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Caldeiras flamotubulares

O rendimento térmico da caldeira flamotubular é normalmente mais baixo e o


espaço ocupado por ela é proporcionalmente maior, embora atualmente já
existam modelos compactos desse tipo de caldeira. Apesar dessas restrições,
seu emprego pode ser indicado de acordo com as necessidades particulares de
cada processo industrial, sendo adequado para pequenas instalações
industriais.
Neste fascículo serão estudadas algumas características e as partes
componentes das caldeiras flamotubulares.

Tipos de caldeiras flamotubulares


Caldeiras flamotubulares ou fogotubulares são aquelas em que os gases
provenientes da combustão (gases quentes) circulam no interior dos tubos e a
água a ser aquecida ou vaporizada circula pelo lado de fora.

Este tipo de caldeira é o de construção mais simples, e pode ser classificado


quanto à distribuição dos tubos, que podem ser tubos verticais ou horizontais.

Caldeiras de tubos verticais


Nas caldeiras de tubos verticais, os tubos são colocados verticalmente num
corpo cilíndrico fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos. A
fornalha interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho inferior. Os
gases de combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a
água que está em volta deles.
As fornalhas externas são utilizadas principalmente no aproveitamento da
queima de
combustíveis de baixo poder calorífico, tais como: serragem, palha, casca de
café e de amendoim e óleo combustível (1A, 2A ... etc.)

Caldeiras de tubos horizontais


As caldeiras de tubos horizontais abrangem vários modelos, desde as caldeiras
Cornuália e Lancaster, de grande volume de água, até as modernas unidades
compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulões internos
nos quais ocorre a combustão e através dos quais passam os gases quentes.
Podem ter de 1 a 4 tubulões por fornalha.

Tipos de caldeiras de tubos horizontais


A caldeira Cornuália, um dos primeiros modelos desenvolvidos, é constituída
de um tubulão horizontal ligando a fornalha ao local de saída de gases. É de
funcionamento simples, porém de rendimento muito baixo.
Suas principais características são: pressão máxima de operação de 10
kgf/cm², vaporização específica 12 a 14 kg de vapor/m² e máximo de 100m²
de superfície.

A caldeira Lancaster é de construção idêntica à anterior, porém tecnicamente


mais evoluída.
Pode ser constituída de dois a quatro tubulões internos e suas características
são: área de troca térmica de 120 a 140m² e vaporização de 15 a 18 kg de
vapor/m². Algumas
delas apresentam tubos de fogo e de retorno, o que apresenta uma melhoria
de rendimento
térmico em relação às anteriores.

Na caldeira multitubular, a queima de combustível é efetuada em uma


fornalha externa, geralmente construída em alvenaria instalada abaixo do
corpo cilíndrico. Os gases quentes passam pelos tubos de fogo, e podem ser
de um ou dois passes. A maior vantagem é poder queimar qualquer tipo de
combustível. Na figura a seguir, temos um exemplo
de caldeira multitubular.
A caldeira locomóvel, também do tipo multitubular, tem como principal
característica apresentar uma dupla parede em chapa na fornalha, pela qual a
água circula.
Sua maior vantagem está no fato de ser fácil a sua transferência de local e de
poder produzir energia elétrica. É usada em serrarias junto à matéria-prima e
em campos de petróleo.

A caldeira escocesa, criada basicamente para uso marítimo, é o modelo de


caldeira industrial mais difundido no mundo. É destinada à queima de óleo ou
gás, tendo ainda pressão máxima de 18 kgf/cm², rendimento térmico em
torno de 83% e taxa de vaporização de 30 a 35 kg de vapor/m². A figura a
seguir mostra esse tipo de caldeira.

Vantagens e desvantagens das caldeiras


flamotubulares

As principais vantagens das caldeiras deste tipo são:

• custo de aquisição mais baixo;


• exigem pouca alvenaria;
• atendem bem a aumentos instantâneos de demanda de
vapor.

Como desvantagens, apresentam:

• baixo rendimento térmico;


• partida lenta devido ao grande volume interno de água;
• limitação de pressão de operação (máx. 15 kgf/cm²);
• baixa taxa de vaporização (kg de vapor / m² . hora);
• capacidade de produção limitada;
• dificuldades para instalação de economizador,
superaquecedor e pré-aquecedor.

Partes das caldeiras flamotubulares


As caldeiras flamotubulares apresentam as seguintes partes principais: corpo,
espelhos, feixe tubular ou tubos de fogo e caixa de fumaça.
O corpo da caldeira, também chamado de casco ou carcaça, é construído a
partir de chapas de aço carbono calandradas e soldadas. Seu diâmetro e
comprimento estão relacionados
à capacidade de produção de vapor. As pressões de trabalho são limitadas
(normalmente máximo de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas
caldeiras.
Os espelhos são chapas planas cortadas em forma circular, de modo que
encaixem nas duas extremidades do corpo da caldeira e são fixadas através
de soldagem. Sofrem um processo de furação, por onde os tubos de fumaça
deverão passar. Os tubos são fixados por meio de mandrilamento ou
soldagem.
O feixe tubular, ou tubos de fogo, é composto de tubos que são responsáveis
pela absorção do calor contido nos gases de exaustão usados para o
aquecimento da água. Ligam o espelho frontal com o posterior, podendo ser
de um, dois ou três passes.
A caixa de fumaça é o local por onde os gases da combustão fazem a reversão
do seu trajeto, passando novamente pelo interior da caldeira (pelos tubos de
fogo).
O desenho a seguir mostra os componentes de uma caldeira flamotubular
típica.

Exercícios

1. Cite vantagens e desvantagens das caldeiras


flamotubulares.

2. Por que em certas aplicações é recomendada a caldeira


flamotubular?

3. Cite algumas características das caldeiras flamotubulares.

4. Cite alguns componentes das caldeiras flamotubulares.

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