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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Acadêmicos:
Bruno Pereira Conte
Carlos Rafael Röhrig da Costa
Cécer Dutra Júnior
Ramon Caramalak
Rodner Oliveira
Rui Ledur
Vinícius de Gasperi Meireles
4. ANÁLISE FINANCEIRA........................................................................................22
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 31
2
Bibliografia............................................................................................................... 33
3
1. INTRODUÇÃO
4
da mesma forma que um paciente que vai submeter-se a exames médicos”
(MATARAZZO, 1997). Assim sendo, efetuamos os procedimentos necessários para
a execução do mesmo, descritos a seguir.
Estas contas citadas acima sofreram dois tipos de alterações. A primeira foi a
eliminação das contas que tinham valor igual a zero em todos os anos. A segunda
foi a inclusão dessas contas em outras, para facilitar os estudos e por ter contas que
possuíam valores muito baixos em relação ao total, o que não influencia em grande
parte na análise.
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A Análise Vertical tem como objetivo mostrar a importância de cada conta em
relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com
padrões o ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permitir
inferir se há itens fora das proporções normais. Para a Análise Vertical, temos como
valores máximos as seguintes contas: Ativo Total, Passivo Total e Receita Bruta de
Vendas e/ou Serviços, representando 100%. Os outros dados serão obtidos através
da comparação com o valor total.
A Análise Horizontal tem como objetivo mostrar a evolução de cada conta das
demonstrações financeiras e, pela comparação entre si, permitir tirar conclusões
sobre a evolução da empresa. Para a Análise Horizontal, a fim de deixar os valores
mais reais, inflacionamos os anos de 2006, 2007, 2008 e 2009. O ano base é o de
2006, representando 100%.
2. ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E DO DEMONSTRATIVO Commented [c1]: Início da parte de correção do Bruno
DE RESULTADOS
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2.1. Análise Vertical do Ativo
Conclusão:
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Provisões 204.026 4 134.489 2 129.940 2 153.341 2 111.954 1
Participação 174.993 4 147.124 3 96.952 1 107.139 2 98.006 1
dos Acionistas
Não
Controladores
Patrimônio 330.916 8 289.535 5 321.483 5 380.116 5 452.672 6
Líquido
Capital Social 153.931 4 109.586 1 118.476 2 85.052 2 285.054 4
Realizado
Reservas de 176.985 4 179.949 4 203.007 3 295.063 3 449.082 6
Lucros e de
Capital
A empresa tem um nível de endividamento que chama atenção. Pois o
patrimônio líquido da empresa representa apenas de 6 a 8% do passivo total. Isto
significa um alto nível de capital de terceiros e conseqüentemente maior despesas
financeiras.
Conclusão:
Também, nota-se uma constante oscilação nos valores de curto e longo prazo
identificado, principalmente entre os anos de 2009 e 2010. Logo, a empresa deve
ter cuidado com suas dívidas, e elaborar uma plano para que se tenha um aumento
significativo no nível de capital próprio ou um bom planejamento para que o
endividamento da empresa esteja sempre sob controle e não gere danos a saúde
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econômica e financeira da empresa posteriormente, gerenciando, sempre, os prazos
e os montantes das dívidas. Commented [c2]: Fim parte correção do Bruno
Receita Bruta de 1.821.280 100 2.579.296 100 2.676.229 100 3.298.107 100 3.546.532 100
Vendas e/ou
Serviços
Deduções da (461.602) 25 (687.750) 27 (680.707) 25 (655.917) 20 (623.951) 18
Receita Bruta
Receita Líquida 1.359.678 75 1.891.546 73 1.995.522 75 2.642.190 80 2.922.581 82
de Vendas e/ou
Serviços
Custo de Bens (916.327) 50 (1.272.722) 49 (1.304.034) 49 (1.780.606) 54 (1.926.356) 54
e/ou Serviços
Vendidos
Resultado Bruto 443.351 24 618.824 24 691.488 26 861.584 26 996.225 28
10
Operacional
Aumento a cada ano nas receitas líquidas e nos valores de custo de bens
e/ou serviços vendidos. A diferença dessas duas variáveis terá então o resultado
bruto. Vale ressaltar que quanto maior o custo de bens e/ou serviços, menor será o
resultado bruto.
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3. ANÁLISE HORIZONTAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E DO Commented [c3]: Início da parte correção do Carlos
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
Fernandes (1997) afirma que esse tipo de análise tem por objetivo a
apreciação da evolução dos componentes patrimoniais ou de resultado em
determinada série de exercícios. Presta-se, também, à análise prospectiva do
patrimônio ou de resultado no horizonte temporal, permitindo a avaliação das
perspectivas econômicas e financeiras da entidade.
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anteriores. Assim, todos os montantes da análise horizontal estarão representados
em moeda de mesma data, ou seja, que possua mesmo valor aquisitivo.
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Tabela 5. Valores das contas do Ativo após calculo de inflação
Intangível 100% 217 117 258 158 276 176 292 192
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outros fatores, como um ano em que os investimentos foram menores devido ao
pagamento de dívidas para este ano ou ainda pela queda
Esta diminuição nos primeiros anos pode ser vista como uma retração nas
vendas a longo prazo ou pelo resgate de títulos mobiliários que a empresa possuía.
Porém, no último ano esta conta começou a crescer. Sinal de que a empresa pode
ter investido em títulos mobiliários.
Esta conta cresceu mais que o Ativo Total, possivelmente, a empresa investe
em estruturas de suas lojas e, também, na estrutura de novas lojas que venham a
ser inauguradas. No terceiro período, pode-se perceber uma queda, que acompanha
a queda do Ativo Total. Esta queda pode ser representada pela diminuição de
investimentos neste ano, possivelmente para saldar as dívidas apresentadas neste
ano.
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terceiro ano, o aumento foi de 18% e no último, 16%. No período, o aumento
acumulado foi de 192%.
Esta conta pode ser representada por algum investimento feito inicialmente,
que, aos poucos, foi sendo diluída nos exercícios seguintes. Como, por exemplo,
investimento com o site de vendas ou algum outro fator que gerou resultados nos
anos subseqüentes.
Conclusão:
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detectar aumento ou diminuição de endividamento, e quais as contas apresentaram
maior variação no período.
17
Fornecedores 100% 132 32 135 35 136 36 177 77
Empréstimos e Financiamentos 100% 180 80 214 114 97 -3 138 38
Obrigações Fiscais, Sociais e 100% 143 43 102 2 102 2 158 58
Trabalhistas
Outros 100% 101 1 94 -6 143 43 39 -61
Provisões 100% 16 -84 11 -89 9 -91 61 -39
Passivo Não Circulante 100% 102 2 168 68 228 128 205 105
Empréstimos e Financiamentos 100% 110 10 190 90 261 161 231 131
Outros 100% 187 87 915 815 849 749 2352 2.252
Provisões 100% 63 -37 56 -44 64 -36 44 -56
Participação dos Acionistas Não 100% 81 -19 49 -51 52 -48 44 -56
Controladores
Patrimônio Líquido 100% 84 -16 85 -15 97 -3 109 9
Capital Social Realizado 100% 68 -32 68 -32 47 -53 147 47
Reservas de Lucros e Capital 100% 98 -2 101 1 141 41 201 101
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elevado no primeiro ano, de 80%. No segundo ano, continuou crescendo, mais 34%.
No entanto, em 2009, houve uma diminuição bastante representativa nesta conta,
sendo que esta diminuiu mais que 50%. No último ano, houve novamente
crescimento. No período, o montante foi de 34%.
Esta diminuição abrupta pode ser avaliada como o pagamento da dívida, ou,
ao menos, uma renegociação da mesma para aumentar os prazos. Esta
renegociação pode ser considerada se, correlacionarmos com a conta do Passivo
Não Circulante, onde houve um aumento mais acentuado no mesmo ano em que
houve diminuição na conta anterior.
Conclusão:
Outro aspecto que merece destaque é a diminuição do capital social nos dois
primeiros períodos e a recuperação no último ano. Esta recuperação pode ser
resultado de subscrição de mais ações da empresa, com o propósito de aumentar o
capital social. Já as diminuições podem ser resultados de eventuais perdas ou de
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uma reengenharia societária que fez com que fosse realizada a redução de capital
social. Commented [c4]: Fim parte correção do Carlos
20
Período
4.2. Análise Financeira de Curto Prazo Commented [c7]: Minha parte tecnicamente começa aqui
𝐴𝐶 − 𝑃𝐶
23
se um Capital Circulante Líquido negativo ou emprestado. É de extremamente
importante a empresa possuir CCL e também analisar a composição desse Capital
Circulante Liquido.
Cálculos:
A evolução do CCL é crescente, com uma queda notável entre 2006 e 2007
(ano, este, em que a empresa teve seu menor CCL). Apresentar um CCL positivo faz
com que a empresa trabalhe com menor pressão de prazos e, mesmo com os
valores das contas bastante elevados, um CCL superior a R$ 1.000.000,00 é
bastante significativo e muito importante, tendo em vista que este valor tem bastante
representatividade se comparando com o ativo circulante.
𝐴𝐶/𝑃𝐶
Cálculos:
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2006: 3.320.014,00 / 2.639.017,00 = 1,25805
2007: 3.617.246,00 / 3.379.097,00 = 1,07048
2008: 4.815.626,00 / 3.931.096,00 = 1,22501
2009: 4.927.917,00 / 3.115.660,00 = 1,58166
2010: 5.851.663,00 / 4.444.963,00 = 1,31647
(𝐴𝐶 − 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠)/𝑃𝐶
Cálculos:
Através da análise da liquidez seca, pode-se afirmar que a empresa tem uma
boa independência financeira em questão as vendas, excetuando o ano de 2007
que, pelo decorrer da análise, pode-se considerar como o ano com maior retração
da empresa no período analisado e apresentou um índice de 0,78, ou seja, a
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empresa ainda dependerá de uma quantia significativa de vendas para manter sua
liquidez, porém, não é um aspecto que seja efetivamente preocupante.
Nos anos de 2006, 2008 e 2010, a liquidez seca ficou muito próxima de 1.
Isso representa que a empresa continua com liquidez mesmo com um volume muito
pequeno de vendas. E no ano de 2009, o índice de liquidez seca foi de,
aproximadamente, 1,18, o que representa que a empresa esteve independente do
seu volume de vendas para garantir sua liquidez.
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙/𝑃𝐶
Esse índice representa o quanto do total das obrigações de curto prazo pode
ser liquidado imediatamente. Quando é muito alto, identifica ociosidade de recursos,
pois o dinheiro no caixa não está investido deixando, assim, de proporcionar
rendimento relacionado a prováveis investimentos.
Cálculos:
26
No último ano, no entanto, a empresa passou a investir mais seu ativo e
reservar uma quantia menor em caixa (cerca de 3% do ativo total), o que demonstra
que a empresa aplicou seu ativo em busca de retorno.
5. ANÁLISE ECONÔMICA
27
análise dos anos de 2007 até 2010, mostrando ao teor de rendimento econômico
que esta obteve.
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜 =
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
Cálculos:
28
5.1.2 Margem de Lucro Operacional
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
Cálculos:
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 =
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎
Com a análise dos valores da margem de lucro bruto, podemos afirmar que a
empresa mantém uma regularidade de valores deste índice, o que indica que
consegue-se manter custos a altura das receitas, o que é sempre ideal para que se
possa maximizar a lucratividade.
5.2. Rentabilidade
6. CONCLUSÃO
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financeiro. Caso a empresa tenha uma gerência dos prazos de vencimentos das
dívidas e das entradas de direitos, é possível que mantenha sua liquidez.
Este endividamento pode se dar por alguma estratégia que vise obter
recursos menos onerosos, caso os juros sejam mais interessantes que os
dividendos. Esta estratégia pode estar focada em arriscar mais para obtenção de
maiores resultados, afetando um pouco a segurança e liquidez, mas não
comprometendo severamente a saúde financeira.
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Bibliografia
NEVES, João Carvalho das. Análise Financeira, Lisboa: Texto Editora, 2002.
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ANEXO A – BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL
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31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 31/12/10
Passivo Total 4.309.006 5.052.404 6.577.898 6.747.984 7.996.619
Passivo Circulante 2.639.017 3.379.097 3.931.096 3.115.660 4.444.963
Obrigações Sociais e Trabalhistas 0 0 0 0 42.709
Fornecedores 1.056.261 1.447.900 1.617.966 1.701.718 2.355.521
Obrigações Fiscais 134.192 200.401 155.517 161.936 224.645
Empréstimos e Financiamentos 782.510 1.462.856 1.903.526 899.189 1.363.508
Passivos com Partes Relacionadas 0 0 0 0 0
Dividendos e JCP a Pagar 0 31.812 38.147 51.121 87.679
Outros 179.431 156.440 153.980 251.639 0
Provisões 486.623 79.688 61.960 50.057 370.901
Passivos sobre Ativos Não- 0 0 0 0 0
Correntes a Venda e
Descontinuados
Passivo Não Circulante 1.164.080 1.236.648 2.228.367 3.145.069 3.000.978
Empréstimos e Financiamentos 956.367 1.094.993 2.060.105 2.954.700 2.779.793
Passivos com Partes Relacionadas 0 0 0 0 0
Outros 3.687 7.166 38.322 37.028 109.231
Tributos Diferidos 0 0 0 0 0
Adiantamento para Futuro Aumento 0 0 0 0 0
Capital
Provisões 204.026 134.489 129.940 153.341 111.954
Passivos sobre Ativos Não- 0 0 0 0 0
Correntes a Venda e
Descontinuados
Lucros e Receitas a Apropriar 0 0 0 0 0
Participação dos Acionistas Não 174.993 147.124 96.952 107.139 98.006
Controladores
Patrimônio Líquido 330.916 289.535 321.483 380.116 452.672
Capital Social Realizado 153.931 109.586 118.476 85.052 285.054
Reservas de Capital 0 0 3.381 5.303 -143.133
Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0
Reservas de Lucros 176.985 179.949 201.930 288.465 308.350
Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0 0 0
Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 -2.304 1.296 707
Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 0 0 0
Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 1.694
Adiantamento para Futuro Aumento 0 0 0 0 0
Capital
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ANEXO B – DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS ORIGINAL
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ANEXO C – BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO
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ANEXO D – DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS PADRONIZADO
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