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DE VIDA
UNIDADE 2
Ressuscitação
cardiopulmonar
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AULA 1 – PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
Você sabe o que é parada cardiorrespiratória (PCR)?
Para aprofundarmos o conceito de PCR visto na unidade anterior, precisa-
mos relembrar alguns aspectos da estrutura e funcionamento do coração.
Vídeo 1
Agora que relembramos como é e como funciona esse órgão tão impor-
tante do nosso organismo, vamos relembrar o conceito PCR para darmos
seguimento a nossa unidade.
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Dessa forma, uma PCR pode ser identificada por meio de três sinais
clínicos: irresponsividade, ausência de respiração ou respiração agôni-
ca (gasping) e ausência de pulso central palpável. Nessas condições, o
coração pode estar se comportando de quatro formas, ou em outras
palavras, quatro ritmos cardíacos: fibrilação ventricular, taquicardia ven-
tricular sem pulso, atividade elétrica sem pulso ou assistolia, que serão
estudados, mais detalhadamente, na próxima unidade.
Então, diante de uma PCR, o que você deve fazer? Descubra na próxima aula.
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AULA 2 - RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR (RCP)
Vejamos agora os passos do Suporte Básico de Vida para a ressuscitação
cardiopulmonar.
Vídeo 2
Vídeo 3
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E se você estiver de plantão em uma unidade de saúde, ao identificar
o estado de inconsciência, deverá chamar o enfermeiro e o médico ou
então a equipe de ressuscitação, caso a instituição tenha disponível. Tam-
bém deve solicitar o carro de urgência com o desfibrilador/DEA (Figura 1).
Vídeo 4
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3º PASSO: checar presença de
respiração e de pulso simultaneamente
A avaliação da respiração e do pulso deverá ser feita simultaneamente,
ou seja, em até 10 segundos.
Vídeo 5
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Em bebês (até um ano de idade), deverá ser avaliado o pulso braquial
colocando os dedos no lado interno do antebraço, entre o cotovelo e o
ombro (Figura 2).
Se você não conseguiu palpar o pulso, então considere que a vítima está sem
pulso, o que configura o quadro de PCR e necessita de intervenção imediata!
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Coloque a vítima em decúbito dorsal em uma superfície plana e rígida,
posicione-se ao lado dela e realize as etapas conforme veremos a seguir.
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Movimento
ascendente
Movimento
descendente
5 cm
Você deverá realizar a RCP até a chegada da equipe de emergência ou até o paciente
se movimentar espontaneamente. Acompanhe o Vídeo 6 no AVASUS para uma
melhor visualização.
Vídeo 6
Em bebês, caso esteja acompanhado de outro profissional treinado,
você pode realizar as compressões numa relação de 15 compressões
para 2 ventilações (15:2). No entanto, se estiver sozinho, mantenha a
relação 30:2. Mas cuidado! O corpo do bebê é diferente do adulto, para
realizar as compressões torácicas, você deve utilizar a técnica dos dois
dedos (Figura 6) se estiver sozinho. Para isso, deve colocar os dois dedos
no centro do tórax do bebê, logo abaixo da linha dos mamilos (não pres-
sione na parte inferior do esterno).
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se sobrepor em bebês muito pequenos). As compressões devem ter
uma profundidade de um terço do diâmetro do tórax, o que equivale a,
aproximadamente, 1,5 polegada (4 cm). Observe os detalhes no Vídeo 7
da plataforma AVASUS.
Vídeo 7
Vídeo 8
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A (AIR): abrir as vias aéreas para permitir as ventilações. O estado de inconsci-
ência causa a queda da base da língua, obstruindo as vias aéreas. Dessa forma,
a desobstrução pode ser feita por meio de manobras manuais: como a elevação
do queixo (chin lift) – Figura 9 – ou, se houver trauma associado, a anteriorização/
subluxação da mandíbula sem inclinar a cabeça (jaw thrust), conforme Figura 10.
Vídeo 9
Outra possibilidade de obstrução de via aérea é a presença de corpos estranhos como
próteses, frações de alimentos ou frutas, sementes, balas etc., que devem ser retirados
se estiverem visíveis e alcançáveis. Uma outra alternativa para manter via aérea pérvia é a
partir de colocação da cânula orofaríngea. Veja o procedimento no Vídeo 10 do AVASUS.
Vídeo 10
Vídeo 11
No caso do Sr. Ernani, existem muitas pessoas que podem ajudar no
atendimento com a orientação adequada. Nesse caso, ou outros em que
exista pessoal treinado suficiente para ajudar, um assume a realização
das compressões torácicas, enquanto outro assume a ventilação.
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Quando suspender os esforços da ressuscitação?
Em algum momento você pensou que o tempo seria um fator impor-
tante? Se sim, você poderia me dizer quanto tempo vale sua vida?
Então, desde o início dos estudos sobre o tema, o tempo isoladamente
nunca foi um fator limitador para a suspensão dos esforços da reani-
mação. Nesse tema, os médicos são os únicos profissionais autorizados
legalmente a constatar o óbito, e podem eventualmente, a depender da
situação, associar o tempo com outros fatores para encerrar os esforços.
Os demais profissionais de saúde não poderão parar a RCP por achar
que o paciente morreu. Porém, existem 4 situações que autorizam o pro-
fissional de Suporte Básico a interromper a RCP.
Resumindo...
Nesta unidade, relembramos um pouco da anatomia e fisiologia do
coração e relembramos os conceitos de parada cardiorrespiratória, res-
suscitação cardiopulmonar e Suporte Básico de Vida, descrevendo as
habilidades a serem executadas no atendimento a vítimas de PCR, com
um ou mais socorristas, e em vítimas adultas, crianças e bebês. Vejamos
no Quadro 1 a seguir, retirado do Guideline de 2015 da American Heart
Association com as últimas atualizações das diretrizes para ressuscitação
cardiopulmonar e atendimento cardiovascular de emergência, a descri-
ção resumida e as diferenças entre essas habilidades para as referidas
faixas etárias.
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Quadro 1 - Descrição resumida e as diferenças entre
habilidades para as referidas faixas etárias
1 socorrista
Relação compressão- 1 ou 2 socorristas 30:2
-ventilação sem via
aérea avançada 30:2 2 ou mais socorristas
15:2
Frequência de
100 a 120/min
compressão
1 socorrista
2 mãos ou 1 mão 2 dedos no centro do tórax,
(opcional para crianças logo abaixo da linha mamilar
Posicionamento 2 mãos sobre a metade
muito pequenas) sobre 2 ou mais socorristas
das mãos inferior do esterno
a metade inferior técnica dos dois polegares
do esterno no centro do tórax, logo
abaixo da linha mamilar
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