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UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA

Superior Tecnológico em Radiologia

Ressonância Magnética Nuclear


Estudo de patologias no Feto

Prof: Leandro

Anápolis/Go 2016
UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Superior Tecnológico em Radiologia

Ressonância Magnética Nuclear


Estudo de patologias no Feto

Componentes do grupo

Aline Miguel
Jessyca Gontijo
Juliesley Almeida

Anápolis/GO 2016
1. INTRODUÇÃO

O exame de ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica que envolve a


utilização de campos magnéticos e ondas de rádio, de forma a criar imagens
computadorizadas do interior do corpo humano com grande definição. A grande vantagem
da ressonância magnética em relações aos outros exames de imagem radiológicos é a sua
capacidade de gerar imagens nítidas sem precisar recorrer à radiação ionizante (raios X),
como são os casos da tomografia computadorizada, da angiografia e da radiografia comum.

Desenvolvida nos anos 70, a ressonância magnética vem ganhando popularidade


nas últimas 2 décadas, conforme o aperfeiçoamento da sua tecnologia tem permitido
reduções no seu custo e um maior conforto do paciente durante a realização do exame.

Neste trabalho será explicar como é feito o exame de ressonância magnética fetal,
quais são suas indicações, contraindicações e qual é o preparo necessário para a realização
do mesmo.
2. OBJETIVOS DO ESTUDO

A Ressonância Magnética Fetal avançou nas últimas décadas, permitindo sequências


rápidas e imagens definidas. Sua principal contribuição é no Sistema Nervoso Central, já que
demonstra imagens bem definidas, enquanto na ultrassonografia há artefatos oriundos da calota
craniana. O objetivo do estudo foi destacar as vantagens e desvantagens do método através de
revisão bibliográfica. Entende-se que o exame traz informações adicionais em relação ao
ultrassom, mas devido seu alto custo e limitação no primeiro trimestre é recomendável que seja
realizado como um exame complementar.

3. DEFINIÇÕES E SINONÍMIA

Os exames de RM possuem diversas sinonímias, geralmente oriundas de médicos


diferentes, de diferentes formações e descrições literárias.
À seguir algumas das sinonímias mais utilizadas nos pedidos médicos:

- Ressonância Nuclear Magnética Fetal


- RM Obstétrica
- RM Fetal
- RMF
- Ressonância Magnética Pré-Natal
- Ressonância Magnética Gestacional
- Ressonância Magnética Fetal Intra-Uterina

4. INDICAÇÃO E CONTRA – INDICAÇÃO (RELATIVA E ABSOLUTA)

É um exame que utiliza grande campo magnético e ondas radiofrequência. Por este
motivo há contraindicações.

Relativas: ou seja, poderão realizar o exame


Absolutas: não poderão realizar o exame de forma alguma. (Exceto, prescrita e autorização
pelo médico radiologista e acompanhada pela equipe médica do setor)
4.1 Contra Indicação relativa:

Poderá realizar o exame após verificação de dados e adoção de algumas medidas de


segurança:

> Aparelhos auditivos (necessário remover).


> Implantes otológicos, como tubos de ventilação, são feitos de titânio, teflon ou silicone e
podem ser utilizados a depender da marca e modelo. Isto também é válido para algumas
próteses de cadeia ossicular
> Cabos de marca-passo epicárdico sem o aparelho conectado são considerados seguros. Cabos
de marca-passo intravenosos, mesmo isolados, são contraindicados
> Cânula de traqueostomia metálica (trocar por cânula plástica)
> Claustrofobia (depende do tipo de exame, possibilidade de sedação e tamanho do tubo)
> Clipes de aneurisma cerebral fracamente ferromagnéticos (checar data de colocação,
modelo,etc). A falta destas informações contra indica a realização do exame.
> Clipes Hemostáticos: (alguns modelos são liberados)
> Outros clipes cirúrgicos metálicos (podem realizar exame, exceto os de aneurisma cerebral)
> Clipe Hemostático gastrintestinal: Verificar o tempo de instalação, após 2 meses considerado
seguro. Caso necessário fazer antes deste período submeter o paciente a uma radiografia e
mostrar para o radiologista
> Expansores mamários são seguros, exceto os dos tipo Infall e Mentor (Santa Barbara).
> Filtro de veia cava (checar modelo, se não for testado - e considerado seguro- não realizar,
antes de 8 semanas). Somente realizar no 1,5T
> Material metálico na órbita:
1. Se externo (pálpebra, supercílio, etc), pode realizar no 1,5 T consciente.
2. Se for intraorbitário (exceto prótese para glaucoma, que está liberada), não pode realizar
3. Não realizar com anestesia/sedação e não realizar no 3T. # Se necessário radiografar antes
> Molas de embolização (checar modelo, se não for testado e considerado seguro - não realizar
antes de 8 semanas)
> Piercings (necessário remover, a remoção deve ser feita pelo próprio paciente)
> Projéteis ou rastilhos metálicos por ferimento de arma de fogo (depende da localização -
avaliar com radiografias)
> Próteses valvares cardíacas (mesmo metálicas), realizar somente no 1,5T
> Próteses penianas:
1. Sem contra indicação no 1,5 T, se consciente.
2. Não fazer sob anestesia e não colocar no 3T.
> Sonda gastrintestinal com ponta metálica (remover se exame de abdome superior)
> Suturas metálicas cutâneas são seguras (exceto pontos de agraff em pacientes anestesiados
ou com rebaixamentos do nível de consciência)
> Tatuagem ou maquiagem definitiva (orientação do paciente, colocação de compressa fria)
> Amamentação: não há necessidade de suspender a amamentação após a injeção de contraste
materno. - Menos do que 0,0004% do gadolínio injetado na mãe será absorvido pelo organismo
da criança no período da amamentação nas primeiras 24horas, portanto não é necessário
suspender. - Se a mãe preferir suspender aleitamento por 24 horas, retirando previamente o
volume de duas mamadas

Para as gestantes:
1. Evitar no primeiro trimestre
2. Pode ser realizado nos equipamentos de 1,5 e 3T.
3. A realização do exame e do contraste dependerá de cada indicação clínica
Indicações: - Para realizar exames em gestantes no 1o trimestre: Lesões cerebrais ou medulares
maternas; pacientes oncológicas; pacientes com doenças aguda torácica, abdominal ou pélvica
sem diagnóstico pelo USG; casos específicos de anomalia fetal ou desordens fetais complexas
- Uso do contraste em gestantes: Não há outros métodos diagnósticos? RM sem contraste é
suficiente? A dúvida é relevante? O médico responsável pela paciente não acha prudente
esperar resolver a gestação para obter a informação do exame? O médico responsável,
radiologista e a paciente precisam preencher a documentação sobre os riscos.

4.2 Contra Indicação Absoluta:

Não poderão realizar o exame de forma alguma e/ou se caso de urgência seguir
orientações do médico responsável.

> Bombas de infusão (inclusive implantáveis)


> Cápsula endoscópica e monitor de medida de pH (pHmetria)
> Cateter de Swan-Ganz e qualquer outro cateter com eletrodos ou dispositivo eletrônico > Clamp
carotídeo do tipo Poppen-Blaylock
> Clipes de aneurisma cerebral ferromagnéticos (antes de 1995 todos são). Não pode realizar RM
os modelos em aço inox 17-7PH e 405
> Desfibrilador implantável
> Fios guias intravasculares
> Fios metálicos de localização pré-cirúrgica mamária (exceto aqueles especificamente
compatíveis)
> Fixadores ortopédicos externos metálicos não-removíveis
> Halos cranianos
> Holter
> Implantes dentários magnéticos
> Marcapasso (cardíaco e outros)
> Monitor de PIC (pressão intracraniana)
> Neuroestimuladores e moduladores (espinhais/medulares, intestinais, vesicais e outros)
> Prótese coclear metálica, implantes otológicos e aparelhos auditivos não removíveis
> Próteses internas ortopédicas em pacientes anestesiados, com rebaixamento do nível de
consciência, ou conscientes com perda de sensibilidade no local da prótese

5. EFEITOS COLATERAIS E RISCOS DO EXAME

Não há registros na literatura sobre efeitos colaterais quanto a realização do exame, sabe –
se que a RMN é um método de pesquisa não invasivo que utiliza ondas eletromagnéticas para a
obtenção da imagem. Utiliza – se contraste intravenoso não iônico, chamado gadolínio em virtude
de suas propriedades magnéticas amplificarem os sinais emitidos pelo equipamento.
O grande problema do gadolínio é que ele é extremamente tóxico para os pacientes com
insuficiência renal avançada, principalmente para aqueles com taxa de depuração de creatinina
abaixo de 30 ml/min. Neste grupo de pacientes, a administração de gadolínio pode provocar uma
grave complicação chamada fibrose sistêmica nefrogênica.

6. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

Corretamente uma equipe multiprofissional inclui desde o primeiro contato do paciente


com a clínica/hospital até a entrega do exame, portanto, faz parte da mesma:
 Recepcionista
 Técnico em enfermagem
 Tecnólogo em radiologia
 Medico radiologista
 Digitador
 Conferencista de exames/ entrega de exames
7. ORIENTAÇÃO PRÉ EXAME

Para que se obtenha a melhor qualidade possível, antes da realização do exame é explicado
a paciente o procedimento a que ela irá ser submetida, sendo a sua compreensão e colaboração
muito importantes.
O exame é realizado com a paciente em posição estática, instruído para que prenda a
respiração, quando necessário, e não execute, por menor que for, nenhum movimento durante as
aquisições das imagens.

A paciente deve seguir todas as orientações à seguir orientadas pelo tecnólogo realizador
do exame.

 A paciente deve ir ao banheiro antes do exame para que não experimente


nenhuma urgência durante o mesmo, que pode durar um período longo.
 A paciente não deve se mexer durante todo o exame, mas pode se comunicar com o médico
para pedir ou receber instruções ou relatar o que estiver sentindo.
 A ressonância é um procedimento ruidoso. A paciente deve usar um protetor ou fone de
ouvidos, geralmente oferecido pelo serviço realizante do exame.
 Alguns pacientes com perfil fóbico podem se sentir incomodados no interior do tubo
de ressonância magnética ou mesmo se recusarem a entrar nele. Em casos mais intensos,
ela pode optar por um aparelho aberto ou ser submetido a uma sedação rápida, embora isso
signifique introduzir uma complicação a mais numa técnica relativamente inócua.
 A roupa usada no exame não pode conter metais (como botões e fivelas).
 Alfinetes, grampos de cabelo e zíper de metal podem distorcer as imagens da ressonância
magnética e também devem ser retirados.
 Aparelhos e objetos como cartões de crédito, relógios, óculos, aparelhos de surdez,
celulares, próteses ortodônticas móveis e piercings devem ser retirados, mas aparelhos
ortodônticos fixos não representam riscos para o paciente, embora possam prejudicar a
qualidade das imagens.
 Antes do exame devem ser informados ao médico, para que ele decida sobre a possibilidade
ou não do exame, o uso de clipes de aneurismas cerebrais, marca-passos
cardíacos, prótese coclear, fragmentos de metal no corpo, implantes oculares etc.
Outros dispositivos, como DIU, clipes de cirurgias da vesícula, válvulas cerebrais,
implantes ortopédicos e stents vasculares implantados há mais de seis semanas podem ser
admitidos sem problemas.
 O limite de peso para o exame é de 220 quilos.
 Em alguns exames é necessária a aplicação de um contraste venoso (gadolínio), geralmente
inócuo.
8. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Após ser submetido à anamnese, a paciente é direcionada ao vestiário para que seja trocada
as vestimentas e retirados todos os objetos metálicos de permitida retirada (deve ser oferecido local
seguro para que seja guardado os objetos pessoais da paciente), após este procedimento a paciente
e direcionado a sala de exame para a realização do exame, geralmente, quando necessário a
utilização o mesmo e acompanhado por um técnico de enfermagem para punção venosa e injeção
de contraste.

9. POSIÇÃO DO PACIENTE

O exame e realizado com o paciente em decúbito dorsal, em posição estática, realizando


apneia em alguns momentos durante a realização e sem realizar nenhum movimento ou em
decúbito lateral esquerdo.

10. PROTOCOLO DO EXAME (Rotina sem contraste)

Plano de Cortes: Axial, Sagital e Coronal


Protocolo: Rotina sem contraste para RM Fetal.
Sequência:
1. Sagital T2 FSE
2. Sagital T2 FSE
4. Axial T2 FSE
5. Axial T2
11. CONCLUSÃO

Pode–se registrar o quanto foi enriquecedor e extremamente desafiador a realização desse


trabalho. Foi possível conhecer os procedimentos para realização do exame, suas indicações e suas
contraindicações também. Observou-se a dedicação dos profissionais dessa área para esse tipo de
exame especifico.
O conhecimento dos artefatos e das limitações do método é de extrema importância na
avaliação do exame, já que estes podem se tornar armadilhas diagnósticas.
Com os avanços da medicina, nessa área, é possível o diagnóstico das patologias, de forma
rápida, prática e eficaz, pode – se observar também o cuidado com que se tem com os pacientes
na realização dos procedimentos e o pronto diagnóstico.

A
12. REFERÊNCIAS

1. Ressonância Magnética Fetal. Disponível em:


<http://www.clinicavillasboas.com.br/Paciente/DetalhesExame.aspx?id=1880382835>. Acesso
em: 20 nov. 2015

2. ABC.MED.BR, 2012. Ressonância magnética: o que é? Como realizar o exame?


Quais são os inconvenientes? Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-
procedimentos/327625/ressonancia-magnetica-o-que-e-como-realizar-o-exame-quais-sao-os-
inconvenientes.htm>. Acesso em: 25 nov. 2015.

3. NEURO RM FETAL: AVALIAÇÃO DE 15 CASOS em:<


<http://www.medimagemsp.com.br/download/paineis/NEURO%20RM%20FETAL.pdf> Acesso
em: 25 nov. 2015.

4. BRANDÃO, Rosieny Souza et al. Avaliação do colo uterino na gestação por meio
de Ressonância Magnética. Femina, São Paulo, v. 35, n. 11, nov. 2015.

5. SILVA, Fernanda Monique de Araujo. O Uso da Ressonância Magnética Fetal No


Diagnóstico Fetal: Revisão Bibliográ-fica. 2012. 14f. Projeto de Pesquisa (Pós-Graduação em
Ressonância Magnética) – Faculdade Redentor, Instituto CI-MAS, São Paulo, 2015.

6. WERNER JUNIOR, Heron. Ressonância Magnética no Diagnóstico Pré-Natal.


FetalMed.Net. 2009. Disponível em: <http://www.fetalmed.net/item/ressonancia-magnetica-no-
diagnostico-pre-natal.html> Acesso em: 26 nov. 2015.
13. ANEXOS

Imagem 1. Posicionamento da paciente: Decúbito Dorsal

Imagem 2. Posicionamento da paciente: Decúbito lateral esquerdo.


Imagem 3. Bobina de Pelve

Imagem 4. Planos de corte


Imagens 5 e 6. Interface do programa de computador da RM

IMAGEM 7: A) US, corte axial no nível do diâmetro biparietal. Visualização de estrutura


cística. A sombra acústica impede a visualização completa da calota craniana.
B) RM, sequencia ponderada em T2, mostra excelente contraste tecidual.
área com hipersinal corresponde a formação cística, compatível com cisto
aracnóide.
Imagem 8. Corte sagital single-shot SE: Imagem 9. Sequência ponderada em T2
Feto (3º trimestre); estruturas observadas: e corte sagital, mostrando o quarto
pulmão hiperinten-so(a), coração com ventrículo extremamente baixo e
baixa intensidade de sinal (b), rTCim visto estreito, abaixo do forame magno. Os
posteriormente (c), ponte (d), orofaringe hemisférios cerebelares estão
(seta branca em linha reta), esôfago (seta), comprimidos (hipoplásicos)
4º ventrículo (seta preta), veia umbilical
(seta curva).

Imagens 10, 11 e 12. RMF. A: Corte sagital “fast” spin-eco ponderada em T2 demonstrando
o posicionamento das cabeças fetais (asterisco), a hipextensão da coluna cervical e a fusão
da região toracoabdominal.
B: Corte axial sobre o feto superior, “fast” spin – eco, ponderado em T2, demonstrando a
aorta abdominal (seta), a veia cava inferior, a bexiga e a placenta (p) na parede uterina
anteior.
C: Reconstrução 3D da sequência sagital.
Imagens 13, 14 e 15. HASTE T2 CORONAL

Imagens 16, 17 e 18. HASTE T2 SAGITAL

Imagens 19, 20 e 21. HASTE T2 AXIAL

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