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SUMÁRIO PÁGINA
1. Diferença entre frase, período e oração e a pontuação 1
2. Coordenação 8
3. Estrutura básica do período composto por coordenação 9
4. Comentário do autor 29
5. O que devo tomar nota como mais importante? 32
6. Lista das questões apresentadas 33
7. Gabarito 43
Olá, pessoal!
A ANPAD cobra bastante a interpretação, juntamente com a coesão e
coerência. Para tanto, precisamos dominar os conectivos e a pontuação
expressiva!
Nesta aula, trabalharemos o período composto por coordenação,
abordando o princípio gramatical de frase, período e oração, o uso das
conjunções e da pontuação.
Você não verá muitas questões da ANPAD ainda nesta aula, porque o
conteúdo cobrado não vem isolado. Ele precisa do conhecimento das aulas
posteriores para que possamos abordá-las potencialmente na sua prova.
A coordenação é a ideia-chave para o paralelismo, o qual não será
trabalhado só nesta parte da aula, mas também na outra.
Para entendermos as estruturas coordenadas, temos que saber a
diferença entre frase, período e oração.
Aspas
As aspas são empregadas:
a. Em citações textuais diretas:
O Ministro declarou: “As reformas só trarão benefícios.”
O Deputado indagou: “Quais serão os benefícios?”
Alguém comentou: “Não acredito!”
Em citações indiretas, não há necessidade de aspas, mas podem ser
usadas quando se quer dar destaque a todo o texto, ou a algum termo em
particular:
O Ministro declarou que as reformas só trarão benefícios. (sem nenhuma ênfase ou
destaque)
O ministro declarou que “as reformas só trarão benefícios”. (ênfase nas palavras
usadas pelo Ministro)
d. Para indicar, nas citações, que uma parte da frase ou do texto foi omitida,
recomendando-se neste caso o seu emprego entre colchetes:
“A política de desenvolvimento urbano [...] tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de
seus habitantes.” (CF, art. 182)
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com
isso, percebemos que temos também um período. Como há vários verbos, há
várias orações em um período composto.
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso”. Para que
alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições: “se
mantiver atento à aula, realizar todas as atividades, ficar calmo durante a
prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as chamamos de
estruturas coordenadas. Elas estão justapostas justamente porque todas
possuem o mesmo valor: condição.
Podemos chamar esta justaposição (coordenação) de ENUMERAÇÃO.
Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si.
Mas perceba também que a junção destas três condições (estruturadas
em coordenação) foi necessária para se ter um resultado: “passará no
concurso”.
Veja que estas três estruturas sozinhas, sem a última oração, não teriam
sentido; por isso, além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do
resultado, passando a uma relação de subordinação. Elas precisam de outra
para ter sentido. Imagine a estrutura acima sem a oração 4, ela teria sentido?
1 2 3
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar
calmo durante a prova ...passará no concurso do TSE.
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que
as outras (subordinadas) tenham sentido.
Enumeração de adjetivos:
2
Achei a pintura clara, intrigante, linda!
Sequência de ações:
3 Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e
voltou para casa.
Você observou o uso das vírgulas nessas estruturas? Poderíamos retirar
a vírgula após os vocábulos “Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3,
respectivamente)? Lógico que não. Mas isso não é novidade, não é?
Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso
no nosso esquema do período composto por coordenação. Mas, se o “e” for
substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como mostrada acima,
naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Ele não caminha nem corre.
Josefina não trabalha, tampouco estuda.
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos.
A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:
a) quando o sujeito for diferente:
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é
facultativa.
b) quando o sentido for de contraste, oposição:
Estudei muito, e não entendi nada.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste
caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode
ser substituída por “mas”. Esta vírgula é considerada obrigatória, mas
podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter
valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
Enumeração subjetiva:
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
Vale lembrar que o ponto e vírgula também pode ser usado no lugar da
vírgula quando há enunciados de grande extensão, mesmo sem divisões
internas, como visto anteriormente. Isso torna o texto mais claro ao leitor.
Exemplo:
2) Adversativas:
(A) condição. (B) causa. (C) adição. (D) conclusão. (E) contraste.
Comentário: A conjunção “porém” só pode ter valor adversativo, que
funciona como contraste. Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E
Questão 18: EBSERH – HUCAM - UFES 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)
Fragmento do texto: “Não é fácil educar e mostrar as regras de conviver de
forma pacífica. Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele
pode passar isso aos amigos da escola, pode tratar bem os funcionários do
prédio. É como se fosse uma corrente do bem, algo contagioso”, crê a mãe.
Em “Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele pode
passar isso aos amigos da escola”, a expressão destacada estabelece, com o
conteúdo precedente, uma relação semântica de
(A) concessão.
(B) explicação.
(C) conclusão.
(D) contraste.
(E) consecução.
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa, a qual pode ter
valor de contraste ou de oposição. Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
Questão 22: Prefeitura Fundão CE 2014 Assistente de Gestão Pública (banca AOCP)
Fragmento do texto: Até nossas bisavós eram mais machas do que nós,
homens de 2014. Pariam sem anestesia, ao ritmo de cinco ou seis filhos por
ano, e sem parar de tricotar um segundo. Vocês não leem Jane Austen porque
acham que é coisa de menina, mas qualquer uma daquelas senhoritas
interioranas caçava animais mais difíceis de conseguir do que raposas:
maridos. Eram mais viris que qualquer Anderson Silva, e certamente se
depilavam menos. (...)
Observe a utilização da conjunção mas no parágrafo acima e assinale a
alternativa correta.
(A) A conjunção mas não liga duas orações, portanto o período em que
aparece é simples.
(B) A conjunção mas tem um valor explicativo e, por isso, pode ser
substituída pela conjunção porque.
(C) A conjunção mas tem um valor condicional, pois exprime condição ou
hipótese.
(D) A conjunção mas que liga as duas orações exprime contraste, oposição de
ideias.
(E) A conjunção mas que liga as duas orações exprime concessão.
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa, que funciona
como contraste ou oposição. Assim, a alternativa correta é a (D).
A alternativa (A) está errada, pois a conjunção “mas” liga duas orações,
pois cada segmento possui verbo.
As alternativas (B), (C) e (D) estão erradas, porque a conjunção “mas”
nunca terá valor explicativo, condicional ou concessivo.
Gabarito: D
Gabarito: C
quebra da expectativa: não seria natural que uma pessoa que tenha medo de
algo vá enfrentá-lo, mas isso ocorreu neste contexto. Por isso, a conjunção “e”
possui valor coordenativo adversativo (contraste).
Você notou também que este trecho está sem vírgula, o que cabe numa
linguagem informal, como a utilizada neste texto.
Gabarito: D
3) Alternativas:
4) Conclusivas:
______________________, portanto ____________________. (conclusiva)
oração inicial oração coordenada sindética
Questão 32: EBSERH – HUCAM - UFES 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)
Educação, sim, obrigado
Bruna Fasano
Olhar para a cidade como se ela fosse nossa é o primeiro passo para
aprender a cuidar dela. Em um ambiente degradado e sujo, que não
reconhecemos como nosso, tornamo-nos mais violentos – com quem está ao
redor e com os lugares. “Quando as pessoas entram em um ambiente
malcuidado e deteriorado, elas têm uma percepção de que ali não há dono, de
que o caos domina, e por isso tendem a agir de maneira mais primitiva,
menos cuidadosa, desrespeitando rotineiras regras de boa convivência”,
explica Marcelo Carvalho, professor de Filosofia da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp).
É por isso que temos a impressão de que, quanto mais descuidado for o
ambiente, com lixo acumulado, estrutura danificada, pior as pessoas se
comportarão. Zelar pelo espaço público, mantê-lo limpo e organizado é o
primeiro passo para inibir ações de vandalismo. “Quando uma pessoa entra
em um local asseado, organizado, passa a respeitar e considerar o seu
entorno e os outros”, afirma Carvalho.
Em “...e por isso tendem a agir de maneira mais primitiva, menos
cuidadosa...”, a expressão destacada
(A) estabelece uma comparação entre diferentes ambientes.
5) Explicativas:
______________________, pois ____________________. (explicativa)
oração inicial oração coordenada sindética
Gabarito: D
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
Grande abraço!!!
Professor Terror
(B) explicação.
(C) conclusão.
(D) adição.
(E) contraste.
(A) condição. (B) causa. (C) adição. (D) conclusão. (E) contraste.
Questão 18: EBSERH – HUCAM - UFES 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)
Fragmento do texto: “Não é fácil educar e mostrar as regras de conviver de
forma pacífica. Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele
pode passar isso aos amigos da escola, pode tratar bem os funcionários do
prédio. É como se fosse uma corrente do bem, algo contagioso”, crê a mãe.
Em “Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele pode
passar isso aos amigos da escola”, a expressão destacada estabelece, com o
conteúdo precedente, uma relação semântica de
(A) concessão.
(B) explicação.
(C) conclusão.
(D) contraste.
(E) consecução.
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 48
Português para ANPAD
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 2.1
Questão 22: Prefeitura Fundão CE 2014 Assistente de Gestão Pública (banca AOCP)
Fragmento do texto: Até nossas bisavós eram mais machas do que nós,
homens de 2014. Pariam sem anestesia, ao ritmo de cinco ou seis filhos por
ano, e sem parar de tricotar um segundo. Vocês não leem Jane Austen porque
acham que é coisa de menina, mas qualquer uma daquelas senhoritas
interioranas caçava animais mais difíceis de conseguir do que raposas:
maridos. Eram mais viris que qualquer Anderson Silva, e certamente se
depilavam menos. (...)
Observe a utilização da conjunção mas no parágrafo acima e assinale a
alternativa correta.
(A) A conjunção mas não liga duas orações, portanto o período em que
aparece é simples.
(B) A conjunção mas tem um valor explicativo e, por isso, pode ser
substituída pela conjunção porque.
(C) A conjunção mas tem um valor condicional, pois exprime condição ou
hipótese.
(D) A conjunção mas que liga as duas orações exprime contraste, oposição de
ideias.
(E) A conjunção mas que liga as duas orações exprime concessão.
Questão 32: EBSERH – HUCAM - UFES 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)
Educação, sim, obrigado
Bruna Fasano
Olhar para a cidade como se ela fosse nossa é o primeiro passo para
aprender a cuidar dela. Em um ambiente degradado e sujo, que não
reconhecemos como nosso, tornamo-nos mais violentos – com quem está ao
redor e com os lugares. “Quando as pessoas entram em um ambiente
malcuidado e deteriorado, elas têm uma percepção de que ali não há dono, de
que o caos domina, e por isso tendem a agir de maneira mais primitiva,
menos cuidadosa, desrespeitando rotineiras regras de boa convivência”,
explica Marcelo Carvalho, professor de Filosofia da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp).
É por isso que temos a impressão de que, quanto mais descuidado for o
ambiente, com lixo acumulado, estrutura danificada, pior as pessoas se
comportarão. Zelar pelo espaço público, mantê-lo limpo e organizado é o
primeiro passo para inibir ações de vandalismo. “Quando uma pessoa entra
em um local asseado, organizado, passa a respeitar e considerar o seu
entorno e os outros”, afirma Carvalho.
Em “...e por isso tendem a agir de maneira mais primitiva, menos
cuidadosa...”, a expressão destacada
(A) estabelece uma comparação entre diferentes ambientes.
(B) introduz a consequência do que foi exposto anteriormente.
(C) apresenta a conclusão a que chega a autora sobre o assunto.
(D) estabelece um contraste entre as atitudes adotadas pelas pessoas.
(E) acrescenta um argumento para a manutenção da ideia principal.
1E 2C 3A 4C 5E 6C 7D 8A 9C 10 C
11 A 12 C 13 D 14 D 15 A 16 D 17 E 18 D 19 C 20 B
21 B 22 D 23 C 24 C 25 E 26 D 27 D 28 C 29 D 30 C
31 B 32 B 33 A 34 B 35 C 36 D 37 D 38 B