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TCP/IP

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Protocolos e Aplicações
Teórico e Prático

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TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 1 - Conceitos Básicos e Arquitetura

• Classificação das Redes


• Topologias das Redes
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• Introdução ao TCP / IP
• Modelos de Arquitetura de Protocolos (OSI e TCP/IP)
• Conceito de Pacotes
• Padronização do TCP / IP
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Classificação das Redes

• P A N (Personal Area Network)


• L A N (Local Area Network)
• M A N (Metropolitan Area Network)
• W A N (Wide Area Network)
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Rio de Janeiro

São Paulo

Porto Alegre

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Conceitos Básicos e Arquitetura

Classificação das Redes

Distâncias e Taxas de Transmissão


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Topologias das Redes

• Termo usado para explicar como a Rede está conectada.

• Define: estrutura de Interconexão Física entre as várias Estações (Nós).


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Topologias das Redes


Topologia em Barramento

Terminador
da Rede
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Terminador
da Rede
Junção ou
Conector T

• O desligamento de uma estação não causa, em princípio, a queda da rede, mas o rompimento ou
curto-circuito no cabo;
• O fluxo de dados se dá saindo da estação que está transmitindo direção às extremidades do
barramento (indo para todas as estações).
• Não pode haver mais de uma estação transmitindo dados simultaneamente 6
Conceitos Básicos e Arquitetura

Topologias das Redes


Topologia em Anel
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• A saída de cada estação está ligada na entrada da estação seguinte


• A confiabilidade da rede depende da confiabilidade de cada nó (estação);
• Um grande comprimento total de cabo é permitido, pelo fato de cada estação ser um repetidor
de sinal; o número de estações na rede é teoricamente ilimitado.
• O fluxo de dados se dá saindo de uma estação, passando por todas as estações até retornar a
estação de origem. 7
Conceitos Básicos e Arquitetura

Topologias das Redes


Topologia em Estrela
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• Necessidade de um nó central para controlar a comunicação entre as estações;


• Confiabilidade da rede extremamente dependente do nó central;
• Tamanho da rede dependente do comprimento máximo do cabo entre o nó central e uma
estação;
• Número de estações limitado pelo nó central.
• O fluxo de dados passa sempre pelo nó central.
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Introdução ao TCP / IP
TCP / IP
(Transmission Control Protocol / Internet Protocol Suite)
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Introdução ao TCP / IP

Características Principais:

• Arquitetura Aberta;
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• Oferece Serviços desde as camadas mais baixas (física) até as camadas mais altas
(aplicações);

• Suporte a Comunicação entre Redes de diversos tipos;

• Arquitetura independente da Estrutura Física ou Lógica da Rede;

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Conceitos Básicos e Arquitetura

Introdução ao TCP / IP

Histórico :

• 1966: DARPA - ARPANET (usava Main-frames e terminais remotos)


• 1977: TCP/IP começou a ser projetado para ser utilizado na ARPANET
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• 1980: ARPANET (acadêmica) e MILNET (militar)

• até 1983: ARPANET (diversos Protocolos)

• 1983: Todas as máquinas da ARPANET já utilizavam TCP/IP


• Crescimento ordenado da rede e sem restrições de Protocolos
• Surgimento de várias redes paralelas

• 1988: Interligação das diversas redes espalhadas em vários países

Surgiu a INTERNET !!
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Modelos de Arquitetura
Modelo OSI (7 camadas):
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Modelo de Referência OSI


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Conceitos Básicos e Arquitetura
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Modelo de Referência OSI


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Modelos de Arquitetura

Modelo TCP / IP (4 camadas):


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Conceitos Básicos e Arquitetura
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Conceitos Básicos e Arquitetura

TCP / IP (Camadas e Protocolos)


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Conceitos Básicos e Arquitetura

TCP / IP - Interações entre as Camadas e Protocolos


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Conceitos Básicos e Arquitetura

TCP / IP (Camadas Conceituais)


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Comparação entre os Modelos OSI e TCP/IP


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Modelo Cliente / Servidor no TCP / IP


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Conceito de Pacotes
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Conceito de Pacotes
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Encapsulamento de Pacotes
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Conceitos Básicos e Arquitetura

Estrutura Básica de Comunicação TCP/IP


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Padronização do TCP/IP e Internet


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Conceitos Básicos e Arquitetura

Organizações Internacionais de Padronização


ISO (International Organization for Standardization)

• Modelo OSI – Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas.

ITU-T (International Telecomunications Union)


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• Padrões de acesso xDSL, Codificadores de Voz, Vìdeo, etc.

IEEE (Institute of Eletrical and Eletronics Engineers)

• Padrões para Redes Locais de Computadores

IETF (Internet Engineering Task Force)

• Padrões de Arquitetura da Internet (Protocolos TCP/IP)


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TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 2 – Equipamentos de Interconexão

• Repetidores e Hubs;
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• Pontes e Switches;

• Roteadores;

• Gateways;

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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos de Interconexão
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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos para Interconexão de Redes


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Equipamentos de Interconexão

Repetidores
• Filtra, regenera e retransmite o sinal:
– Aumenta o alcance de um enlace;

• Número máximo de repetidores (IEEE 802.3): 4;


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• Atua na camada 1 do modelo OSI;

• Não efetua nenhum controle nos dados transmitidos;

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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos para Interconexão de Redes

Redes ligadas por Repetidor


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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos para Interconexão de Redes


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Equipamentos de Interconexão

Hubs
• Centraliza os nós;

• Simula um barramento compartilhado:


– Topologia física: Estrela;
– Topologia lógica: Barramento;
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• Já foi muito usado em LANs Ethernet;

• Filtra ruídos e regenera o sinal;

• Embora sejam usados para estender uma rede, isso faz com que circule na
rede tráfego desnecessário, já que ele envia mesma informação para todos
os dispositivos.
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Equipamentos de Interconexão

Hubs
• Pilha de Hubs (stack):

– Conexão pela porta de empilhamento;


– Os Hubs empilhados contam como 1 estação;
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– A porta de empilhamento pode


ser de velocidade mais alta;

– O limite de empilhamento é
dado pelo fabricante do Hub;

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Equipamentos de Interconexão

Pontes (Bridges)
• Isola o tráfego entre portas;

• Atua na camada 2 do modelo OSI;

• É capaz de reconhecer, ler e processar endereços físicos;


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• Impede o tráfego desnecessário entre segmentos;


– Faz uso de uma tabela contendo endereços físicos;

• Pode ser usada para segmentar redes.

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Equipamentos de Interconexão

Pontes (Bridges)

Funcionamento de uma Ponte:

• Filtra:
– Se um pacote é recebido por uma porta com o endereço MAC de destino
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associado a ela, este quadro é lido e depois descartado;

• Envia para todos:


– Quando o endereço MAC de destino não está na tabela do switch, este quadro é
enviado para todas as portas (exceto a porta por onde ele foi recebido);

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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos para Interconexão de Redes


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Equipamentos de Interconexão

Switch

Funcionamento de um Switch:

• Aprende:
– Um Switch monta uma tabela lendo os endereços MAC dos quadros que recebe
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por suas portas;

• Repassa:
– Os endereços MAC associados a uma porta são usados para o encaminhamento
dos quadros subsequentes;

43
Equipamentos de Interconexão

Switch
Formas de operação dos Switches:

• Cut-Through
ü Busca a menor latência possível;
ü Propaga pacotes com erro de CRC e fragmentos de colisão;
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• Store and Forward


ü Faz a verificação de integridade do quadro (é necessário ler todo o conteúdo do
mesmo)

• Fragment Free
ü Verifica os primeiros 64 Bytes do quadro antes de encaminhá-lo. A verificação de
integridade (CRC) é feita somente pelo elemento de destino.

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Equipamentos de Interconexão

Topologia típica: Switch Conceitual


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Topologia em Estrela tradicional Topologia em Estrela com Loop


em uma das portas

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Equipamentos de Interconexão

Switch - Loops
• Diversos protocolos se utilizam de técnicas de Broadcast para seu
funcionamento;

• O Broadcast (ou difusão) é o envio de informações de um elemento de rede


para todos os outros elementos presentes no mesmo domínio de broadcast;
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• Caso exista mais de um caminho possível entre dois Switches, é necessário


que se configure como os mesmos funcionarão;

• Agregação de Link (Link Aggregation) IEEE802.1AD;

• Rota Ativa/Backup (xSTP) IEEE802.1D;

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Equipamentos de Interconexão

Switch
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Equipamentos de Interconexão

Switches
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Equipamentos de Interconexão

Switches – IEEE802.1Q
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Equipamentos de Interconexão

Switches – IEEE802.1Q
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Equipamentos de Interconexão

Roteador

• Possui inteligência para processar pacotes;


– É capaz de rotear pacotes de uma rede para outra;

• Atua na camada 3 do modelo OSI;


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• Acessa o destino através de caminhos alternativos;


– Uso de uma tabela de rotas para diferentes destinos;

• Consegue interligar redes de topologias diferentes;


– Faz a conversão de quadros de camada 2.

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Equipamentos de Interconexão

Gateway

• Atua na camada de Aplicação (camada 7 do


modelo OSI);

• Tem capacidade para converter diferentes pilhas


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de protocolos;

• Exige muito processamento;

• Atualmente são muito utilizados para converter


redes de telefonia baseadas em comutação de
circuitos para comutação de pacotes.

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Equipamentos de Interconexão

Media Gateways

• Convertem formatos de mídia:

ü Trabalham tanto com conversão de áudio quanto vídeo;


ü Fazem conversão de CODECS, taxa de amostragem, níveis de quantização,
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compressão, etc;
ü Responsáveis por adição e remoção de cabeçalhos e formatação em quadros
TDM;
ü Possuem interfaces conectadas à redes TDM e às redes de pacotes.

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Equipamentos de Interconexão

Media Gateways
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Equipamentos de Interconexão

Signaling Gateways

• Convertem formatos de sinalização:


ü Possuem função análoga aos media gateways, porém, com foco em conversão
de sinalização proveniente da rede telefônica em um formato adequado para a
rede IP.
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Equipamentos de Interconexão

Access Gateways
• Convertem diferentes técnicas de acesso:
ü Em geral são elementos capazes de multiplexar diversos usuários provenientes
de uma rede de acesso em alguns links direcionados à rede de núcleo (core);
ü Os exemplos mais comuns são os WBAG e BAG (Wireless Broadband Access
Gateways e Broadband Access Gateways).
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Equipamentos de Interconexão

Equipamentos para Interconexão de Redes

Camada onde os Gateways atuam

Gateway
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Aplicação Aplicação Aplicação Aplicação

Transporte Transporte Transporte Transporte

Inter-Rede Inter-Rede Inter-Rede Inter-Rede

Interface Interface Interface Interface


de Rede de Rede de Rede de Rede

Física Física Física Física

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Equipamentos de Interconexão

Domínios de Colisão e de Broadcast


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TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 3 - Endereçamento IPv4
• Endereço IP:
• Classe de Endereços IP;
• Endereços IP Especiais;
• Endereços IP Privativos;
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• Pontos Fracos do Endereçamento IP;


• Endereçamento Dinâmico de IP’s;

• Endereçamento em Sub-redes e Super-Redes (CIDR).

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Endereçamento IPv4

Endereço IP
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Obs: Para cada interligação de um elemento em uma rede TCP / IP (computador ou


roteador) é atribuído um endereço IP único;

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Endereçamento IPv4

Endereço IP
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Endereçamento IPv4

Classes de Endereços IP
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Endereçamento IPv4

Classes de Endereços IP
NETID: Identifica a REDE; HOSTID: Identifica o HOST na rede;

Classe A: NNN . HHH . HHH . HHH


1 0.0.1
126 255 . 255 . 254
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Classe B: NNN . NNN . HHH . HHH


128 . 0 0.1
191 . 255 255 . 254
Classe C: NNN . NNN . NNN . HHH
192 . 0 . 0 1
223 . 255 . 255 254

Classe D: 224 . 0 . 0 . 1 ......... 239 . 255 . 255 . 254

Classe E: 240 . 0 . 0 . 1 ......... 247 . 255 . 255 . 254

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Endereçamento IPv4

Endereços Especiais – RFC5735


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64
Endereçamento IPv4

Endereços Especiais – RFC5735


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65
Endereçamento IPv4

Endereços IP Privativos ou Não Roteáveis na Internet

Endereços designados pela IANA para uso em Organizações sem conectividade


com a Internet, ou uso em intranets (RFC 1918).
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Endereçamento IPv4

Endereçamento Dinâmico de IP’s

• DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) - Tarefa de prover endereços de IP


dinamicamente para os hosts da rede;

• Derivado do protocolo "Bootstrap" (BOOTP - RFCs 951 e 1084);


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• Facilita a administração de endereços na rede, pois pode configurar toda a rede TCP/IP
de forma centralizada no servidor de DHCP;

Sempre que um novo host entra no


segmento da rede, ele pede um IP e
esse pedido é interceptado pelo
servidor de DHCP que fornece um
endereço de IP disponível em sua lista.

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Endereçamento IPv4
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Endereçamento IPv4

Espaços de Endereços IP
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Endereçamento IPv4

Espaços de Endereços IP
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Endereçamento IPv4

Espaços de Endereços IP
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Endereçamento IPv4

Exemplo de Rede IP
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Endereçamento IPv4

Pontos Fracos no Endereçamento IP


• Se um host se move de uma rede para outra, seu endereço IP deve mudar;

• Desperdício de endereço IP nas classes;

• Como o roteamento usa a parte da rede do endereço IP, o caminho seguido por
pacotes que estejam viajando até um host com múltiplos endereços IP depende do
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endereço usado;

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Endereçamento IPv4

Endereçamento em Sub-Redes
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75
Endereçamento IPv4

Endereçamento em Sub-Redes
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Endereçamento IPv4

Endereçamento em Sub-Redes
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Endereçamento IPv4

Endereçamento em Sub-Redes
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Endereçamento IPv4

Endereçamento em Super-Redes
Problema:
• Divisão desigual de endereços entre as classes (A=126, B=16.382, C=2.097.150 redes);

• Maioria das redes foi inicialmente classe B;


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• Classe C só pode ter 254 hosts;


• Classe B é conveniente para criação de Sub-redes;

• Esgotamento dos endereços IP classe B (ROADS - Running Out of Address Space);

Solução:
• Fornecer um bloco de endereços classe C ao invés de um classe B;

Como ?
• Técnica CIDR (Classless Inter-Domain Routing) - RFC 1518;
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Endereçamento IPv4

Endereçamento em Super-Redes - CIDR


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Endereçamento IPv6

TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático


Capítulo 4 - Endereçamento IPv6

• O Protocolo IPv6/ Motivação e importância

• Conceitos Fundamentais
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• Estrutura do Cabeçalho
ü Cabeçalhos de Extensão
• Endereçamento IPv6

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Endereçamento IPv6

O Protocolo IPv6 e sua importância

• Motivação: Esgotamento eminente do espaço de endereçamento para


hosts, cujo projeto inicial feito com a divisão de endereço em classes
(A, B e C) demonstrou-se ineficiente;
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• Necessidade: Deu-se devido ao acelerado crescimento do número de


hosts na rede IP.
ü 1994: Total de hosts na internet estava em torno de 30.000.000;
ü 2010: O número de hosts já ultrapassava 700.000.000;
ü O total de pessoas com acesso à internet (Brasil) no terceiro trimestre
de 2012 foi de 94,2 milhões (fonte: Ibope Media).

85
Endereçamento IPv6

Crescimento do número de hosts na Internet


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Endereçamento IPv6

• No Mundo:
ü Mais de 3 bilhões de usuários na internet até o final de 2015;
ü Mais de 40% da população;
ü Em 2014, a soma de celulares, smartphones, netbooks e modems 3G
chegou a 2,25 bilhões de aparelhos.
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• No Brasil
ü Final de 2015: 4º país com maior nº de acessos à Internet, superando
outros países, como por exemplo o Japão;
ü 107,7milhões de internautas – 2015;
ü Previsão até 2018: 126 milhões.

87
Endereçamento IPv6

• Com isso, a demanda de IPv4 também cresce:


ü Em 2010 foram atribuídos 6 blocos /8 aos RIRs;
ü Restaram menos de 12 blocos /8 livres na IANA, equivalente a
4,73% do total;
ü Previsões apontaram que em 2011 os blocos /8 livres se
esgotariam, o que de fato aconteceu.
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Endereçamento IPv6

Evolução e projeção do estoque de blocos IPv4 na IANA.


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89
Endereçamento IPv6

Plano de Transição - Brasil


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Endereçamento IPv6

Políticas de Alocação e Designação

•Cada RIR recebe da IANA um bloco /12;


•O bloco 2800::/12 corresponde ao espaço reservado para o LACNIC. O
NIC.br trabalha com um /16 que faz parte deste /12;
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•A alocação mínima para ISPs é um bloco /32;


•Alocações maiores podem ser feitas mediante apresentação de justificativa
de utilização;
•ATENÇÃO! Diferente do IPv4, no IPv6 a utilização é medida em relação ao
número de designações de blocos de endereços para usuários finais e não em
relação ao número de endereços designados aos usuários finais.

91
Endereçamento IPv6

Abordagem: One size fits all - Recomendações

• Recomendações para designação de endereços (RFC 3177):


üDe um modo geral, redes /48 são recomendadas para todos os tipos de
usuários, sejam usuários domésticos, pequenas ou grandes empresas;
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üEmpresas muito grandes podem receber um /47, prefixos um pouco menores,


ou múltiplos /48;
üRedes /64 são recomendadas quando houver certeza que uma e apenas uma
sub-rede é necessária, para usuários 3G, por exemplo;
üUma rede /128 pode ser utilizado quando houver absoluta certeza que uma e
apenas uma interface será conectada.

92
Endereçamento IPv6

Abordagem: One size fits all – Vantagens

• Facilita a renumeração da rede em caso de troca de provedor;


• Permite a expansão da rede sem a necessidade de solicitar mais
endereços ao provedor;
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• Facilita o mapeamento entre o endereço global e o endereço Unique


Local (ULA - fc00:xyzw:klmn::/48);
• Permite que se mantenha regras únicas para zonas reversas de
diversos prefixos;
• Facilita a administração.

93
Endereçamento IPv6

Abordagem Conservadora

• Não delegar /48 a todos, atribuindo um /56 para usuários domésticos


– SOHO’s (Small Office/Home Office);
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• Assim, reduz-se o consumo total de endereços de 6 a 7 bits.

94
Endereçamento IPv6

O que os RIRs e ISPs têm praticado?

• LACNIC e AFRINIC → Abordagem “One size fits all”


ü Avaliam a requisição de blocos adicionais por parte dos ISPs baseando-se
na quantidade de blocos /48 designados;
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• APNIC, ARIN e RIPE → Abordagem Conservadora


ü Avaliam a requisição de blocos adicionais por parte dos ISPs baseando-se
na quantidade de blocos /56 designados.

95
Endereçamento IPv6

O cabeçalho IPv6
• Mais simples:
ü 40 bytes (tamanho fixo);
ü Apenas duas vezes maior que o da versão anterior, com um espaço para
endereçamento de 128 bits (quatro vezes maior que os 32 bits do IPv4).
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• Mais flexível:
ü Extensão por meio de cabeçalhos adicionais;
ü Mais eficiente;
ü Minimiza o overhead nos cabeçalhos;
ü Exclusão de campos com pouca utilidade prática no IPv4;
ü Reduz o custo do processamento de pacotes, pois não há necessidade de
calcular a extensão de alguns campos e o tamanho total do cabeçalho.
96
Endereçamento IPv6

• RFC 1883 – Especificações inicias do IPv6, em Dez. de 1995.


• RFC 2460 – RFC que substituiu a RFC 1883, em Dez. de 1998.
Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6

Cabeçalho base
simplificado
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128 bits para


endereço origem

Legenda:
Nome do campo mantido do IPv4 para o IPv6 128 bits para
endereço destino
Campo não mantido do IPv4 para IPv6

Nome e posição do campo alterados no IPv6

Novo campo no IPv6 97


Endereçamento IPv6

Cabeçalhos de extensão

Cabeçalho Cabeçalhos Payload


Base De Extensão
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Indexação dos cabeçalhos extendidos Sequenciamento de cabeçalhos extendidos

98
Endereçamento IPv6

Identificação de fluxo de dados (Quality of Service - QoS)


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• Para permitir a capacidade de identificar fluxos de dados, foi adicionado um novo


recurso que permite identificar pacotes que pertençam a determinados tráfegos de
fluxos, para os quais podem ser requeridos tratamentos especiais. 99
Endereçamento IPv6

Mecanismos de IPSec nativos


• IPSec: Estrutura de padrões abertos que definem políticas para uma
comunicação segura, baseada em criptografia de dados.
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100
Endereçamento IPv6

Roteamento/ Fragmentação IPv6

• O IPv6 realiza a fragmentação e remontagem dos pacotes apenas na


origem ou no destino.
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101
Endereçamento IPv6

Comparando o cabeçalho IPv4 com o cabeçalho IPv6


Cabeçalho do Cabeçalho do
IPv4 IPv6
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Legenda:

Campo mantido do IPv4 para o IPv6


Campo não mantido do IPv4 para IPv6
Nome e posição alterados no IPv6
Novo campo no IPv6

102
Endereçamento IPv6

Campos que foram removidos do cabeçalho do IPv4


Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6
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Num total, seis campos do


cabeçalho IPv4 foram removidos,
visto que suas funções não são mais
necessárias ou são implementadas
pelos cabeçalhos de extensão.
103
Endereçamento IPv6

Criando o cabeçalho IPv6 a partir do IPv4


• Campo “IHL” (4 bits) – Removido!

Cabeçalho do IPv4
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104
Endereçamento IPv6

• Campo “Header Checksum” (16 bits) – Removido!

Cabeçalho do IPv4
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105
Endereçamento IPv6

• Campos de Fragmentação (16 + 1 + 1 + 1 + 13 = 32 bits) – Removidos!

Cabeçalho do IPv4
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106
Endereçamento IPv6

• Quatro campos tiveram seus nomes alterados e seus posicionamentos


modificados.
Cabeçalho do IPv6
Cabeçalho do IPv4
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Endereçamento IPv6

• Campo TOS (Type of Service) → Campo TC (Traffic Class, 8 bits)

Cabeçalho do IPv6
Cabeçalho do IPv4
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• O campo TOS define no IPv4 as preferências para um melhor caminho que um fluxo de
dados deve seguir. Estas funções passaram a ser responsabilidade dos campos
Identificação de Fluxo e Classe de Tráfego.
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Endereçamento IPv6

• Campo Payload Lenght → Campo Total Length (16bits)

Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6


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• Como o cabeçalho do IPv6 é fixado em 40 bytes, o comprimento do campo é


renomeado para Payload Length, indicando o comprimento do campo de dados.
109
Endereçamento IPv6

• Campo Protocol → Campo Next Header (8 bits)

Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6


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• No IPv4, o campo Protocol refere-se ao protocolo da camada imediatamente superior


encapsulado no pacote IPv4. Agora, como Next Header, ele indica o tipo do possível
cabeçalho de extensão que segue após o cabeçalho IPv6. 110
Endereçamento IPv6

• Campo acrescentado: Identificador de Fluxo.

Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6


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• Acrescenta um mecanismo extra de suporte a QoS ao protocolo IP.


• Quando roteadores recebem o primeiro pacote de um fluxo novo, processam toda
informação e logo após, armazenam o resultado em uma memória. Assim, utilizam esse
resultado para encaminhar todos os outros pacotes que pertencem ao mesmo fluxo
(onde o endereço de origem e o Flow Label são os mesmos). 111
Endereçamento IPv6

• Três campos foram mantidos:


– Versão
– Endereço de Origem
– Endereço de Destino

Cabeçalho do IPv4 Cabeçalho do IPv6


www.inatel.br

112
Endereçamento IPv6

• No IPv6, opções adicionais são tratadas por meio de cabeçalhos de


extensão

ü Localizam-se entre o cabeçalho base e o cabeçalho da camada de transporte;

ü Visam aumentar a velocidade de processamento nos roteadores;


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ü Possuem uma recomendação de sequenciamento (RFC 2460);


Ø Cabeçalho base do IPv6;
Ø Cabeçalho Hop-by-Hop e/ou Options;
Ø Cabeçalho Destination Options[1];
Ø Cabeçalho Routing;
Ø Cabeçalho Fragmentation;
Ø Cabeçalho Authentication Header;
Ø Cabeçalho Encapsulating Security Payload;
Ø Cabeçalho Destination Options[2];
Ø Cabeçalho da camada superior (TCP).

113
Endereçamento IPv6

Posicionamento dos cabeçalhos de extensão logo após o


cabeçalho base IPv6
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114
Endereçamento IPv6

Características do Endereçamento IPv6


O protocolo IPv6 apresenta como principal
justificativa para o seu desenvolvimento, o
aumento no espaço de endereçamento IP. Por
isso, é importante conhecermos as diferenças
entre os endereços IPv4 e IPv6, saber
reconhecer a sintaxe dos endereços IPv6 e
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conhecer os tipos de endereços IPv6


existentes.

115
Endereçamento IPv6

Características

ü Um endereço IPv4 é formado por 32 bits, logo:


232 = 4.294.967.296 endereços IP únicos.

ü Um endereço IPv6 é formado por 128 bits, logo:


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2128 = 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços IP únicos!!!

~ 56 octilhões (5,6x10^28) de endereços IP por ser humano!


OU
~ 79 octilhões (7,9x10^28) de vezes a quantidade de endereços IPv4!

116
Endereçamento IPv6

Características
• A representação dos endereços IPv6, divide o endereço em oito grupos de 16 bits,
separando-os por “:”, escritos com dígitos hexadecimais.
2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1

• Na representação de um endereço IPv6 é permitido:


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ü Utilizar caracteres maiúsculos ou minúsculos;


ü Omitir os zeros à esquerda;
ü Representar os zeros contínuos por “::”.

Exemplos: 2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B
2001:db8:0:0:130f::140b
2001:db8::130f:0:0:140b

Formato inválido: 2001:db8::130f ::140b (gera ambiguidade)

117
Endereçamento IPv6

Características

• Representação dos Prefixos:


ü Como o CIDR (IPv4)
Ø “endereço-IPv6/ tamanho do prefixo”
Exemplo:
Prefixo 2001:db8:3003:2::/64
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Prefixo global 2001:db8::/32 ID da sub-rede 3003:2

• A RFC 2732 define o padrão para colocar endereços IPv6 em URLs


ü http://[2001:12ff:0:4::22]/index.html
ü http://[2001:12ff:0:4::22]:8080

118
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços
No IPv6 existem três tipos de endereços definidos:
• Unicast → Identificação Individual. Um endereço unicast é entregue a uma única
interface.
ü Global Unicast;
ü Link-Local;
ü Unique Local Address (ULA).
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• Anycast → Identificação Seletiva. Identifica um conjunto de interfaces.

• Multicast → Identificação em Grupo. Também identifica um conjunto de


interfaces, porém, o pacote é entregue a TODOS destinatários e não somente
alguns.

Não existe mais Broadcast, logo, esta função foi atribuída a tipos específicos de
endereços multicast (multicast-all-nodes ff02::1).

119
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Unicast


• Global Unicast
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ü Reservada para Unicast a faixa 2000::/3;

ü Globalmente roteável (similar aos endereços públicos IPv4);

ü Utilizados para comunicações entre dois nós (VoIPv6 ou PCs em uma rede privada);

ü 13% do total de endereços possíveis;

ü 2(45) = 35.184.372.088.832 redes /48 distintas ou 512 prefixos /12.

120
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Unicast


• Link-Local
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ü Utiliza o prefixo FE80::/64 (formado por endereços compreendidos no intervalo fe80::/10,


fe90::/10, feA0::/10 e feB0::/10);
ü Deve ser utilizado apenas localmente;
üRoteadores não devem encaminhar este pacote para fora da rede local;
ü Atribuído automaticamente (autoconfiguração stateless).

121
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Unicast

• Unique Local Address (ULA)


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ü O bloco reservado para os ULAs foi o FC00::/7;

ü São equivalentes aos endereços privados do IPv4;

ü Não é esperado que sejam roteados na internet;

ü Prefixo globalmente único (com alta probabilidade de ser único);

ü Utilizado apenas na comunicação dentro de um enlace ou entre um conjunto limitado


de enlaces;
122
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Anycast

• Identifica um grupo de interfaces;


ü Entrega o pacote apenas para a interface mais perto da origem.

• Atribuídos a partir de endereços unicast (são sintaticamente iguais);


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• Possíveis utilizações:
ü Descobrir serviços na rede (DNS, proxy HTTP, etc.);
ü Localizar roteadores que forneçam acesso a uma determinada sub-rede;
ü Suporte a mobilidade IPv6, para localizar os Agentes de Origem.

• Todos roteadores devem ter suporte ao endereço anycast Subnet-Router.

123
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Multicast


ü Identifica um grupo de interfaces;
ü O suporte a multicast é obrigatório em todos os nós IPv6;
ü O endereço multicast deriva do bloco FF00::/8;
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ü O prefixo FF é seguido de quatro bits utilizados como flags (0RPT) e mais


quatro bits que definem o escopo do endereço multicast;
ü Os 112 bits restantes são utilizados para identificar o grupo multicast.

124
Endereçamento IPv6

Tipos de Endereços: Multicast

• Do mesmo modo que no IPv4, os endereços IPv6 são atribuídos a interfaces


físicas e não aos nós;
• Com o IPv6 é possível atribuir a uma única interface múltiplos endereços,
independentemente do seu tipo;
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• Com isso, um nó pode ser identificado através de qualquer endereço de sua


interfaces;
ü Loopback ::1

ü Link Local FE80:...

ü Unique local FD07:...

ü Global 2001:...

• A RFC 3484 determina o algoritmo para seleção dos endereços de origem e


destino. 125
Endereçamento IPv6

Endereços Especiais no IPv6


::/96 O prefixo de zero indica endereços que são compatíveis com o previamente usado protocolo
IPv4.
::/128 Um endereço IPv6 com zeros no mesmo, é referido como um endereço não especificado e é
utilizado para fins de tratamento dentro de um software.
::1/128 Isso é chamado de endereço de loop back e é usado para se referir ao host local. Um
aplicativo que envia um pacote para este endereço vai ter o pacote de volta depois que o loop back
é feito pela pilha IPv6. O endereço de host local no IPv4 foi 127.0.0.1.
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2001:db8::/32 Este é um prefixo de documentação permitido no IPv6. Todos os exemplos de


endereços IPv6 devem idealmente usar este prefixo para indicar que se trata de um exemplo.
fec0::/10 Este é um prefixo de um site local oferecido pelo IPv6. Este endereço de prefixo significa
que o endereço é válido apenas dentro da organização local. Posteriormente, o uso deste prefixo
tem sido não recomendada pela RFC.
fc00::/7 Isso é chamado de endereço exclusivo Local (ULA). Esses endereços são encaminhadas
somente dentro de um conjunto de sites de cooperação. Estes endereços foram introduzidos nos
IPv6 para substituir os endereços de sites locais. Estes endereços também fornecem um número
pseudoaleatório de 40 bits, que reduz o risco de conflitos de endereços.
ff00::/8 Este prefixo é oferecido pelo IPv6 para designar os endereços multicast. Qualquer endereço
que leva este prefixo é automaticamente entendida como um endereço de multicast.
fe80::/10 Este é um prefixo de link-local oferecido pelo IPv6. Este prefixo de endereço significa que
o endereço é válido apenas no link local físico. 126
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 5 – Introdução ao Roteamento IPv4

• Conceitos de Rotas;
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• Métricas;

• Processos e algoritmos de roteamento;

• Roteamento Direto e Indireto;

127
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP

ROTA à É um caminho que guia os pacotes IP até seu destino;

Protocolo Roteado à Protocolo que possui a camada 3 (IP, IPX, etc);

Protocolo de Roteamento à Protocolo utilizado para troca de informações de rotas


entre roteadores (RIP, OSPF, BGP, etc);
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128
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP

Tipos de Rotas

l ROTAS DIRETAS à Encontradas pelo protocolo de enlace;


è Pequeno overhead, configuração simples, não necessita de manutenção manual. A rota do
segmento de rede conectado a interface em questão pode ser “descoberta” pelo equipamento.
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l ROTAS ESTÁTICAS à Configurada manualmente;


è Sem overhead, configuração simples, necessita manutenção, é aplicável a redes de topologia
simples.

l ROTAS DINÂMICAS à Descobertas através de protocolo de roteamento;


è Grande overhead, configuração complexa, não exige manutenção manual, pode ser usada em
redes de topologia complexa.

129
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP

MÉTRICA - Parâmetro de medição de Rota

l A Métrica (parâmetros de medição de rota) à Custo da rota para alcançar o destino;


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l Menor métrica à Rota escolhida para enviar os pacotes;

l Geralmente os valores de métrica são definidos por:


è Atraso (delay), largura de banda, taxa de ocupação da linha, confiabilidade, número de saltos, MTU;

l Rota Direta à métrica = 0;

l Diferentes protocolos de roteamento dinâmico irão selecionar um ou mais fatores para


calcular os valores de medição. Os diferentes valores de medição não são comparáveis e
não há relação de conversão entre eles.
130
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
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131
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
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132
Introdução ao Roteamento IP
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133
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
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134
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
Protocolos de Roteamento: De acordo com o algoritmo de mapeamento de
rotas;

Roteamento por Vetor de Distância (Distance Vector):


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• Roteador apresenta em sua tabela a rota para os roteadores vizinhos;

• Em intervalos de tempo regulares o roteador envia toda a sua tabela de rotas para,

e somente para, os seus vizinhos;

• Após algum tempo os diversos roteadores da rede convergem;

• Apresenta convergência mais lenta e alguns problemas enquanto o algoritmo não

se estabilizou;

135
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
Protocolos de Roteamento:

Roteamento por Vetor de Distância (Distance Vector):


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136
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
Protocolos de Roteamento:

Roteamento por Estado de Enlace (Link State):

• Descobre quem são os vizinhos e qual o estado do enlace dos vizinhos;


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• Mede os custos associados aos diversos enlaces que possui;


• Transmite as informações sobre os enlaces para todos os roteadores da rede;
• Recebe o estado de todos os enlaces da rede;
• Constrói um mapa completo da rede;
• Constrói o melhor caminhos para cada roteador da rede;
• Atualizações ocorrem somente quando há uma modificação da rede;

137
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
Protocolos de Roteamento:

Roteamento por Estado de Enlace (Link State):


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138
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP
Sistemas Autônomos (AS)

• IGP’s (Interior Gateway Protocols) - Protocolos de Roteamento Interno;

• EGP’s (Exterior Gateway Protocols) - Protocolos de Roteamento Externo;


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139
Introdução ao Roteamento IP

Roteamento IP

Protocolos IGP’s:

RIP (Routing Information Protocol) - RFC 1058


Vetor de Distância
RIP-2 (RIP version 2) - RFC 1723
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OSPF (Open Shortest Path First) - RFC 2328 Estado de Enlace

Protocolos EGP’s:

EGP (Exterior Gateway Protocol) - RFC 904


Estado de Enlace
BGP-4 (Border Gateway Protocol) - RFC 1771

140
Introdução ao Roteamento IP

Comunicação na mesma rede


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141
Introdução ao Roteamento IP

Processo de Comunicação
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142
Introdução ao Roteamento IP

Comunicação entre redes diferentes


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143
Introdução ao Roteamento IP

Comunicação entre redes diferentes


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144
Introdução ao Roteamento IP

Processo de Comunicação
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145
Introdução ao Roteamento IP

Processo de Comunicação IP

• Processo de comunicação básica do IP:


– O IP de origem e destino não são alterados;
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– Cada vez que o pacote passa pela camada de enlace, haverá um novo
encapsulamento destes;

– O caminho de retorno não está relacionado com o caminho de transmissão;

146
Introdução ao Roteamento IP

Processo Camada de Rede


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147
Introdução ao Roteamento IP

Exemplo de Processo de Roteamento


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148
Introdução ao Roteamento IP

Exemplo de Processo de Roteamento


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149
Introdução ao Roteamento IP

Exemplo de Processo de Roteamento


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150
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 5 – Introdução ao NAT e PAT

• Introdução;
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• NAT;

• PAT;

151
Introdução ao NAT e PAT

Introdução
• RFC 1631.

• O NAT (Network Address Translation) é uma técnica criada com o intuito de permitir
com que endereços privativos fossem traduzidos em endereços que podem trafegar
na internet;
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• Seu grande motivador foi a escassez de endereços IP;

• Atualmente é utilizado também com vários outros intuitos;

• Atualmente o NAT é utilizado também para “mascarar” a estrutura de uma rede de


dados interna para usuários na Internet;

• A técnica de NAT permite também que seja implantado o balanceamento de carga


através de múltiplos IPs válidos.
152
Introdução ao NAT e PAT

Roteamento NAT (Network Address Translation)


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153
Introdução ao NAT e PAT

Exemplo de funcionamento do NAT


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154
Introdução ao NAT e PAT

Exemplo de funcionamento do NAT


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155
Introdução ao NAT e PAT

Exemplo de funcionamento de Pool de Endereços


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156
Introdução ao NAT e PAT

Exemplo de funcionamento de Redundância


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157
Introdução ao NAT e PAT

Mascaramento de Endereços IP - PAT


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158
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 6 - Protocolo IP
• Camada Inter-Redes - Protocolo IP
• Características do Protocolo IP
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• O Datagrama IP
• Encapsulamento de Datagramas
• Tamanho do Datagrama, MTU da Rede e Fragmentação
• Noções sobre as Redes de Nova Geração – IP New Generation ou IPv6

159
Protocolo IP

Protocolo IP

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

160
Protocolo IP

A Camada Inter-Redes - Protocolo IP

HOST A HOST B
Mensagem Idêntica
Aplicação Aplicação

Pacote Idêntico
Transporte Transporte
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Roteador

Inter-Rede Inter-Rede Inter-Rede


Datagrama Datagrama
Idêntico Idêntico

Interface de Rede Interface Interface Interface de Rede


de Rede de Rede
Quadro Quadro
Idêntico Idêntico

Intra-Rede Intra-Rede
Rede Física 1 Rede Física 2

161
Protocolo IP

Características do Protocolo IP
• Define unidade básica de transferência de dados (datagramas);

• Desempenha a função de roteamento dos dados.


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162
Protocolo IP

Características do Protocolo IP
• Define mecanismo de transmissão sem conexão;

• Entrega não-confiável de Datagramas (pacotes).


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163
Protocolo IP

O Datagrama IP
Formato Geral:

Cabeçalho do Datagrama Área de Dados do Datagrama

Formato Detalhado:
Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4
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VERS HLEN DSCP ECN Comprimento Total

Identificação FLAG Deslocamento do Fragmento

Tempo de Vida Número do Protocolo Check-Sum do cabeçalho

Endereço IP de Origem

Endereço IP de Destino

Opções IP (se houver) Preenchimento

DADOS

. . . .
164
Protocolo IP

O Datagrama IP
Descrição dos Campos:

•VERS: versão do protocolo IP. (versão atual = 4)

•HLEN: comprimento do cabeçalho IP expresso em valores de 32 bits, não incluindo o campo


de dados
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•Differentiated Services CodePoint : Diferenciação do serviço transportado pelo datagrama IP

165
Protocolo IP

O Datagrama IP
Descrição dos Campos (continuação):

•Comprimento Total: comprimento total do datagrama (cabeçalho + dados) em bytes;

•Identificação: número designado pelo remetente para ajudar no reagrupamento de um


datagrama fragmentado;
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•Flags: Flags de controle;

166
Protocolo IP

O Datagrama IP
Descrição dos Campos (continuação):

•Deslocamento do Fragmento: é o número de partes de 64 bits (8 bytes) sem contar o


cabeçalho, que estão contidos em fragmentos anteriores. No primeiro ou único é 0;

•Tempo de Vida (TTL): Marca o número de saltos entre roteadores;


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• Cada roteador decrementa este campo;


• Se igual a 0, descarta o datagrama;

• Número do Protocolo: indica o protocolo de nível superior para quem o IP deve entregar os
dados do datagrama.
0 Reservado
1 ICMP
2 IGPM
3 GGP
4 IP
6 TCP
8 EGP
17 UDP
: : 167
Protocolo IP

O Datagrama IP
Descrição dos Campos (continuação):

•Check-Sum do Cabeçalho: É uma verificação de soma só dos bytes do cabeçalho.

•Endereço IP de Origem: Endereço IP do host que envia este datagrama.


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• Endereço IP de destino: Endereço IP do host de destino para este datagrama.

• Opções: Para uso do IP, o seu formato depende do valor da opção (opcional).

168
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169
Protocolo IP

O Datagrama IP
•Descrição dos Campos (continuação):

•Preenchimento: se uma opção for usada, é preenchido com 0s (zeros) até a próxima palavra
de 32 bits.
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•Dados: dados utilizados pelo datagrama para transporte a outras camadas.

170
Protocolo IP

Encapsulamento de Datagramas
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171
Protocolo IP

Tamanho do Datagrama, MTU da Rede e Fragmentação

• Os Datagramas são reconhecidos como software ( ao contrário dos quadros de redes


físicas, que são reconhecidos como hardware);
• Podem ter tamanhos variáveis (conforme escolha do projetista);
• MTU: Estabelece um limite superior, fixo, para os dados que podem ser transferidos num
quadro físico.
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172
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173
Protocolo IP

Tamanho do Datagrama, MTU da Rede e Fragmentação


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Observações:

• A Fragmentação é feita na Camada Inter-Rede pelo protocolo IP;

• Um Datagrama IP pode ter até 64 Kbytes (cabeçalho + dados);

• Fragmentos são remontados somente no host de destino.


174
Protocolo IP

Fragmentação de Datagramas
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175
Protocolo IP

Remontagem dos Fragmentos


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176
TCP/ÌP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 7 – Protocolo UDP

• Características
• Utilização de Portas no UDP
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• Formato do Datagrama UDP


• Encapsulamento do Datagrama UDP

177
Protocolo UDP

Protocolo UDP

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)
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IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

178
Protocolo UDP

Características
• É basicamente uma interface entre a aplicação e o protocolo IP;

• Fornece serviço de transmissão sem conexão, não-confiável;

• Usa o IP para transportar mensagens;


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• Permite comunicação de múltiplas aplicações em um único host.

179
Protocolo UDP

Utilização de Portas
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180
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181
Protocolo UDP

Formato do Datagrama UDP


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182
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183
Protocolo UDP

Encapsulamento do Datagrama UDP


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184
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185
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 8 - Protocolo TCP

• Conceito de Portas e Sockets


• Confiabilidade e Janela Deslizante
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• Formato do Segmento
• Reconhecimento e Retransmissões
• Conexão e Desconexão
• Controle de Congestionamento
186
Protocolo TCP

O Protocolo TCP

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)
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IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

187
Protocolo TCP

O Protocolo TCP
Características Principais:

• Confiabilidade na transferência dos dados entre processos;

• Orientado para a conexão;


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• Controle de fluxo e recuperação de erros.

Funções Oferecidas aos Aplicativos:

• Transferência em fluxo (stream) de dados;


• Confiabilidade;
• Controle de fluxo;
• Multiplexação de processos;
• Conexões lógicas;
• Transferência full-duplex.
188
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189
Protocolo TCP

Conceito de Portas e Sockets

• Oferece uma maneira única de identificar as conexões;


• Identifica os programas e os hosts que estão envolvidos, independente dos
processos executados em cada host;

PORTAS: número de 16 bits, usado pelo protocolo host a host para identificar para qual
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protocolo de nível superior ou aplicações deve entregar as mensagens.

• Bem Conhecidas: portas que pertencem a servidores padrão (entre 1 e 1023).

Exemplos: FTP 20 e 21
HTTP 80
POP3 110 São designadas e controladas
SMTP 25 pela IANA
Telnet 23
Bootp 67 e 68
.....

• Efêmeras: usadas pelos clientes (entre 1024 e 65535)


190
Protocolo TCP

Conceito de Portas e Sockets


SOCKETS: é uma interface para os aplicativos acessarem os protocolos de comunicação.

• Um endereço de Socket é composto pelo trio:

{ protocolo, endereço-local, porta-local } EX: { tcp, 192.168.10.56, 1278 }


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• Uma associação é o quinteto que especifica completamente os dois processos que abrangem uma
conexão:

{ protocolo, endereço-local, porta-local, endereço-remoto, porta-remoto }

EX: { tcp, 192.168.10.76, 1539, 200.134.50.18, 80 }

191
Protocolo TCP

Conexão entre Processos TCP


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192
Protocolo TCP

Confiabilidade da Transmissão
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193
Protocolo TCP

Confiabilidade da Transmissão
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194
Protocolo TCP

Janela Deslizante
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195
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196
Protocolo TCP

Janela Deslizante
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197
Protocolo TCP

Janela Deslizante
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198
Protocolo TCP

Janela Deslizante
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199
Protocolo TCP

Janela Deslizante
O mecanismo de Janela Deslizante assegura:

• Transmissão confiável dos dados;

• Melhor utilização da largura de banda da rede (melhor throughput);


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• Controle de fluxo de dados.

200
Protocolo TCP

Janela Deslizante no TCP


O TCP utiliza o conceito de janela deslizante com algumas diferenças:

• TCP utiliza fluxo de bytes => são designados números seqüenciais para cada byte no stream;

• O tamanho da janela => determinada pelo receptor na conexão e pode variar durante a
transferência de dados;
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Até A - bytes transmitidos que foram reconhecidos


de A até B - bytes enviados mas que ainda não foram reconhecidos
de B até C - bytes que podem ser enviados sem esperar por nenhum reconhecimento
201
Após C - bytes que ainda não podem ser enviados
Protocolo TCP

Formato do Segmento TCP


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202
Protocolo TCP

Formato do Segmento TCP


• Porta de Origem: Número de 16 bits da porta de origem

• Porta de Destino: Número de 16 bits da porta de destino

• Número de Seqüência: O número seqüencial do primeiro byte de dados neste segmento


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• Número de Reconhecimento: Se o bit de controle ACK estiver definido, este campo contém o
valor do próximo número seqüencial que o receptor está esperando receber

• HLEN: Número de palavras de 32 bits no cabeçalho TCP

• Reservado: Quatro bits reservados para uso futuro; devem ser 0

203
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204
Protocolo TCP

Formato do Segmento TCP


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205
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206
Protocolo TCP

Formato do Segmento TCP


• Janela: usada em segmentos ACK. Especifica o número de bytes de dados começando com
aquele indicado no campo de número de reconhecimento que o receptor quer aceitar;

• Check-Sum: soma de verificação do segmento TCP (cabeçalho + pseudo-cabeçalho + dados).


O pseudo-cabeçalho é o mesmo usado pelo UDP;
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207
Protocolo TCP

Formato do Segmento TCP


• Ponteiro Urgente: Aponta para o primeiro octeto de dados depois dos dados urgentes;

• Opções: As opções que podem ser:


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• Preenchimento: todos os bytes zero para preencher o cabeçalho TCP em múltiplos de 32 bits;
208
Protocolo TCP

Reconhecimento e Retransmissões TCP


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209
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210
Protocolo TCP

Estabelecendo uma Conexão TCP


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211
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212
Protocolo TCP

Encerrando uma Conexão TCP


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213
Protocolo TCP

Fases de uma Comunicação TCP


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214
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Congestionamento: é a situação na qual existe uma quantidade de
pacotes a serem transmitidos maior do que a rede é capaz de transmitir.

• Quando há congestionamento existe um aumento no retardo e acontece perda


de pacotes
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• As retransmissões devido às perdas, produz um aumento no tráfego, podendo


levar a rede a um colapso.

• Ao detectar o congestionamento, o TCP reduz sua taxa de transmissão,


utilizando os algoritmos de controle de congestionamento:

ü Slow Start (Ínício Lento)


ü Congestion Avoidance (Congestionamento Evitado)
ü Fast Recovery (Recuperação Rápida)
ü Fast Retransmit (Retransmissão Rápida)

215
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Mecanismo de Controle: Slow Start
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216
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Mecanismo de Controle: Congestion Avoidance

• Perda de Pacotes por danos é menor que 1%


• Perda de Pacotes (99%)
ü Time-out
ü ACKs duplicados recebidos
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Algoritmo Congestionamento Evitado:

- Neste algoritmo a janela não aumenta exponencialmente e sim linearmente;

- A cada confirmação o número de segmentos dentro da janela de transmissão é


aumentado de uma unidade;

- Se notar congestionamento, volta tamanho de janela para 1 segmento e passa o


controle para o Slow Start. O limite de tamanho da janela passa para a metade do
valor atual.
217
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Mecanismo de Controle: Congestion Avoidance (Congestionamento Evitado)
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218
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Mecanismo de Controle: Fast Retransmit (Retransmissão Rápida)

• Modificações no algoritmo de
Congestionamento Evitado, permitiu a
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retransmissão prematura de um segmento


perdido antes da expiração do intervalo de
temporização (Retransmissão Rápida)

• Acontece quando dois ou mais pacotes de


reconhecimento duplicados são recebidos em
seqüência, sinalizando que o segmento foi
perdido

219
Protocolo TCP

Controle de Congestionamento TCP


Mecanismo de Controle: Fast Recovery (Recuperação Rápida)
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220
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático

Capítulo 9 – Protocolo ICMP


• Formato das Mensagens ICMP
• Tipos de Mensagens ICMP
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ü Solicitação de Eco / Resposta de Eco


ü Destino Inatingível
ü Tempo Esgotado (time-out)
üRedirecionamento

221
Protocolo ICMP

Protocolo ICMP

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

222
Protocolo ICMP

Protocolo ICMP

• Mecanismo de envio de Mensagens para fins específicos.


• Permite que os hosts enviem mensagens de erro ou de controle aos outros
hosts da rede.
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• As mensagens ICMP possuem um identificador principal de tipo (TYPE) e


um identificador de sub-tipo (CODE).

• As mensagens ICMP são encapsuladas em Datagramas IP.


• Definido pela RFC 792.

223
Protocolo ICMP

Formato das Mensagens ICMP


Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

Tipo Código Check-Sum


Identificador Num. Sequência
Mensagem ICMP
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Encapsulamento das Mensagens ICMP


Cabeçalho
Área de Dados ICMP
ICMP

Cabeçalho
Área de Dados IP
IP

Cabeçalho
Área de Dados do Quadro
do Quadro

Número do Protocolo = 1 (ICMP)

224
Tipo de Serviço = 0 0 0 (Rotina)
Protocolo ICMP

Tipos de Mensagens ICMP


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225
Protocolo ICMP

ICMP: Echo Request e Echo Reply

• Utilizada pelo comando ping;

• É utilizada pata fins de testes de conectividade entre dois hosts.


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IP 8|0 IP 0|0

ping 10.0.0.3
10.0.0.1 10.0.0.2 10.0.0.3

Octeto 1 Octeto 2 Octeto 3 Octeto 4

TIPO = 8 ou 0 CÓDIGO = 0 CHECK-SUM


IDENTIFICADOR NÚMERO DE SEQUÊNCIA
DADOS
.......
226
Protocolo ICMP

ICMP: Echo Request e Echo Reply

192.168.70.1 R1 R2

192.168.70.9 200.200.200.1
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192.168.70.8 200.200.200.8

192.168.70.5 • ping 127.0.0.1 IP - Loopback

• ping 192.168.70.1 IP - Loopback

• ping 192.168.70.5 Comunicação dentro da rede

• ping 192.168.70.9 Comunicação com o Gateway Default

• ping 200.200.200.1 Comunicação com Gateway Remoto

• ping 200.200.200.8 Comunicação com o host destino


227
Protocolo ICMP

ICMP: Echo Request e Echo Reply


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228
Protocolo ICMP

ICMP

Para prevenir explosões de mensagens ICMP (broadcast storms),


mensagens ICMP não são geradas em resposta a:

• Outras mensagens de erro ICMP;


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• Datagrama IP destinado a endereços de broadcast;


• Datagrama enviado dentro de quadro broadcast;
• Fragmentos que não o inicial de um pacote;
• Datagrama cujo endereço de origem não identifica um host único (0, loopback,
broadcast ou multicast).

229
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático

Capítulo 10 - Outros Protocolos e Aplicações

• Serviço de Correio Eletrônico


ü Protocolos SMTP, POP e IMAP
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•Serviço de Páginas Web


ü Protocolo HTTP

•Serviço de Transferência de Arquivos


ü Protocolo FTP

•Serviço de Acesso Remoto


ü Protocolo TELNET

230
Outros Protocolos e Aplicações

Serviço de Correio Eletrônico (e-mail)


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231
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232
Outros Protocolos e Aplicações

Serviço de Correio Eletrônico (e-mail)


www.inatel.br

233
Outros Protocolos e Aplicações

Serviço de Correio Eletrônico (e-mail)


www.inatel.br

234
Outros Protocolos e Aplicações

Serviço de Correio Eletrônico (e-mail)


www.inatel.br

235
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo SMTP (porta 25)


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236
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo SMTP (porta 25)


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237
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238
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo SMTP - Exemplo comunicação


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239
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo POP 3 (porta 110)

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

240
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo POP 3 (porta 110)


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241
Outros Protocolos e Aplicações

Comandos e Respostas do POP 3


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242
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo IMAP 4 (porta 993)

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS IMAP4 Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

243
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo IMAP 4 (porta 993)

• Mesma finalidade do POP (buscar mensagens em servidores de


correio);

• É mais complexo e fornece mais facilidades;


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• Recuperação seletiva de partes de mensagens;


• Facilidade de pesquisa em mensagens sem necessidade de
transferí-la;

• Compartilhamento de caixas postais com grupo de usuários;


244
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo HTTP (porta 80)

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

245
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo HTTP (porta 80)


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246
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo HTTP (porta 80)


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247
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo HTTP - Fluxo de Mensagens


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248
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249
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo FTP (portas 20 e 21)

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
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Transporte
(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

250
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo FTP (portas 20 e 21)


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251
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252
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo FTP (portas 20 e 21)


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253
Outros Protocolos e Aplicações

Comandos de uma Sessão FTP


Conexão: open: seleciona o host remoto e inicia a sessão de identificação
user: identifica o usuário remoto
pass: autentica o usuário

Desconexão: quit: desconecta do host remoto e termina o FTP


close: desconecta do host remoto, mas deixa o cliente FTP funcionando
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Listagem de Arquivos: dir ou ls

Seleção de Diretório: cd ou lcd

Transferência de Arquivos: get: copia um arquivo do host remoto para o local


mget: copia múltiplos arquivos do host remoto para o local
put: copia um arquivo do host local para o remoto
mput: copia múltiplos arquivos do host local para o remoto

Códigos de Resposta: 1xx resposta preliminar positiva


2xx resposta de conclusão positiva
3xx resposta intermediária positiva
4xx resposta de conclusão transitória negativa
5xx resposta de conclusão permanente negativa

254
Outros Protocolos e Aplicações

Uma Sessão FTP


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255
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo TELNET (porta 23)

Aplicação Telnet HTTP FTP POP3 SMTP DNS Bootp

TCP UDP
Transporte
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(Transmission Control Protocol) (User Datagram Protocol)

IP (Internet Protocol)
Inter-Rede
ARP RARP ICMP

Interface
de Rede Ethernet Token Ring X.25 ATM

Intra-Rede MEIO FÍSICO (UTP, Coaxial, Fibra Óptica, etc)

256
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo TELNET (porta 23)


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257
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo TELNET (porta 23)


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258
Outros Protocolos e Aplicações

Protocolo TELNET (porta 23)


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259
TCP/IP Protocolos e Aplicações Teórico e Prático
Capítulo 11 – Praticas com equipamentos
de redes de acesso
• Utilzando o Wireshark
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• Utilziando Port Scanner


• Interface gráfica de equipamentos
• Habilitação de NAT / PAT
• DNS Dinâmico.
• Acesso a rede interna através da internet. 260
260
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Wireshark

• Utilizado para capturar pacotes

• Capaz de abrir mensagens e analisar protocolos


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• Criação de relatórios de rede

• Utilização de filtros

261
261
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Wireshark
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262
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Port Scanner

• São utilizados para identificar quais portas aceitam conexão em um


computador.

• Pode ser usado de qualquer elemento dentro de uma rede


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• Existem diversos softwares para todos os sistemas operacionais.

• Existem outros softwares que analisam outros parâmetros de rede


além das portas.

263
263
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Port Scanner (Mac OS)


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Praticas com equipamentos de redes de acesso

Interface Gráfica de Equipamentos

• É utilizado para configurar os equipamentos de rede

• Utilizado para configurar parâmetros de:


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Segurança

– Criptografia

– Interfaces de rede

– Configurações de DHCP

– Entre outros.

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Praticas com equipamentos de redes de acesso

Interface Gráfica de Equipamentos


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266
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Habilitação de NAT / PAT

• Porque é preciso usar o NAT


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• Casos onde é aplicável o NAT

• O que o IPV6 melhorou com relação ao NAT?

• Configurando NAT em um roteador.

267
267
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Habilitação de NAT / PAT

• Porque é preciso usar o PAT


www.inatel.br

• Casos onde é aplicável o PAT

• O que o IPV6 melhorou com relação ao PAT?

• Configurando PAT em um roteador.

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268
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Configurando DDNS

• O que é DNS dinâmico


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• Quando usar DNS dinamico

• Provedores possíveis.

• Configurações do Roteador para DNS Dinamico

269
269
Praticas com equipamentos de redes de acesso

Acessando equipamentos internos

• Por que utilizar estas configurações


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• Tipos de equipamentos possíveis.

• Tipos de serviços possíveis.

• Protegendo sua conexão.

270
270
TCP/IP Protocolos e Aplicações –
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Teórico Prático

INATEL Competence Center


Av. João de Camargo, 510
Santa Rita do Sapucai - MG
Tel: (35) 3471-9330 271

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