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1. Objetivo
Estabelecer as normas de segurança que deverão ser rigorosamente observadas durante as operações
de carregamento e descarga de balsas-tanque.
2. Abrangência
3. Disposições Normativas
3.1 Empurrador
Condições Preliminares
Coletes salva-vidas na quantidade que atenda ao estipulado pela Capitania dos Portos, pelo menos,
ou que corresponda ao número da tripulação.
4 bóias, sendo 2 de cada lado, atendendo ao especificado pela Capitania dos Portos.
Extintores, com a carga de teste hidrostático dentro do prazo de validade e que obedeçam as normas
brasileiras.
As instalações elétricas devem atender às condições mínimas de segurança, isto é, cabos com
emendas bem feitas, pontas de cabos isoladas, chaves elétricas em caixas apropriadas, etc.
A bateria deverá ser protegida por uma tampa com um lençol de borracha, de modo que a queda
eventual de uma ferramenta sobre os bonés não provoque centelha.
A descarga dos motores de combustão interna, quando tiver saída lateral, deve ser do tipo descarga
molhada.
A cozinha terá suas portas e janelas fechadas e deverá estar inoperante, isto é, não deverá haver
fogão ou qualquer equipamento de aquecimento elétrico ou gás ligado - conforme o sub-ítem VII do
item 6.0 constante da tabela de alimentação do Pessoal da Marinha Mercante Nacional.
3.2 Balsa-Tanque
Condições Preliminares
Atender exigência da Capitania dos Portos para registro na categoria E-4e, requisito indispensável
para o transporte de derivados do petróleo e os álcoois.
Toda instalação elétrica deve ser à prova de explosão (cabos e fios dentro de dutos metálicos com
caixas de passagem especiais, etc.).
As luzes de navegação deverão ter seus envoltórios intactos e estar funcionando perfeitamente, isto
é, sem qualquer de seus componentes quebrados ou amassados. Não deverão haver lâmpadas
queimadas.
Toda balsa-tanque com capacidade nominal de 30 m3 ou superior deverá possuir rede de carga e
descarga de produto ( AB>100 t).
Os suspiros deverão possuir retentores de centelha, não sendo permitido a instalação de telas, por
mais fina que seja a malha.
O estado geral de conservação deve ser tal que não implique em risco de vazamentos. Assim, a
pintura deve estar em bom estado de conservação, a corrosão não deve estar em estado avançado e,
havendo avaria, esta deve ser de pequeno porte.
Antes da operação, os tanques não devem conter produto remanescente, deverão estar limpos e
secos. Com isso, será possível uma inspeção prévia, quando for o caso.
Deverão ser observados os seguintes cuidados com o tubo de descarga de gases de exaustão do
motor:
A bateria deverá ser protegida por uma tampa com lençol de borracha, evitando com isso que a
queda eventual de uma ferramenta não provocará centelha.
O motor deverá possuir um sistema remoto para ser desligado fora da balsa-tanque.
O convés deverá:
Ter tratamento anti-derrapante, pelo menos nas regiões de circulação em torno das escotilhas dos
tanques de carga..
Ter extintores de pó químico seco com 12 kg de carga nominal, que serão assim dimensionados:
NOTA: Os extintores deverão ser mantidos sempre em perfeitas condições de uso. O de CO2
deverá estar sempre próximo do motor à explosão e o P12 sempre no convés.
Os tanques-bóia não devem conter produto sob qualquer justificativa, sendo obrigatório sua
identificação de forma a evitar a colocação acidental de produto.
Deverão possuir em torno do convés, ou em volta das bocas de visitas anteparas com
aproximadamente 15 cm de altura a fim de conter possíveis derrames durante as operações.
Todos os envolvidos na operação deverão usar equipamentos de proteção individual que serão os
seguintes:
Uniforme
Capacete de segurança
Os mangotes de sucção de descarga devem ser de borracha, atendendo aos padrões da Empresa.
Em períodos nunca superior a 3 meses, devem ser feitas as inspeções aleatórias nos tanques das
balsas-tanque, com a finalidade de detectar possíveis vazamentos.
A operação não deverá ser iniciada ou deverá ser suspensa sempre que ocorram situações potenciais
de risco de acidente ou incêndio, como por exemplo: embarcação efetuando manobra insegura,
situação de operação insegura nas proximidades, presença de vazamento, etc.
As tampas das bocas dos tanques de recebimento devem possuir junta, de forma a permitir uma
perfeita vedação.
As escotilhas dos compartimentos vizinhos vazios devem ficar fechadas, porém não travadas.
Os mangotes devem ser instalados de forma a evitar vazamentos no flange. Deverão junto com as
conexões ser rigorosamente inspecionados, a fim de não permitir vazamentos de produtos.
Para que haja uma velocidade segura (1 m/s), as vazões iniciais e finais de bombeio devem ser
reduzidas.
Não deve ser permitido que outras embarcações se aproximem do flutuante nos casos em que não
for possível evitar, deve ser suspensa a operação até a sua retirada.
Tanto os cabos de fixação do empurrador a balsa, como os de fixação da balsa ao flutuante devem
ser mantidos tesos.
O acompanhamento do nível dos compartimentos deve ser feito a intervalos curtos, de forma a ser
mantido constante o nivelamento da balsa-tanque.
A operação deve ser suspensa sempre que ocorrer tempestade com raios ou banzeiros fortes.
Quando da transferência do mangote de um compartimento para outro e no final da operação, deve
ser usado um recipiente próprio para escoar o produto remanescente nas paredes do mangote.
O produto que vazar sobre o convés deverá ser recolhido com balde ou edutor.
Na balsa-tanque ou nas suas proximidades é terminantemente proibido fumar ou fazer uso de chama
ou centelha; deverão ser afastadas quaisquer outras embarcações que fundearem em suas
proximidades, fora de uma distância segura. Colocar as placas proibitivas "Não Fume" e "Não
Mantenha Fogo Acesso a Bordo". Após ter sido introduzido o mangote no tanque, envolva-o com
uma lona molhada na junção de recebimento.
Trapos ou estopas embebidas de produto deverão ser colocadas em recipiente próprio e nunca jogá-
los sobre a água ou no convés.
Quando da descarga de produto, colocar um calço sob a tampa da boca de enchimento do tanque da
BT de modo a permitir a entrada de ar no mesmo.
Antes de iniciar uma operação, inspecionar a BT para constatar se não há qualquer fonte de ignição
em equipamentos que estejam em operação (motor, fogão, lampião, etc.).
Antes de iniciar a operação, ligar o cabo terra em locais isentos de tintas, graxas, ferrugens ou
outros agentes que impeçam a passagem de corrente.
3.3.1 Vazamentos
Retirar o mangote;
Não deixar que qualquer fonte de ignição (temperatura) aproxime do local do vazamento;
Lavar o local do vazamento com água corrente em grande quantidade, com destinação do resíduo
oleoso para local adequado;
- Recebimento/Descarga
- Incêndio na balsa-tanque:
- Interromper imediatamente o bombeio e iniciar o combate às chamas com os extintores existentes.
- Fechar as válvulas em terra.
- Desconectar ou retirar o mangote. Fechar as bocas dos tanques.
- Soltar os cabos da embarcação.
- Comunicar ao Corpo de Bombeiros e Administração do Terminal.
- Incêndio em terra:
- Solicitar imediatamente a interrupção do bombeio.
- Fechar as válvulas em terra.
- Desconectar ou retirar o mangote. Fechar as bocas dos tanques da embarcação.
- Soltar os cabos da embarcação.
- Comunicar ao Corpo de Bombeiros e Administração do Terminal.