÁTICA: .................................................................................................................................................................................................... 01
Artigos: definido e indefinido. ........................................................................................................................................................................... 21
Substantivos: gênero, plural, contáveis e incontáveis e forma possessiva. .................................................................................................... 21
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo particípio e grau de comparação. .................................................................................... 22
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos, demonstrativos
(pronomes substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos), reflexivos e relativos. ............................................ 23
Pronomes e advérbios interrogativos. .............................................................................................................................................................. 23
Advérbios: formação, tipos e uso. .................................................................................................................................................................... 25
Numerais. ......................................................................................................................................................................................................... 24
Preposições. .................................................................................................................................................................................................... 24
Conjunções. ..................................................................................................................................................................................................... 24
Verbos: regulares, irregulares e auxiliares. ...................................................................................................................................................... 24
Tempos verbais: Simple present, Present progressive, Simple past, Past progressive, Future e Present perfect. ......................................... 26
Modal verbs. ..................................................................................................................................................................................................... 26
Infinitivo e gerúndio. ......................................................................................................................................................................................... 26
Modos imperativo e subjuntivo. ........................................................................................................................................................................ 26
Orações condicionais. ...................................................................................................................................................................................... 12
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos técnicos e gerais ........................................................................................................... 37
4 MATEMÁTICA
ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio; gráficos; funções
injetora, sobrejetora e bijetora; funções crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial do 1.º grau, quadrática, modular,
exponencial e logarítmica; resolução de equações, inequações e sistemas. Sequências: progressões aritmética e geométrica. ................. 01
GEOMETRIA PLANA: Ângulos. Quadriláteros notáveis: definições; propriedades dos trapézios, dos paralelogramos, do retângulo,
do losango e do quadrado; base média do trapézio; perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura; diagonais; ângulos externos e internos;
polígonos regulares inscritos e circunscritos; perímetros e áreas. Circunferência: definições; elementos; posições relativas de reta e
circunferência; segmentos tangentes; potência de ponto; ângulos na circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas partes:
conceitos; áreas. Triângulos: elementos; classificação; pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo; semelhança; relações
métricas em triângulos quaisquer e no triângulo retângulo; perímetros e áreas. ............................................................................................. 30
TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações de conversão;
funções trigonométricas; identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração, duplicação e bissecção de arcos;
equações e inequações trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos........................................................................................................ 40
ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações; determinantes; sistemas lineares; análise combinatória: princípio fundamental da
contagem; arranjos, combinações e permutações simples; probabilidades..................................................................................................... 55
ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável; Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes; Distribuição de
Frequência com classes; Tipos de Frequência; Histograma; Polígono de Frequência; Somatório; Medidas de Tendência Central: Moda,
Média e Mediana. .............................................................................................................................................................................................. 69
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GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de diagonais,
áreas e volumes). .............................................................................................................................................................................................. 77
GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto médio, cálculo do baricentro, distância entre dois pontos, área do
triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta (equação geral, equação reduzida, equação segmentária, posição entre duas
retas, paralelismo e perpendicularismo de retas, ângulo entre duas retas, distância de um ponto a uma reta); e da Circunferência (equação
da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e circunferência, e entre duas circunferências). ..................... 80
ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; igualdade; operações; potências de i; plano de Argand-Gauss; módulo; argumento;
forma trigonométrica; operações na forma trigonométrica. Polinômios: conceito; grau; valor numérico; polinômio nulo; identidade;
operações. Equações Polinomiais: conceitos; teorema fundamental da Álgebra; teorema da decomposição; multiplicidade de uma raiz;
raízes complexas; relações de Girard; raízes racionais. .................................................................................................................................. 92
5 FÍSICA
ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial - conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de
força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto
material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e formas de equilíbrio. ............................................. 75
CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória, deslocamento,
velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, queda livre e
lançamento de projéteis no vácuo; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações. ........................................................... 75
DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho mecânico, trabalho de forças
dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica; energia mecânica e
princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação da quantidade de movimento,
e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal. .................................................................................................................................. 76
HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos comunicantes;
princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo. .......................................................................................................... 84
ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens, reflexão e
refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refração, difração e interferência.
Tubos sonoros. ................................................................................................................................................................................................. 15
CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de
Clapeyron, leis da termodinâmica. .................................................................................................................................................................... 01
ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica. Sombra e penumbra.
Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e lentes. Olho humano - principais
defeitos da visão. Instrumentos ópticos. ........................................................................................................................................................... 25
ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e potencial elétricos.
Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de Gauss. Potencial elétrico.
Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e tipos, condutores e isolantes. Leis de Ohm,
resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e receptores. Instrumentos de medição elétrica. ............. 33
ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das substâncias
magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em condutores retilíneos e espiras.
Lei de BiotSavart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas elétricas e condutores percorridos por corrente elétrica.
Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz. ................................................................................................................................... 59
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a Exemplo:
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
resses entre as personagens. que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
nos sombrios por vir”.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- Exemplo:
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
cionados ao principal. no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- (José Lins do Rego)
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve- TEXTO DESCRITIVO
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
narrativo.
Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, unificada.
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-
to que aconteceu depois. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo pouco.
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
espírito. transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
zado por : vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
tiva que é feito em 1a pessoa. cial e econômico.
De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: infor- Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
mação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto por um patrulheiro.
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor-
dado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são
as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crôni- O Artigo de Opinião
cas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualida-
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida de que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários considerado, ou merece ser, objeto de debate.
aparecem não só nos periódicos como também em outros meios ampla- Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e
mente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referire- as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
mos a eles em outro momento. posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuida- divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
da, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-
Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações,
ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia
descrevem experimentos. dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação
referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o
que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é neces- nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara
sário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que
concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o distinguem frequentemente o discurso direto.
que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma
planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro,
suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordi-
luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes nadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares,
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. etc.
A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría -
uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao nutrem-se do liberalismo’
registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam nutriam -se do liberalismo'
com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
planta crescerá mais rápido. enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
emissor.
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar
manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor
recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classifi-
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo cação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo
momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essen- Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese,
cial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes
as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabe-
etapas do processo. lecida entre os fatos e a conclusão.
O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.
Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou LETRA - é a representação gráfica, a representação escrita, de um
não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre determinado som.
ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a
abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e conside-
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
ração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o
maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes
textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, VOGAIS
Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto a, e, i, o, u
Politécnico a fim de solicitar-lhe...)
As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do SEMIVOGAIS
singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor Só há duas semivogais: i e u, quando se incorporam à vogal numa
através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identi- mesma sílaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-ça-ra, te-
ficam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirige- sou-ro, Pa-ra-guai.
se a...).
CONSOANTES
A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primei-
ro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z
reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por
frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em
ENCONTROS VOCÁLICOS
algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições;
A seqüência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de
por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua
encontro vocálico.
apelação.
Ex.: cooperativa
Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um
amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto Três são os encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato
de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desen-
volver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de DITONGO
construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o É a combinação de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa.
solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta Dividem-se em:
os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio orais: pai, fui
enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). nasais: mãe, bem, pão
decrescentes: (vogal + semivogal) – meu, riu, dói
A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira
que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicita- crescentes: (semivogal + vogal) – pátria, vácuo
ção de bolsas de estudo, etc.
TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal)
Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guão, quão, iguais, mínguam
Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.
HIATO
Ê o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-
1.2 GRAMÁTICA: Fonética: Encontros vocálicos; Sílaba: as diferentes emissões de voz.
tonicidade e acentuação gráfica. Ortografia. Ex.: fa-ís-ca, sa-ú-de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci-ú-me, po-ei-ra, cru-el, ju-í-
zo
Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fo-
nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os SÍLABA
quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados
numa só emissão de voz.
Ex.: em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em:
si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de FONEMA. • Monossílabo - possui uma só sílaba: pá, mel, fé, sol.
• Dissílabo - possui duas sílabas: ca-sa, me-sa, pom-bo.
Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e • Trissílabo - possui três sílabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta.
seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais • Polissílabo - possui mais de três sílabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta-
fonemas. li-da-de.
No sistema fonética do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fo-
nemas. TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se
É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica.
sinal gráfico que representa o som. Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá,
pá.
Vejamos alguns exemplos: Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras
Manhã – 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / ã em:
Táxi – 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i • Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do-
Corre – letras: 5: fonemas: 4 mi-nó.
palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
aguardente) A:
Viajaremos à Colômbia.
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci- (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
mento dos seguintes processos de formação:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi- • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
cais. São dois tipos de composição. Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
neza, etc.
justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, Viajaremos a Curitiba.
sexta-feira); (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
elementos (pernalta, de perna + alta). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
modifique.
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
Ela se referiu à saudosa Lisboa.
acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
• Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); Às 8 e 15 o despertador soou.
parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável da” ou "maneira":
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; Aos domingos, trajava-se à inglesa.
Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
de ajudar); Referia-se à Casa Gebara.
imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
a comum). Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
PRONOMES PESSOAIS Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis- preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
curso: MIM e TI:
1ª pessoa: quem fala, o emissor. Ninguém irá sem EU. (errado)
Eu sai (eu) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado)
Nós saímos (nós) Ninguém irá sem MIM. (certo)
Convidaram-me (me) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)
Convidaram-nos (nós)
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e
Tu saíste (tu) TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
Vós saístes (vós) como sujeito de um verbo no infinitivo.
Convidaram-te (te) Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Convidaram-vos (vós) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Ele saiu (ele) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
Eles sairam (eles) gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de
Convidei-o (o) sujeito.
Convidei-os (os) 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em
Os pronomes pessoais são os seguintes: que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Preciso muito falar CONSIGO. (errado)
NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
singular 1ª eu me, mim, comigo
Querida, gosto muito de você. (certo)
2ª tu te, ti, contigo Preciso muito falar com você. (certo)
3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
plural 1ª nós nós, conosco pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
2ª vós vós, convosco Ele feriu-se
3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes Cada um faça por si mesmo a redação
O professor trouxe as provas consigo
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra- 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
PRONOME ABREV. EMPREGO 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques binações possíveis são as seguintes:
Vossa Eminência V .Ema cardeais me+o=mo me + os = mos
Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa te+o=to te + os = tos
Magnificência V. Mag a reitores de universidades lhe+o=lho lhe + os = lhos
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. papas
nos + o = no-lo nos + os = no-los
Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados vos + o = vo-lo vos + os = vo-los
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores lhes + o = lho lhes + os = lhos
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que Ênclise
representa o livreiro) com O (que representa o livro). Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como direto ou indireto.
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas O pai esperava-o na estação agitada.
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos Expliquei-lhe o motivo das férias.
indiretos:
O menino convidou-a. (V.T.D ) Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
O filho obedece-lhe. (V.T. l ) ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) Voltei-me em seguida para o céu límpido.
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de Como eu achasse muito breve, explicou-se.
verbos transitivos diretos: 3. Com o imperativo afirmativo:
Eu lhe vi ontem. (errado) Companheiros, escutai-me.
Nunca o obedeci. (errado) 4. Com o infinitivo impessoal:
Eu o vi ontem. (certo) A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Nunca lhe obedeci. (certo) destino na mesa.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in- A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
finitivo: franco.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar. Próclise
Sofia deixou-se estar à janela. Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol- interrogativos e conjunções.
vendo as orações reduzidas de infinitivo: As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: Quem lhe ensinou esses modos?
A mim, ninguém me engana. Quem os ouvia, não os amou.
A ti tocou-te a máquina mercante. Que lhes importa a eles a recompensa?
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas- 2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
mo vicioso e sim ênfase. Papai do céu o abençoe.
A terra lhes seja leve.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, 3. Com o gerúndio precedido da preposição EM:
exercendo função sintática de adjunto adnominal: Em se animando, começa a contagiar-nos.
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo- Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
déstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Mesóclise
Vós sois minha salvação, meu Deus! Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando precedidos de palavras que reclamem a próclise.
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
falamos dessa pessoa: Dir-se-ia vir do oco da terra.
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos? Mas:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª Lembrarei-me (!?)
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como Diria-se (!?)
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos? O Pronome Átono nas Locuções Verbais
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES Podemos contar-lhe o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Podemos-lhe contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: Não lhes podemos contar o ocorrido.
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Informei-lhe o problema. Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
7. ASSISTIR - morar, residir: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
Assisto em Porto Alegre.
• amparar, socorrer, objeto direto 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
O médico assistiu o doente. como sujeito:
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
Assistimos a um belo espetáculo. pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto ficuldade, será objeto indireto.
Assiste-lhe o direito. Custou-me confiar nele novamente.
Custar-te-á aceitá-la como nora.
8. ATENDER - dar atenção
Atendi ao pedido do aluno.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
Estrutura da oração e do período:
Atenderam o freguês com simpatia. FRASE
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto O tempo está nublado.
A moça queria um vestido novo. Socorro!
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto Que calor!
O professor queria muito a seus alunos.
ORAÇÃO
10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
Todos visamos a um futuro melhor. A fanfarra desfilou na avenida.
• APONTAR, MIRAR - objeto direto As festas juninas estão chegando.
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
2. OBJETO INDIRETO
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
São dois os termos essenciais da oração: transitivo indireto.
As crianças precisam de CARINHO.
SUJEITO
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. 3. COMPLEMENTO NOMINAL
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
O sujeito pode ser: Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
- simples: quando tem um só núcleo O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
núcleo: rosas) (advérbio).
- composto: quando tem mais de um núcleo
O burro e o cavalo saíram em disparada. 4. AGENTE DA PASSIVA
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na
- oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal voz passiva.
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) A mãe é amada PELO FILHO.
- indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
Come-se bem naquele restaurante. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO.
- Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Choveu ontem. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Há plantas venenosas. TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo
PREDICADO alguma circunstância.
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. São termos acessórios da oração:
O predicado classifica-se em: 1. ADJUNTO ADNOMINAL
1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os
do sujeito. substantivos. Pode ser expresso:
Nosso colega está doente. • pelos adjetivos: água fresca,
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, • pelos artigos: o mundo, as ruas
PERMANECER, etc. • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas
Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a • pelos numerais : três garotos; sexto ano
comunicar estado ou qualidade do sujeito. • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos
Nosso colega está doente.
A moça permaneceu sentada. 2. ADJUNTO ADVERBIAL
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,
transitivo. lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
O avião sobrevoou a praia. Cheguei cedo.
Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. José reside em São Paulo.
O sabiá voou alto.
Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. 3. APOSTO
• Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece,
de proposição. desenvolve ou resume outro termo da oração.
Minha equipe venceu a partida. Dr. João, cirurgião-dentista,
• Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
auxílio de preposição. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
Ele precisa de um esparadrapo.
• Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao 4. VOCATIVO
mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou
complemento com auxilio de preposição. interpelar alguém ou alguma coisa.
Damos uma simples colaboração a vocês. Tem compaixão de nós, ó Cristo.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo Professor, o sinal tocou.
intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais Rapazes, a prova é na próxima semana.
predicativo do sujeito.
Os rapazes voltaram vitoriosos. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Ele morreu rico. Fui ao cinema.
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, O pássaro voou.
ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto PERÍODO COMPOSTO
direto ou indireto. No período composto há mais de uma oração.
Elegemos o nosso candidato vereador. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens
folgam.)
Isso é apenas uma pequena mostra de como a falta de prática de vo- Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos
cabulário e o desconhecimento da gramática podem nos levar a interpretar sufixos, com alguns exemplos:
erroneamente um texto em inglês. Se você quer mesmo aprender, não será SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …)
da noite para o dia, mas garanto que com dedicação em poucos meses SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …)
você já será capaz de entender textos simples e ao final de seu curso já SUBSTANTIVO ...ful ADJETIVO ...less ADJETIVO
será um expert. Hope it’s useful! - Zailda Coirano
1. Find the main elements of the sentence: subject and verb. care (cuidado) careful (cuidadoso) careless (descuidado)
(Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o harm (dano, harmful (prejudicial) harmless (inócuo, inofen-
verbo.) prejuízo) hopeful (esperanço- sivo)
hope (esperança) so) hopeless (que não tem
O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao meaning (signifi- meaningful (signifi- esperança)
sujeito. Existem as figuras gramaticais do sujeito oculto, indeterminado e cado) cativo) meaningless (sem senti-
inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo quando não ausen- pain (dor) painful (doloroso) do)
te, o sujeito frequentemente aparece depois do verbo, e às vezes até no fim
Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre sentidos:
agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro - inicialmente (começo, introdução)
que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos - primeiramente (começo, introdução)
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes - primeiramente (começo, introdução)
argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica- - antes de tudo (começo, introdução)
ção ser objetiva e dotada de intencionalidade. - desde já (começo, introdução)
- além disso (continuação)
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua - do mesmo modo (continuação)
unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o - acresce que (continuação)
propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As - ainda por cima (continuação)
relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma - bem como (continuação)
alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos - outrossim (continuação)
dão tornem esta produção altamente evocativa. - enfim (conclusão)
- dessa forma (conclusão)
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um - em suma (conclusão)
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a - nesse sentido (conclusão)
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo - portanto (conclusão)
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes, é que a paráfra- - afinal (conclusão)
se não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de - logo após (tempo)
argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes - ocasionalmente (tempo)
diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a - posteriormente (tempo)
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter - atualmente (tempo)
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, - enquanto isso (tempo)
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, - imediatamente (tempo)
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico - não raro (tempo)
uma relação interdiscursiva e intertextual. - concomitantemente (tempo)
- igualmente (semelhança, conformidade)
As metáforas, metonímias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en- - segundo (semelhança, conformidade)
tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa- - conforme (semelhança, conformidade)
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito - assim também (semelhança, conformidade)
utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é - de acordo com (semelhança, conformidade)
que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da - daí (causa e consequência)
oposição, tudo isto em forma de piada. - por isso (causa e consequência)
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir - de fato (causa e consequência)
através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, - em virtude de (causa e consequência)
mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou - assim (causa e consequência)
conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e - naturalmente (causa e consequência)
concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, - então (exemplificação, esclarecimento)
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação... - por exemplo (exemplificação, esclarecimento)
- isto é (exemplificação, esclarecimento)
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, - a saber (exemplificação, esclarecimento)
Editora. Scipione, 1994 - 6ª edição. - em outras palavras (exemplificação, esclarecimento)
- ou seja (exemplificação, esclarecimento)
Elementos de coesão - quer dizer (exemplificação, esclarecimento)
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um tex- - rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).
to. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continui- Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer
dade ao outro. referência, são elas:
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as - pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
frases e os parágrafos. - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
Observe a coesão presente no texto a seguir: - pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária - pronomes relativos: que, o qual, onde...
do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém o - advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma
vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem- Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto,
terra.” lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou ex-
pressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto.
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”;
2007, 566 p. Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;
João Paulo II: Sua Santidade;
As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do tex- Vênus: A Deusa da Beleza.
to, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto.
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais conjuntos. Por Marina Cabral
são:
Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do tex- Elementos da boa articulação do texto
to, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, Quando elaboramos um texto escrito, temos mais condições de pensar
parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções sobre a melhor forma de fazer com que a intenção comunicativa realmente
adverbiais. se concretize por meio de formas linguísticas e do gênero textual adequa-
O caso genitivo As comparações podem ser formadas adicionando -er, -est ao final de
O caso genitivo (de posse) é representado por um apóstrofo e s (‘s) ou um adjetivo, ou utilizando more / less than ou the most / the least.
apenas pelo apóstrofo.
O carro de João – John’s car. Normal Comparativo Superlativo
O livro de Carlos – Charles’ book. Tall Taller Tallest
Beautiful More beautiful Most beautiful
Nas relações coisa/coisa não se emprega ‘s. Utiliza-se a preposição of.
The door of the house.
The foot of the bed.
Adjetivos com formas irregulares:
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo
particípio e grau de comparação. Normal Comparativo Superlativo
Good Better Best
Os adjetivos são formados de várias maneiras e não é possível prever, Bad Worse Worst
pela sua estrutura, que palavras são adjetivos. No entanto, os seguintes Farther Farthest
sufixos são, em geral, indicativos de um adjetivo: Far
Further Furthest
Sufixo
Exemplos
Happy
GRAUS - REGRAS DE FORMAÇÃO
A formação comparativa e superlativa de um adjetivo normalmente dependem do número de sílabas que o adjetivo normal tem.
(1) A maior parte das formas terminadas em -er e -est podem também ser formadas da outra forma, i.e. The more young / younger you are, the more
happy / happier you are. No entanto, cada adjetivo tem uma forma que é habitualmente mais usada.
Fonte: http://www.universal.pt/dicol/GramIN/GIn65.htm
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos,
demonstrativos (pronomes substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos),
reflexivos e relativos Pronomes e advé rbios interrogativos Determinantes (Determiners: all, most, no, none,
either, neither, both, etc.) Quantificadores (Quantifiers: a lot, a few, a little, etc.)
PRONOMES
Tipos Exemplos
Pessoal I, we
Reflexivo Myself, himself
Possessivo My, yours
Recíproco Each other, one another
Relativo Who, which, that
Interrogativo Who, which, that
Demonstrativo This, these, that, those
Indefinido - (positivo) All, both, every
Indefinido - (negativo) None, neither
PRONOMES PESSOAIS
Sujeito Objeto / Complemento
1.ª pessoa
Singular I Me
Plural We Us
2.ª pessoa
Singular You You
Plural You You
3.ª pessoa
Singular masculino He Him
Singular feminino She Her
Singular neutro It It
Plural They Them
(1) Existem também as formas arcaicas thy / thine: Thy will be done, Thine is the Kingdom, que não são utilizadas em inglês corrente mas que se encon-
tram no inglês antigo e bíblico.
(2) Quando o sexo de uma pessoa não está especificado pode utilizar-se his juntamente com her: A student has to maximise his / her chances. Muitas
vezes este tipo de frase usa-se no plural para evitar uma estrutura estilisticamente feia: Students must maximise their chances.
Pronomes interrogativos
Estes têm a mesma estrutura de wh- que os pronomes relativos mas são utilizados de forma diferente.
Definidos:
Who is your favourite singer?
What is your favourite song?
Não Definidos:
Which is your favourite singer? (Elvis Presley or Frank Sinatra?)
Which is your favourite song?
PRONOMES INDEFINIDOS
Countable nouns* Mass nouns**
Pessoais Impessoais
Everyone
Everything All
Everybody
Someone
Something Some
Somebody
Singular Anyone
Anything Any
Anybody
No one
Nothing
Nobody None
None
None
All / both All / both All
Plural Some Some Some
None None None
* Countable nouns - Substantivos (ou pronomes) que se podem contar e que têm plural, por exemplo, Bag / Bags.
** Mass nouns - Substantivos (ou pronomes) de grande quantidade ou que não têm plural, por exemplo, tea, homework, butter.
PRONOMES REFLEXOS
1.ª pessoa
Singular Myself
Plural Ourselves
2.ª pessoa
Singular Yourself
Plural Yourselves
3.ª pessoa
Singular masculino Himself
Singular feminino Herself
Singular neutro Itself
Plural Themselves
Numerais
Números Cardinal Ordinal - multiplicativo* Fracionário
1 One First
2 Two Second / double A or one half
3 Three Third / triple A or one third
4 Four Fourth / quadruple Fourth
5 Five Fifth / quintuple Fifth
6 Six Sixth / sextuple Sixth
7 Seven Seventh / septuple Seventh
8 Eight Eighth / octuple Eighth
9 Nine Ninth Ninth
10 Ten Tenth Tenth
11 Eleven Eleventh Eleventh
12 Twelve Twelfth Twelfth
13 Thirteen Thirteenth Thirteenth
14 Fourteen Fourteenth Fourteenth
15 Fifteen Fifteenth Fifteenth
16 Sixteen Sixteenth Sixteenth
17 Seventeen Seventeenth Seventeenth
18 Eighteen Eighteenth Eighteenth
19 Nineteen Nineteenth Nineteenth
20 Twenty Twentieth Twentieth
21 Twenty-one Twenty-first Twenty-first
PREPOSIÇÕES
MONOSSILÁBICAS
As At But By
Down For From In
Like Near Of Off
On Out Past Per
Round Through To Up
With
POLISSILÁBICAS
About Above Across After
Against Along Among Around
Before Behind Below Beneath
Beside Between Beyond During
Except Inside Into Onto
Opposite Outside Over Throughout
Toward(s) Under Underneath Until
Upon Within Without
Advé
rbios: formação, tipos e uso. We'll find the solution for this problem somehow. (Nós acharemos a so-
lução para este problema de alguma maneira.)
Advérbio é uma palavra ou grupo de palavras que descreve ou qualifica "Somewhere" = em algum lugar (Advérbio)
um verbo, um adjetivo, um outro advérbio ou uma sentença. Exemplos: It's got to be somewhere! (Tem que estar em algum lugar!)
"Any" = nenhum (Advérbio)
"little" = menos que, não passa de (Advérbio) It didn't make any difference. (Não fez diferença nenhuma.)
Ex: That story is little more than gossip. (Esta história não passa de fo- "Anyhow / anyway" = de qualquer maneira (Advérbio)
foca.) They told them not to do it, but they did it anyhow. (Eles os alertaram
"Someday" = algum dia (Advérbio) para não fazerem aquilo, mas eles o fizeram de qualquer maneira.)
Ex: He'll fall in love someday. (Ele irá se apaixonar algum dia.) "Anywhere" = em qualquer lugar (Advérbio)
"Somehow" = de alguma maneira (Advérbio) He can be anywhere. (Ele pode estar em qualquer lugar.)
4 - Usamos will para oferecer: Must (modal verb neg short form mustn't)
I'll post those letter for you (Colocarei estas cartas no correio para vo- 1 Must na afirmativa expressa obrigação, geralmente pessoal:
2 Na negativa must expressa proibição: As formas interrogativa e negativa são idênticas às do verbo to be.
You mustn't smoke in here (Você não deve fumar aqui - não é permiti- I’m walking
do). Am I walking?
I’m not walking.
Fonte: http://www.casadoalan.com/Had.html
They’re working.
ESTUDO ESPECIAL SOBRE VERBOS Are they working.
They aren’t working.
1. PRESENTE (Present Tense)
Presente simples (Simple Present Tense) He’s sleeping.
Forma-se com o infinitivo sem a partícula to. Is he sleeping?
I go I come He isn’t sleeping.
You go you come
We go we come IMPERATIVO (Imperative)
They go they come Expressa ordem, comando, súplica, e tem a seguinte forma em inglês:
Infinitivo go (sem to) ----------------- Go away!
Na 3ª pessoa do singular acrescenta-se –s ao verbo.
He goes he comes O sujeito you está subentendido.
She goes she comes Forma-se o negativo com o auxiliar do + not.
It goes it comes Don’t go away!
PASSADO (Past tense)
O presente simples expressa ações e eventos que acontecem com cer- To be
ta regularidade ou habitualmente, e é frequentemente acompanhados dos Presente Passado
advérbios: am was
Everyday I come to São Paulo Everyday. He is was
Always John always comes with me. She is was
Usually I usually have lunch aat noon. It is was
Often They often goto the movies. We are were
Sometimes Frank sometimes goes with them. You are were
Rarely I rarely smoke. They are were
Never We never eat before six o’clock.
He was a student.
Os verbos terminados em ch, sh, s, x, z e y precedido de conso- Jane and I were at school.
ante, seguem as regras de formação do plural dos substantivos.
Pass + es O negativo e o interrogativo são formados como no presente, colocan-
Watch + es do-se o verbo antes do sujeito.
Push + es I was at home yesterday.
Mix + es Was I at home yesterday?
Buz + es
You were in the car.
Mas: CARRY = CARRIES Were you in the car?
PRESENTE CONTÍNUO (Present Continuous Tense) John was nor here last night.
Forma-se com o presente do verbo auxiliar to be e o gerúndio do We were not at movies.
verbo principal (vero + ing).
TO GO Formas contratas:
I am going Was not (wasn’t)
You are going Were not (weren’t)
He is going
She is going PASSADO SIMPLES (Simple Past Tense)
It is going 1) Verbos regulares
We are going Forma-se o passado da maioria dos verbos em Inglês, pelo acréscimo
You are goling de –ed ao infinitivo. A mesma forma serve para todas as pessoas.
They are going To work – worked
I worked
Usa-se o presente contínuo para descrever um ato ou evento que está You worked
acontecendo NOW, ou agora. He, she, it worked
We worked
Certos verbos não comportam o presente contínuo: You worked
Verbos de emoção: love, want, like, wish, hate, dislike They worked
Verbos de pensamento: feel, realize, understand, know, forget Tal k – talked
Verbos de senso: see, hear, smell, taste Walk – walked
Verbos de posse: own, owe, belong, possess Live – lived
Watch – watched
Jack is going to school now.
I’m reading a good book. Mas
They’re coming home right now. Study – studied
Marry – married
MAS:
O interrogativo é formado com o passado do auxiliar do – did, perma- Have to forma o interrogativo e o negativo com o auxiliar do/does.
necendo o verbo principal no infinitivo. He has to go. Does he have to go?
John went home. Ralph does not have to leave.
Did John go home?
PASSADO CONTÍNUO (Past Continuous Tense)
Ralph asked me a question. 1) Assim como o presente contínuo, o passado também é formado
Did Ralph ask me a question? com to be e o gerúndio. Observe a conjugação de to be no passado.
O negativo é formado com did + not (didn’t). I was going (gerúndio do verbo to go)
I went, but he didn’t go. You were going
Mary saw him. He was going
He didn’t see her. She was going
It was going
VERBOS AUXILIARES E ANÔMALOS We were going
Os verbos auxiliares são: You were going
They were going
TO DO
É usado principalmente para indicar ações no passado que continua-
PRESENTE PASSADO ram por um tempo indeterminado. A duração precisa destas ações não tem
To do do did importância.
Does - I was walking home.
To be am was
Are were PRESENTE PEFEITO (Present Perfec Tense)
Is O presente perfeito é formado com o presente de to have (has/have), e
To have have had o particípio passado do verbo principal.
Has To have + to go
John has + gone to Europe.
Emprega-se: Fred has been here before.
a) na formação do negativo:
I like English. Emprega-se o presente perfeito para indicar um tempo que se iniciou
I don’t like English. no passado e que continua até o presente momento.
b) na formação do interrogativo: We have lived here for 5 years.
Fred studies a lot. (Ainda moramos aqui)
Does Fred study a lot?
É também empregado para indicar uma ação que aconteceu em um
c) nas respostas breves: tempo indefinido. Ou uma ação indefinida que se repetiu várias vezes no
Is he coming? – Yes, he is. passado.
Are you there? – Yes, I am. I have lost my pen. (não se sabe quando)
I have finished reading.
d) para indicar o tempo: I have read that book several times.
Did John go? Passado
Does John go? Presente PRESENTE PERFEITO CONTÍNUO (Present Perfect Continuous
John has gone. Presente perfeito Tense)
They had left. Passado perfeito O presente perfeito contínuo é composto do presente perfeito de to be
e do gerúndio do verbo principal.
Os verbos anômalos são: He has been working for there hours.
Can – poder – capacidade I’ve been living since last March.
May – poder – permissãol
Must – dever – obrigatório Indica uma ação que começou no passado e continua até agora. Não
Mightg – poder, poderia (permissão) há diferençã de sentido entre esta forma e o presente perfeito.
O passado perfeito é sempre usado em relação a uma situação ou a- São todos de origem anglo-saxônica e se referem predominantemente
ção do passado mais recente (às vezes subentendida). a ações comuns.
Yesterday Mary said that the had seen that movie the dfay before. Os verbos irregulares do inglês são aqueles verbos que não seguem a
regra geral de formação do Passado e do Particípio Passado. A formação
FUTURE (Future Tense) do Past e do Past Participle, de acordo com a regra geral, que se aplica a
Normalmente o futuro é formado com o verbo auxiliar will (ou shall nas todos os demais verbos, se dá através do sufixo -ed. Portanto, todo verbo
primeiras pessoas: I/we), seguido do infinitivo do verbo principal sem a que não seguir este padrão, será classificado de irregular.
partícula to.
I will studuy. He will leave. É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês mani-
I shall study. He’ll leave. festa-se apenas nas formas do Past e do Past Participle, e não na conjuga-
I’ll study. ção dos mesmos, como em português. Os únicos verbos do inglês que têm
também uma conjugação irregular são o verbo to be e os verbos auxiliares
Existe, porém, outro modo de expressar o futuro: empregando-se o modais (can, may, might, shall, should, must, etc.).
presente contínuo de To Go + infinitivo
I am going to read. É interessante notar também que, com relação a frequência de ocor-
They are going to leave. rência, o Past é mais importante para o aluno do que o Past Participle.
Enquanto que o Past representa uma das estruturas gramaticais básicas, o
Esta forma expressa o futuro provável; comunica a intenção ou certeza Past Participle ocorre apenas no Perfect Tense, na formação da Voz Passi-
da pessoa que fala. va, e na forma adjetivada do verbo. Exemplos:
Have you heard the news? - Perfect Tense
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS Toyotas are made in Japan. - Passive Voice
English is a widely spoken language. - Adjective
There is/there are
Esta expressão é usada para demonstrar a existência de alguma coisa Nós aqui classificamos as formas irregulares dos verbos como uma
num determinado lugar; corresponde a haver (ou Ter). questão de vocabulário, uma vez que as mesmas não interferem na estrutu-
ração das frases; e do ponto de vista do aprendizado, o aluno deve assimi-
Há uma mesa no canto. lar essas formas da mesma maneira que assimila vocabulário.
There is a table in the corner.
Base Past Past Portuguese
Há dois livros na mesa. Form Tense Participle Translation
There are two books on the table. arise arose arisen surgir, erguer-se
awake awoke awoken despertar
GERÚNDIO (Gerund) be was, were been ser, estar
O gerúndio tem forma idêntica à do particípio presente: bear bore borne suportar, ser portador de
Gp – going watch – watching beat beat beaten bater
become became become tornar-se
Pode ser usado como: befall befell befallen acontecer
1) Sujeito beget begot begotten, begot procriar, gerar
Swimming is fun. begin began begun começar
2) Objeto behold beheld beheld contemplar
They enjoy watching television. bend bent bent curvar
3) Objeto de preposição: bet bet bet apostar
I am tired of working. bid bid bid oferecer, fazer uma oferta
4) Complemento de uma frase: bind bound bound unir, encadernar, obrigar-se
Frank’s favorite occupacion is singing. bite bit bitten morder
bleed bled bled sangrar, ter hemorragia
INFINITIVO (Infinitive) blow blew blown assoprar, explodir
To go to work break broke broken quebrar
breed bred bred procriar, reproduzir
O infinitivo é normalmente precedido de to: bring brought brought trazer
I want to go. broadcast broadcast broadcast irradiar, transmitir
I asked to leave. build built built construir
Porém, o infinitivo sem a partícula to é frequentemente usado, princi- buy bought bought comprar
palmente: cast cast cast atirar, deitar
catch caught caught pegar, capturar
a) Depois de verbos auxiliares (e anômalos), com exceção de ought, choose chose chosen escolher
need, have, be. cling clung clung aderir, segurar-se
I must go. We ought to call her. come came come vir
He can drive. They have to stay here. cost cost cost custar
child (criança, filho) - childless (sem filhos) appropriate (apropriado) appropriateness (propriedade)
cord (fio) - cordless (sem fio) aware (ciente) awareness (ciência)
count (conta) - countless (incontável) clever (esperto, inteligente) cleverness (esperteza)
defense (defesa) - defenseless (indefeso) conscious (consciente) consciousness (consciência)
end (fim) - endless (interminável) dark (escuro) darkness (escuridão)
head (cabeça) - headless (sem-cabeça, acéfalo) dizzy (tonto) dizziness (tontura)
heart (coração) - heartless (sem coração, cruel) empty (vazio) emptiness (o vazio)
home (casa) - homeless (sem-teto) faithful (fiel) faithfulness (lealdade)
land (terra) - landless (sem-terra) happy (feliz) happiness (felicidade)
penny (centavo) - hard (duro)
penniless (que não tem nem um centavo) hardness (dureza)
price (preço) - priceless (que não tem preço) kind (gentil) kindness (gentileza)
rest (descanso) - restless (inquieto) polite (bem-educado) politeness (boa educação)
seam (emenda) - seamless (sem emenda) rich (rico) richness (riqueza)
speech (fala) - speechless (sem fala) rude (rude, mal-educado) rudeness (falta de educação)
stain (mancha) - stainless (sem mancha, inoxidável)selfish (egoísta) selfishness (egoísmo)
time (tempo) - timeless (eterno) serious (sério) seriousness (seriedade)
top (topo) - topless (sem a parte de cima) soft (macio, suave) softness (maciez, suavidade)
wire (arame, fio) - wireless (sem fio) thankful (agradecido) thankfulness (agradecimento)
word (palavra) - wordless (sem fala, mudo) thick (grosso, espesso) thickness (espessura)
worth (valor) - worthless (que não vale nada) useful (útil) usefulness (utilidade)
vague (vago) vagueness (falta de clareza)
weak (fraco) weakness (fraqueza)
COUNT NOUN + …hood = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de youthful (com aspecto de jovem) youthfulness (característica de quem é jovem)
baixa produtividade significando o estado de ser). Há cerca de mil anos
atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra
ADJECTIVE + …ity = ABSTRACT NOUN (significando o mesmo que o
independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua perso-
anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao sufixo ...idade do portu-
nalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com
guês). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se
outros substantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se
aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande
transformar num sufixo.
semelhança com o português.
ADJECTIVE …ity ABSTRACT NOUN
COUNT NOUN …hood ABSTRACT NOUN
able (apto, que tem condições de) ability (habilidade, capacidade)
adult (adulto) adulthood (maturidade) accessible (acessível) accessibility (acessibilidade)
boy (menino) boyhood accountable (responsável, que presta accountability (responsabilidade)
brother (irmão) brotherhood (fraternidade) contas) activity (atividade)
child (criança) childhood (infância) active (ativo) ambiguity (ambiguidade)
father (pai) fatherhood (paternidade) ambiguous (ambíguo) applicability (relevância, utilida-
knight (cavaleiro, fidalgo) knighthood applicable (que se aplica, relevante) de)
available (disponível) availability (disponibilidade)
mother (mãe) motherhood (maternidade) communicable (comunicável) communicability (comunicabili-
neighbor (vizinho) neighborhood (vizinhança) complex (complexo) dade)
parent (progenitor) parenthood (paternidade) connective (que conecta, conectivo) complexity (complexidade)
priest (padre) priesthood feasible (viável) connectivity (conectividade)
sister (irmã) sisterhood (irmandade) fertile (fértil) feasibility (viabilidade)
widow (viúva) widowhood (viuvez) flexible (flexível) fertility (fertilidade)
generous (generoso) flexibility (flexibilidade)
humid (úmido) generosity (generosidade)
COUNT NOUN + …ship = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de legal (legal) humidity (umidade)
baixa produtividade significando o estado de ser). A origem do sufixo _ship personal (pessoal) legality (legalidade)
é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra
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porous (poroso) personality (personalidade) direct (direcionar) direction (direção)
possible (possível) porosity (porosidade) discuss (discutir) discussion (discussão)
probable (provável) possibility (possibilidade) distribute (distribuir) distribution (distribuição)
productive (produtivo) probability (probabilidade)
pure (puro) productivity (produtividade) edit (editar) edition (edição)
responsible (responsável) purity (pureza) educate (educar, instruir) education (educação, instrução)
scarce (escasso) responsibility (responsabilidade) elect (eleger) election (eleição)
simple (simples) scarcity (escassez) evaluate (avaliar) evaluation (avaliação)
sincere (sincero) simplicity (simplicidade) evict (expulsar) eviction (expulsão, despejo)
sincerity (sinceridade) evolve (evoluir) evolution (evolução)
exaggerate (exagerar) exaggeration (exagero)
examine (examinar) examination (exame)
VERB + …tion (…sion) = NOUN (sufixo de alta produtividade signifi- except (excluir, fazer exceção) exception (exceção)
cando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao sufixo ...ção do exclude (excluir) exclusion (exclusão)
português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se execute (executar) execution (execução)
aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande expand (expandir) expansion (expansão)
semelhança e equivalência com o português. expect (esperar, ter expectativa) expectation (expectativa)
expire (expirar, vencer) expiration (vencimento)
explain (explicar) explanation (explicação)
VERB ...tion NOUN explode (explodir) explosion (explosão)
exploit (explorar, tirar vantagem) exploitation (exploração)
abort (abortar) abortion (aborto) explore (explorar, desbravar) exploration (exploração)
accelerate (acelerar) acceleration (aceleração) express (expressar) expression (expressão)
accommodate (acomodar) accommodation (acomodação) extend (extender, prorrogar) extension (prorrogação)
accuse (acusar) accusation (acusação)
acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação) fluctuate (flutuar) fluctuation (flutuação)
act (atuar, agir) action (ação) form (formar) formation (formação)
adapt (adaptar) adaptation (adaptação) fornicate (fornicar) fornication (fornicação, promiscuidade)
add (adicionar, somar) addition (adição) found (fundar, estabelecer) foundation (fundação)
administer (administrar) administration (administração) fuse (unir, fundir) fusion (fusão)
admire (admirar) admiration (admiração)
admit (admitir) admission (admissão) generalize (generalizar) generalization (generalização)
adopt (adotar) adoption (adoção) graduate (graduar-se, formar-se) graduation (formatura)
apply (aplicar, inscrever-se) application (aplicação, inscrição)
approximate (aproximar) approximation (aproximação) humiliate (humilhar) humiliation (humilhado)
attend (participar de) attention (atenção) identify (identificar)
attract (atrair) attraction (atração) identification (identificação)
imagine (imaginar)
imagination (imaginação)
calculation (cálculo) imitate (imitar)
calculate (calcular) imitation (imitação)
cancellation (cancelamento) immerse (imergir)
cancel (cancelar) immersion (imersão)
categorization (categorização) immigrate (imigrar)
categorize (categorizar) immigration (imigração)
celebration (celebração) implicate (implicar)
celebrate (celebrar) implication (implicação)
classification (classificação) include (incluir)
classify (classificar) inclusion (inclusão)
collection (coleta, coleção) incorporate (incorporar)
collect (coletar, colecionar) incorporation (incorporação)
combination (combinação) indicate (indicar)
combine (combinar) indication (indicação)
commission (comissão) infect (infeccionar)
commit (comprometer-se, comis- infection (infecção)
communication (comunicação) inform (informar)
sionar) information (informação)
compensation (compensação, indeniza- inject (injetar)
communicate (comunicar) injection (injeção)
ção) inscribe (inscrever, gravar em
compensate (compensar) inscription (gravação em relevo)
completion (ato de completar, comple- relevo)
complete (completar) inspection (inspeção)
mentação) inspect (inspecionar)
complicate (complicar) inspiration (inspiração)
complication (complicação) inspire (inspirar)
compose (compor) installation (instalação)
composition (composição) install (instalar)
comprehend (compreender) instruction (instrução)
comprehension (compreensão) instruct (instruir)
concede (conceder) insulation (isolamento)
concession (concessão) insulate (isolar)
confirm (confirmar) intention (intenção)
confirmation (confirmação) intend (ter intenção, pretender)
confront (confrontar) interaction (interação)
confrontation (confrontação) interact (interagir)
confuse (confundir) interpretation (interpretação)
confusion (confusão) interpret (interpretar)
connect (conectar) interruption (interrupção)
connection (conexão) interrupt (interromper)
consider (considerar) intonation (entonação)
consideration (consideração) intone (entoar)
construct (construir) intoxication (intoxicação)
construction (construção) intoxicate (intoxicar)
contract (contrair) introduction (introdução, apresentação)
contraction (contração) introduce (introduzir, apresentar)
contribute (contribuir) invasion (invasão)
contribution (contribuição) invade (invadir)
converse (conversar) invention (invenção)
conversation (conversação) invent (inventar)
convert (converter) inversion (inversão)
conversion (conversão) invert (inverter)
cooperate (cooperar) isolation (isolamento)
cooperation (cooperação) isolate (isolar)
coordinate (coordenar)
coordination (coordenação) justification (justificação, alinhamento de
correct (corrigir) justify (justificar, alinhar texto)
correction (correção) texto)
correlate (correlacionar)
correlation (correlação)
corrupt (corromper)
corruption (corrupção) legislate (legislar) legislation (legislação)
create (criar)
creation (criação) limit (limitar) limitation (limitação)
locate (localizar) location (localização)
declare (declarar) declaration (declaração) lubricate (lubrificar) lubrication (lubrificação)
deduce (deduzir) deduction (dedução)
define (definir) definition (definição) masturbate (masturbar) masturbation (masturbação)
deform (deformar, desfigurar) deformation (deformação) mediate (mediar) mediation (mediação)
demonstrate (demonstrar) demonstration (demonstração) meditate (meditar) meditation (meditação)
deport (deportar) deportation (deportação) menstruate (menstruar) menstruation (menstruação)
describe (descrever) description (descrição) modify (modificar) modification (modificação)
determine (determinar) determination (determinação) motivate (motivar) motivation (motivação)
dictate (ditar) dictation (ditado) move (mover, movimentar) motion (movimento)
Vocabulary RESPOSTAS
resource = recurso I- 1) b II- a) T f) F
century = século 2) c b) F g) T
to flight = lutar, combater 3) c c) F h) F
evenly = uniformemente, igualmente 4) b d) F i) F
flood = inundação e) T
parched = ressequido, tostado
spring = fonte, primavera, mola espiral
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Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão
Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois denotadas da seguinte forma:
elementos de B: y1 e y2.
y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f
c) y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f
Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Esta relação não ê uma função de A em B, pois não associa a x2 ε A e f(x) = x+2
nenhum elemento de B.
Exemplo:
x y ponto
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.
O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não
acontece com b e C.
FUNÇÂO CRESCENTE
Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano:
FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.
função composta de f e g
Esquematicamente:
Símbolo:
Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
FUNÇÃO CONSTANTE É toda função f de R em R definida por
É toda função de R em R definida por f(x) = ax2 + bx + c
f ( x ) = c (c = constante) (a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
Exemplos: a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
a) f(x) = 5 b) f(x) = -2 b) f(x) = x2 - 2x
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½ c) f(x) = -2x2 + 3
d) f(x) = x2
Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c). Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0.
Exemplos:
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0)
FUNÇÃO IDENTIDADE
FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 - x
c) f(x) = 5x
Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear. FUNÇÃO MODULAR
2) o domínio de uma função afim é R: D = R Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
3) seu conjunto imagem é R: lm = R tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
x, se x ≥0
x =
FUNÇÃO COMPOSTA - x, se x<0
Dadas as funções f e g de R em R definidas por esta função será chamada de função modular.
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3 Gráfico da função modular:
f(2)=3.2=6
Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em
relação ao ponto origem.
Respostas:
1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ]
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x) 4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[
EXERCICIOS
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou
01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas decrescentes e escrever os intervalos correspondentes:
de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
toras.
a) b)
c) d)
RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 ε B não estão associados a
elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 ε B é imagem de
x1, x2, x3, x4 ε A: logo, por dupla razão, não é bijetora.
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 ε B é
imagem de x1, x2, x3, x4 ε A, logo, por não ser injetora, embora seja
sobrejetora, não é bijetora.
RESPOSTAS
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 B não estão associados a elemento
1) crescente: [3, 2] decrescente: [ 2, 5] crescente: [5, 8]
algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem
2) crescente: [0, 3] decrescente: [3. 5] crescente: [5, 8]
do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora,
3) decrescente
embora seja injetora, não é sobrejetora.
4) crescente
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
5) decrescente: ] - ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de
6) crescente: ] - ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser
7) crescente
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
8) decrescente
2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:
04) Determine a função inversa das seguintes funções:
• Zero da função: x = -1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] - ∞ , 1[
• Domínio → D = R
• Imagem → Im = [-4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = -4
• Sinais: x ε ] - ∞ , -1[ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε [ - 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0 O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função
linear y = 2x.
06) Analise a função y = x3 - 4x cujo gráfico é dado por: Outro exemplo:
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6
x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 → D ( -2, 6)
RESPOSTAS
• Zero da função: x = - 2; x = 0; x = 2
2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]- ∞ , - [ e em ] ,+∞ [
3 3
2 3 2 3
• f ( x ) é decrescente em ] - , [
3 3
• Domínio → D = lR
• Imagem → Im = lR
• Sinais: x ε ] - ∞ , -2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] - 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da função linear y = -3x.
FUNÇÃO DO 1º GRAU Conclusão:
Observação
Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.
FUNÇÃO AFIM
Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Assim são funções do primeiro grau:
GRÁFICO
f definida pela equação y = 3x
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde-
f definida pela equação y = x + 4
nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função
f definida pela equação y = -x
linear.
f definida pela equação y = -4x + 1
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
Construir o gráfico da função y = x - 1
FUNÇÃO CONSTANTE
Solução:
Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
x=0 → y = 0 - 1 = -1
tenhamos f(x) = c, onde c ε lR; esta função será chamada de função
x=1 → y=1–1 =0
constante.
x = -1 → y = -1 - 1 = -2
O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o
x=2 → y=2 -1=1 eixo dos x; podemos ter três casos:
x = -3 → y = -3 - 1 = -4 a) c > 0 b) c = o c) c < 0
x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
1 0 → B ( 1, 0)
-1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
-3 -4 → E ( -3, -4)
Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em
consequência disto, ela não admite inversa.
Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y}
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3}
-2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
-1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3}
0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3}
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-se gráfico da função 1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
afim y = x - 1. 2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3}
Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
Outro exemplo: sempre igual a 3.
Construir o gráfico da função y = -2x + 1. Representação gráfica:
Solução:
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5
Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.
x y → pontos ( x , y)
FUNÇÃO IDENTIDADE
0 1 → A ( 0, 1)
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
→ C ( -1, 3) Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
2 -3 → D ( 2, -3)
-2 5 x=0 ⇒ f(0)=0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico
→ E ( -2, 5) dessa função.
Gráfico x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico
Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função Resumindo:
identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes. ∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y <0
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y >0
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0
Esquematizando:
Resumindo:
∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y <0 x → representa um elemento genérico do domínio da função
f ( x ) → lê-se "efe de x", "imagem de x" ou "função de “x”.
∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0
Exemplo:
Esquematizando: Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1
f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e
contradomínio B".
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x
é obtida efetuando-se as operações 2x + 1.
Assim:
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1)
2º CASO: a < 0 f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6. f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 )
Domínio: A = {-1, 0, 2 }
Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }
Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }
Solução
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:
Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de
função.
1 1
a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
1 1
c) Im = { 1, , }
2 3
Qual o domínio e imagem da relação R em
A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
(X, Y) ε lR | y = 3x?
Solução:
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 } 3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6
Im = { 0, 3, 6, 9} Solução a = +2 (sinal de a)
b=-6
a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Solução:
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR |
-1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem
Solução:
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x
x y
O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção
-1 -4 sobre o eixo 0y nos dá:
2 5 I ( f ) = [-4 ; 5 ]
Respostas:
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
Exemplos:
São equações do 2º grau:
a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1) d) D=R
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0) Im = { y ε lR | y ≥ - 1 }
a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 2) Determine o conjunto verdade da equação
0, c = 0) x2 - 7x + 10 = 0, em R
temos: a = 1, b = -7 e c = 10
Resolução: ∆ = (-7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a x1 = 5
−(-7)± 9 7±3
−b± ∆ x= = ⇒
fórmula: x = 2 ⋅1 2 x2 = 2
2a
As raízes são 2 e 5.
onde ∆ = b2 - 4a c V = { 2, 5 }
Chamamos ∆ de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0 3) Determine x real, tal que 3x2 - 2x + 6 = 0
temos: a = 3, b = -2 e c = 6
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim: ∆ = (-2 )2 - 4 . 3 . 6 = -68
−b + ∆ ∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
x1 = e
2a não existem raízes reais V = { φ }
−b − ∆
x2 = FUNÇÃO QUADRÁTICA
2a
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma:
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
A existência de raízes de uma equação do 2º grau depende do sinal do seu
discriminante. Vale dizer que:
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática
∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
ou função do 2º grau para todo x real.
∆ < 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
∆ = 0 → não existem raízes reais
GRÁFICO
Exercícios: Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
a) as raízes ou zeros da função A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
b) as coordenadas do vértice denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.
c) o seu gráfico
d) o seu domínio e imagem x y = x2 - 4x + 3 ponto
SOLUÇAO -1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3 0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
y=0 → x2 -4x + 3 = 0 1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
∆ = b - 4ac →
2 ∆ = (-4) - 4 . 1 . 3 = 4
2 2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0)
a) Raízes: 4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8)
−b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
2a 2( 1) De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
4+2 Gráfico:
x1 = =3
⇒ 2
4−2
x2 = =1
2
Eis o gráfico da função f(x) = -x2 + 4x Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 on-
de temos a = 1 (portanto a > 0) enquanto que a côncava para baixo é o gráfico
x y = - x2 + 4x ponto de f(x) = - x2 + 4x onde temos a = -1 (portanto a > 0).
-1 y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5) De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c é
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0) uma parábola côncava para cima.
1 y = -12 + 4 .1 = 3 ( 1, 3)
2 y = - 22 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4) Quando a < 0 a parábola para baixo:
3 y = - 32 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3)
4 y = - 42 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0) COORDENADA DO VÉRTICE
5 y = - 52 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5) Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau:
Gráfico:
a) y = x2 - 8x + 15
Solução:
Solução:
−b −( − 3 ) 3
xv = = = = Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
2a 2 (2 ) 4 a) y = x2 - 4x + 3
2
3 3
y v = 2 − 3 + 2 = Solução:
4 4 x2 - 4x + 3 = 0
9 9 18 9 18 − 36 + 32 ∆ = b2 - 4ac
= 2 − + 2 = − +2= = ∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
16 4 16 4 16
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
14 7
= =
16 8 −b± ∆
3 7 x=
Portanto: V = ( , ) 2a
4 8 6
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
EXERCICIOS x= = ⇒
Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções 2 ( 1) 2 2
quadráticas:
=1
2
a) y = x2 - 6x + 5
b) y = -x2 - 8x +16
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.
c) y = 2x2 + 6x
d ) y = -2x2 + 4x - 8
e) y = -x2 + 6x - 9
f) y = x2 - 16
Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32} b) y = -2x2 + 5x - 2
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16} Solução:
∆ = b2 - 4ac
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU ∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 )
Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c são denominados
zeros da função. ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
−b± ∆
Na função y = x2 - 2x - 3, o número: x=
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0. 2a
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0. 8
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4
Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c devemos resolver a x= = ⇒
equação ax2 + bx + c = 0. 2( −2) 4 2 1
=
4 2
Exemplos:
Determinar os zeros da função Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
y = x2 - 2x - 3
Solução:
x2 - 2x - 3 = 0
∆ = b2 – 4ac
∆ = ( - 2)2 – 4 ( 1 ) ( -3)
c) y = 4x2 - 4x + 1
∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆ =4
Solução:
6 4x2 - 4x +1= 0
=3 ∆ = b2 - 4ac
− ( −2) ± 4 2 ± 4 3
x= = ⇒ ∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 )
2(1) 2 −2 ∆ = 16 – 16 = 0
= −1
2 −b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2
Portanto: - 1 e 3 são os zeros da função:
y = x2 - 2x - 3
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.
Como no plano cartesiana os zeros da função são as abscissas dos pontos
d) y = -3x2 + 2x - 1
Solução:
-3x2 + 2x - 1= 0
∆ = b2 - 4ac
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 )
∆ = 4 – 12 = - 8 ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que
A função não tem raízes reais. tornam a função positiva, negativa ou nula.
Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo. Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto
é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática.
Exemplo:
Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
−b −( −2)
xv = = =1 Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).
2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3. Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo
ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do
x y = x2 – 2x + 2 ponto que 3 temos f(x) > 0.
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
Gráfico: Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.
Esquema gráfico
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
Conclusões:
para 2 < x < 4 ⇒ y<0
x < -3 ⇒ f(x)<o
x = -3 ⇒ f(x)=0
5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2
-3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
x=0 ⇒ f(x)=0 Solução:
x>0 ⇒ f(x)<0 Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2)
1) f ( x ) = 2x2 –8x +8 ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒
Solução: ∆ =3
Raízes: -5+3 −2 1
= =
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8 −5±3 -4 −4 2
2x2 - 8x + 8 = 0 ⇒ x = x= ⇒
4 2( −2) -5-3 −8
= =2
8± 0 -4 −4
= =2
4 1
x1 = e x2 = 2
2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2.
Esboço do gráfico:
concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima
Esquema gráfico
Estudo do sinal
1
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
2
EXERCÍCIOS
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
1) y = x2 + x +1
Estudo do sinal: 2) y = x2 - 9
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0 3) y = - x2 + 4x - 4
4) y = - x2 - 8x
Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
Respostas:
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3 3
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
Solução: 4
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3 2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
∆ = 9 –12 = -3 3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 }
4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 }
A função não tem zeros reais
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um
Esboço do gráfico: esboço do gráfico de cada uma:
a) y = x2 - 6x + 8
b) y = -x2 + 4x - 3
c ) y = -x2 + 4x
d) y = x2 – 6x + q
e) y = -9x2 + 12x - 4
Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0 f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x - 3
h) y = 3x2 + 6x
9) Determine os valores de m, reais, para que a função i) y = x2
f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x Respostas:
seja uma função quadrática. a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
Solução: e) 2/3 f) φ
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
i) 0
Assim: m2 -4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠4⇒m ≠ ± 2
03) Determine os valores reais de m, para os quais:
Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2 1) x2 - 6x - m - 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes
Respostas:
1) { m ε lR | m > 13 } 3) {m ε lR | 2 < m < 6 }
2) {m ε lR | m = - 1 } 4) { m ε lR | - 4 < m < 1 }
Resposta
Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
eixo dos y. x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto
FUNÇÃO ÍMPAR origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
se f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x y.
correspondem imagens simétricas pela função. d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é
simétrico nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto
Exemplo: origem.
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2 FUNÇÃO MODULO
f ( - 1) = − f ( 1 ) Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 x, se x ≥ 0
f ( x )=
- x, se x < 0, pra todo x real
Observe o seu gráfico:
Representação gráfica:
Como y = | x |, vem:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
D(f)=R 1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
Im ( f ) = R+ 2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
Exemplos: 3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1
a) y = | x | + 1
x + 1, se x ≥ 0
y=
- x + 1, se x < 0
D(f)=R Im ( f ) = { y ε lR | y ≥ 1}
Calcular | x – 5 | = 3
Solução:
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3
Resolver a equação | x | 2 + 2 | x | -15 = 0 Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
Solução: medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64 Para isto, indicaremos por:
y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) x = medida do lado de cada lote
y = área de cada terreno
Como | x | = y e y = 3, temos z = área da terreno
| x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
S = {-3, 3} 1) Área de cada lote = (medida do lado)2
⇒ y = x2
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1
Solução: Então, a área de cada lote é uma função da medida do lado, ou seja, y = f (
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou x ) = x2
x2 - x – 1
=-1 2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1 ⇒ z = 20y
x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0 Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y)
∆ =9 = 20y
x ( x – 1) = 0
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1 3) Comparando (1) e (2), temos:
Área do terreno = 20 . (medida do lado)2, ou seja: z = 20x2 pois y = x2 e z =
S = {-1, 0, 1, 2 } 20y
Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0 então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja, z =
Solução: h ( x ) = 20x2
Solução
Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x )
] - 1 = 6x + 11.
2 g ( x ) - 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12
6x + 12
A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f. g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
2
Observe agora:
05) Considere as funções:
y=f(x)
⇒ z = g[ f ( x ) ] f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
z = g( y ) g de lR em lR, cuja lei é x2
a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
z =h( x )
⇒ h( x ) = g[h( x )] b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
z = g [f(x)] e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
EXERCICIOS
x3 SENO
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2 A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
Temos :
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4 sen x = OM'
3
x
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2
a) O domínio é D =
Conclusões: π
x ∈ lR | x ≠ + kπ
a) O domínio é D = lR. 2
b) O conjunto imagem é b) O conjunto imagem é lm = lR
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1} c) O nome da curva é tangentóide.
c) O nome da curva é d) O período é igual a π ou 180º.
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Exercícios:
1) Qual é o sinal de :
Exercícios:
a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
1. Calcule o valor de:
d) tg(-40º) e) tg (-110°)
π f) tg (-202°)
a) cos 0º b) cos c) cos π
2 π 3π
d) cos 270º e) cos 2 π g) tg h) tg
4 5
2. Encontre o Sinal de:
1. Encontre o sinal de:
a) cos 150º b) cos 216º c) cos
a) tg 430° b) tg 674°
315º
c) tg 817°
π d) tg 1181°
d) cos e) cos 682º
3
2. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).
3. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
3. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
4. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°. 50°) ?
π
4. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
2
Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Respostas: Veja o gráfico de y = cotg x:
2) a) + b) - c) - d) –
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
5) x ≠ π + k ⋅ π
Conclusões:
a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
5. Qual é o sinal de b) O conjunto imagem é lm = lR
m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)? c) O nome da curva é co- tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º.
6. Qual é o sinal de
a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)? Exercícios:
1. Qual é o sinal de:
7. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ). a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615°
8. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).
2. Encontre o sinal de
9. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual m = (cotg 1313°) . (tg 973°).
é o sinal de f(x)?
3. Calcule a expressão
10. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°. cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º
11. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor 3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º
determinação de cada arco. π
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°) 4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ).
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°) 2
c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)
5. Qual é o sinal de
(sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º ) ?
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º )
12. Qual é o valor de:
sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450° 6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
13. Calcular o valor numérico de : Respostas:
2) + 3) 0 4) 1 5) -
5π
sen + 3 ⋅ cos 5π − tg7π + 10 π kπ
2 6) x ≠ +
9π 8π 2 2
14. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3 SECANTE
15. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de A função secante é definida pela função :
(cos x + tg x )
.
sen x 1
f(x) = sec x =
cos x
Respostas:
6) - 7) - 8) –3 9) 1 Veja o gráfico de y = sec x :
10) +
11) 5 12) a) + b) + c) -
13) –3 14) 8 15) - 16) -
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:
Conclusões:
π
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x
EXEMPLO 6 - Resolver a equação EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
5x + 3 = x + 7 - 4x Solução: x + 15 = 31
x = 31 - 15
Resolução: x = 16
5x + 3 = x + 7 - 4x
5x - x + 4x = 7 – 3 EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
8x = 4 esse número?
4 Solução : x - 25 = 11
x= x = 11 - 25
8 x = 36
1
x= EXEMPLO 4 - Determine um número natural que, multiplicado por 17,
2 resulte 238.
Solução: x . 17 = 238
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x - 3) = 0
x = 238 : 17
4 + 2(x - 3) = 0
x = 14
4 + 2x - 6 = 0
2x = 6 - 4
EXEMPLO 5 - Determine um número natural que, dividido por 62,
2x = 2
resulte 49.
2 x : 62 = 49
x=
2 x = 49 . 62
x=1 x = 3038
EXEMPLO 8 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18? y2 + 3y = 0, em que c = 0
Resposta: x = 6
não está escrito o termo independente
A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número?
Resposta: x = 21 5x2 = 0, em que b = c = 0
A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o não estão escritos o termo em x e o termo
número. independente
Resposta: x = 28
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 1) Resolver a equação
60. Calcule o número. x2 - 5x = 0
Resposta: x = 13 x2 - 5x = 0
21 x . (x - 5) = 0
A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a . x(x - 5) = 0
2 x = 0 ou (raiz da equação)
Calcule o número. x - 5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
S = { 0, 5 }
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
2) Resolver a equação
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
DEFINIÇÃO x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da x2 + 3x + x2 - 4x + 4 = 4
forma: ax2 + bx + c = 0 x2 + 3x + x2 - 4x + 4 - 4 = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 2x2 - x = 0
x . ( 2x -1) = 0
Assim, são equações do 2º grau com uma variável: x = 0 ou
1
2x2 - 5x + 2 = 0 2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
a = 2, b = -5, c=2
2
1
S = { 0, }
6x2 + 7x + 1 = 0 2
a = 6, b = 7, c=1
3) Resolver a equação
y2 + 5y - 6 = 0 x2 - 16 = 0
a = 1, b = 5, c=-6 x2 = 16
x2 + 0x - 9 = 0 x = + 16
a =1, b = 0 c = -9 x=+4
x = + 4 ou x = - 4
-2t2 - 6t + 0 = 0 S = {- 4, 4 }
a = -2, b = - 6, c=0
4) Resolver a equação
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU 5x2 - 45 = 0
2
5x - 45 = 0
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do
2º grau, e: 5x2 = 45
• a é também o coeficiente do termo em x2 45
• b é sempre o coeficiente do termo em x x2 =
• c é chamado termo independente ou termo constante. 5
a = 4; b = -15 e c = -4
GEOMETRIA PLANA
8. ÂNGULO RETO
3. SEGMENTO Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.
Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB . Ficam
determinadas as semi-retas: AB e BA .
AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o segmento AB .
) )
a ≅ m
) )
b ≅n Resolução:
) ) ângulos correspondentes congruentes De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
c ≅ p
) ) ⇔ ⇔
d ≅ q â + â = 320° 2â = 320° â = 160°
5) Na figura, determine x.
16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos
) ) )
A + B + C = 180°
) )
A ≅ A' AB ≅ A' B'
) )
B ≅ B' e BC ≅ B 'C '
) )
C ≅ C ' AC ≅ A' C'
G é o baricentro a + b + c = 13
Propriedade: AG = 2GM a = 2b 3b = 9
BG = 2GN a + b = 9
CG = 2GP
Resolução:
16.6 – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
vice-Versa. x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' ⇔
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
x = 84° 56'
dois.
rascunho:
179° 60'
16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
- 95° 04'
1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
84° 56'
determine o maior número inteiro possível para ser medida do
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
terceiro lado em cm.
4) Determine x nas figuras:
Resolução:
a)
b)
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
c) Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".
) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅
Sendo C e portanto:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .
n ( n - 3)
d =
2
( n = número de lados )
Se = 360°
17.4 – Quadriláteros
a) Trapézio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.
SEMELHANÇAS
1. TEOREMA DE THALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
b) Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC
Resolução:
a) Teorema de Pitágoras:
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
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• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e 29 l4
MB = AB a4 =
2 • OM = ⇒ 2
2
AB BC
b) ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou
MB BI • Área do quadrado: S 4 = l 24
5 29 29
= ⇔ BI = = 2,9 b) Triângulo equilátero:
29 BI 10
2
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1
AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
l3 = R 3
Nas figuras valem as seguintes relações:
δ 2 =PA . PB=PM . PN • (lado em função do raio)
l 23 3
• S=
Área:
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)
c) Hexágono regular:
P em relação à circunferência.
δ 2= d2 − R 2
6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
Relações:
• ∆ OAB é equilátero ⇒ R 3
a=
• OM é altura ∆O AB ⇒ 2
• Área:
3R 2 3
AB = lado do quadrado ( l 4) S=
2
OM = apótema do quadrado (a4) S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒
OA = OB = R = raio do círculo
Relações:
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu
perímetro:
Resolução:
b) Paralelogramo:
S=b.h
c) Triângulo: b ⋅h l 2 = 42 = 32 ⇒
S= l = 5m
2
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20
m
3) Calcule x na figura:
d) Losango:
D⋅d
S=
2
Resolução:
PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10
⇔
4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
⇔ x=18
GEOMETRIA ESPACIAL
1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
denominadas bases.
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS a l = arestas laterais
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. h = altura (distância entre as bases)
Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa.
Resolução:
Cálculos:
Ab = área do polígono da base.
A T = A l + (ár
2A b (area total) (área total)
AT = Al + Ab
(volume) (volume) 1
V = Ab . h V= Ab ⋅ h
3
1.1 – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas. 2.1 - TETRAEDRO REGULAR
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros.
AT = 6 . a2 (área total)
V = a3 (volume)
a = aresta
Tetraedro de aresta a :
a 6
h= ( altura )
3
AT = a2 3 (área total)
dimensões a, b, c
A b = πR 2 ( área da base)
(área total)
AT = 2 ( ab + ac + bc )
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral )
V = abc (volume) A T = 2A b + A l ( área total )
(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
V = Ab ⋅h ( volume )
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa
base. 3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
g2 = h2 + R2
4) número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é:
A l = πRg (área lateral) a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7
A b = πR 2 (área da base) 5) O polígono que tem o número de lados igual ao número de diagonais é
AT = Al + Ab (área total) o:
a) quadrado b) pentágono
c) hexágono d) de15 lados
1 e) não existe
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3 6) O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do número
de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é:
4.1 - CONE EQUILÁTERO
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a:
a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3
2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do trapézio 3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são quadrados cuja
ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área lateral.
cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm 4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360 cm3.
12
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a diagonal 6) UNIDADES DE ARCOS
5
A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão entre o
mede 26cm, a base medida será: arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm
Grau
9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do 1
É um arco unitário igual a da circunferência na qual está contido
triângulo é: 360
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm o arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos e cada minuto
d) 72 dm e) 81 dm em 60 segundos. O segundo se subdivide em submúltiplos decimais.
Notação: (°).
10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5
cm e 12 cm, mede: Radiano
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência
d) 13,2 cm e) 4 cm na qual está contido o arco a ser medido. Notação : (rd).
4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números na
forma:
Exemplos:
1) Transformar 45° em radianos:
180º π 45º⋅π π a = AM = a + k . 360° ou
⇒ x= = rd
45º x 180º 4 a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z)
2π Observe os valores de k:
2) Expressar em graus, rd: α
3 k = 0 1ª determinação positiva a=
2π 2 ⋅ 180º k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π
rd = = 120 º k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
3 3
e assim sucessivamente. ..
7) CICLO TRIGONOMÉTRICO
k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circunferência k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π
de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 quadrantes iguais.
Observações:
• 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
• a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
• Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de
múltiplo de 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma
extremidade.
Exemplos:
d) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a sua
expressão geral?
A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de sentido
anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário serão negativos. 893° 360º
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um ponto. 173° 2
Observe os quadrantes: A menor determinação é 173°,
A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).
20π
e) Dado o arco de rd, encontre a sua menor determinação e
3
sua expressão geral.
20 π 3
20π 2π
2π 6π ⇒ = 6π +
3 3
2π
A menor determinação é (2º quadrante)
3
Exercícios: 2π
A expressão geral é + k ⋅ 2π (k ∈ Z)
• Ache o quadrante de cada arco: 3
a) 73° b) 190°
c) 214° Exercícios:
d) 112° e) - 300° 1. Calcular a menor determinação dos arcos:
a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
• Transforme cada arco em graus, e em seguida verifique o e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
quadrante do arco: i) 1395º j) 1470º
π π 2π
a) rd b) rd c) rd 2. Escreva a expressão geral dos arcos, cujas menores
3 6 3
determinações valem :
3π 4π a) 52º b) 170º c) 291º
d) rd e) rd
5 3 π 2π
d) rd e) rd
4 3
5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
sen x = OM'
Exercícios:
3) Qual é o sinal de :
Exercícios: a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
4) Calcule o valor de: d) tg(-40º) e) tg (-110°) f) tg (-202°)
π π 3π
a) cos 0º b) cos c) cos π g) tg h) tg
2 4 5
d) cos 270º e) cos 2 π
2. Encontre o sinal de:
5) Encontre o Sinal de: a) tg 430° b) tg 674° c) tg 817° d) tg 1181°
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º
π 3. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).
d) cos e) cos 682º
3
4. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
50°) ?
6) Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
π
5. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
7) Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°. 2
π sen 2x − 4 cos x + sen x
Respostas:
8) Calcule f para f (x) = 2) a) + b) - c) - d) –
2 3 + cos 2x
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
m −1
9) Para que valores reais de m, existe cos x = ? 5) x ≠ π + k ⋅ π
2
Vamos recordar os sinais de sen x, cos x e tg x.
Respostas:
4) 1 5) ½ 6) –1 ≤ m ≤ 3
TANGENTE
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT . 6. Qual é o sinal de
tg x = AT m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?
7. Qual é o sinal de
sen x a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)?
Podemos mostrar que: tg x =
cos x
8. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ).
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:
Conclusões:
π
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x
Exercícios:
Veja o gráfico de y = cotg x: 6. Qual é o sinal de:
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318°
2π
d) sec 685° e) sec
3
7. Encontre o sinal da seguinte expressão :
3π
m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg )
4
9. Determine o sinal de
Conclusões:
• O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z) (sec 210º ) ⋅ sec 3π ⋅ (tg190º )
• O conjunto imagem é lm = lR 4
• O nome da curva é co- tangentóide. (cot g800 º ) ⋅ (sec 732º )
• O período é igual a π ou 180º.
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º
Exercícios: 10. Calcule
1. Qual é o sinal de: 3 sen 90 º + cot g 180 º
a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615° 11. Qual é o domínio de y = sec 2x ?
SECANTE
A função secante é definida pela função :
1 Conclusões:
f(x) = sec x =
cos x a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
13
f) Dada cosec x = - e tg x > 0, calcule 10 . tg x + 13 . sen x.
12
1
g) Sendo sen a = ( a do 2º quadrante), calcular cotg a.
3
2 2
| OM' | + | OM" | = 1 −1
h) Se x pertence ao 3° quadrante e cos x = , calcule tg x.
5
sen2x + cos2x =1
4
i) Sendo tg x = e sec x < 0, determine o valor de sen x + 2 cos
Usando as definições já estudadas : 3
x.
sen x cos x
tg x = cotg x = j) Dada cotg x = 1 (x do 1º quadrante), calcular a expressão :
cos x sen x
m = 3 . sec2 x – 4. sen2 x + 5 . tg x
1 1
sec x = cosec x =
cos x sen x k) Sendo cos a = - 0,6 (a do 3º quadrante), calcule tg2 a . cosec2 a.
4
l) Se cos x = e tg x < 0, calcular sen x - cotg x.
• Relações derivadas: 5
Dividindo a igualdade sen2x + cos2x =1, por sen2 x ≠ 0 e por cos2 x
≠ 0: m) Para que valores de m temos cos x = m e sen x = m - 1?
Respostas:
3) 12 4) - 2 2 5) 24 6) –2
7) 9 O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares (soma
25 11 3 igual a 180°).
8) 9) 10) 0 ou 1 11)
9 15 4
b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
±1
sen ( π + x) = - sen x
12) 13) 3
1 + cot g2 x cos ( π + x) = - cos x
tg ( π + x) = + tg x
7. ARCOS NOTÁVEIS sec ( π + x) = - sec x
arco π π π cotg ( π + x) = + cotg x
=30º =45º =60º cosec ( π + x) = - cosec x
função 6 4 3
seno 1 2 3
2 2 2
cosseno 3 2 1
2 2 2
tangente 3
1
3 3
10) a)-2 b) 2 c) –2 + 2 3 tg a + tg a
tg 2a = tg ( a + a) =
3 3 1 2 1 − tg a ⋅ tg a
11) a) b) - c) d) -
2 2 2 2
2 tg a
3 1 3 tg 2 a =
e)- f) g) - h) 1 i) - 3 1 − tg2 a
2 2 2
2 3 Exercícios:
j) –2 l) - m) 1
3 1. Ache cos 2a, em função do sen a.
12) 0 2. Ache cos 2a, em função do cos a.
1 15) Calcular:
a) sen 22°30' b) cos 22°30' c) tg 22°30'
6. Conhecida tg a = 3 (a do 1º quadrante), calcule cotg 3a.
5 m
16) Conhecida cosec m = ( m do 2º quadrante), calcule sen
4 2
7. Sendo sec m = 5 ( m ∈ 4º quadrante), calcule tg 3m.
26 5 26 1
5 respostas: 1. a) + b) - c) -
8. Conhecida sec a = - (a ∈ 2º quadrante), calcule sen 3a e 26 26 5
3
cos 3a. 2- 2 2+ 2
2. a) b) c) 3−2 2
2 2
9. Demonstre as seguintes identidades:
4 5
sen3 a 3.
a) sen 3a + - cos 3a = cotg a 5
cos3 a
b) sen 3a . cosec a – cos 3a . sec a = 2 13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO
Fórmulas de Prostaférese:
Respostas:
44 Temos ainda que:
1) –1 2) –1 3) 4) –1 5) –1 p+q p-q
125 cos p + cos q = 2cos ⋅ cos
2 2
9 2 44 117
6) 7) - 8) e p+q p-q
13 125 125 cos p − cos q = - 2sen ⋅ sen
11 2 2
p+q p-q
12. BISSECÇÃO DE ARCOS sen p + sen q = 2 sen ⋅ cos
2 2
Dada uma das funções trigonométricas de um arco x, calculemos as
p−q p+q
x sen p − sen q = 2sen ⋅ cos
funções do arco . 2 2
2
1º PROBLEMA: Temos ainda que:
x x x sen ( p + q)
tg p − tg q =
sen ( p − q)
Dado cos x, calcular sen , cos e tg : tg p + tg q =
2 2 2 cos p ⋅ cos q cos p ⋅ cos q
x
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1. Exercícios:
2 1. Transforme em produto:
x x a) sen 80° + sen 20° b) sen 70° - sen 10°
cos = ± 1 + cos c) cos 55° + cos 45° d) sen 6a + sen 2a
2 2
e) sen 8a - sen4a f) cos 7a - cos 3a
• { x ∈ R / x =30°+k.360° ou x=150°+k.360°)
π π
• {x ∈ R/x= + k π ou x = ± + 2kπ }
2 3
• { x ∈ R / x = 90º + k.180º ou x = k. 360º}
π
1º quadrante: arco: • {x ∈ R/x=
6 π 7π 11π
π = + 2k π ou x = + 2 k π ou x = + 2kπ }
x= + 2kπ 2 6 6
6 2π
7π π • {x ∈ R/x= ± + 2kπ }
3º quadrante: arco: π + = 3
6 6 π
• {x ∈ R/x= ± + 2k π }
7π 3
x= + 2kπ
6 2. sen x – cos x = 1
sen x = 1 + cos x ⇒ ( 1 +cos x)2+ cos2x = 1
Estas respostas podem ser agrupadas em : 2cos2x + 2cos x = 0 ⇒ cos x = 0; cos x = -1
π π
{ x ∈ lR | x = +kπ } ( k ∈ Z) cos x = 0 ⇒ sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ
6 2
Note que a tangente é periódica de período igual a π rd. cos x = -1 ⇒ sen x = 0 ⇒ x = π + 2 k π
Exercícios: Exercícios:
Resolva as seguintes equações, agrupando as respostas: Resolva as seguintes equações:
3 a) sen x + cos x = 1
a) tg x = 3 b) tg x =
3 b) cos x + 3 sen x = 1
c) tg x = - 3 d) tg x = - 1 c) cos x + 3 sen x = 2
e) tg x = tg 50° f) tg 4x = tg 80° d) sen x + 3 cos x = 1
g) tg 3x= tg 150º h) 3 tg x + 3 =0
Respostas: (k ∈ Z )
Respostas:
π
π a) { x ∈ R/ x= 2kπ ou x =
+ 2kπ }
a) { x ∈ lR | x = +kπ } 2
3
2π
π b) { x ∈ R / x = 2 k π ou x = + 2kπ }
b) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
6
π
2π c) { x ∈ R/ x= + 2kπ }
c) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
3
π 11π
3π d) {x ∈ R/ x= + 2 k π ou x = + 2kπ }
d) { x ∈ lR | x = +kπ } 2 6
4
e) { x ∈ lR | x = 50º + k . 180º } 3. sen 6x - sen 2x = 0
f) { x ∈ lR | x = 20º + k . 45º } 2x 6 x + 2x
g) { x ∈ lR | x = 50º + k . 60º } 2 . sen 6x - . cos =0 ⇒
2 2
h) { x ∈ lR | x = 150º + k . 180º } ( k ∈ Z ) 2 . sen 2x . cos 4x = 0
kπ
4º TIPO : Equações gerais sen 2x = 0 ⇒ 2x = k π ⇒ x =
Exemplos: 2
Resolver cada equação trigonométrica : π π kπ
cos 4x = 0 ⇒ 4x = +k π ⇒ x= +
1) sen2x - sen x = 0 2 8 4
sen x (sen x – 1 ) = 0 Exercícios:
Resolva as seguintes equações:
sen x = 0 ⇒ x = 0 + k π = k π
a) sen 4x +sen x = 0
π b) cos 3x – cos x = 0
sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ ( k ∈ Z)
2 c) sen 4x - sen 2x = 0
d) cos 6x + cos 2x = 0
Resolve-se a equação do 2º grau, interpretando-se cada solução. Respostas : (k ∈ Z)
y = arc sen x
π π
d) 1 ≤ x ≤ +1e- ≤y≤
2 2
π 3π
Resposta: { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ }
4 4
(k ∈ Z)
Exercícios:
1. Resolva as seguintes inequações, para 0 ≤ x ≤ 2 π :
3 1
a) sen x > b) sen x ≤
2 2 • função arc co-seno
1 1 É a função definida por :
c) cos x ≤ - d) cos x ≥ y = arc cos x
2 2
3 -1 ≤ x ≤ +1 e 0 ≤ y ≤ π
e) tg x > 1 f) tg x ≤ -
3
Respostas:
S= bc = ah
2 2
y = arc tg x
π π
x ∈ lR e - < y<
2 2 Com todas estas relações, podemos resolver um triângulo, que
consiste em determinar as medidas dos ângulos, dos lados e da área.
Exercícios:
5) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos
ângulos agudos 30°. Calcule a medida do cateto menor.
6) Uma escada apoiada num muro vertical forma com ele um ângulo
de 60°. O pé da escada fica a 6 m do muro. Qual é a medida do
comprimento da escada?
7) Os lados congruentes de um triângulo isósceles medem b e
formam um ângulo de medida A. Dê a expressão da área desse
triângulo.
Respostas:
Exercícios:
b2 . sen Â
Assinale a alternativa correta: 1) 5 cm 2) 4 3 m 3) S =
6) O valor de α em α = arc sen 1/2 é : 2
a) π / 3 b) π /4 c) π /6 d) π / 2
• Triângulos quaisquer
• Triângulos retângulos
Triângulo retângulo é um triângulo que tem um ângulo de medida igual
a 90°.
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
a) RELAÇÕES TRIGONOMÈTRICAS:
b c b
sen B̂ = a cos B̂ = a tg B̂ = c
sen Ĉ = c cos Ĉ = b tg Ĉ = c
a a b
2. Um arco de medida x pertence ao 3º quadrante. Qual é o quadrante 18. Para A = 1 + 2 cos2x - cos 2x, ache A3.
x 19. Conhecida tg y = − 2 , calcule cotg 2y.
do arco ?
2
3. Encontre a menor determinação dos arcos : sen 3a cos 3a
20. Calcule: − .
15π sen a cos a
a) 1285° b) - 897° c) rd
2
21. Determinar sen 75° - cos 75°.
4. Calcule o valor numérico de:
π π 22. Calcule:
a) sen2 + cos π + 6 ⋅ cos − 3 ⋅ tg 3 π sen2x + cos2x + sen22x+ cos22x + sen23x+cos3x.
2 2
b) 4.sen2180°+2.tg 180° - 6.cos2360° + cosec290° 23. Qual é a solução de: sen2x - 3 . sen x + 2 = 0 ?
c) cotg2270° + 3. tg2360° - 2. sec2180°
24. Resolver a equação: 2 (cos x + sec x) = 5.
5. Quais são os valores reais de m, que satisfazem a condição sen x =
3 m -1 25. Se 0 ≤ x ≤ 2 π , qual é o conjunto solução da equação: 2 sen2x + 5
?
2 sen x + 2 = 0 ?
6. Encontre o conjunto imagem da função f(x) = 2. cos x.
1 1
7. Responda com CERTO ou ERRADO, analisando o sinal de cada 26. Sendo arc sen − = arc cosec , ache a.
função trigonométrica: a 2a − 3
a) sen 290° < 0 b) cos 260° > 0
c) tg (-140°) < 0 d) sec 350° > 0 1
e) cosec 105° > 0 f) cotg 220° < 0 • Qual é a menor solução em graus inteira e positiva de sen x > ?
2
g) sen 850° > 0 h) cos 1180° < 0 .
i) tg (-390°) < 0
• Os lados de medidas iguais de um triângulo isósceles medem 2 cm
5 e o ângulo entre eles 30°. Calcule a área do triângulo.
8. Sendo cosec x = ( x ∈ 2º Q), calcule:
3
10.sen x – 5 . cos x +16. tg x Respostas:
12) cos x
13) - cos 70°
9. Dado cos x = m e sen x = m2 + 1 , calcular m. 14) –1
cotg x tg x 3
10. Simplificar: − cot g2 x 15)
sec x - 12 5
11. Qual é o valor de y = 2 .sen2 480°+cos (-60°) ? 24
Respostas: 16) -
25
2π 17) 1 – m2
1. rd 2. 2º Q
3 18) 8
3ª coluna
4ª coluna
de tal forma que esses números (ou letras) ocupem o cruzamento de uma
tinha e uma coluna, dizemos que formamos uma matriz retangular.
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos de acordo com as operações indicadas, obte-
mos a matriz pedida:
Note que elas possuem esta particularidade: 6 0 0
O que é linha numa é coluna na outra, e vice-versa, ordenadamente.
Quando isto ocorre, dizemos que B é transposta de A ou que A é 0 4 0
0 0 − 2
transposta de B.
A transposta de uma matriz A simbolizamos por At. c) Calcular x, y e z, de modo que a matriz seguinte:
Portanto: B = At e também Bt = A x + z 3y − 6
Em outras palavras, dada uma matriz A qualquer, para obtermos a sua x − 4 3z − 3y
transposta At, basta trocarmos as linhas pelas colunas, como segue.
Observe: seja matriz escalar, e escrever a matriz obtida.
3 7
3 - 2 1 Resolução:
A = - 2 4 At = Para que a matriz dada seja matriz escalar, os elementos da diagonal
1 3 7 4 3 principal devem ser iguais, e os elementos que não pertencem a diagonal
principal devem ser nulos. Consequentemente :
3y - 6 + 0 ⇒ y = 2 e x + z = 3z - 3y ⇒
2z = x + 3y
x-4=0 ⇒ x=4
Se x = 4 e y = 2, então: 2z = 4 + 6 ⇒ 2z = 10 ⇒ z = 5
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos conforme as operações indicadas, obtemos a
Igualdade de matrizes 9 0
Duas matrizes de mesma ordem são iguais, se, e somente se, os matriz pedida:
elementos que ocupam a mesma posição são iguais. 0 9
Atividades
Não se esqueça: só existe igualdade de matrizes que possuam a Noções gerais sobre matrizes
mesma ordem A. Responda as questões seguintes:
Exemplos: 1) O que é matriz?
a) Estas matrizes, A e B: 2) Qual é o número de linhas e colunas de [aij] 3 x 6 ?
2 8 2 y 3) O que é matriz quadrada?
A = B = 4) Como se chama a matriz de ordem 1 x 5?
x 4 1 4 5) Como se chama a matriz de ordem 5 x 1?
serão iguais se, e somente se: x = 1 e y = 8. 6) Quais são os elementos da diagonal principal da matriz
⇔ 4 44
b) x y 7 - 2 644 47 8 x = 7 y = -2 7 1
= se e somente se
m n 4
- 5 m = 4 n = - 5 ?
5 3
Então: 0 3 − 1 1 − 6 2
x= + − =
Para adicionar duas matrizes de mesma ordem, basta adicio- 4 − 2 8 0 5 − 7
nar seus elementos correspondentes
A B C
2 3 3 2
Matriz oposta
Dada uma matriz A de ordem m X n, se trocarmos os sinais de todos A = 1 - 1 e B = 2 2
os seus elementos, obteremos outra matriz, denominada oposta de A. 0 - 2 1 0
Indica-se a matriz oposta de A por -A
Resolução:
B = A-1
Anote para não esquecer:
a) Uma matriz só é inversível se for quadrada.
2 − 1 3 1 3 1 2 − 1 1 0 b) Nem toda matriz quadrada é inversível.
⋅ = ⋅ =
− 5 3 5 2 5 2 − 5 3 0 1
ATIVIDADES
A A −1 A −1 A I2
Matrizes em geral
A. Dadas as matrizes seguintes:
Consequentemente, em lugar de A . B = B . A = In Podemos também
escrever: 2 3 − 2 3
A= C=
A . A-1 = A-1 . A = IN 4 5 1 4
0 2 − 2
6 0
Exemplo: B= D = 4 0 − 6
Determinar a matriz inversa da matriz 8 1 0 8 6
2 − 1
A= (ordem 2) 4 5 6
− 5 3 4
E = 3 0 1 H=
Resolução: 2 7 2 2
Conforme a condição de existência de matriz inversa, a matriz
procurada A-1 deve ser também de ordem 2, bem como a matriz unidade, − 1
pois a matriz dada é de ordem 2. F = [5 2] I= 2
− 3
Seja:
x y 4 2 3 5
A −1 = (matriz inversa de A)
z w G = [2 3 −4] J = 1 6 5 7
2 8 1 0
Como A-1 . A = I2, temos:
Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Determine: 1 1 2 2
1) A . B 7) J . I4 b) d)
2) D . E 8) G . E 1 1 2 2
3) B . C 9) I3 . D 3 1 0
4) F . H 10) verifique se A . B = B . A
5) G . 1 5. (MACK) A matriz 1 a2 − 3 é inversível. Então:
6) l3 . J − 2 0 3
B. Assinale V ou F, conforme seja verdadeira ou falsa a ordem dos 1 1 1
a) a ≠ ea≠- d) a = ±
produtos matriciais seguintes: 3 3 3
1) 3 X 5 por 2 X 4 é 6 X 20 e) a pode ser um número
2) 3 X 2 por 4 X 2 é 3 X 4 b) a ≠ 0
3) 5 X 2 por 2 X 5 é 5 X 5 real qualquer.
4) 4 X 1 por 1 X 4 é impossível c ) a ≠ -1
5) 7 X 4 por 4 X 5 é 7 X 5
4 3
6. (Cesgranrio) A inversa da matriz é :
C. Determine a inversa das matrizes seguintes:
1 1
3 1 3 - 1 1 0 2 6
1) 2) 3) 4) 1 1 1 1
5 2 2 - 1 0 1 1 3 a) 4 3
c) −
4 3 e) não existe
1 1
1 − 1
D. Resolva as equações matriciais seguintes:
1 - 3 4 3
3 2 14 2 1 2 1 b) d)
1) ⋅ X 2) ⋅ X - 1 4 1 1
5 − 4 − 6 1 3 − 4 − 2
ab b2 a b 11 9
E. Sabendo-se que A = 2 , calcule A2. 7. (UFBA) Sendo K = e L = , então K x L =
− a − ab c d − 8 − 2
11 9
QUESTÕES DE VESTIBULARES se a, b, c e d valem, respectivamente:
− 2 12
2 4 2
1. (FAAP) Sendo A = e C = , calcular X, tal que AX 1
1 3 1 a) 0, 0, 4 e 6 c)1, 1, 4 e –6 e) 1, 1, e -6
4
= C. b) 1, 0, 2 e 3 d)1, 2, 0 e 3
2 1 3
a) X = b) X = c) X =
0 0 0 a b − 1 1 0 0
8. (UFPI) Se − 2 = os valores de
0 1 c 1 − 2 − d 0 0
d) X = e) X =
a, b, C e d, nessa ordem, são :
0 1
1
1 x 1 x a) -1, 1, -2 e c) -2, 2, -4 e -2
2. (UFSC) 0 produto ⋅ é a matriz: 2
0 0 0 0 1
0 1 1 0 1 x b) -2, 2, -4 e - d) 2, -2, 4 e –2
a) c) 2 e) 2
1 0 x 0 0 0
9. (MAUÁ) Dadas as matrizes A = ( α ij ); i, j = 1, 2 e sendo
1 0 1 x 2
b) d) 1 0
2i − 3 j
0 1 0 0 αij = , B = determinar a matriz X, tal
i − 1 1
3. (UFPA) A matriz A = (ajj)33 é definida de tal modo que que B2 + X = 2A.
i+ j
(- 1) , se i ≠ j
aij = . Então, A é igual: 3 8 - 8 - 3 - 3 - 8
0, se i = j a) c ) e)
3 3 3 3 3 - 3
0 -1 1 0
1 - 1 0 - 1 - 1
- 3 - 8 - 3 - 3
a) - 1 0 - 1 c) 1 0 - 1 e) 1 0 - 1 b) d)
- 8 - 3 - 3 - 3
1 - 1 0 1
1 0 1 1 0
1 0 0 - 1 0 0 1 2 2 x
10. (FEI) Se A = B= e X = , determine X, tal
b) 0 - 1 0 d) 0 1 0 0 1 1 y
- 1 1 0 0 0 - 1 que AX=B.
0 0 0 1 0
a) b) c ) d) e)
4. (FEI) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e At sua 1 2 3 2 1
transposta, determine A, tal que A = 2At.
0 0 - 1 - 1 - 2 - 2 11. (UFPI) Seja A uma matriz de ordem m X n e B uma matriz de
a) c ) e)
ordem r X s. Para que o produto A X B exista é necessário que :
0 0 - 1 - 1 - 2 - 2
a) m = r b) n = r c) m = s d) n = s e m = r
2 3 12 18 Solução:
AB = BA = Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9.
4 5 20 29 Existem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5
possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
B. 1) (F) 2) (F) 3)(V) 4) (F) 5) (V)
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.
2 - 1 1 - 1 1 0 algarismos algarismos algarismos
C. 1) 2) 3) da centena da dezena da unidade
- 5 3 2 3 0 1
Solução:
Respostas de Questões de Vestibulares
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posi-
1) b 2) e 3) a 4) a 5) e 6) b 7) b
ção a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez
8) b 9) e 10) a 11) b
algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número
ANÁLISE COMBINATÓRIA total de placas é dado por:
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
tintos ela pode se vestir? 5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de Solução:
uma saia, de 3 maneiras diferentes. Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para
cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permiti-
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e da a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;
Blusa saia Esquema:
4 . 3 = 12 modos diferentes
ARRANJOS SIMPLES
Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distin-
tos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são:
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do
Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24).
três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro? (1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma Definição:
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po- Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n
de chegar à rua? elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n).
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O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é Solução:
indicado por An,p a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
Fórmula: 5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
A n,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), 4! 4!
p ≤ n e {p, n} ⊂ N 8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6!
11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
Aplicações d) = = = 12
1) Calcular: 10 ! 10! 10 !
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2) !
e) = = n2 − n
Solução: (n - 2)! ( n - 2) !
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
[( n + 1 ) ! ]2 M!
n ! + ( n + 1)!
c)
n!
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
5) Obtenha n, em: vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
Introdução: a ordem :
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus ele-
mentos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os
algarismos 1, 2 e 3. Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispos-
tas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos
Definição: P6 . P3 anagramas. Então:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn. f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:
OBSERVAÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em Exercícios
consoante? 1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
Solução: b) quantos anagramas começam por C?
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis. c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nes-
Assim: ta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta
ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
te?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
Ou então, P8 = 8 ! = 40 320 anagramas por vogal?
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes
na formação do número.
Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por-
Solução:
2233 2323 2332 que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes.
os números são
3322 3232 3223
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
conjunto formado por A, B, C e D.
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2! Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combinação
P4(2,2 ) = = = 6 números simples dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subcon-
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1 junto de p elementos do conjunto l.
{
{
1 2 1 1
Assim, temos:
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ! Aplicações
p5(2,1,1) = = 60 anagramas 1) calcular:
2!
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4
Exercícios
Solução:
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da
palavra ARARA é: 7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7
a) 120 c) 20 e) 30 1! 6 ! 6!
b) 60 d) 10
RESPOSTAS ESTATÍSTICA
Principio fundamental da contagem
1) 63 14) 24 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
2) 12 15) 90 par e 120 impares TABELA PRIMITIVA ROL
3) 20 16) 18 Vamos considerar, neste capítulo, em particular, a forma pela qual pode-
4) 72 17) 48 mos descrever os dados estatísticos resultantes de variáveis quantitativas,
5) 6 760 000 18) 72 como é o caso de notas obtidas pelos alunos de uma classe, estaturas de um
6) 45 697 600 19) 1 680 conjunto de pessoas, salários recebidos pelos operários de uma fábrica etc.
7) 216 20) 504 Suponhamos termos feito uma coleta de dados relativos às estaturas de
8) 180 21) 30 quarenta alunos, que compõem uma amostra dos alunos de um colégio A,
9) 360 22) 20 resultando a seguinte tabela de valores:
10) 2 520 23) 720
11) 120 24) 480 TABELA 5.1
12) 4 536 25) 72 ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A
13) 60 26) 96 166 160 161 150 162 160 165 167 164 160
162 161 168 163 156 173 160 155 164 168
Arranjos simples 155 152 163 160 155 155 169 151 170 164
1) a) 8 c) 336 b) 56 d) 1680 154 161 156 172 153 157 156 158 158 161
2) a) 9 b) 89,6
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organi-
zados, denominamos tabela primitiva.
1
(cm)
150 ⊢ 154 4 152 0,100 4 0,100 ∑ = 20 ∑ = 1,00
2 154 ⊢ 158 9 156 0,225 13 0,325
3 158 ⊢ 162 11 160 0,275 24 0,600 NOTA:
4 162 ⊢ 166 8 164 0,200 32 0,800 Se a variável toma numerosos valores distintos, é comum tratá-la como
5 166 ⊢ 170 5 168 0,125 37 0,925 uma variável contínua, formando intervalos de classe de amplitude diferente de
6 170 ⊢ 174 3 172 0,075 40 1,000 um. Esse tratamento (arbitrário) abrevia o trabalho mas acarreta alguma perda
de precisão.
Construímos qualquer um dos gráficos mencionados utilizando o primeiro Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série:
quadrante do sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais. Na linha PRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE
horizontal (eixo das abscissas) colocamos os valores da variável e na linha AUTOPROPULSÃO BRASIL — 1984-89
vertical (eixo das ordenadas), as frequências. ANOS QUANTIDADES (1000 unidades)
1984 865
7.1. Histograma 1985 967
O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas 1986 1.056
bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios 1987 920
coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. 1988 1.069
1989 513
As larguras dos retângulos são iguais às amplitudes dos intervalos de clas- FONTE: ANFAVEA.
se.
As alturas dos retângulos devem ser proporcionais às frequências das Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como orde-
classes, sendo a amplitude dos intervalos igual. Isso nos permite tomar as nadas. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um
alturas numericamente iguais às frequências. par ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano.
À distribuição da Tabela 5.6 corresponde o seguinte histograma: Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as coorde-
nadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de reta, o que
irá nos dar uma poligonal, que é o gráfico em linha ou em curva correspondente
à série em estudo (Figura 4.1).
CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS
DE AUTOPROPULSÃO
BRASIL - 1984- 89
1500
NOTAS: 1000
• histograma goza de uma propriedade da qual faremos considerável 500
uso: a área de um histograma é proporcional à soma das frequên- 0
cias.
• No caso de usarmos as frequências relativas, obtemos um gráfico de
área unitária. figura 4.1
• Quando queremos comparar duas distribuições, o ideal é fazê-lo pe-
lo histograma de frequências relativas. NOTAS:
• No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por ra-
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS zões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o ze-
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO ro, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível, es-
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti- pecialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for impossivel
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral, tal indicação e se essa omissão puder levar o observador a con-
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os clusões errôneas, é prudente chamar a atenção para a omissão
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries. por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e 4,4:
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geo-
métrica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por
uma figura proporcional.
2. DIAGRAMAS
Dentre os principais diagramas, destacamos:
0
1984 1985 1986 1987 1988
CONTRUÇÃO DE AERONAVES exportação
BRASIL 1984 - 89 FONTE: Ministério da economia
im portacão
300
unidades
200
2.4. Gráfico em setores
100 Este gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado
0 sempre que desejamos ressaltar a participação do dado no total.
1984 85 86 87 88 89 O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores
FONTE: EMBRAER quantas são as partes.
Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais
FIGURA 4.7 aos dados da série.
Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta,
b. Gráfico em barras lembrando que o total da série corresponde a 3600
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL — 1988
ESTADOS QUANTIDADES (t) Exemplo:
Dada a série:
Santa Catarina 13.973
Minas Gerais 13.389 REBANHOS BRASILEIROS 1988
Rio Grande do Sul 6.892 ESPÉCIE QUANTIDADE (milhões de cabeças)
Goiás 6.130 Bovinos 140
São Paulo 4.179 Suínos 32
FONTE: BGE Ovinos 20
Caprinos 11
Total 203
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL - 1988 FONTE: IBGE
Goiás temos:
203 - 360°
Santa Catarina ⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
140 - X1
0 2 4 6 8 10 12 14
x2 = 56,7 ⇒ x2 = 57º
FONTE: IBGE
x3 = 35,4 ⇒ x3 = 35º
toneladas x4 = 19,5 ⇒ x4 = 20º
Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio
FIGURA 4.8 arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o
gráfico:
Exemplo:
NOTAS: Dada a série:
• O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máxi-
mo, sete dados. POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL
• Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os respecti- — 1990
vos valores em graus multiplicando o valor percentual por 3,6. ESTADO POPULA- ÁREA DENSIDADE
ÇÃO (km2)
3. GRÁFICO POLAR (hab)
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé- Paraná 9.137.700 199.324 45,8
ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Sul
Zona Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês FONTE: IBGE.
ou o ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da
semana etc. Obtemos os seguintes cartogramas:
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
NOTA:
• Não devemos nunca fazer arredondamentos sucessivos.
Exemplo: 17,3452 passa a 17,3 e não para 17,35, para 17,4.
RESOLVA
1. Arredonde cada um dos dados abaixo, deixando-os com apenas uma
casa decimal:
a. 2,38 = 2,4 d. 4,24 = ... g. 6,829 =...
b. 24,65 24,6 e. 328,35 = .... h. 5,550 = ...
NÚMEROS APROXIMADOS E ARREDONDAMENTO DE DADOS c. 0351 = ... f. 2,97 = ... i. 89,99 = ...
1.3. Compensação
1.1. Números aproximados
Suponhamos os dados abaixo, aos quais aplicamos as regras do ar-
Como sabemos, os números resultam de uma mensuração (no seu sentido
redondamento:
mais amplo), a qual só pode ser exata quando assume a forma de contagem ou
enumeração, em números naturais, de coisas ou unidades mínimas indivisíveis.
25,32 25,3
Em tais casos, a variável pode assumir somente valores discretos ou descontí-
17,85 17,8
nuos.
10,44 10,4
+ 31,17 + 31,2
Outras mensurações se dão numa escala continua, que pode, teoricamen-
84,78 84,8(?)
te, ser indefinidamente subdividida. Na prática, porém, há sempre um limite para
(84,7)
a precisão com a qual a mensuração pode ser feita, o que nos leva a concluir
que o valor verdadeiro nunca é conhecido. Na verdade, os valores observados
Verificamos que houve uma pequena discordância: a soma é exatamente
são discretos e aproximados.
84,7 quando, pelo arredondamento, deveria ser 84,8. Entretanto, para a apre-
sentação dos resultados, é necessário que desapareça tal diferença, o que é
Assim é que, se o comprimento de um parafuso, medido em centímetros,
possível pela prática do que denominamos compensação, conservando o
foi dado por 4,6 cm, devemos considerar que o valor exato desse comprimento
mesmo número de casas decimais.
será algum valor entre 4,55 cm e 4,65 cm, que foi aproximado para 4,6 cm
devido ao fato de a precisão adotada na medida ser apenas de décimos de
Praticamente, usamos “descarregar” a diferença na(s) maior(es) parcela(s).
centímetro.
Assim, passaríamos a ter:
25,3
Em nossos estudos, faremos uso da seguinte convenção: a precisão da
17,8
medida será automaticamente indicada pelo número de decimais com que se
10,4
escrevem os valores da variável.
+ 31,3
84,8
Assim, um valor 4,60 indica que a variável em questão foi medida com a
precisão de centésimos, não sendo exatamente o mesmo que 4,6, valor corres-
pondente a uma precisão de décimos. MÉDIA ARITMÉTICA
1.2. Arredondamento de dados
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma des-
Muitas vezes, é necessário ou conveniente suprimir unidades inferiores às
ses números por n.
de determinada ordem. Esta técnica é denominada arredondamento de dados.
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9.
De acordo com a resolução 886/66 da Fundação LBGE, o arredondamento
é feito da seguinte maneira: 5 + 7 + 9 21
Ma = = Ma = 7
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 0, 1, 2, 3 ou 4, fica 3 3
inalterado o último algarismo a permanecer.
Exemplo: 53,24 passa a 53,2. Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será:
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 6, 7, 8 ou 9, aumen- a + b + c + d + .... + 1
ta-se de uma unidade o algarismo a permanecer. Ma =
Exemplos: 42,87 passa a 42,9 n
25,08 passa a 25,1
53,99 passa a 54,0 MÉDIA PONDERADA
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 5, há duas soluções: Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
a. Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero, au- em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
mentase uma unidade ao algarismo a permanecer. quantidades.
MÉDIA HARMÔNICA
MÉDIA GEOMÉTRICA
Tetraedro de aresta a :
a 6 ( altura )
h=
3
g2 = h2 + R2
AT = a2 3 (área total)
A l = πRg (área lateral)
( volume )
A b = πR 2
(área da base)
a3 2
V= AT = Al + Ab (área total)
12
3. CILINDRO CIRCULAR RETO 1
As bases são paralelas e circulares; possui uma v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
superfície lateral. 3
4.1 - CONE EQUILÁTERO
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado
equilátero.
A b = πR 2 ( área da base)
h=R 3 (altura)
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral ) A b = πR 2 (base)
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral)
A T = 2A b + A l
( área total )
A T = 3πR 2
(área total)
V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V = πR 3 3
3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
3
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este
será equilátero. 5. ESFERA
Perímetro do círculo maior: 2 π R
Área da superfície: 4 π R2
Volume:
4
πR 3
3
Área da secção meridiana: π R 2.
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
dividindo-se em dois segmentos tais que um deles é: determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
a) o triplo do outro menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10
b) a metade do outro dm. O outro lado do trapézio mede:
c) um quinto do outro a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
2 d) 13 dm e) 15 dm
d) os do outro
3 6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm.
e) n.d.a. O lado correspondente ao menor deles, num segundo
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O
11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a perímetro deste último triângulo é:
congruência de triângulos é: a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA d) 70 cm e) 80 cm
e) LAL
x A + xB y A + yB
xM = yM =
2 2
x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
ÁREAS
Calcule a área do quadrilátero ABCD, sendo A(2;1), B(6;2 ), C(4; 6) e
D(1; 3).
RETA
Inclinação
é nulo ( α = 0°)
Temos que : MR = tg α onde o par (x,y) representa as coordenadas de qualquer dos pontos da
yB − yA reta
Do triângulo ABC, tiramos que: tg α = AB . Desenvolvendo o determinante, obtemos: ax + by + c = 0
xB − x A onde a = yB - yA; b = 2xA - xB ; c = xByA - xAyB
yB − y A
Portanto: m r = Repare que:
xB − x A 1) Se a = 0 ⇒ yA = yB ⇒ a reta é paralela ao eixo x.
xA yA 1 −c
r : by + c = 0 ⇒ y = ⇒ y=n
xB yB 1 b
isto é, todos os pontos da reta r têm a mesma ordenada n.
xC yC 1
Observação: 2) Se b = 0 ⇒ xA – yB ⇒ a reta é paralela ao eixo y.
Dados os pontos A(xA;yA), B(xB;yB) e C(xC;yC) e o determinante
xA yA 1
D= xB yB 1 = 0
xC yC 1
1) α = 0 ⇒ tg α = m = 0 ou
−a
2) m = b m =0
a = 0
EQUAÇÃO REDUZIDA d) Imaginemos um ponto P(x0, y0); por esse ponto P passam infinitas
Vamos agora, na equação ax + by + c = 0, com b ≠ 0 escrever "y em retas não paralelas ao eixo y.
função de x".
ax + by + c = 0 ⇒ by = - ac – c
−a −c
y= x + ⇒ y = m. x + n
b b
m n
−a −c
onde: m = ⇒ coeficiente angular ou declividade n =
b a Seja r uma dessas retas e seja Q(x;y) um ponto dessa reta.
⇒ coeficiente linear
Observações:
1) Como a equação reduzida só é possível quando b ≠ 0, conclui-se
que ela só é válida para as retas não paralelas ao eixo y.
−a
2) Sendo m = e a = yB – yA
b
b = xA – xB
y A − yB
temos: m =
x A − xB
Agora repare na figura:
π
0 <α < ⇒ m = tg α > 0
2
b)
r // s ⇒ α r = α s ⇒ tg α r = tg α s ⇒ m r = 2 m s
2) PERPENDICULARES
Chama-se "distância do ponto P a reta r" ao comprimento do segmento
da perpendicular baixada de P à reta r.
Observação: se P ε r ⇒ d (P,r) = 0
Em Geometria Analítica, admitindo que a reta r tenha equação ax + by
+ c = 0 e P coordenadas (x0, y0) a distância d pode ser calculada pela
expressão:
a ⋅ x0 + b ⋅ y0 + c
d=
a2 + b2
( α ; β ) é a solução do sistema
- se θ < 0 ⇒ θ é obtuso
Obs.: Dada a reta r: ax + by + c = 0, repare que a reta s: ax + by + h =
0 é paralela à r e a reta bx - ay + p = 0 é perpendicular a r. - se θ > 0 ⇒ θ é agudo
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01) Calcule a distância entre os pontos A e B.
A(2, 6) e B(5, 10)
Solução:
d = (5 − 2)2 + (10 − 6)2 = 9 + 16 ⇒ d = 5
Solução:
Aplicando as fórmulas temos:
d = 10 4+2 ⋅ 1 4+2
x= = =2
2
d = ( x − 5 ) + (c − 3 ) 2 (2) 1+ 2 3
Comparando-se (1) e (2) temos: 3 + 2( −6) 3 − 12
y= = = −3
1+ 2 3
( x − 5)2 + ( x − 3)2 = 10
AB fica dividido na razão r = 2 pelo ponto P(2,-3)
( x − 5)2 + ( x − 3)2 = 10
x2 - 8x +12 = 0 10) Determine a área do triângulo cujos vértices são os pontos A(3,4),
x = 6 ou x = 2 B(-5,6) e C(-8,-5).
Logo: P(6;6) ou P(2;2) 1 3 −5 −8 3
Solução: S =
2 4 6 −5 4
03) Calcule as coordenadas do ponto médio M do segmento AB ,
1
sabendo que A(5, 1) e B(9, 3). = [3 . 5+(-5) .(-5)+(-8). 4 - 4 .(-5) – 5(-8)-(-5).3 ] =
2
Solução: 1
5+9 = [ 18 + 25 - 32 + 20 + 48 + 15) = 47 unidades de área
XM = ⇒ XM = 7 2
2
1+ 3 11) Qual deve ser o valor de x para que os pontos A(x,5), B(2,6),
yM = ⇒ yM = 2 M (7, 2) C(2,3) estejam alinhados?
2
Solução:
04) Calcule as coordenadas do baricentro do triângulo ABC: A(2, 3), Aplicando a condição de alinhamento, temos:
B(3, 5) e C(4, 1).
x 2 2 x
2+3+4 =0
Solução: XG = =3 5 6 3 5
3
3 + 5 +1 6x + 6 + 10 - 10 - 12 - 3x = 0
yG = =3
3 6
G(3,3) 3x - 6 = 0 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = ⇒ x=2
3
05) obtenha o coeficiente angular da reta r que passa pelos pontos A e 12) Escreva a equação da reta que passa pelo ponto (5,3) e cujo
B e determine se r forma ângulo agudo, obtuso, reto ou nulo com o eixo x. declive é 4,
A(5,6), B(3,1).
Solução:
7 −1 6 Substituindo, na fórmula, x1 por 5, y1 por 3 e m 4, resulta:
Solução: m = = →m=3
5−3 2 y - 3 = 4(x - 5)
m é positivo → r forma ângulo agudo com o eixo x. y - 3 = 4x - 20
4y - y - 17 = 0
06) os pontos A(3,1) e B(a,7) pertencem a uma reta cujo coeficiente
angular é 2. Calcule o valor de a. Resposta:.4x - y - 17 = 0
Solução: 13) Escreva a equação do feixe de retas que passam ponto (3,2).
Solução:
7 −1 6
m= = y - 2 = m(x - 3)
a−3 a−3
6 14) Determine a distância do ponto (2,5) à reta de equação 4x + 3y -
= 2 ∴ a = 6 m=2 12 = 0.
a−3 Solução:
a = 4, b = 3, c = -12, x0 = 2 e y0 = 5
07) Verifique se os pontos A(1,3), B(5,7), C(9,11 estão alinhados.
Solução: 4 ⋅ 2 + 3 ⋅ 5 - 12 11
d= =
7−3 4 5
m AB = = =1 42 + 32
5 −1 4
15) Escreva a equação da reta s que passa pelo ponto P(1;2) e que
11 − 3 8 seja perpendicular à reta r
mBC = = =1
9 −1 8 3x - 6y + 6 = 0
Solução:
Logo: mAB = mAC =1, portanto, A, B e C estão alinhados. Determinemos os coeficientes angulares das retas dadas.
reta r
08) Calcule a distância entre os pontos A(5,7) e B(1,4). 1 1
3x - 6y + 6 = 0 ⇒ y = x + 1 ⇒ m r=
2 2
Solução: ( ∆ x)2 = (5 - 1)2 =16 reta s
( ∆ y)2 = (7 - 4)2 = 9
d = 16 + 9 = 25 = 5 passa por P(1;2) ⇒ y - 2 = ms(x - 1)
CIRCUNFERENCIA
Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um pon-
to qualquer do plano cartesiano.
d ( P, C ) = R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 = R
b) P é exterior â circunferência
d ( P, C ) < R ⇒ ( x − p )2 + ( y − q)2 < R
Se o plano for paralelo ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos uma
hipérbole.
(x - p)2 + (y - q)2 > R2
Se P é interior à circunferência Se o plano não for paralelo ao eixo, nem a uma geratriz, e não passar
pelo vértice, obtemos uma elipse.
(y − q)2 − (x − p )2 =1
a2 b2
PARÁBOLA
Equação da parábola
ELIPSE
Copérnico, no século XVI, afirmou que a Terra descreve uma curva ao
redor do Sol, chamada elipse.
y2 = 2px
Dados dois pontos F ' e F, e um comprimento 2a = d(F', F), a elipse de
focos F'e F é o lugar (conjunto) dos pontos P tais que a soma de suas
Colocando F à esquerda de V:
a F' e F é igual a 2a.
y2 = - 2px
d(P,F') = d(P,F) = 2a
Equação da elipse
x2 y2
= =1
a2 b2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
3) Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da
elipse
(x − p )2 − (y − q)2 x2 y2
=1 + =1
a2 b2 25 9
Solução
Como o eixo real está contido em 0x, resulta a equação
O vértice da parábola é o ponto V(0,0).
x2 y2
− =1
a2 b2 Para descobrir a equação da parábola, devemos determinar uma
2a = 6 ⇒ a = 3 equação que seja satisfeita pelo conjunto de pontos P(x,y) que são
equidistantes da reta x = -2 e do ponto F(2,0).
2c = 10 ⇒ c = 5
De acordo com a figura temos:
c2 = a2 + b2 d(P, F) = d(P, Q).
25= 9 + b2 ⇒ b = 4
Usando a fórmula da distância:
03) Determine a equação da parábola, sendo F(0, 3) com vértice na
origem. (x - y)2 + (y - 0)2 = (x + 2)2 + (y - y)2
04) Determine a equação da circunferência com centro no ponto A (1,- Logo, a equação procurada é y2 = 8x.
2) e que passa pelo ponto P(2, 3).
Solução : 06) Determinar a equação da elipse de focos F1(-3, 0), e vértices, que
são as extremidades do eixo maior, A1(5, 0) e A2(-5, 0).
Solução:
Pelos dados do problema, os focos estão no eixo x e temos: a = 5 e c
= 3.
Solução :
Pelos dados do problema, temos
c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16 Solução
O eixo da hipérbole está contido no eixo y e sua equação deve ser do
Como os focos estão sobre o eixo dos x, teremos: tipo:
x2 y2 x2 y2 y2 x2
= =1 ⇒ + =1 − =1
2 2 9 16
a b a2 b2
ou 16x2 - 9y2 = 144 Temos, pela figura:
a = 2 2 2 2
Logo, a equação da hipérbole é ⇒ c = a +b
c = 4
x2 y2
− = 1 ou 16x2 - 9y2 = 144
9 16
42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco y2 x2
E a equação é − =1
é F(0,4) 4 12
Solução: 11) Dada a elipse cuja equação é
Podemos fazer o esboço
(x − 1)2 + (y − 3)2 =1
100 36
obtenha as coordenadas
f) do centro C
g) dos vértices v1 e v2
h) dos focos F1 e F2
Temos: Solução:
F está acima de V, e a equação é do tipo x2 = 2py a) Da equação obtemos:
p p = 1 e q = 3 ∴ C(1, 3)
F(0,4) ⇒ =4 ⇒p=8
2
b) Considerando a equação dada, temos
a2 =100 a =10
E a equação é x2 = 2 . 8. y ⇒ x2 = 16y
b2 = 36 b=6
Aplicando a relação a2 = b2 + c2, obtemos c = 8.
08) Desenhe um triângulo ABC cujos vértices são os pontos A(2,2),
O eixo maior da elipse é paralelo ao eixo x:
B(0,4) e C(-5, -3).
V1 ( p - a, q)
Solução:
p - a = 1 - 10 = - 9 v1 (-9, 3)
q=3
V2 ( p + a, q)
p + a = 1 + 10 = 11 v2 ( 11, 3)
q=3
Solução :
Eixo de simetria C 0x
C) F1 (p - c, q)
F está à esquerda de V
p - c = 1 - 8 = -7 F1 (-7, 3)
q=3
Portanto, a equação é do tipo y = -2px
p p F2 (p + c, q)
dVd = ⇒ =2 ⇒ p=4
2 2 p+c=1+8=9 F2 ( 9, 3)
q=3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01) os vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 4) e (0,-3); seus
focos são os pontos (0,5) e (0,-5). 4) Determine a equação da hipérbole, cujos focos estão situados
Determinar o comprimento do eixo transverso e o comprimento do eixo no eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à
conjugado. origem, sabendo que as suas assintotas têm equação y =
4
± x que a distância entre os focos é 2f = 20.
3
5)
2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
os pontos (0,5) e (0,-5).
Determinar:
l) equação da hipérbole x2 y2
m) excentricidade da hipérbole Resposta: − =1
n) esboçar o gráfico da hipérbole 36 64
Portanto: Logo:
P(x - 3) ≡ a(x - 3) + b ≡ ax - 3a + b
a 0 = b0
Portanto:
a1 = b1 P(x)+P(x -3) ≡ x ⇒ ax + b + ax – 3a + b ≡ x
a 2 = b2 2ax +2b – 3a ≡ x ⇒
P1(x) ≡ P2(x) se, e somente se,
........... 1
2a = 1 ⇒ a =
a m −1 = bm −1 2
⇒
2b − 3a = 0 ⇒ b = 3
a m = bm 4
Exemplos:
a) Quando têm o mesmo grau: x 3
Resposta: P(x) ≡ +
P1 (x) = 4x3 + 2x2 - 5x + 7 2 4
P2 (x) = mx3 – nx2 + px + q
m = 4 c)
Determine o quociente e o resto da seguinte divisão:
- n = 2 ⇒ n = -2 (x3 - 2x2 + 5x - 13) : (x2 + 4)
Resolução:
P1 (x) ≡ P2 (x) se, e somente se,
p = -5 Se o dividendo é do 3º grau e o divisor é do 2º grau, então o quociente será
q = 7 do 1º grau e o resto, no máximo, do 1.º grau.
Q(x) = ax + b (quociente )
b) Quando têm graus diferentes: Seja
P1 (x) = a + mx + dx2 + nx3 + rx4 R(x) = cx + d (resto)
P2 (x) = 1+ 3x + 5x2
P (x) = ax 0 + mx + dx 2 + nx 3 + rx 4 Pela propriedade da divisão :
⇒ 1 dividendo = divisor . quociente + resto, resulta:
P2 (x) = 1x 0 + 3x + 5x 2 + 0x 3 + 0x 4 (x3 - 2x2 + 5x - 13) ≡ (x2 + 4) . (ax + b) + (cx + d)
Aplicando as condições de identidade de polinômios, obtemos o sistema Agora, determinemos a e b pelo método dos coeficientes a determinar,
seguinte: reduzindo antes o 2.º membro ao mesmo denominador:
3a − 3b = 3 a − b = 1 a − b = 1 5x + 2 a(x − 2) + b(x + 2)
≡
2 2 2 2 ⇒ ⇒ 2
x −4 (x + 2) ⋅ (x − 2)
3a − 3b = 9 ⇒ a − b = 3 (a + b)(a − b) = 3
3 3
a − b3 = 7 a − b3 = 7 5x + 2 ax − 2a + bx + 2b (a + b)x + 2b − 2a
≡ ≡
2 2
a − b = 1 x −4 x −4 x2 − 4
⇒ ⇒a=2
a + b = 3 a + b = 5
5x + 2 ≡ (a + b)x + (2b - 2a) ⇒ ⇒
Se a = 2, então a - b = 1 ⇒ b = 1. Para estes valores de a e de b, a 2b - 2a = 2
E. Determine os quocientes (q) e os restos (r) das divisões seguintes, Efetuando a multiplicação indicada no 2º membro, resulta:
sem efetuá-las:
a0 xm + a1xm−1 + . . . + am =
1) (x2 + 3x - 2) : (x + 4)
2) (x3 - 2x2 + 4x - 7) : (x2 + 3) = b0xm + (b1 − b0a)xm−1 + . . . + (bm−1 - bm-2a)x + R - bm-1a
3) (x4 + x3 - 4x2 + 7x - 3) : (x2 - 2x + 3)
De acordo com a condição de identidade de polinômios, temos:
F. Decomponha as frações seguintes numa adição de frações, com
denominadores do 1.º grau: a0 = b0 b0 = a0 → 1ª regra
3x + 2 1 6x + 4 a1 = b1 − b0a b1 = ab 0 + a1 → 2ª regra
1) 2) 3)
2
x −4 (x − 1)(x − 2)(x − 3 ) x3 − 4x a2 = b 2 − b1a ⇒ b 2 = ab1 + a 2
.......... .......... .
.......... .......... .
Divisão de Polinômios am = R − bm −1a R = abm −1 + am → 3 ª regra
Divisão por x - a (determinação do resto)
TEOREMA:
O resto da divisão de P(x) por x - a é o valor numérico de P(x) para x = a. Enunciado:
1ª regra: o coeficiente do 1.º termo do quociente é igual ao coeficiente do
Demonstração: 1.º termo do dividendo.
Seja P(x) o dividendo, x - a o divisor, Q(x) o quociente e R o resto. 2ª regra: o coeficiente de cada termo do quociente, a partir do segundo, é
igual ao produto de a pelo coeficiente do termo anterior, somado ao coeficiente
De acordo com a propriedade fundamental da divisão: P(x) ≡ (x - a) . do termo de mesma ordem do dividendo.
Q(x) + R e fazendo x = a, resulta: P(a) ≡ (a - a) . Q(a) + R ⇒ P(a) ≡ R 3ª regra: o resto da divisão é igual ao produto de a pelo termo inde-
pendente do quociente, somado ao termo independente do dividendo.
Exemplo:
O resto da divisão (x2 + 5x - 6) : (x - 2) é: Observação:
R = 22 + 5 . 2 – 6 = 4 + 10 – 6 = 8 Quando P(x) é incompleto, consideram-se iguais a zero os coeficientes dos
termos que faltam.
Divisibilidade por x – a
Se o resto da divisão de P(x) por x - a for zero, podemos afirmar que P(x) é Dispositivo de Briot
divisível por x - a. As regras de Ruffini servem para calcular os coeficientes dos termos do
quociente e do resto de uma divisão de polinômios. Sua aplicação fica facilitada
Exemplo: quando usamos o chamado dispositivo de Briot, que tem o seguinte algoritmo:
O resto da divisão (x2 - 7x + 12) : (x - 3) é:
R=32 - 7 . 3 + 12 = 9 - 21+ 12 = 0
Portanto:
x2 - 7x + 12 é divisível por x - 3. Exemplo:
Assim temos: Calcule, por meio do dispositivo de Briot-Ruffini, o quociente e o resto da
divisão:
Teorema: (4x3 + 5x2 - 6x + 7) : (x - 3).
A condição necessária e suficiente para que um polinômio P(x) seja
3. Para que
P(x) = (a + b)x3 + (2a - b + c)x + 2b + c + 10 seja identicamente nulo,
a, b e c devem valer respectivamente:
a) 2, -2, -6 c) 4, 3, 2 e) n.d.a. b) 2, 3, 4 d) 6, 2, -2
Resposta: Q (x) = 4x2 +17x +45 e R = 142
4. Seja
Observação: P(x)=(b - 1) (b - 2)x3+ (b - 1)x2 + (b –2)x + a. As alternativas para as
Como já vimos, o resto da divisão de P(x) por x - a é igual ao valor numé- questões de I a V são :
rico de P(x) para x = a. Logo, podemos utilizar o dispositivo de Briot.-Ruffini para a) impossível. c) b =1 e) n.d.a.
calcular o valor numérico de um polinômio em x. No exemplo dado, o valor b) b ≠ 1 e b ≠ 2 d) b ≠ 1
numérico de 4x3 + 5x2 - 6x + 7 é 142, para x = 3. Faça esta verificação. I) Valor de b para que o grau seja 3.
II) Valor de b para que o grau seja 2.
Outro exemplo: III) Valor de b para que o grau seja 1.
Utilizando duas linhas apenas no dispositivo prático de Briot.Ruffini, calcule IV) Valor de b para que o grau seja 0.
Q(x) e R da divisão (3x4 + 6x3 + x2 - 8) : (x + 2). V) Valor de b para que o grau seja > 1.
Resolução: 5. Os valores de a, b e c para que (a + b)x2 + cx + 1 ≡ (a +x )2 são:
Primeiramente, você observou que está faltando no polinômio dividendo o a) a = ± 1, b = 3, c = 2
termo em x? Então, vamos completá-lo: 3x4 + 6x3 + x2 - 8 ≡ 3x4 + 6x3 + x2 + 0x - 8 b) a = ± 1, b = 0 ou 2, c = 2
c) a = 1, b = 0, c = 2 ou a = -1, b = 2, c = -2
Em segundo lugar, o cálculo de Q(x) e R, em duas linhas apenas, exige a d) a=b=c= ± 1
supressão da segunda linha do dispositivo e o cálculo mental da soma dos pro-
e) n.d.a.
dutos com os coeficientes do polinômio dividendo.
6. Os valores de a, b e c para que 4.x3 - (2 - a)x + 3 ≡ (5 - b)x3 + cx2 –3x
+3 são respectivamente:
a) a = 0, b = 1, c = 2
b) a =-1, b = 1, c = 0
c) a = -1, b = 0, c = 3
d) a = 1, b = 2, c =1
e) n.d.a.
O valor numérico de 3x4 + 6x3 + x2 - 8 para x = -2 é -4. A Resposta: 7. Os valores de a, b e c para que
Q(x)=3x3+x - 2 e R = -4. 2
6x − x − 3 a b c
= + + são respectivamente:
Exercícios: x3 − x x −1 x +1 x
Dispositivo de Briot-Ruffini a) a = 1, b = 2, c = 3
A. Determine os restos das divisões seguintes, sem efetuar a operação b) a = -1, b = 2, c =-3
indicada: c) a = 3, b = 1, c = 2
1) (x4 - 2x3 + 3x2 - x + 2) : (x - 3) d) a = 1, b =2 , c =-3
2) (x3 + 3x – 1) : (x + 2) e) n.d.a.
B. Indique quais dos polinômios seguintes são divisíveis por x - 4: 8. O resto da divisão x3 – 1 : x - 1 é:
1) x2 - 6x + 8 3) x2 + 8x + 16 a) zero b) 3 c)4 d) 2x – 1 e)n.d.a.
2
2) x - x - 12 4) x3 - 3x2 - 6x + 8
9. A divisão de x3 + px + q por x2 - 1 é exata se:
C. Calcule o quociente (q) e o resto ( r ) das divisões seguintes, a) p=1eq=2
empregando o dispositivo de Briot-Ruffini: b) p=-1eq=0
1) (x3 + 2x2 - x + 3) : (x - 4) 2) (4x3 + 3x - 2) : (x + 3) c) p=-1eq=-1
d) P=1e q=1
D. Determine os valores de a, usando o dispositivo de Briot-Ruffini, de e) n.d.a.
modo que as divisões seguintes sejam exatas:
1) (x2 - ax - 10) : (x - 5) 10. O quociente da divisão de 2x4+8x3 – x2 + 16 por x + 4 é:
2) (x2 + 3x - a) : (x + 4) a) 2x3 + x +4 d) 2x3 + 4x –1 b) x2 – x + 5
e) n.d.a. 3
c) 2x –x +4
3) (x3 + ax2 + 15x + 9) : (x + 1)
E. Dado o dispositivo: 11. O valor m para que x4 – 3x2 + mx –2 seja divisível por x – 2 é:
. 1 2 . a) 4 b) –2 c) – 3 d) – 1 e) n.d.a.
. 3 -4
12. Sejam a, b, c, d, e, f os números que aparecem no dispositivo de Bri-
Determine o dividendo, o divisor e o quociente. ot-Ruffini para o cálculo do quociente e do resto da divisão de 2x4 +
8x3 – x2 +16 por x – 4 .
2 8 -1 0 16
QUESTÕES DE VESTIBULARES
-4 -8 b 4 e
2 a c d f
1. Seja P(x) = x3 + px2 + qx + pq, os valores de p e q para que P(1) = 12
Então, a + b +c+ d + e + f vale:
e P(-1) = 6 são respectivamente:
13. (Fuvest) 0 resto fia divisão de um polinômio P(x) por (ax - b) é: P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),
b 1 onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).
a) P (b) b) P c)
a aP(b ) OBSERVAÇÃO: Toda equação polinomial de grau n(n ∈ lN* )
b apresenta n e somente n raízes.
d) a ⋅ P e) n.d.a.
a Aplicação:
1) Faturar o polinômio P(x) = 3x2 - 21x + 30.
14. (PUC-SP) O valor de p para que o polinômio 2x3 - 4px2 + 5x + 6 seja
divisível por x - 2 é: Solução
a) 3 b) 2 c) -4 d) 5 e) n.d.a. As raízes de 3x2 - 21x + 30 = 0 são :
21 ± 441 - 360 21 ± 9
15. (PUC-SP) Se P(x) é um polinômio de grau m e B(x) um polinômio de x= = 5
grau 2, então o produto P(x) . B(x) é de grau : 6 6
a) m b) 2 c) 2m d) m +2 e) n.d.a. 2
3x2 - 21x + 30 = 3 ( x - 5) (x - 2)
16. (FGV) Usando a regra de Briot-Ruffini, a divisão de 32x5 - 16x3 + 1
por 2x - 1 é: 2) Faturar o polinômio P(x) = 5x3+15x2 -5x -15, sabendo-se que
a) 32x4 e resto1. suas raízes são 1, -1 e –3.
b) 64x4 + 32x3 - 16x2 - 8x - 2 e resto zero.
c) 16x4 + 8x3 - 4x2 - 2x –1 e resto zero. Solução:
d) 32x4 + 16x3- 8x2 - 4x - 2 e resto zero. 5x3 + 15x2 - 5x –15 = 5 ( x -1) ( x + 1) ( x + 3)
e) n.d.a.
3) As raízes de um polinômio P(x) do 3º grau são 1, -1 e 2. Obter P(
Respostas: x ), sabendo-se que P ( 0) = 6.
10) Um polinômio de grau 3 tem como raízes os números 1, -2 e 3. 2) Achar a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 - 3x + 2 = 0.
Sabendo que P(- 1) = -2, o valor de P(2) será: Solução:
a) 1 c) –4 e) n.d.a. Se 1 é raiz, então P(x) = x3 - 3x + 2 é divisível por x - 1,
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
3
b) d) 3
4 1 1 0 -3 2
11) Seja f(x) um polinômio de grau 3, tal que f(0)= -2, f(1)= 3, f(2)= 1, 11442
144-32 0
e f(3)= 6. Então:
a) f (4) < 0 b) 0 < f(4) < 6 Q (x)
c) 3 < f(4) < 6 d) f(4) > 6 e) n.d.a.
x3 - 3x + 2 = (x2 + x - 2) (x - 1) = 0.
12) Um polinômio do 3º grau anula-se para x = 1 e para x = -3. As- As raízes de x2 + x - 2 = 0 são 1 e -2.
sume os valores -12 e 30 para x = 0 e x = 2, respectivamente.
Esse polinômio é: Portanto:
a) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x –4) x3 - 3x + 2 = (x + 2) (x – 1)(x -1) = (x + 2)(x - 1)2
b) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x +4) Logo, 1 é raiz de multiplicidade 2.
c) P( x) = (x + 1)(x + 3)(x –4)
d) P( x) = (x + 1)(x - 3)(x +4) 3) Achar a multiplicidade da raiz 3 na equação x4 + x - 84 = 0.
e) n.d.a.
Solução :
1 3 é raiz, logo P(x) é divisível por x - 3.
13) A equação do 3º grau cujas raízes são - , 1 e 2 é: Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos:
2
a) x3 - 2x2 – x + 2 = 0 3 1 0 0 1 -84
b) 2x3 - 5x2 + x + 2 = 0
c) 2x3- 5x2 – x – 2 = 0
d) 2x3 +7x2 + 7x + 2 = 0 1 3 9 28 0
ei 2x3 - 7x2 + 7x – 2 = 0
x4 + x - 84 = (x - 3) (x3 + 3x2+ 9x + 28) = 0
14) Se-4 é a raiz de 2x3+ 6x2 + 7x + a = 0,a vale:
a) 40 c) 0 e) 10 b) –60 d) 60 Usando novamente o dispositivo de Briot-Ruffini:
3 1 3 9 28
Multiplicidade de uma raiz
b) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau: 3) Ache a multiplicidade da raiz 2 na equação x3 - 6x2 + 12x - 8 = 0.
x(x2 + x)4 . (x3 + 2x2 + x) = 0 ⇒
4) Ache a multiplicidade da raiz 1 nas equações:
⇒ x .[ x ( x+1)]4. [x(x2 +2x+1)]=0 ∴ a) x4 + x - 2 = 0 b) x4 – x3 - 3x2 + 5x - 2 = 0
∴ x . x4. ( x + 1)4. x . (x+1)2 =0 ∴
x6 . ( x +1 )6 =0 5) Componha uma equação de grau 3, sabendo que 3 é raiz simples
e 2 é raiz dupla.
Assim, temos que:
-1 é raiz de multiplicidade 6 6) Admite uma raiz de multiplicidade dois a seguinte equação:
0 é raiz de multiplicidade 6 a) x2 - 4 = 0
c) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau : b) x6 – x4 + 3x2 = 0
( x2 - 5x + 6)5 ( x - 2)3( x2 + 3x) = 0 ⇒ c) x – 2 = 0
⇒ [ ( x - 2) ( x -3) ]5 ( x -2)3 x ( x +3 ) = 0 ∴ d) ( x – 1)4 = 0
∴ ( x –2 )5( x -3)5( x -2)3 x ( x + 3) = 0 ∴ e) ( x - 1)3 = 0
∴ ( x - 2)8 ( x -3)5 x ( x + 3) = 0
7) Assinale, entre as equações a seguir, a que apresenta raiz de
= 5 2 − 2 ⋅ 6 = 25 - 12 = 13
6) Resolver a equação x3 - 4x2 + x + 6 = 0, sabendo que uma das 12) Resolva a equação x3 - 5x2 + 2x + 8 = 0, sabendo que uma das
raízes é a soma das outras duas. raízes é o quádruplo da soma das outras duas.
Solução:
13) As raízes da equação x3 - 6x2 + kx + 64 = 0 estão em progressão
x1 + x 2 + x 3 = 4 (1) geométrica. O valor de k é :
a) –10 c) –24 e) 12
x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = +1 (2) b) –18 d) 16
x ⋅ x ⋅ x = −6 (3 )
1 2 3 14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x3 - 3x2 + 5x + 1 = 0, o
valor da expressão a2b2 + b2c2 + c2a2 é:
Uma das raízes é a soma das outras duas: x1 = x2 + x3 a) 19 c) 19/4 e) n.d.a.
Substituindo x1 = x2 + x3 em (1), vem : b) 31 d) 31/4
x1 + x1 = 4 ⇒ 2x1 = 4 ∴ x1 = 2
Substituindo x1 = 2 em (3), vem : 15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da equação
2x2 x3 = -6 ⇒ x2 x3 = - 3 x 1 0
x 2 + x 3 = 2 − 2 x 2 = 0 e S = x1, + x2 + x3, então :
Resolvendo o sistema , vem :
x 2 ⋅ x 3 = −3 0 3 x
x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴ a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a.
S = { 2, 3, -1) b) S = 2 d) S = 8
Exercícios
1) Calcule a soma e o produto das raízes da equação 3x3 - 6x2 + 7x 16) Se duas raízes da equação x3 + x2 - qx - q = 0 têm soma nula, a
- 3 = 0. terceira raiz será:
a) 1 c) 4 e) n.d.a.
2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 – x2 + 17x + 10 = 0, b) –1 d) –4
1 1 1
calcule + + . 17) O número a é a raiz tripla da equação x3 - 3ax2 + 6ax - 8 = 0. O
x1 x 2 x 3
valor de x é;
a) –2 c) 0 e) 2
3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x2 + x + 1 = 0, calcule : b) –1 d) 1
a) x1 +x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32
18) As raízes da equação 2x3 - 7x2 + 7x - 2 = o estão em progressão
geométrica. O produto de duas das maiores raízes será :
Respostas - Definição
1) a) P (x) = x (x + 1) ( x –1) ___________________________________
b) P (x) = ( x –2) (x –3)
2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4) ___________________________________
5 ___________________________________
3) P(x) = ( x − 2)( x − 3)
2 ___________________________________
4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)
1 ___________________________________
5) P(x) = ( x − 1)( x − 2)
2 _______________________________________________________
2 _______________________________________________________
6) P(x) = ( x + 1)( x − 1)( x − 3)
15 _______________________________________________________
7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR
8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2) _______________________________________________________
9) a _______________________________________________________
10) a
11) d _______________________________________________________
12) b
_______________________________________________________
13) b
14) d _______________________________________________________
Você não pode dizer sempre quão quente ou quão frio está um corpo,
simplesmente tocando-o. Quando você passa descalço de um tapete no
banheiro para o ladrilho, você sente o ladrilho mais frio, apesar de que eles
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de estão à mesma temperatura. No inverno uma barra de ferro, ao ar livro,
propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico. parece mais fria que um pedaço de madeira.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termo-
métricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de Para mostrar como você pode facilmente se enganar a respeito da tempe-
Clapeyron, leis da termodinâmica. ratura, ponha água fria numa vasilha, morna em outra e quente numa
terceira. Mergulhe uma das mãos na água fria e a outra na quente. Após
Que é calor? um minuto, mais ou menos, retire ambas as mãos e mergulhe-as a morna.
A energia de um corpo é sua capacidade de realizar trabalho o que há Ela parecerá quente para uma das mãos e fria para a outra.
duas espécies de energia, potencial e cinética. Você aprendeu que a ener-
gia cinética de um corpo de peso P e velocidade v é dada por (1/2) P/g X Como Galileu fez um termômetro?
v2.. Na presente unidade você estudará um tipo importante de energia, a Termômetro é um instrumento para medir a temperatura. Galileu construiu
energia cinética das moléculas. o primeiro termômetro há três séculos e meio. Era um tubo de vidro
No Capítulo 7 você aprendeu que as moléculas de um gás se movem terminando numa das extremidades por uma dilatação (bulbo) e com a
rápida e desordenadamente, como abelhas numa grande caixa, chocando- outra extremidade mergulhada na água (Fig. 13-2). Galileu aquecia o bulbo
se umas contra as outras e contra as paredes da caixa, que as moléculas um pouco para expulsar algum ar dele. Quando o ar se resfriava
de um líquido se movem como abelhas amontoadas numa colmeia, e que novamente, a sua pressão ficava menor do que a da atmosfera. A água do
as moléculas (ou átomos) de um sólido quase não podem sair de sua reservatório era forçada a subir um pouco no tubo. Galileu podia então
posição. No entanto, cada molécula de um sólido pode vibrar, ou mover medir mudanças de temperatura em relação a essa temperatura de
alternadamente para um lado e para o outro. Todos esses movimentos são referência pela ascensão ou descida da coluna de água.
muito desordenados. As moléculas dos gases, líquidos e sólidos têm, l
portanto, energia cinética e nós a chamamos de calor. Calor é a energia Termômetro de Galileu. (A) Um que você mesmo pode fazer. Quando o ar
cinética das moléculas. no bulbo esfria ele se contrai e a pressão atmosférica força a água a subir.
Você pode produzir calor de vários modos. Dobre um pedaço de ferro para Então uma temperatura mais baixa é indicada. (B) Um que tem mais de
um lado o para o outro várias vezes. Você produzirá calor. Risque um trezentos anos.
fósforo. Enquanto ele se queima, a energia química da madeira se trans-
formará em calor. Faça uma corrente elétrica passar pelo filamento de uma Os médicos começaram a usar o termômetro de Galileu para medir a
lâmpada. As cargas elétricas, movendo-se por entre os átomos do metal, temperatura de seus doentes. Primeiro o médico punha o bulbo em sua
produzirão calor boca ou na de outra pessoa sã e mareava o nível da água para a tempera-
tura normal. Depois ele o punha na boca do paciente; se o liquido descia
Temperatura abaixo da posição anterior ele dizia: "a sua temperatura está mais alta que
A sua mãe pode dizer quão quente está seu ferro elétrico, tocando-o com o a normal; você está com febre!"
dedo. O que significa, porém, temperatura para o físico?
Suponha que você ponha uma barra de ferro quente numa vasilha com Quando a pressão do ar rio bulbo do termômetro de Galileu era menor que
água. Então, calor, ou energia térmica, passará do ferro quente para a água a pressão atmosférica, a atmosfera forçava a água a subir no tubo. Quando
mais fria. Finalmente, os dois ficarão com a mesma temperatura. O escoa- a pressão atmosférica aumentava, sem que a temperatura váriasse, a água
mento do calor cessará, então. Ponha sua mão no vidro frio da janela de também subia. Assim, as variações da pressão atmosférica faziam a água
sua sala de aula. Calor fluirá de sua mão mais quente para o vidro mais frio. subir o descer. Galileu não podia dizer se a coluna subiu porque a tempera-
A temperatura de um corpo é a condição que determina a direção do movi- tura baixou ou porque a pressão atmosférica aumentou. Ele não podia
mento de calor entre ele e outros corpos. confiar no seu termômetro. No entanto, como bem o disse o poeta Tenny-
Lembre-se de que o calor de um corpo é a energia cinética total de suas son, "a ciência avança, porém devagar, vagarosamente arrastando-se
moléculas. A temperatura de um corpo determina a direção do movimento palmo a palmo". Assim passaram-se cinquenta anos até que o termômetro
de calor. de Galileu foi aperfeiçoado. Foi então que seu amigo, o Duque de Toscana,
inventou uma chocadeira de ovos. Ele precisava de um termômetro de
Temperatura e energia cinética. confiança. Ele teve então a ideia de usar o termômetro de Galileu com o
Suponha que você pudesse ver as moléculas (ou átomos) de um bloco de bulbo para baixo, enchendo o bulbo e parte do tubo com álcool. Para evitar
ferro. Você observaria que cada molécula vibra, ou se move para um lado e a evaporação ele aqueceu o bulbo até que o álcool derramasse um pouco
para o outro, de modo muito desordenado, porém. Isso está representado do tubo e então selou a extremidade do tubo. Assim, ele fez um termôme-
esquematicamente na Fig. 13-1. Se você adicionasse calor ao ferro, au- tro, cuja indicação não dependia da pressão atmosférica.
mentando sua temperatura, você faria suas moléculas vibrar mais violenta-
mente e assim lhes adicionaria energia cinética. Se você esfriasse o ferro O termômetro moderno é semelhante a este. Um fino tubo de vidro de
cada vez mais, suas moléculas se agitariam menos. Finalmente, à tempera- calibre uniforme é ligado a um pequeno bulbo de vidro cheio de mercúrio. O
tura mais baixa possível (zero absoluto) elas vibrariam muito pouco. Au- mercúrio é levado a ebulição para expelir o ar e o tubo é fechado em cima.
mentando a temperatura, de um corpo, você aumentará a energia cinética À medida que o mercúrio esfria e se contrai, o espaço acima do mercúrio
(média) de suas moléculas. forma um vácuo aproximadamente perfeito. Alguns termômetros que indi-
cam temperaturas superiores àquela da água em ebulição contêm, acima
Uma representação ampliada dos átomos do ferro. (A) À temperatura do mercúrio, um gás inerte tal como o nitrogênio. A pressão dêsse gás
ambiente eles vibram com certa intensidade. (B) À temperatura mais alta impede o mercúrio de ferver a altas temperaturas.
eles vibram mais vigorosamente. (C) À temperatura mais baixa possível
(zero absoluto) eles vibram muito pouco. As moléculas têm maior energia Para calibrar esses termômetros de vidro, coloca-se o bulbo no gelo em
cinética quando a temperatura é mais alta. fusão e marca-se o ponto em que, pára a superfície livre do mercúrio. Em
seguida, o bulbo do termômetro é colocado em um banho de vapor a uma
Como avaliamos temperaturas. pressão de 76cm de mercúrio (uma atmosfera) e marca-se o ponto em que
A engomadeira toca o ferro quente com o dedo molhado. Se a água "chia" pára a superfície livre do mercúrio. Entre esses dois traços, pode-se marear
ela sabe que o ferro está suficientemente quente para passar a roupa. Um a escala centígrada ou a escala Farenheit no termômetro.
e adicione 32 graus.
Exemplo 1: Que temperatura centígrada corresponde a 68º F?
Temperatura centígrada =
ESCALAR TERMOMÉTRICAS
Escalas centígrada e Farenheit. Cento e oitenta graus Farenheit são iguais
a cem graus centígrados. Portanto, 1 grau centígrado é igual a 9/5 do grau
farenheit: 1 grau farenheit é igual a 5/9 do grau centígrado.
[5.14]
Transformação qualquer
Através do diagrama ( p X V ) pode-se determinar o trabalho associado a
• - Hipérbole Equilátera : Quanto mais afastado do eixo P, maior a
um gás numa transformação gasosa qualquer.
Temperatura;
Unidades
No S.I. o trabalho é medido em J ( joule ), onde .
Isotérmica
Transformações Gasosas
Isobárica
Expansão
Máquina Térmica
O funcionamento de uma máquina térmica está associado à presença de
uma fonte quente ( que fornece calor ao sistema ), à presença de uma fonte
fria ( que retira calor do sistema ) e à realização de trabalho.
Compressão
Adiabática
Nessa transformação o calor trocado com o meio externo é nulo ( Q = 0 )
Expansão
Do esquema acima, devido ao balanço energético, conclui-se que:
ou
Compressão
Cíclica
A transformação cíclica corresponde a uma sequência de transformações
na qual o estado termodinâmico final é igual ao estado termodinâmico LEI DE AVOGADRO
inicial, como, por exemplo, na transformação A B C D E A. AMEDEO AVOGADRO
Químico e físico italiano, Amedeo Avogadro, conte di Quaregna e Ceretto,
nasceu em Turim, a 9 de agosto de 1776, e aí faleceu a 9 de julho de 1856.
É autor de um dos mais importantes princípios da química moderna, a
hipótese hoje conhecida como lei de Avogadro. Apesar de formado em
ciências jurídicas e de haver praticado a advocacia por alguns anos, Avo-
gadro manifestou, desde cedo, interesse pela química. Em 1809 foi admiti-
do como professor de física no Reale Collegio di Vercelli.
Em 1811 enunciou sua famosa hipótese: "Iguais volumes de quaisquer
gases encerram o mesmo número de moléculas, quando medidos nas
mesmas condições de temperatura e pressão". Os contemporâneos, nota-
damente Berzelius, recusaram-se a aceitá-la. Só em 1858, quando Canniz-
zaro, baseando-se nela, estabeleceu em definitivo a teoria atômico-
Como consequência de uma transformação cíclica, tem-se: molecular, é que a hipótese de Avogadro foi universalmente consagrada
1ª ) O trabalho num ciclo corresponde à soma dos trabalhos. como lei.
Em 1820 Avogadro obteve a cadeira de física da universidade de Turim.
Por essa época escreveu vários trabalhos sobre questões de química e de
Utilizando-se a propriedade de gráfica conclui-se que o módulo do trabalho física, grande parte dos quais foi publicada nos Atti dell'Academia dessa
num ciclo é numericamente igual a área do gráfico ( pxv ). Scienze, em Turim. Depois de vários incidentes, retirou-se, em 1850, da
Ciclo no sentido horário universidade.
A consequência mais importante da lei de Avogadro foi o estabelecimento
da constante universalmente conhecida como número de Avogadro, cujo
valor foi pela primeira vez determinado, com certa aproximação, em 1865.
Ciclo no sentido anti-horário O Número de Avogadro é o número de moléculas contidas em um mol de
qualquer substância. Seu valor é 6,02252.1023, de acordo com pesquisas
efetuadas em 1965, que demonstraram, ainda, que o valor anteriormente
fixado por Millikan, 6,06.1023, não era bastante preciso.
2ª ) A variação da energia interna num ciclo é nula. O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, nas
condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm). Nessas
condições, seu valor, calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt
(1821 – 1895), é 22,412 litros.
A Temperatura (grau de agitação molecular de um corpo) é diferente do MHS (MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES)
calor, e ela pode ser classificada como Quente ou Fria, sendo assim per- • Recordando fórmulas da mecânica:
cebida pelos sentidos e principalmente pelo tato. A temperatura é muito • F = Fo + wt
pessoal, e assim existem pessoas que sentem mais as variações de tempe- • w = (F - Fo) / (t - to)
ratura. O Termômetro é o medidor de temperatura, ou seja, ele mede o • V = w.R
grau de agitação molecular. • T = 2ñ / w
10ºC • w = Velocidade angular
Fria • Observação: Por questões de compatibilidade alguns caracteres
Grau de agitação pequeno usados comumente serão substituídos por outros:
F e Fo = "Letra grega ' Fí ' e' Fo ';
ñ = "Pí", geralmente com valor de 3,14;
50ºC
Morna
Equilíbrio térmico
90ºC
Quente
Grau de agitação grande
• MHS:
Fenômenos relacionados com a temperatura
- x = Elongação;
Temperatura: estado de agitação das moléculas de um corpo.
- w = No eixo x é frequência angular ou pulsação da onda. (Diferente da
Calor: energia térmica em trânsito.
mecânica);
- A = Amplitude;
- Cos F = x/A;
- a = Aceleração escalar;
• Formulas:
x = A cos (wt + Fo) V = - A W sen (wt + Fo) a = - A w2 cos (wr + Fo)
V = f(x) a = f(x)
V2 = w2 (A2 - x2 ) a = -w2 x
x = A ; x = - A >> V = 0 x = 0 >> a = 0
x = 0 >>Vmax = w A x = - A >> amax = w2 A
Vmin = -w A x = A >> amin = -w2 A
Escalas Termométricas
Sentidos opostos
(5.1) A superposição de duas ondas de sentidos opostos e de mesma frequência
tem a forma:
(5.3)
Intensidade de onda
A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da amplitude, à veloci-
dade da onda e ao quadrado da frequência (considerando uma onda har-
DIAPASÕES QUANDO
mônica progressiva numa corda vibrante):
EXCITADOS PROVOCAM O SURGIMENTO
DE FIGURAS DE INTERFERÊNCIA NA ÁGUA
(5.4) Seja dois diapasões ou duas outras fontes de ondas puntiformes, emitindo
ondas com frequências "f1" e "f2" simultaneamente. Quando ocorre o encon-
tro entre duas cristas de ondas, temos a interferência construtiva; já se o
cruzamento ocorrer entre uma crista e uma depressão, temos a interferên-
cia destrutiva.
Onde é a energia média transmitida por unidade de tempo. Deste modo, podemos verificar que entre dois máximos de interferência
existe sempre um mínimo situado exatamente no meio do caminho. As
Interferência de ondas curvas nas quais ondas bidimensionais formam a figura de interferência é
Pelo princípio da superposição, uma combinação linear qualquer de conhecida como nodos ou curvas nodais e são sempre hipérboles cujos
ondas numa corda vibrante, também é uma corda possível. focos estão situados nas fontes.
[Intensidade de onda] A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da
amplitude, à velocidade da onda e ao quadrado da frequência (consideran-
do uma onda harmônica progressiva numa corda vibrante):
(5.6)
Deste modo, percebemos que o som (e todos os outros tipos de ondas) tem
a capacidade de contornar obstáculos. A esta habilidade definiu-se o nome
Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos de difração, que ocorre devido ao fato do comprimento de onda dos sons
são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som. variarem de alguns centímetros a vários metros, de forma que estas ondas
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de frequências que varia são "grandes" em comparação com as aberturas e obstáculos frequente-
aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresen- mente encontrados na natureza.
tam frequencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao Quando partes de uma onda são ceifadas pela presença de obstáculos, sua
passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. propagação no meio considerado torna-se bem mais complicada, fugindo
Já outros animais podem produzir e ouvir sons em frequências inacessíveis ao que o bom senso esperaria. Isto pode ser exemplificado imaginando-se
aos ouvidos humanos como é o caso do morcego. um tanque cheio d'água com ondas planas se propagando em sua superfí-
cie. De início, poderia se pensar que além do orifício, a onda só se propa-
A velocidade do som garia nos pontos situados entre as extremidades da passagem. Porém, o
A velocidade do som em qualquer meio é dada por que realmente acontece é que o orifício funciona como se fosse uma fonte
de ondas puntiforme, produzindo ondas circulares (Caso a passagem seja
. A função de cada onda pode ser descrita através de uma senóide, com
O fenômeno da difração pode ser entendido com base no princípio de vetores de onda k, além de fases f1 e f2, respectivamente.
Huygens, descoberto em 1678 pelo holandês Christiaan Huygens. O referi-
do princípio considera que cada ponto de uma dada frente de onda age
como se fosse uma fonte puntiforme de ondas. A nova frente de onda (num
instante posterior), é determinada pela superfície envoltória de todas estas
ondículas esféricas emitidas por estas fontes puntiformes que se propaga-
ram durante o intervalo pertinente.
Cumpre
Intensidade notar que no
Pressão do som caso das
dB do som Exemplos típicos
2 x 10-5 N/m2 ondas lumi-
10-12 W/m2 Pelo princípio da superposição de ondas, a onda resultante será determi-
63,2 130 10 limiar da percepção nosas, seus
nada pela soma algébrica das duas ondas individuais.
comprimen-
20 120 1,0 grande avião a jato y(x,t) = ym [sen(kx - w1t + f1) +
tos de onda
sen(kx - w2t + f2 )]
6,3 110 0,1 grande orquestra variam de
[11.6]
2,0 100 0,01 arrebitamento 4000 a 8000
angstrons
0,63 90 10-3 trem Através do uso da relação entre a soma de dois senos, verificamos que a
aproxima-
0,2 80 10-4 escritório ruidoso expressão anterior pode ser reescrita sob a forma:
damente.
y(x,t) = ym cos(wbatt + fbat) sen(kx - wmedt + fmed
0,063 70 10-5 motor de carro Por esta
)] [11.7]
-6 razão não se
0,02 60 10 discurso
observa a
6,3 x 10-3 50 10-7 escritório médio onde a fase de batimento fbat=|f1 - f2| / 2 e as frequência e fase médias são
difração da
dadas pelas média aritmética das frequências e fases iniciais (fmed = wmed /
2 x 10-3 40 10-8 escritório quieto luz com
2p = (f1+f2)/2 e fmed = (f1 + f2)/2).
6,3 x 10 -4 30 10-9 biblioteca facilidade,
pois as
2 x 10-4 20 10-10 sussurro Escala de intensidade do som: decibel
aberturas e
6,3 x 10-5 10 10-11 sussuro bem baixo Decibel é uma unidade inventada para medir a intensidade do som. Ela é
fendas são
uma razão entre valores, com um valor de referência. Como a intensidade
limiar da audibilidade muito maio- absoluta dos sons varia em uma escala muito grande, a unidade é definida
2 x 10-5 0 10-12 res do que o
(a 1000 Hz) em termos de uma escala logarítimica.
comprimento
desta ondas.
Batimentos Para se medir a intensidade do som é necessário uma pressão de referên-
Designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando existe uma cia, P0. Usamos uma pressão sonora que é aproximadamente igual ao
superposição entre duas fontes emissoras de ondas que produzam ondas limiar de audibilidade a 1000 Hz, isto é, a pressão exercida por uma onda
que possuam a mesma direção, amplitude e frequências próximas f1 e f2. de som de um som de 1000 Hz no tímpano, que é apenas o suficiente para
Pelo fato das frequências diferirem uma da outra, haverá momentos de ser ouvida. Esta pressão é tomada como sendo 2 x 10-5 N/m2. A escala de
interferência construtiva, onde a amplitude resultante será grande e mo- intensidade do som é então dada por
mentos de interferência destrutiva, acarretando numa amplitude diminuta. 20 log10(P/P0) dB [11.8]
(Note que a fórmula para a escala usa 20 log em vez de 10 log, já que a
intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude de pressão.)
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A intensidade do som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2. A intensi-
dade som indica o fluxo da potência acústica sobre uma dada área. Para a
intensidade, a fórmula acima fica
10 log10(I/I0) dB [11.9]
A intensidade do som pode ser obtida em função do deslocamento máximo
dos elementos do fluido onde ele se propaga. Pode-se mostrar (veja o livro
do Moyses, ou o do Halliday) que
I = (r v w2 sm2) / 2 [11.10]
Propagação da luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e
em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Cha-
ma-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz. O
conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde
procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos.
Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite
observar a trajetória reta da luz. Do mesmo modo, se fizermos alguns furos
OBS.: Quando existir um furo nos tubos (como é o caso da flauta, saxofone, nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma
clarinetes, pistão, órgãos antigos, etc), acarretará na formação de um lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios,
ventre naquele local. isto é, ela se propaga
em todas as direções.
É a luz que nos permite perceber o mundo ao redor. A luz é uma das for-
mas pelas quais a energia se manifesta, e o Sol é uma fonte natural de luz.
Graças à radiação luminosa, nossos olhos percebem, com exatidão, for-
mas, tamanhos, cores, movimentos. Os olhos, porém, não são sensíveis a
todas as radiações luminosas. Os raios infravermelhos, os ultravioleta ou os
raios X não podem ser detectados pelo olho humano. Aqui nos concentra- A luz propaga-se em linha reta. Por isso, a chama da vela só será vista se
remos nos fenômenos produzidos pela luz visível, aquela que nossos olhos os furos da cartolina e o olho estiverem alinhados com ela
podem perceber. A parte da Física que estuda a natureza da luz, sua forma
de propagação e os fenômenos luminosos chama-se Óptica. Formação de sombras e penumbras
A formação de sombras e penumbras pode ser explicada pelo fato de a luz
INTERFERÊNCIA LUMINOSA se propagar em linha reta. Colocando-se um corpo opaco entre uma fonte
Natureza da luz luminosa (que pode ser uma lâmpada) e uma tela, observa-se que se
Desde a Antiguidade, os pesquisadores vêm tentando investigar a natureza formam na tela três zonas bem diferenciadas: uma zona iluminada aonde
da luz, mas ainda não se conseguiu estabelecer princípios que expliquem a chegam todos os raios de luz; uma zona aonde só chegam alguns raios; e a
totalidade dos fenômenos luminosos. Existe atualmente uma teoria, a do zona de sombra aonde não chega nenhum raio.
modelo onda-corpúsculo, que engloba os dois estudos clássicos por exce- Os eclipses do Sol e da Lua são fenômenos naturais de sombras e penum-
lência, o modelo corpuscular e o ondulatório. bras produzidos periodicamente
Modelo corpuscula
Este modelo considera que a luz é formada por pequenos corpúsculos
(fótons) que se propagam em grande velocidade e em linha reta no espaço.
Esta teoria explica fenômenos como o da reflexão, mas deixa outros sem
explicação.
Modelo ondulatório
Segundo esta teoria, a luz parte de uma fonte luminosa em movimento
ondulatório e não precisa de nenhum meio material para se propagar. Isto Há eclipse do Sol quando a Lua se interpõe entre nosso planeta e o Sol.
é, trata-se de uma onda de tipo eletromagnético. Essa teoria permite expli- Em um eclipse da Lua, é a Terra que se posiciona entre o Sol e a Lua.
car a reflexão, a refração e a difração, entre outros fenômenos luminosos.
Modelo onda-corpúsculo
Nas primeiras décadas do século XX, o cientista francês Louis De Broglie
(1892-1987) uniu as duas teorias. Segundo De Broglie, tanto a luz como a
matéria parecem ter um comportamento ora corpuscular, ora ondulatório,
conforme se observe o fenômeno.
O vermelho, o verde e o azul são as três cores primárias. Combinando-as No espectro eletromagnético o domínio correspondente à luz é:
em diferentes proporções pode-se obter todas as demais. f = 8,35 x 1014 Hz, que corresponde a = 3,6 x 10-7 m (cor violeta), até f =
A retina humana é formada por três famílias de células, cada uma capaz de 3,85 x 1014 Hz, que corresponde a = 7,8 x 10-7 m (cor vermelha).
distinguir uma das cores primárias. No cérebro se faz a síntese delas, o que
permite a percepção das outras cores. As imagens de um televisor em
cores têm por base esse mesmo princípio. Milhões de pequenos pontos
brilhantes, alguns vermelhos, outros azuis e outros verdes, se misturam
para formar todas as cores que aparecem na tela.
REFRAÇÃO DE ONDAS
Considere uma onda que atravessa uma superfície de separação entre dois
meios quaisquer (água e óleo, ar e vidro, corda fina e corda grossa, etc),
sua direção inicial é desviada. Este desvio no ângulo de incidência, de
depende exclusivamente das características do meio, é denominado RE-
FRAÇÃO. A refração é a explicação de inúmeros efeitos interessantes,
como o arco-íris, a cor do céu no pôr-do-Sol, o uso de lentes nos óculos e Princípio da reversibilidade de raios luminosos
instrumentos astronômicos, etc. Considere que um raio faz o percurso ABC, tanto no fenômeno da reflexão
A lei básica que regulamenta a refração é a chamada "LEI DE SNELL- (Fig. 1.9a), como na refração (Fig.1.9b). Se o raio de luz fizer o percurso no
DECARTES", onde relaciona os ângulos de incidência "i" e penetração "r" sentido contrário CBA, a trajetória do raio será a mesma.
com os índices de refração relativo entre os meios em questão (por índice
de refração relativo, podemos entender como a divisão entre as velocida-
des dos dois meios). Qualquer que seja o tipo de onda envolvida na refra-
ção, sua frequência não se altera. O mesmo não ocorre com a velocidade e
o comprimento de onda.
REFRAÇÃO DA LUZ
Variação da velocidade de propagação da luz quando ocorre mudança de
meio. Esta variação quase sempre vem acompanhada de desvio do raio
luminoso. 2- Imagens de um corpo extenso
• Índice de Refração Absoluto de um meio (N): Imagem Virtual (Atrás do espelho)
• N = c / V N meio , c = Velocidade da luz no vácuo , V = Veloci-
dade da luz no meio; Características da imagem no espelho plano
• - Vácuo: c : N(vácuo) = 1 1- Imagem virtual (Atrás do espelho)
• - Ar: V(ar) : N(ar) = (aproximadamente) 1; 2- Mesmo tamanho do objeto
• - Água: V(água) : N(água) > 1; 3- Imagem e objeto são equidistantes (mesma distância) do espelho
• - Vidro: V(vidro) : N(vidro) > 1 ; 4- Objeto e imagem são reversos (enantiomorfos)
• Conclusão: N > ou igual 1 .
• Obs.: N mede a dificuldade que a luz encontra em viajar.
• Índice de Refração Refração Relativo:
• NA,B = NA / NB = VB / VA
Leis da Refração:
• 1º - Raio Incidente (RI) , Reta Normal (N) e Raio Re-
fratado (RR) são coplanares;
• 2º - Snell Descartes:
• N1 . Sen i = N2 . Sen r
REFLEXÃO TOTAL
- Fibras Ópticas;
- Miragens;
• Condições:
• - A luz deve vir do + refringente para o menos refringente; ESPELHOS ESFÉRICOS
• - O ângulo de incidência deve maior ou igual ao ângulo limite(L);
• Cálculo do ângulo limite (L):
• Sen L = N(menor) / N (maior)
ESPELHOS PLANOS
LENTES ESFÉRICAS
Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas
Elementos de um Espelhos Esférico
superfícies curvas ou uma plana e outra curva.
• Foco - C/2
Basicamente é mais comum termos uma lente cujo índice de refração é
• (alfa)= ângulo de abertura maior que o índice do meio. Ex: Lentes de vidros imersas no ar.
• C = Raio de curvatura (R) • Lentes de bordas Finas (Delgadas):
• V - Vértice •
• EP- Eixo Principal
REFLEXÃO DA LUZ
Reflexão regular: é a reflexão que ocorre numa superfície lisa e polida. -
Exemplo: espelho.
Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre numa superfície irregular. Nesta Se N(lente) > N(meio)
reflexão os raios espalham-se desordenadamente em todas as direções. - Lente Convergente
- Fo>0
Leis da reflexão - Representação:
Lentes de Bordas Grossas:
• Lentes Divergentes:
• Imagem:
• - Virtual;
• - Direita;
• - Maior;
• Caso Único;
Imagem:
- Virtual;
- Direita;
- Menor
REFRAÇÃO DA LUZ
17. A luz, ao entrar na atmosfera terrestre, sofre pequenas variações
ao passar dentre as diversas camadas de ar.
18. Pela refringência ser diretamente proporcional a densidade, a luz
desvia do menos refringente para o mais refringente, aproxi-
mando-se da reta normal;
19. Quando chega perto do chão existe um ar super aquecido de
menor densidade que provoca um desvio do meio mais refrin-
Imagem:
gente para o mais refringente, provocando, as vezes, a reflexão
- Real;
total. Isso caracteriza as miragens e as impressões de asfalto
- Invertida;
molhado que temos;
- Maior;
PRISMA ÓPTICO
4º - Objeto no Fo;
Projetor de slides
Um projetor de slides (diapositivos) serve para projetar em uma tela uma
imagem real e aumentada do objeto que está no slide.
Basicamente, ele é constituído de uma lente convergente, como objetiva, e
uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho
côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o slide.
A Fig. 7.7 mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides. Formação da imagem em um microscópio composto.
Na Fig. 7.10, temos que a objetiva, que tem uma pequena distância focal da
ordem de milímetros, fornece do objeto OO' uma imagem real e invertida
I1I'1. Esta imagem I1I'1 , serve como objeto para a ocular, que fornece uma
imagem I2I'2, virtual, maior e invertida com relação ao objeto OO', que é a
imagem final.
O aumento linear transversal A do microscópio é dado pela expressão:
A = (I2I'2 / OO') 7.1
Vamos multiplicar a Expressão 7.1 por I1I' 1 / I1I'1, obtendo:
A= (I2I'2 / OO') (I1I'1 / I1I'1) 7.2
- Anatomia
Estrutura do olho humano
Contém as principais partes do olho humano que participam da percepção As pessoas que apresentam hipermetropia, ao contrário da miopia, apre-
visual. sentam o globo ocular mais curto que o normal, fazendo com que a imagem
se forme atrás da retina
Córnea: refrata os raios de luz que entram nos olhos e exerce o papel de Formação de imagem de uma pessoa hipermetrope.
proteção à estrutura interna do olho. Para corrigir a hipermetropia usa-se uma lente convergente para aumentar
Íris: é a porção visível e colorida do olho logo atrás da córnea. A sua função a convergência dos raios fazendo com que imagem se forme exatamente
é regular a quantidade de luz que entra em nossos olhos. sobre a retina.
Pupila: é a abertura central da íris, através da qual a luz passa. Neste caso, a receita de óculos de uma pessoa com hipermetropia vem
Cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua função é auxiliar na com a vergência positiva (+ 5 di) indicando que é necessária uma lente
focalização da imagem sobre a retina. convergente para a correção.
Retina: é a membrana fina que preenche a parede interna e posterior do Presbiopia ou "vista cansada"
olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotoreceptores que Quando a pessoa vai envelhecendo, o cristalino vai perdendo a elasticidade
transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar e a pessoa fica com dificuldade para enxergar de perto. A imagem do
como imagens. objeto se forma depois da retina como na hipermetropia. Para corrigir, é
Nervo ótico: transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de utilizada uma lente convergente.
processamento do cérebro, para a devida interpretação.
Esclera: é a capa externa, fibrosa branca e rígida que envolve o olho,
contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
Funcionamento
Como nós enxergamos?
Nossos olhos são como um câmara fotográfica. Ambos têm uma abertura
para a passagem de luz, uma lente e uma anteparo onde a imagem é 5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e
recebida e registrada. princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e
Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente
biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da
potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capa-
córnea e a 15 mm da retina. citores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de
Quando os raios de luz provenientes de um objeto (Fig. 7.2) atravessam Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho
essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e ti-
a retina para que ela seja nítida. A retina transmite as informações ao pos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associ-
cérebro, através do nervo ótico, que processa uma inversão da imagem ações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e
fazendo com que nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que receptores. Instrumentos de medição elétrica.
a gente vê.
CARGA ELÉTRICA
Carga e Corrente
Dizemos que essas forças aparecem pelo fato de elétrons e prótons possuí- Suponhamos agora um condutor C carregado positivamente e um condutor
rem carga elétrica. Para diferenciar o comportamento de prótons e elétrons D inicialmente neutro (Figura 11). O fato de o corpo A estar carregado
dizemos que a carga do próton é positiva e a carga do elétron é negativa. positivamente significa que perdeu elétrons, isto é, está com excesso de
Porém, como em módulo, as forças exercidas por prótons e elétrons são prótons. Ao colocarmos em contato os corpos C e D, haverá passagem de
iguais, dizemos que, em módulo, as cargas do próton e do elétron são elétrons do corpo D para o corpo C (Figura 12), de modo que no final, os
iguais. Assim, chamando de qp a carga do próton e qE a carga do elétron dois corpos estarão carregados positivamente (Figura 13). Para facilitar a
temos: linguagem é comum dizer-se que houve passagem de cargas positivas de
| qE | = | qp| C para D mas o que realmente ocorre é a passagem de elétrons de D para
qE = - qp C.
O mais natural seria dizer que a carga do próton seria uma unidade. No
entanto, por razões históricas, pelo fato de a carga elétrica ter sido definida
antes do reconhecimento do átomo, a carga do próton e a carga do elétron
valem:
qp = + 1,6 . 10-19 coulomb = 1,6 . 10-19 C
qE = - 1,6 . 10-19 coulomb = -1,6 . 10-19 C
onde o coulomb (C) é a unidade de carga elétrica no Sistema Internacio-
nal. A carga do próton é também chamada de carga elétrica elementar
(e). Assim:
qp = + e = + 1,6 . 10-19 C
qE = - e = - 1,6 . 10-19 C
Como o neutron não manifesta esse tipo de força, dizemos que sua carga é De modo geral, após o contato, a tendência é que em módulo, a carga do
nula. condutor maior seja maior do que a carga do condutor menor. Quando o
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO contato é feito com a Terra, como ela é muito maior que os condutores com
Quando atritamos dois corpos feitos de materiais diferentes, um deles que usualmente trabalhamos, a carga elétrica do condutor, após o contato,
transfere elétrons para o outro de modo que o corpo que perdeu elétrons é praticamente nula (Figura 14 e Figura 15).
fica eletrizado positivamente enquanto o corpo que ganhou elétrons fica
eletrizado negativamente.
Experimentalmente obtém-se uma série, denominada série tribo-elétrica
que nos informa qual corpo fica positivo e qual fica negativo. A seguir
apresentamos alguns elementos da série:
... vidro, mica, lã, pele de gato, seda, algodão, ebonite, cobre... Se os dois condutores tiverem a mesma forma e o mesmo tamanho, após o
quando atritamos dois materiais diferentes, aquele que aparece em primeiro contato terão cargas iguais.
lugar na série fica positivo e o outro fica negativo. EXEMPLO
Assim, por exemplo, consideremos um bastão de vidro atritado em um Dois condutores esféricos de mesmo tamanho têm inicialmente cargas QA =
pedaço de lã (Figura 6). O vidro aparece antes da lã na série. Portanto o + 5nC e QB = - 9nC. Se os dois condutores forem colocados em contato,
vidro fica positivo e a lã negativa, isto é, durante o atrito, o vidro transfere qual a carga de cada um após o contato?
elétrons para a lã. RESOLUÇÃO
A carga total Q deve ser a mesma antes e depois do contato:
Q = Q'A + Q'B = (+5nC) + (-9nC) = -4nC
Após o contato, como os condutores têm a mesma forma e o mesmo tama-
nho, deverão ter cargas iguais:
CONDUTORES E ISOLANTES
Há materiais no interior dos quais os elétrons podem se mover com facili-
dade. Tais materiais são chamados condutores. Um caso de interesse
especial é o dos metais. Nos metais, os elétrons mais afastados dos nú- Quando temos um corpo eletrizado cujas dimensões são desprezíveis em
cleos estão fracamente ligados a esses núcleos e podem se movimentar comparação com as distâncias que o separam de outros corpos eletrizados,
facilmente. Tais elétrons são chamados elétrons livres. chamamos esse corpo de carga elétrica puntiforme.
Há materiais no interior dos quais os elétrons têm grande dificuldade de se Dados dois corpos eletrizados, sendo Q1 e Q2 suas cargas elétricas, obser-
movimentar. Tais materiais são chamados isolantes. Como exemplo vamos que:
podemos citar a borracha, o vidro e a ebonite. I. Se Q1 e Q2 tem o mesmo sinal (Figura 1 e Figura 2), existe entre os
corpos um par de forças de repulsão.
II. Se Q1 e Q2 têm sinais opostos (Figura 3), existe entre os corpos um par
INDUÇÃO EM ISOLANTES de forças de atração.
Essa lei foi obtida experimentalmente pelo físico francês Charles Augustin Assim, no vácuo, temos:
de Coulomb (1736-1806) e por isso é denominada lei de Coulomb.
Se mantivemos fixos os valores das cargas e variarmos apenas a distância
entre elas, o gráfico da intensidade de em função da distância tem o aspec-
to da Figura 5.
Em um ponto S da superfície do condutor, a intensidade do campo é a
metade da intensidade no ponto P:
(III)
RESOLUÇÃO Exemplo
Como as cargas têm sinais opostos, as forças entre elas são de atração. Um condutor esférico de raio R = 2,0.10-2m está eletrizado com carga Q =
Pela lei da Ação e 7,5.10-6C no vácuo. Determine:
a) a densidade superficial de carga
Reação, essas forças têm a mesma intensidade a qual é dada pela b) a intensidade do campo elétrico num ponto externo muito próximo do
Lei de Coulomb: condutor
c) a intensidade do campo sobre o condutor
Resolução
a) supondo que o condutor esteja isolado as cargas distribuem-se unifor-
memente pela superfície. Lembrando que a área da superfície é
t
emos:
temos:
CAMPO ELÉTRICO
CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO
Campo e Densidade
Consideremos um condutor em equilíbrio eletrostático. O campo elétrico
num ponto exterior P, “muito próximo” do condutor, tem intensidade dada
por:
Suponhamos inicialmente que a carga seja positiva (Q > 0). Para calcular o
campo em um ponto P, colocamos nesse ponto uma carga q, chamada
carga de prova. Se q > 0, a carga Q irá repelir q, por meio de uma força
Porém, em geral, as capacitâncias dos condutores com que trabalhamos Vemos então que o sentido do campo produzido por Q, não depende do
são muito menores do que 1F; assim, usaremos submúltiplos: sinal da carga de prova q. De modo geral, uma carga puntiforme positiva
Fórmulas produz em torno de si um campo elétrico de afastamento (Fig. 6)
1m F = 1 mulifarad = 10-3F
1 F = 1 microfarad = 10-6F
1nF = 1 nanofarad = 10-9F
1pF = 1 picofarad = 10-12F
Antigamente, a capacitância era chamada de capacidade eletrostática.
Embora esse nome tenha caído em desuso, às vezes ainda o encontramos
em alguns textos.
Capacitância de um Condutor Esférico
EXEMPLO
RESOLUÇÃO
Como a carga A é negativa, o campo
por ela produzindo no ponto P é de aproximação. A carga B, sendo positiva,
produz no ponto P um campo
(para d > r) ( IV )
LINHAS DE FORÇA
Para melhor visualizar as características do campo elétrico, desenhamos
linhas, denominadas linhas de força. Cada linha de força é desenhada de Campo Uniforme
modo que em cada ponto da linha (figura 9), o campo elétrico é tangente Consideremos uma certa região onde há campo elétrico com a seguinte
à linha. características: em todos os pontos da região o campo tem o mesmo módu-
lo, a mesma direção e o mesmo sentido (Fig. 15). Dizemos então que o
campo é uniforme.
De modo geral, as linhas de força "começam" em cargas positivas e "termi-
nam" em cargas negativas.
Num campo uniforme as linhas de força são retas paralelas. Para indicar
que o módulo é constante, desenhamos essas linhas regularmente espaça-
das.
Essa blindagem é usada na proteção de aparelhos elétricos para que estes Podemos definir também o potencial do ponto A (VA) como sendo a
não sintam perturbações elétricas externas. A carcaça metálica de um energia potencial por unidade de carga:
automóvel ou avião e a estrutura metálica de um edifício também são
exemplos de blindagens eletrostáticas. No Sistema Internacional a unidade de potencial é o volt (V):
POTENCIAL ELÉTRICO
Se a carga adquirir Energia, tem Potencial Elétrico.
• E+ : A própria carga realiza trabalho; Suponhamos que uma carga puntiforme q seja levada de um ponto A para
• E- : Não é a carga que realiza trabalho; um ponto B (Fig. 3). Como a força elétrica é conservativa o trabalho não
depende da trajetória. Portanto, podemos escolher uma trajetória que vá de
A para R e de R para B:
ponto B. Portanto:
o potencial diminui ao longo de uma linha de força.
Movimento espontâneo:
Se abandonamos uma carga q numa região onde há campo elétrico, su-
pondo que não haja nenhuma outra força, a carga deverá se deslocar “a
favor” da força elétrica, isto é, a força elétrica realizará um trabalho positi-
vo. Consideremos duas possibilidades: q > 0 e q < 0.
No trecho AX temos:
Substituindo em VII:
Percebemos então que:
POTENCIAL E CAMPO DE CARGA PUNTIFORME Ainda supondo o referencial no infinito, da equação IX tiramos, de modo,
Quando o campo elétrico é produzido por uma única carga puntiforme Q,
sabemos que as linhas de força são radiais como indicam as figuras 7 e 8.
geral:
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Como as superfícies equipotenciais devem ser perpendiculares às linhas de
força, neste caso, as superfícies equipotenciais são superfícies esféricas
cujo centro estão sobre a carga Q.
Suponhamos que a carga Q esteja fixa, e uma carga puntiforme q seja
transportada de um ponto A para um ponto B. É possível mostrar que o
trabalho da força elétrica neste caso é dada por:
Ep=
(II)
Exemplo
Um capacitor de capacitância C = 2,0 p F, foi ligado aos terminais de uma
bateria que mantém entre seus terminais uma diferença de potencial U = Pode - se demostrar que a capacitância desse capacitor é dada por:
12V. Calcule: C = EA ( III )
A) a carga do capacitor d
B) a energia armazenada no capacitor: onde a constante E depende do meio isolante ( dielétrico ) que existe entre
Resolução as placas e é chamada permissividade do meio. Da equação III tiramos:
E = Cd
A
Exemplo
No circuito esquematizado ao lado há um capacitor
por meio da equação:
Exemplo
Um capacitor plano é formado por placas
de área A = 36.10-4m2 separadas por uma distância d = 18.10-3m, sendo o
vácuo o meio entre as placas as quais estão ligadas a um gerador que
mantém entre seus terminais uma tensão U = 40V. Sabendo que a permis-
sividade do vácuo é E0 = 8,85.10-12 F/m, calcule:
Calcule sua carga.
ou
(VII)
A) a capacitância desse capacitor
B) a carga do capacitor A equação anterior pode ser generalizada para um número qualquer de
C) a intensidade do campo elétrico entre as placas capacitores em série.
Resolução Quando há apenas dois capacitores em série temos:
A)
= 1,77.10-¡² Ou
C = 1,77 . 10-12F
B) Q = C .V = (1,77 . 10-12F) (40 V) = 7,08 . 10-11C
Q = 7,08 . 10-11C
C) No capítulo de campo elétrico vimos que entre duas placas paralelas,
uniformemente carregadas com cargas de sinais opostos, há um campo
elétrico aproximadamente uniforme. Ao estudarmos o potencial vimos que VIII)
para um campo uniforme temos: Se forem n capacitores iguais, associados em série teremos
U = E.d
Portanto:
E
n parcelas
2,2 . 103 V / m
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Na Fig.5 representamos três capacitores associados de modo que a arma- ou
dura negativa de um deles está ligada à armadura positiva do seguinte. (IX)
Dizemos que eles estão associados em série.
ENERGIA ARMAZENADA EM CAPACITORES
Na Fig.7 representamos três capacitores associados em paralelo, isto é, os
três estão submetidos à mesma tensão U.
Corrente elétrica
CIRCUITOS DE CORRENTE CONTINUA
Para verificar se um objeto está ou não carregado eletricamente, utiliza-se o
Todo circuito elétrico deve ter quatro elementos básicos: gerador, condutor,
eletroscópio. Ocorre um deslocamento de cargas para as lâminas do ele-
receptor e interruptor.
troscópio. Esse movimento de cargas, o deslocamento, é transitório, pois
cessa assim que as lâminas se carregam negativamente. Chamamos de
GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA
corrente elétrica o movimento de cargas elétricas através de um condutor.
O gerador é o elemento que cria a corrente elétrica. Ele tem dois polos ou
O deslocamento acontece porque, entre a barra e as lâminas, existe uma
bornes, um positivo e outro negativo. É representado esquematicamente
diferença de estado eletrônico que põe as cargas em movimento. Para que
por duas linhas paralelas, uma mais comprida do que a outra. A mais
ele seja contínuo é preciso manter esse desnível eletrônico, chamado
comprida representa o polo positivo, e a mais curta, o negativo.
diferença de potencial ou tensão. O elemento encarregado de manter essa
diferença chama-se gerador elétrico. Os geradores transformam algum tipo de energia em energia elétrica.
polo positivo = maior potencial
polo negativo = menor potencial Por exemplo, as pilhas e as baterias transformam energia química em
Uma pilha ou uma bateria de carro são geradores de corrente elétrica. A elétrica e geram corrente contínua. Algumas, porém, fornecem pouca
diferença de potencial é medida em volts (V) e o instrumento que pode energia, razão pela qual são empregadas em aparelhos de baixo consumo,
medi-la chama-se voltímetro. Podemos imaginar a diferença de potencial como calculadoras, relógios, lanternas, que funcionam com pilhas de 1,5 V
como se fosse a diferença dos níveis de água em potes interligados. Se ou 4,5 V. Os dínamos transformam a energia mecânica em elétrica. Os
houver diferença de nível, haverá transferência de água graças à força da mais conhecidos são os dos carros, que fornecem corrente contínua. Os
gravidade. Se não houver diferença de nível, para haver transferência será alternadores são geradores de corrente alternada. Nas centrais hidrelétri-
preciso uma bomba hidráulica. Um gerador realiza a mesma função que a cas, térmicas ou nucleares, os alternadores transformam a energia potenci-
bomba hidráulica. Além disso, as cargas precisam de um meio por onde al da água, a calorífica ou a nuclear, em energia elétrica.
circular. Os materiais que permitem o deslocamento por seu interior são os
condutores, como os metais em geral. Se um material dificulta esse deslo-
camento, chama-se isolante ou dielétrico, como o ar, o papel, o vidro, a
seda ou o plástico. A corrente elétrica pode ser contínua, caso em que as
cargas se deslocam sempre num sentido, ou alternada, quando as cargas
mudam constantemente de sentido.
Resistores em paralelo
Na ilustração à esquerda existe a mesma diferença de potencial entre as
Exemplo de ligação em série extremidades de cada um dos resistores e as extremidades do gerador,
Vab. A intensidade total I se repartirá em I1, I2 e I3, de modo que I = I1 + I2
+ I3. Ao aplicar a lei de Ohm para calcular os valores das intensidades,
teremos:
I1 = Vab / R1, I2 = Vab / R2 e I3 = Vab / R3 e I = Vab / Req. Portanto,
Vab / Req = Vab / R1 + Vab / R2 + Vab / R3.
Assim, numa associação de resistores em paralelo, o inverso da resistência
equivalente é igual à soma dos inversos das resistências, que matematica-
mente é:
1 / Req = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3
em que S, siemens
Utilizaremos o termo ``bateria'' de maneira genérica, para designar qualquer EQUAÇÃO DO CIRCUITO
fonte de fem. Inicialmente vamos considerar somente situações para as Tipos de circuitos
quais a fem não varia como uma função do tempo. Neste caso, veremos A eletrônica emprega grande número de circuitos, de diversos tipos. Os
que a corrente produzida no circuito pode ou não variar com o tempo. Se a retificadores, por exemplo, convertem corrente alternada em contínua, e
corrente for também constante, temos uma situação de estado estacionário são constituídos de transformadores, diodos e condensadores. Já os filtros
com uma corrente contínua fluindo no circuito. são utilizados para selecionar tensões dentro de uma margem estreita de
Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar traba- frequências, e em geral são formados por resistências, bobinas e conden-
lho ao deslogar outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de sadores, agrupados em função da finalidade visada.
realizar trabalho é chamada potencial. Quando uma carga for diferente da Os amplificadores destinam-se a incrementar a amplitude ou potência de
outra, haverá entre elas uma diferença de potencial(E). um sinal, e classificam-se em lineares e não-lineares, segundo a natureza
A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo da resposta dos componentes às polarizações a que são submetidos. Os
eletrostático é conhecida como força eletromotriz. amplificadores não-lineares, além de aumentar o sinal de entrada, podem
A diferença de potencial (ou tensão) tem como unidade fundamental o mudar a forma de sua onda.
volt(V). Nos circuitos de comutação empregam-se componentes cujos sinais de
saída só assumem valores discretos. Entre eles podem-se citar os flip-flop,
Convencional de grande utilidade nos circuitos de computador para o tratamento do
Solte sua imaginação! Você já pensou num liquidificador (só o copo, sem o código binário; os circuitos lógicos, que empregam diodos; e os geradores
motor convencional) onde as hélices ficam paradas e o líquido do copo é de dentes de serra. Na área das telecomunicações destacam-se por seu
quem gira? Ou numa máquina de lavar roupas onde a roupa grande uso os circuitos moduladores (que fazem variar a amplitude ou a
espontaneamente se põe a girar para cá e para lá? E que tal a água do frequência das ondas), os detectores e os conversores.
tanque de lavar roupas começar a fazer o mesmo? Pois bem, leia esse Circuito elétrico
artigo: o primeiro passo do motor de rotor liquido está lançado! O circuito elétrico é o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica.
Como funcionam os motores convencionais? Dependendo do efeito desejado, o circuito elétrico pode fazer a eletricidade
O principio básico que regula o funcionamento dos motores convencionais assumir as mais diversas formas: luz, som, calor, movimento.
repousa na força magnética de Lorentz. O circuito elétrico mais simples que se pode montar constitui-se de três
"Toda carga elétrica (q) imersa num campo de indução magnética (B) e componentes:
dotada de velocidade (V), de direção não coincidente com a direção do · fonte geradora;
campo, fica sujeita a uma força (Fm) de origem eletromagnética, cuja inten- · carga;
sidade é dada por: · condutores.
|Fm| = |q| .|V|.|B|. senq Todo o circuito elétrico necessita de uma fonte geradora. A fonte geradora
onde q é o ângulo entre as direções do vetor velocidade e do vetor campo fornece a tensão necessária à existência de corrente elétrica. A bateria, a
magnético." pilha e o alternador são exemplos de fontes geradoras.
Natural A carga é também chamada de consumidor ou receptor de energia elétrica.
Durante a formação de uma tempestade, verifica-se que ocorre uma sepa- É o componente do circuito elétrico que transforma a energia elétrica forne-
ração de cargas elétricas, ficando as nuvens mais baixas eletrizadas nega- cida pela fonte geradora em outro tipo de energia. Essa energia pode ser
tivamente, enquanto as mais altas adquirem cargas positivas. As nuvens mecânica, luminosa, térmica, sonora.
mais baixas induzem uma carga positiva na superfície da Terra e, portanto, Exemplos de cargas são as lâmpadas que transformam energia elétrica em
entre a nuvem baixa e a Terra estabelece-se um campo elétrico. O proces- energia luminosa; o motor que transforma energia elétrica em energia
so de descarga elétrica ocorre numa sucessão muito rápida, inicia-se com mecânica; o rádio que transforma energia elétrica em sonora.
uma descarga elétrica que parte da nuvem até o solo. Essa descarga Observação
provoca a ionização do ar ao longo de seu percurso. A região entre a Um circuito elétrico pode ter uma ou mais cargas associadas.
nuvem e o solo passa a funcionar como um condutor. Através desta região Os condutores são o elo de ligação entre a fonte geradora e a carga. Ser-
condutora produz-se, numa segunda etapa, uma descarga elétrica do solo vem de meio de transporte da corrente elétrica.
para a nuvem, denominada descarga principal. A descarga principal apre- Uma lâmpada, ligada por condutores a uma pilha, é um exemplo típico de
senta grande luminosidade e origina corrente elétrica de grande intensida- circuito elétrico simples, formado por três componentes.
de. Esta descarga elétrica aquece o ar, provocando uma expansão que se A lâmpada traz no seu interior uma resistência, chamada filamento. Ao ser
propaga em forma de uma onda sonora, originando o trovão. percorrida pela corrente elétrica, essa resistência fica incandescente e gera
Ocorrem por dia, no nosso planeta, cerca de 40 mil tempestades que luz. O filamento recebe a tensão através dos terminais de ligação. E quan-
originam, aproximadamente, 100 raios por segundo. do se liga a lâmpada à pilha, por meio de condutores, forma-se um circuito
elétrico. Os elétrons, em excesso no polo negativo da pilha, movimentam-
se pelo condutor e pelo filamento da lâmpada, em direção ao polo positivo
da pilha.
Enquanto a pilha for capaz de manter o excesso de elétrons no polo negati-
vo e a falta de elétrons no polo positivo, haverá corrente elétrica no circuito;
e a lâmpada continuará acesa.
Além da fonte geradora, do consumidor e condutor, o circuito elétrico possui
um componente adicional chamado de interruptor ou chave. A função desse
componente é comandar o funcionamento dos circuitos elétricos.
Quando aberto ou desligado, o interruptor provoca uma abertura em um
dos condutores.
Nesta condição, o circuito elétrico não corresponde a um caminho fechado,
porque um dos polos da pilha (positivo) está desconectado do circuito, e
Ímã
Imã Natural:
- Magnetita - Oxido de Ferro (Fe3O4)
Polos magnéticos com o mesmo nome se repelem e de nomes contrários
se atraem - Lei das Ações Magnéticas;
As linhas de indução saem do polo NORTE e chegam no polo SUL (Exter-
namente ao imã);
Qua
ndo colocamos dois imãs próximo um do outro, observamos a existência de
forças com as seguintes características (Fig. 3):
• dois polos norte se repelem (Fig. 3 a);
Inseparabilidade dos polos: • dois polos sul se repelem (Fig. 3 b);
Secções sucessivas - Imãs moleculares; • entre um polo norte e um polo sul há um par de forças de atração (Fig.
3 c).
Magnetismo Terrestre:
Magnetismo da Terra
A partir dessa observações concluímos que a Terra se comporta como se
no seu interior houvesse um gigantesca imã em forma de barra (Fig. 4).
Porém, medidas precisas mostram que os polos desse grande imã não
coincidem com os polos geográficos, embora estejam próximos. Assim:
• o polo norte da bússola é atraído pelo sul magnético, que está
próximo do norte geográfico.
• o polo sul da bússola é atraído pelo norte magnético, que está
próximo do sul geográfico.
(I)
Quando existe a força magnética, observa-se que ela é simultaneamente
perpendicular a
ea
para o caso em que q > 0. Esse sentido pode ser obtido pela regra da mão
esquerda:
Sendo α o plano determinado pelo fio e pelo campo (Fig. 14) a força
sobre o fio é perpendicular a αe tem sentido dado pela regra da mão es-
querda como ilustra a figura. O módulo é dado por:
F = B. i. L. sem θ (VI) Essa atribuição de polaridade às faces, nos ajuda a decidir o tipo de força
que ocorre entre duas espiras ou entre uma espira e um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE ESPIRAIS CIRCULARES
Na Fig. 6 representamos um fio dobrado em forma de espira circular, per- Consideremos duas espiras circulares, percorridas por correntes elétricas,
corrido por uma corrente de intensidade i. colocadas face a face, isto é, com seus planos paralelos, observamos que:
a) duas faces norte se repelem
b) duas faces sul se repelem
c) uma face norte e uma face sul se atraem
(II)
PONTO CURIE
Consideramos um ímã permanente. Aquecendo-se esse corpo, aumenta a
agitação das moléculas. Desse modo, atingindo uma certa temperatura, a
agitação pode desfazer o alinhamento dos ímãs elementares. Essa tempe-
ratura é denominada ponto de Curie. No caso do ferro, o ponto Curie é
770º C.
Domínios magnéticos
No interior de um material ferromagnético, os momentos de cada átomo
ordenam-se de tal forma a minimizar a energia total do sistema. Existem
três energias importantes neste ordenamento. A energia de troca entre os
spins dos átomos próximos ( que é mínima quando estão alinhados na
mesma direção), a energia magnetocristalina entre os momentos dos
átomos e a rede cristalina (que é mínima quando os momentos estão
A fórmula VI foi obtida considerando o campo produzido por C1, atuando alinhados com os eixos de menor energia de anisotropia), e a energia
sobre C2. O resultado seria o mesmo se considerássemos o campo produ- magnetostática do sistema (resultado da formação de polos magnéticos). O
zido por C2 atuando em C1. mínimo de energia é obtido com o aparecimento de subregiões denomina-
DEFINIÇÃO DO AMPÈRE das domínios magnéticos. Existe uma interface, que separa dois domínios
adjacentes com sentidos opostos, denominada de parede de domínio
magnético. As primeiras observações foram feitas utilizando a técnica de
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Bitter, desenvolvida em 1931. Apesar de ser uma técnica simples (uma também podemos utilizar com idêntica finalidade, as equações de Maxwell
suspensão coloidal de partículas de Fe3O4, sobre uma amostra polida), e as relações decorrentes:
permitiu a visualização dos domínios magnéticos. Atualmente, as observa- ÑxH=J
ções pelo efeito Kerr permitem a visualização dos domínios pela variação ÑB=0
da intensidade da luminosa. Esta variação é provocada pela interação Ñ x E = -dB/dt (1.5)
eletromagnética da luz com a matéria. É possível realizar observações, B=ÑH
inclusive dos deslocamentos das paredes de domínios, com bastante J=sE
facilidade. Existem alguns cuidados para uma simulação precisa. A permeabilidade m
não poderá ser expressa como uma constante e deverá ser uma função do
Uma representação simplificada da estrutura de domínios de um material campo magnético aplicado, das direções e intensidades das energias de
ferromagnético policristalino pode ser vista na figura 1.3. anisotropias e do estado dos domínios magnéticos, que estão presentes
naquele momento no material.
Este é um assunto bastante complexo e tema atual de vários trabalhos no
campo da Física da Matéria Condensada. Apesar de não ser assunto deste
trabalho, cabe aqui citar alguns trabalhos considerados importantes: O
modelo de Preisach para curvas de histerese desenvolvido nos anos 30 e
os modelos de Bertotti.
Dinâmica das paredes de domínios
Na ausência dos domínios magnéticos , poderíamos atribuir as perdas
magnéticas apenas ao efeito Joule provocado pelas correntes de Foucault.
Estas correntes são produzidas pela variação do fluxo magnético. O cálculo
Diagrama simplificado da estrutura de domínios de um material ferromagné- seria o mesmo para quantificar o efeito Joule nos materiais condutores.
tico policristalino Ñ x E = -dB/dt
Curva de histerese magnética J = sE (1.6)
Quando o material ferromagnético é submetido a um ciclo de varredura de Este, provavelmente, foi o primeiro método para prever o comportamento
campo magnetizante H, ocorre um rearranjo da distribuição dos momentos das perdas magnéticas. Entretanto, medidas de perdas realizadas em
magnéticos para manter reduzida a energia do sistema. Existem dois materiais ferromagnéticos indicavam a existência de perdas magnéticas
mecanismos relevantes que atuam para compensar o efeito do campo superiores àquelas previstas pelas equações clássicas. No início, esta
magnético externo: o deslocamento das paredes de domínios e a rotação parcela adicional de perdas recebeu o nome de perdas anômalas. Mas a
dos momentos. O primeiro, atua aumentando as regiões com as direções partir de 1949, este excedente de perdas magnéticas e seu comportamento
de magnetização mais alinhadas com o campo aplicado. Este processo "anômalo" foram atribuídos à presença de microcorrentes, cuja intensidade
acaba suprimindo as demais paredes de domínios. Quando este mecanis- é afetada pelas variações de velocidade do deslocamento das paredes de
mo não é mais possível, ocorre então, a rotação dos momentos que tendem domínios. A figura 1.5 ilustra o processo (de maneira muito simplificada).
ao alinhamento com o campo magnético externo. Estes processos são
dissipativos, resultando na curva de histerese magnética BxH. A área
interna do ciclo de histerese representa a energia dissipada para realizar
um ciclo de histerese (que no Sistema Internacional possui a dimensão de
J/m3). Nas máquinas que operam em frequências de magnetização de 50
ou 60Hz, a multiplicação da energia dissipada em um ciclo pela frequência
de operação resulta na potência dissipada (em W/m3). Este é um, entre os
vários métodos possíveis, para determinar o valor das perdas magnéticas.
.
A fig.1.4 apresenta uma curva típica de um material ferromagnético policris-
Representação simplificada das microcorrentes provocadas pelo desloca-
talino de alta permeabilidade, submetido a elevados níveis de indução sob
mento das
regime de corrente alternada (CA). Foram incluídos, a título de ilustração,
paredes de domínio em um grão de material ferromagnético policristalino
diagramas simplificados das configurações dos domínios magnéticos dentro
Classificação dos elementos químicos
de um grão, dependendo do nível de magnetização. Alguns parâmetros
importantes podem ser obtidos desta curva: campo coercivo (Hc), indução • Quanto a configuração eletrônica:
remanente (Br), indução de saturação (Bs), permeabilidade (B/H) e perme- • - Típicos ou representativos - família A + I B e II B;
abilidade incremental (dB/dH). • "s" ou "p" ou d9 ou d10
• - Gases nobres: família O- 8 e- na última camada da transição
(simples) (externa) III B a VIII B
• d1 d8
• - De transição interna: séries "f ";
• "f " teorias raras
• Quanto ao estado físico (nas condições ambiente):
• - sólidos: o restante
• - líquidos: Hg e Br
• - gasosos: gases nobres, F, O, N, CL, H
• Quanto às propriedades:
• - metais
• - semi-metais
• - ametais
• Quanto à origem:
• - naturais
.
• - artificiais
Representação simplificada da curva de histerese magnética e das configu-
rações dos domínios magnéticos • Quanto a radioatividade:
Existe um grande interesse em simular o comportamento das curvas de • - não radioativos
histerese magnética por meio de métodos numéricos, para prever o campos • - radioativos: - cisurânicos
magnetizantes e as perdas magnéticas. Para os materiais ferromagnéticos, • - transurânecos
Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciên-
cia, a Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas infor- A GERAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
mações obtidas do espaço através de ondas.
Há ainda as fontes terrestres de radiação eletromagnética: as estações de
rádio e de TV, o sistema de telecomunicações à base de microondas,
lâmpadas artificiais, corpos aquecidos e muitas outras.
Espectro Eletromagnético
A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa fantasma ou apari-
é a permissividade elétrica do vácuo e ção) foi usada por Isaac Newton, no século XVII, para descrever a faixa de
cores que apareceu quando numa experiência a luz do Sol atravessou um
é a permeabilidade magnética do vácuo. prisma de vidro em sua trajetória.
Atualmente chama-se espectro eletromagnético à faixa de frequências e
Aplicando os valores de respectivos comprimentos de ondas que caracterizam os diversos tipos de
ondas eletromagnéticas.
E de As ondas eletromagnéticas no vácuo têm a mesma velocidade , modifican-
do a frequência de acordo com espécie e, consequentemente, o compri-
na expressão acima, encontra-se a velocidade mento de onda.
(valor exato)
ou
que é igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou para afirmar que
a luz também é uma
onda eletromagnética.
Podemos resumir as características das ondas eletromagnéticas no seguin-
te:
• São formadas por campos elétricos e campos magnéticos variáveis.
• O campo elétrico é perpendicular ao campo magnético.
• São ondas transversais (os campos são perpendiculares à direção As escalas de frequência e comprimento de onda são logarítmicas.
de propagação). Fisicamente, não há intervalos no espectro. Podemos ter ondas de qual-
• Propagam-se no vácuo com a velocidade "c" . quer frequências que são idênticas na sua natureza, diferenciando no modo
• Podem propagar-se num meio material com velocidade menor que a como podemos captá-las.
obtida no vácuo. Observe que algumas frequências de TV podem coincidir com a frequência
Com isto, o campo elétrico ao redor do fio em um certo instante estará de FM. Isso permite algumas vezes captar uma rádio FM na televisão ou
apontando num sentido e, depois, no sentido contrário captar um canal de TV num aparelho de rádio FM.
Esse campo elétrico variável
Características Das Principais Radiações
Ondas de Rádio
irá gerar um campo magnético
"Ondas de rádio" é a denominação dada às ondas desde frequências muito
pequenas, até 1012 Hz , acima da qual estão os raios infravermelhos.
As ondas de rádio são geradas por osciladores eletrônicos instalados
que será também variável. Por sua vez, esse campo magnético irá gerar geralmente em um lugar alto, para atingir uma maior região. Logo o nome
um campo elétrico. E assim por diante .... Cada campo varia e gera outro "ondas de rádio" inclui as microondas, as ondas de TV, as ondas curtas, as
campo que, por ser variável, gera outro campo: e está criada a perturbação ondas longas e as próprias bandas de AM e FM.
eletromagnética que se propaga através do espaço, constituída pelos dois
campos em recíprocas induções.
Ondas de rádio propriamente ditas
As ondas de rádio propriamente ditas, que vão de 104 Hz a 107 Hz , têm
comprimento de onda grande, o que permite que elas sejam refletidas
Ondas de TV
As emissões de TV são feitas a partir de 5x107 Hz (50 MHz) . É costume
classificar as ondas de TV em bandas de frequência (faixa de frequência),
que são:
• VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ è canal 2 à 13)
• UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz è canal 14 à 83) Raios X
• SHF : super-high frequency Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm
• EHF : extremely high frequency Röntgen. Os raios X têm frequência alta e possuem muita energia. São
• VHFI : veri high frequency indeed capazes de atravessar muitas substâncias embora sejam detidos por
outras, principalmente pelo chumbo.
As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas Esses raios são produzidos sempre que um feixe de elétrons dotados de
ondas serem captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso energia incidem sobre um obstáculo material. A energia cinética do feixe
de estações repetidoras. incidente é parcialmente transformada em energia eletromagnética, dando
origem aos raios X.
Os raios X são capazes de impressionar uma chapa fotográfica e são muito
utilizados em radiografias, já que conseguem atravessar a pele e os múscu-
los da pessoa, mas são retidos pelos ossos.
Microondas
Microondas correspondem à faixa de mais alta frequência produzida por
osciladores eletrônicos. Frequências mais altas que as microondas só as
produzidas por oscilações moleculares e atômicas.
As microondas são muito utilizadas em telecomunicações. As ligações de Os raios X são também bastante utilizados no tratamento de doenças como
telefone e programas de TV recebidos "via satélite" de outros países são o câncer. Têm ainda outras aplicações: na pesquisa da estrutura da maté-
feitas com o emprego de microondas. ria, em Química, em Mineralogia e outros ramos.
Raios Gama
As ondas eletromagnéticas com frequência acima da dos raios X recebe o
nome de raios gama (g ).
Os raios g são produzidos por desintegração natural ou artificial de
elementos radioativos.
Um material radioativo pode emitir raios g durante muito tempo, até atingir
uma forma mais estável.
Luz visível Raios g de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos
Note que nosso olho só tem condições de perceber frequências que vão de que atingem a alta atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.
4,3x1014 Hz a 7x1014 , faixa indicada pelo espectro como luz visível. Os raios g podem causar graves danos às células, de modo que os cientis-
Nosso olho percebe a frequência de 4,3x1014 como a cor vermelha. Fre- tas que trabalham em laboratório de radiação devem desenvolver métodos
quências abaixo desta não são visíveis e são chamados de raios infra- especiais de detecção e proteção contra doses excessivas desses raios.
vermelhos , que têm algumas aplicações práticas.
A frequência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Frequências Indução Eletromagnética
acima desta também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravio- Quando um sistema ganha energia ocorre o movimento de elétrons,
leta. Têm também algumas aplicações. provocando uma corrente elétrica. Esse processo é induzido pela
aproximação ou afastamento do imã - Faraday (V diferente de 0) ;
Se considerarmos o vertor
O fluxo é:
Para facilitar a identificação do sentido que a i (Intensidade) gira ado- e se considerarmos o vetor ,
temos o seguinte: o fluxo é:
• 1 - Pegue um imã cujo polos é conhecido;
• 2 - Aproxime seu polo NORTE (exemplo) de uma espira, caso
acontece uma repulsão, então conclui-se que a espira é Polo
NORTE e gira no sentido Anti-Horário ;
• 3 - Outra opção é afastarmos o polo NORTE (exemplo) da espi- e assim:
ra, se houver atração então a espira é polo SUL e gira no senti-
do Horário ; portanto,
FLUXO MAGNÉTICO
Consideremos uma superfície plana de área A situada numa região onde
ou
há um campo magnético uniforme
Adotemos um vetor
Assim, a orientação
de influi apenas no sinal do fluxo. Mas , como veremos adiante, o que
perpendicular à superfície (Fig. 1).
importa mesmo é a variação do fluxo. Assim escolhemos uma orientação
qualquer e a mantemos até terminar os cálculos.
No Sistema Internacional, a unidade de fluxo é o weber (Wb).
A LEI DE LENZ
Quando a superfície não for plana ou o campo não for uniforme, dividimos a Heinrich Lenz (1804 - 1865), nascido na Estônia, descobriu que:
superfície em "pequenos" pedaços de modo que em cada pedaço o campo A corrente induzida tem um sentido tal que se opõe à variação de
possa ser considerado constante; aplicamos a fórmula I a cada pedaços e fluxo
fazemos a soma. EXEMPLO
Ao adotarmos o vetor
Na Fig. 3 representamos um
imã sendo aproximado de uma espira.
LEI DE FARADAY
Consideremos um circuito no qual foi induzida uma corrente de intensidade
i. Tudo se passa como se, dentro do circuito houvesse um gerador ideal, de
força eletromotriz E dada por:
do imã. Para que isso aconteça a corrente induzida deve ter o sentido E=R.i
indicado na figura. onde R é a resistência do circuito. Essa força eletromotriz é chamada de
força eletromotriz induzida.
EXEMPLO Sendo
Na Fig. 6 temos um condutor dobrado em forma de U sobre o qual se apoia
um condutor retilínio YZ. O conjunto está em uma região em que há um
campo magnético
a variação do fluxo num intervalo de temo
e o condutor YZ
Algumas vezes essa fórmula aparece do seguinte modo:
está sendo puxado para a direita.
Neste caso, o serial "menos" serve apenas para lembrar da lei de Lenz, isto
Desse modo a área do circuito W Y Z K está aumentando o que acarreta o
aumento do fluxo de
é, que a força eletromotriz induzida se opõe à variação de fluxo.
EXEMPLO
Na Fig. 8 representamos uma espira entre os polos de um imã. Se girarmos
a espira, iremos provocar a variação do ângulo θ (Fig. 9) entre o campo
e o vetor
L
embrando que cosº 60 = 1/2, os fluxos iniciais (1) e final (2) são:
Assim: O transformador tem inúmeras aplicações e existem transformadores para
muitas potências e tensões, conforme as aplicações.
As aplicações mais importantes são no transporte e distribuição de energia
elétrica, subindo os valores no início do transporte e diminuindo estes
valores próximo dos utilizadores.
De Outras utilizações generalizadas são na maioria das aparelhagens domésti-
acordo com a lei de Faraday, o valor médio da força eletromotriz induzida é cas e industriais, em que é preciso alterar o valor da tensão da rede de
dado por: alimentação para os adaptar aos valores a que o aparelho funciona.
Utilizam-se também noutros casos, como, por exemplo, para alimentar o
altifalante com o sinal proveniente do circuito de saída dum amplificador.
Sendo
im o valor médio da intensidade da corrente induzida, temos: Funcionamento sem carga (em vazio)
Se o segundo enrolamento permanecer aberto, sua presença não altera o
m = 0,25 A comportamento do dispositivo; portanto, ele não modifica a essência do que
Podemos definir a força eletromotriz instantânea por: foi anteriormente discutido para o reator. Podemos representar a situação
pela Figura 8, na qual o primeiro enrolamento está excitado como antes.
Quando a força eletromotriz é constante, seu valor médio coincide com seu Este primeiro enrolamento pode ser chamado enrolamento primário, porque
recebe a corrente de excitação que produz o fluxo. O enrolamento que se
concatena com este fluxo é chamado enrolamento secundário. Entretanto,
qual dos dois deva ser excitado é uma questão puramente de conveniência
e qualquer dos dois pode ser primário ou secundário.
valor instantâneo.
O TRANSFORMADOR
É uma máquina elétrica usada em corrente alternada. Transforma o valor
da tensão, por exemplo, de 220 Volt para 24 Volt, ou vice-versa.
Esta capacidade do transformador permitiu a grande expansão no transpor-
te, distribuição e utilização da energia elétrica. e, juntamente com o motor
de corrente alternada, mostrou o grande interesse da utilização da corrente
alternada, numa época em que se confrontavam ideias sobre a melhor
maneira de usar a energia elétrica, se sob a forma de corrente contínua ou
sob a forma de corrente alternada.
Os transformadores mais generalizados são o monofásico e o trifásico.
No transformador monofásico existe um núcleo de ferro em torno do qual
estão montadas duas bobines, uma para receber a tensão (o primário) e
outra para fornecer a tensão (o secundário).
finalmente,
Pela equação (6.21) podemos concluir que a elevação da tensão é acom- ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
panhada pela diminuição da corrente e vice-versa. Assim, podemos obter a O rádio e a televisão funcionam graças a ondas eletromagnéticas. Numa
relação: estação de rádio, ou televisão, existem os transmissores e uma antena. A
antena é um condutor de corrente elétrica, cujos elétrons executam um
O significado da equação (6.22) é que a potência aparente fornecida ao movimento vibratório, com determinada frequência. Esse movimento é
primário é igual à potência aparente fornecida à carga (transformador ideal). produzido pelos circuitos dos transmissores. O movimento vibratório dos
Modelo de circuito equivalente do transformador elétrons cria as ondas eletromagnéticas características daquela estação e
No que diz respeito ao comportamento entre terminais, vimos que o enro- que se propagam em todas as direções do espaço.
lamento primário atuando isoladamente, pode ser representado pela Figura No aparelho de rádio, ou televisão, também existem circuitos e uma antena.
Na antena receptora os elétrons também têm movimento vibratório, de
7. Podemos identificar o fluxo produzido pelo indutor com o fluxo mesma frequência que os elétrons da antena transmissora. Esse movimen-
principal, estabelecido no circuito magnético principal e concatenando-se to é produzido pelas ondas eletromagnéticas captadas pela antena.
com qualquer enrolamento que o envolva - por exemplo, com o enrolamen- Os elétrons da antena transmissora produzem a onda e esta faz os elétrons
to secundário da figura 8. Quando circula corrente no enrolamento secun- da antena receptora vibrarem com a mesma frequência.
dário (imposta pela carga), a fmm atuará não somente no circuito magnéti- As ondas eletromagnéticas são dois campos perpendiculares variáveis, um
co principal, mas também na região de dispersão, originando fluxos de elétrico e outro magnético, que se propagam. Essa propagação pode
dispersão, com representados na Figura 9. A exemplo do que ocorre no ocorrer no vácuo e em determinados materiais.
enrolamento primário, o enrolamento secundário possui uma indutância de Como exemplo de ondas eletromagnéticas, podemos citar as ondas de
dispersão. Analogamente ao que foi feito para o enrolamento primário, é rádio, as ondas de televisão, as ondas luminosas, as microondas, os raios
conveniente representá-la no modelo por uma indutância concentrada, junto X e outras. Essas denominações são dadas de acordo com a fonte gerado-
à resistência secundária e fora do transformador. O fluxo principal concate- ra dessas ondas e, em geral, correspondem a diferentes faixas de frequên-
nar-se-á agora com os dois enrolamentos do transformador. cias.
No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas propagam-se com a velocidade
de 300.000 km/s.
Geração de ondas eletromagnéticas
As ondas eletromagnéticas são geradas por cargas elétricas aceleradas.
Cargas elétricas em repouso ou em movimento com velocidade constante
não produzem ondas eletromagnéticas. Um estudo detalhado dos vários
processos de geração de ondas eletromagnéticas está fora dos objetivos
deste curso. Neste capítulo trataremos apenas dos aspectos fundamentais
do campo eletromagnético produzido por uma carga acelerada e sua apli-
Podemos considerar as correntes magnetizante e de perdas no ferro do cação no estudo de uma antena transmissora de radiofrequência. Serão
enrolamento primário separadas da corrente de carga. A corrente magneti- dadas também algumas noções sobre a chamada "radiação sincrotron".
zante é que produz o equilíbrio de fmm com o secundário. Neste modelo, é Processos quânticos de emissão de radiação serão estudados na parte de
Física Moderna do curso.
Pressão versus profundidade em um fluido estático Em um elevador hidráulico uma pequena força aplicada a uma pequena
Em um fluido estático, sob a ação da gravidade terrestre, as forças são área de um pistão é transformada em uma grande força aplicada em uma
perpendicular à superfície terrestre. Caso exista uma força resultante em grande área de outro pistão (veja figura abaixo). Se um carro está sobre um
uma porção do fluido, esta porção do fluido entrará em movimento. A razão grande pistão, ele pode ser levantado aplicando-se uma força F1 relativa-
é que um fluido pode escoar, ao contrário de um objeto rígido. Se uma força mente pequena, de modo que a razão entre a força peso do carro (F2) e a
for aplicada a um ponto de um objeto rígido, o objeto como um todo sofrerá força aplicada (F1) seja igual à razão entre as áreas dos pistões.
a ação dessa força. Isto ocorre porque as moléculas (ou um conjunto delas) P1 = P2 , logo F1/A1 = F2/A2 , e F1/F2 = A1/A2 [1.5]
do corpo rígido estão ligadas por forças que mantêm o corpo inalterado em
sua forma. Logo, a força aplicada em um ponto de um corpo rígido acaba
sendo distribuída a todas as partes do corpo. Já em um fluido isto não
acontece, pois as forças entre as moléculas (ou um conjunto delas) são
muito menores. Um fluido não pode suportar forças de cisalhamento, sem
que isto leve a um movimento de suas partes.
Logo, a pressão a uma mesma profundidade de um fluido deve ser cons-
tante ao longo do plano paralelo à superfície. Supondo que a constante da
gravidade local, g, não varie apreciavelmente dentro do volume ocupado
pelo fluido, a pressão em qualquer ponto de um fluido estático depende
apenas da pressão atmosférica no topo do fluido e da profundidade do Embora a força aplicada (F1) seja bem menor que a força peso (F2), o
ponto no fluido. Se o ponto 2 estiver a uma distância vertical h abaixo do trabalho realizado é o mesmo. Trabalho é força vezes distância. Logo, se a
ponto 1, a pressão no ponto 2 será maior. força no pistão maior (peso) for 10 vezes maior do que a força no pistão
Para calcular a diferença de pressão entre os dois pontos basta imaginar menor (aplicada), a distância que ela percorre será 10 vezes menor. Isto se
um volume cilíndrico, cuja altura h seja ao longo da vertical à superfície com deve à conservação de volume:
as bases contendo os pontos 1 e 2, respectivamente. A área das bases, A, V1 = V2, logo x1 . A1 = x2 . A2, ou seja x1/x2 = A2/A1 = F2/F1 . [1.6]
pode ser qualquer: desde que elas estejam dentro do fluido. Como o volu- Medidores de pressão
me cilíndrico é estático, a força na base de baixo deve ser igual à força na A relação entre pressão e profundidade é muito utilizada em instrumentos
base de cima somada à forca peso devido ao volume de água dentro do que medem pressão. Exemplos são o manômetro com tubo fechado e o de
cilindro. Ou seja, como a massa do fluido é dada por rAh, obtemos que tubo aberto. A medida é feita comparando-se a pressão em um lado do
tubo com uma pressão conhecida (calibrada) no outro lado (veja figura
F2 - F1 = (rAh)g
abaixo).
Dividindo esta equação por A obtemos que a pressões nos pontos 1 e 2 Um barômetro típico de mercúrio é um manômetro de tubo fechado. A parte
estão relacionadas por fechada é próxima a pressão zero, enquanto que o outro extremo é aberto
à atmosfera, ou é conectada aonde se quer medir uma pressão. Como
P2 = P1 + rgh [1.4]
existe uma diferença de pressão entre os dois extremos do tubo, uma
coluna de fluido pode ser mantida no tubo. Da fórmula [1.4] temos que a
altura da coluna é proporcional à diferença de pressão.
Se a pressão no extremo fechado for zero, então a altura da coluna é
diretamente proporcional à pressão no outro extremo.
Note que o ponto 2 não precisa estar diretamente abaixo do ponto 1; basta
que ele esteja a uma distância vertical h abaixo do ponto 1. Isto significa
que qualquer ponto a uma mesma profundidade em um fluido estático
possui a mesma pressão. A construção imaginária que fizemos acima, com
o volume cilíndrico, pode ser repetida com vários outros cilindros, com
diferentes bases e alturas, até chegarmos ao resultado [1.4], já que essa
relação é linear. Manômetro de tubo fechado: P = rgh [1.7]
Portanto:
Exemplo:
Um corpo de volume Vc = 0,60 m3 flutua na água de modo que a parte
submersa tem volume 0,45 m3. Sendo a densidade da água igual a 1,0
g/cm3, calcule a densidade do corpo.
Resolução:
O volume deslocado é igual ao volume da parte submersa.
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No caso da Fig. 8a o volume deslocado é o volume da região hachurada. ___________________________________
No caso da Fig. 8b o volume deslocado é o próprio volume do corpo.
Sendo dF a densidade do fluido, g a aceleração da gravidade e VF o volume _______________________________________________________
de fluido deslocado, temos: _______________________________________________________
E = pF = mF . g = (dF . VF) . g
E = dF . VF . g _______________________________________________________
O primeiro a conseguir calcular o empuxo foi o físico e matemático grego _______________________________________________________
Arquimedes (298 aC. – 212 aC.)
Quando abandonamos um corpo totalmente submerso em um fluido _______________________________________________________
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(Fig.8b) temos:
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