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Projeto estrutural

Generalidades

Concreto armado:
Vantagens:
- Moldavel;
- Resistente;
- Baixo custo;
- Manutenção reduzida;
- Comportamento bom em incêndio;
- Resistência ao choque e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes
mecânicos.
Desvantagens:
- Peso próprio elevado;
- Custo de formas para moldagem;
- Fissuração;
- Baixa resistência a tração;
- Reforma praticamente impossível.

Cargas: (valores de acordo com NBR 6120)


Horizontal:
- Vento – acidental
- Empuxo de terra – Permanente
Vertical:
- Peso próprio – permanente
- Revestimento – permanente
- Carga de utilização – acidental
Normas técnicas para projeto estrutural:
ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações -
Procedimento
ABNT NBR 6122:1996 – Projeto e execução de Fundações – Procedimento
ABNT NBR 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
ABNT NBR 7480:1996 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto
armado - Especificações
ABNT NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
ABNT NBR 14931:2003 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento

Concepção estrutural:
O desenvolvimento do projeto estrutural deverá obedecer às prescrições da ABNT NBR
6118:2014 – “Projeto de estruturas de concreto – Procedimento”, devendo nesta fase
contemplar os seguintes itens:

 Qualidade e durabilidade:

A estrutura deve alcançar a vida útil prevista, para o ambiente existente, com a
manutenção especificada, dentro das condições de carregamento impostas.
É muito importante identificar o grau de agressividade do ambiente, onde a estrutura
será implantada, a fim de fixarmos a qualidade do concreto de cobrimento que deverá
ser utilizado e também os cobrimentos mínimos a serem adotados para garantir a
perfeita proteção das armaduras ao longo do tempo.
Exigências:
 Escolha correta do tipo de ambiente e seu grau de agressividade;
 Intenção de vida útil da estrutura projetada;
 Escolha da classe de resistência do concreto;
 Especificação dos cobrimentos das peças estruturais
 Especificação da relação água/cimento do concreto.

 Materiais

O projeto deverá ter indicações explícitas dos materiais adotados.


 Resistência característica à compressão aos 28 dias (fck);
 O módulo de deformação tangente inicial (Eci) considerado no
projeto;
 Relação água/cimento.
O módulo de elasticidade ou módulo de deformação será utilizado para determinação
das deformações esperadas nas estruturas. Em virtude do comportamento elasto-
plástico do concreto, o mesmo poderá assumir diferentes valores, em função do tipo
de solicitação a que a estrutura estará sujeita:

 Módulo tangente inicial (Eci) para avaliação de deformações


de curta duração. Assim, o Eci pode ser considerado na
avaliação do comportamento global da estrutura e para
cálculo de perdas imediatas de protensão.
 Módulo de elasticidade secante (Ecs) para determinação de
esforços solicitantes e verificações de estado limite em
serviço (deformações verticais e vibrações) dos elementos
estruturais.
Na falta de ensaios ou de dados mais precisos sobre o concreto a ser utilizado, pode-
se estimar os valores do módulo de elasticidade conforme expressões NBR 6118-
2014.

Para fck ≤ 35 Mpa


Se αe=1
Ec = 33 GPa
Es = 27 GPa

 Ações externas

Devem ser definidas as ações a serem aplicadas na estrutura, seus coeficientes de


segurança e as combinações de carga que serão analisadas.
Os carregamentos verticais deverão prever a atuação de sobrecargas em função da
utilização de cada ambiente, de acordo com o especificado na ABNT NBR 6120:1980
– “Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento”.
- Cargas permanentes (impermeabilização, pisos e forros,etc)
- Sobrecargas de utilização
Além dos carregamentos verticais, deverão ser previstos outros carregamentos
externos, em função das características de cada edificação.
 Vento: deve ser sempre considerado, devendo o mesmo ser avaliado
desde o início da concepção da estrutura.
 Imperfeições globais: O desaprumo global não deve necessariamente
ser superposto ao correspondente carregamento de vento, sendo
que, entre desaprumo e vento, precisa ser considerado apenas o
carregamento mais desfavorável à estrutura.

 Concepção estrutural

A concepção deverá considerar os seguintes itens:


 Limitações impostas pelo projeto arquitetônico;
 Adequação do sistema estrutural escolhido para cada pavimento;
 Análise da interface entre a estrutura e projetos de hidráulica,
elétrica e ar condicionado;
 Adequação da interface da vedação interna e externa com a
estrutura;
 Construtibilidade (facilidade de execução);

A definição da estrutura, muitas vezes, implica em métodos executivos especiais, tais


como:
 Cimbramentos e descimbramentos fora dos padrões usuais;
 Peças que necessitem ficar escoradas por um período maior que o
restante da estrutura;
 Estruturas atirantadas, que precisam ser descimbradas de cima para
baixo;
 Peças que serão concretadas por etapas e que entrarão em carga
antes de ter sua
 Seção final concluída;
 Etc.

 Dimensões limites dos elementos estruturais:

O projeto estrutural respeita as dimensões mínimas para os diversos elementos


estruturais, prescritas na NBR 6118-2014.

 Análise estrutural:

Verificação da estabilidade global da estrutura, as deformações verticais e horizontais,


a estabilidade local em pilares, as taxas de armadura nas peças mais carregadas, taxas
de armadura diferenciadas nos pilares que podem levar a deformações diferenciais nos
andares, introduzindo esforços adicionais na estrutura.
Na análise da estrutura em serviço, deverão ser obedecidas as prescrições de norma,
considerando-se efeitos a longo prazo para deformações, variações térmicas e retração,
a fim de evitar o surgimento de fissuras entre a estrutura e os elementos de vedação.
 Deformações verticais dos pavimentos: atendem aos limites de
deslocamentos verticais estabelecidos pela tabela 13.3.
 Deslocamentos horizontais no topo do edifício: os limites para
deslocamento horizontal do topo do edifício e entre pavimentos
contíguos, devem ser verificados nesta etapa, pois, pode ser
necessário adotar uma estrutura mais rígida para atender aos limites
de movimentos laterais estabelecidos pela tabela 13.3.

 Avaliação de esforços internos adicionais

 Estruturas protendidas
 Efeitos globais de 2ª ordem
 Imperfeições e efeitos de 2ª ordem locais
 Variações térmicas e retração
 Esforços transmitidos para as fundações

Modelo TQS
Tipo de estrutura: Concreto armado/protendido
Modelo estrutural: modelo de vigas, pilares, flexibilizado conforme critérios.
Características:
- O edifício será modelado por um pórtico espacial mais os modelos dos pavimentos
(vigas continuas ou grelhas).
- O pórtico será composto apenas por barras que simulam as vigas e pilares da
estrutura, com o efeito de diafragma rígido das lajes devidamente incorporado.
- Os efeitos oriundos das ações verticais e horizontais nas vigas e pilares serão
calculados com o pórtico espacial. Nas lajes, somente os efeitos gerados pelas ações
verticais serão calculados.
- Nos pavimentos simulados por grelha de lajes, os esforços resultantes das barras de
lajes sobre as vigas serão transferidas como cargas para o pórtico espacial, ou seja, há
uma certa integração entre ambos os modelos (pórtico espacial e grelhas).
- Para os demais tipos de modelo de pavimento, as cargas das lajes serão transferidas
para o pórtico por meio de quinhões de carga.
- A flexibilidade das ligações viga-pilar, a separação de modelos específicos para
avaliações ELU e ELS, bem como seus respectivos coeficientes e não-linearidade
físicas, são controlados por critérios gerais do Pórtico-TQS.

Integração solo-estrutura:
SISEs – Sistema Integrado Solo Estrutura
O SISEs recebe do TQS o modelo espacial da estrutura, as reações na fundação para
cálculo de CRVs e CRHs e possivelmente fundações lançadas no Modelador. O cálculo
das fundações pode levar em consideração o modelo global da estrutura.
O sistema TQS recebe do SISEs a fundação dimensionada, e um modelo refinado de
fundações para análise global junto com o pórtico espacial da estrutura.

Modelo estrutural de grelhas de lajes planas


Modelos estrutural do pavimento para processamento automático. Lajes com formas
reaproveitáveis ou vigotas pré-moldadas ou treliçadas calculadas por grelha devem ser
definidas como nervuradas.
Outros carregamentos e dados do pavimento:
Carregamento de temperatura: não lançar.
Carregamento de retração: não lançar.

Classe de agressividade ambiental:


ll Moderada
Tipo de ambiente: Urbano
Risco de deterioração: pequeno
Concreto armado: ≥ C25 – usado C35

Cobrimentos:
Lajes em geral: inferior e superior: 2 cm
Vigas: 3,0 cm
Pilares: 3,0 cm
Fundações: 2,5cm
Cobrimento de elementos em contato com o solo:
Vigas e lajes: 2,5cm
Pilares: 4cm
Verificação de cobrimentos mínimos:
Maior altura de bainha: 60mm
Maior bitola de viga/pilar: 25mm
Maior bitola de lajes: 12,5mm

Cargas acidentais de edifícios:


- Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que permanecem
fixos por longos períodos de tempo, nem de levadas concentração de pessoas.
Cargas permanentes de edifícios:
- Peso da parede
- Peso do telhado

Vento:
Velocidade básica: V0=37m/s (Poços de Caldas)
É a velocidade de uma rajada de 3 segundos, excedida em média uma vez em 50 anos
a 10 metros acima do terreno, em campo aberto e plano. Varia com a região da
edificação, segundo o mapa de isopletas.
Fator do terreno: S1=1,00
Fator topográfico, que leva em consideração as variações do relevo do terreno.
Categoria de rugosidade: S2=lV
Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal,
industrial ou urbanizada.
Classe da edificação: S2=A
Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.

Fator estatístico: S3= 1,00


Edificações em geral. Hotéis, residências, comércio e indústria com alta taxa de
ocupação.
Coeficiente de arrasto: A rotina de cálculo cedida por Dácio Carvalho Soluções
Estruturais (www.daciocarvalho.com.br)

Cálculos:
Vento:
Vk=S1.S2.S3.V0
Carga do vento:
Q=0,613.Vk²

Combinações:
Fd= Vg.Fg+𝝲q(Fq+ψ.Fq)

Ações:
Viga = Flexão simples
Pilar = Flexão composta

Pré-dimensionamento dos Pilares

N = (Ainfl. x q)/104
Ac = (4.N)/fck
Sendo:
Ainfl = quinhão de carga
q = carregamento no pilar, em média 11Kn/m². (No pórtico um pilar deve receber pelo
menos de 10 a 15 toneladas por andar.)
N = carga total no pilar
Fck = Kn/cm²
Ac = área do pilar (deve ser ≥ 360 cm²)
Obs.: na cobertura multiplica a carga por 0,7, pois a carga é menor.

Pré-dimensionamento das Vigas

Viga = Ly/11
Sendo:
Ly= maior vão na viga.
Deve ser usado de 10 a 12,5, sendo 10 para C25 e 12,5 para C50.
Como C35 será usado 11 % do vão.

Pré-dimensionamento das Lajes

Laje = Lx/40
Sendo:
40 = Recomendação prática
Lx = menor vão da laje

Dimensionamento da viga

Vigas são “elementos lineares em que a flexão é preponderante”.


Nos edifícios, em geral, as vigas servem de apoio para lajes e paredes,
conduzindo suas cargas até os pilares.
Esforços:
Nas estruturas usuais de edifícios, para o estudo das cargas verticais, as vigas
podem ser admitidas simplesmente apoiadas nos pilares.

- Encontrar as cargas permanentes e acidentais da edificação.


- Peso próprio da laje.
- Peso próprio da viga
- Calcular as cargas permanentes e acidentais da laje, achando os gráficos das
cortantes:
Primeiro fazemos a classificação das lajes de acordo com a Tabela de Lajes, Libanio M.
Pinheiro
Depois calcula os valores de Vx, Vx’, Vy,Vy’
Sendo V= 𝝂.P.lx/10

- Cálculo do momento:

Depois tem que achar os valores da equação dos 3 momentos:


L1M1+2(L1+.L2)M2+L3M3=-(DL1+EL2)

- Com os valores encontrados, de acordo com a Tabela de vigas: deslocamentos e


momentos de engastamento perfeito, Libanio M. Pinheiro, encontrou-se a equação para
o momento.

- Combinações dos piores casos.


Md=𝛾𝑔𝑀𝑔 + 𝛾𝑞(𝑀𝑞 + 𝜓𝑞 ∗)
Verificações:
Antes do cálculo das armaduras, é necessário verificar se a seção transversal é
suficiente para resistir aos esforços de flexão e de cisalhamento.

a) Altura útil

d’ = c + φt + φl /2+ ycg

φt = diâmetro da barra transversal

φl = diâmetro da barra longitudinal

Ycg = caso seja uma camada de aço Ycg=0

b) Momento fletor
O momento limite para armadura simples é dado por:

Kc,lim -> valor de Kc correspondente ao limite entre os domínios 3 e 4 (ver Tabela 1.1
de PINHEIRO, 1993)
Pode-se usar armadura simples, para Md,máx ≤Md,lim, ou armadura dupla, para
Md,máx até um valor da ordem de 1,2 ⋅Md,lim, no caso de aço CA-50.

Para valores maiores de Md,máx , pode ser necessário aumentar a seção da viga.

Outras providências, menos práticas, seriam: diminuir o momento fletor – alterando a


vinculação, o vão ou a carga – ou aumentar a resistência do concreto. Esta talvez seja
a menos viável, pois em geral se adota a mesma resistência do concreto para todos os
elementos estruturais.

c) Força cortante

A máxima força cortante VSd , na face dos apoio, não deve ultrapassar a força cortante
última VRd2 , relativa à ruína das bielas comprimidas de concreto, dada por:
VRd2 = 0,27 αv2 fcd bw d

αv2 = (1 - fck / 250) , fck em MPa ou αv2 = (1 - fck / 25) , fck em kN/cm2
fcd → resistência de cálculo do concreto
bw → menor largura da seção, compreendida ao longo da altura útil
d → altura útil da seção, igual à distância da borda comprimida ao centro de gravidade
da armadura de tração
VSd,mín = Vsw,mín + Vc
VSw,mín = (Asw/S).0,9.d. fywd (senα + cosα)
Asw= 𝞺.bw.S.senα
S=espaçamento longitudinal (entre estribos)
𝞺 = (0,2.fctm)/fywk
Fctd= (0,21.fck^(2/3))/𝝲c
Fywd= resistência do aço
Vc= 0,6.fctd.bw.d

d) Dimensionamento da armadura de flexão


Bx = Bx limite

Para achar o Kc:


1
𝐾𝑐 =
𝛼. 𝜆2
𝑓𝑐𝑑. (∝. 𝜆. 𝛽𝑥1 − . 𝛽𝑥²
2
Para achar o Md:
𝑏. 𝑑²
𝐾𝑐 =
𝑀𝑑
Para achar o Ks:
1
𝐾𝑠 =
𝜆
𝑓𝑦𝑑(1 − (2) . 𝛽𝑥1)

Para achar a As:


𝐴𝑠. 𝑑
𝐾𝑠 =
𝑀𝑑

Camada superior:
Md2=Md-Md1
Calcula o d’’
𝑀𝑑2
𝐴𝑠2 =
𝑓𝑦𝑑(𝑑 − 𝑑′′ )
As=As1+As2
𝑀𝑑2
𝐴𝑠 ′ =
𝜎𝑠′(𝑑 − 𝑑")
𝛽𝑥. 𝑑 − 𝑑"
𝜀𝑠 ′ = . 𝜀𝑐𝑢
𝛽𝑥. 𝑑
𝜎𝑠 ′ = 𝐸𝑠. 𝜀𝑠′

Dimensionamento do Pilar:
Pilar: Tem a principal função de receber as ações atuantes nos diversos níveis e
conduzi-las até as fundações.
Junto com as vigas, os pilares formam os pórticos, que na maior parte dos edifícios são
os responsáveis por resistir as ações verticais e horizontais e garantir a estabilidade
global da estrtura.
As lajes recebem as cargas permanentes (peso próprio, revestimentos etc.) e as
variáveis (pessoas, máquinas, equipamentos etc.) e as transmitem para as vigas de
apoio.
As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas das lajes, recebem
também cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concentradas
provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas para os pilares em que
estão apoiadas.
Características geométricas:
Dimensões mínimas:
19 cm
Comprimento equivalente:

O comprimento equivalente le do pilar, suposto vinculado em ambas extremidades, é o


menor dos valores:

lo - é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos


horizontais, que vinculam o pilar;
h - é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura;
l - é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está
vinculado.
No caso de pilar engastado na base e livre no topo, le = 2l.
Raio de giração:

Define-se o raio de giração i como sendo:

𝐼
𝑖=√
𝐴

I - é o momento de inércia da seção transversal;


A - é a área de seção transversal.

Índice de esbeltez:

O índice de esbeltez é definido pela relação:

𝑙𝑒
𝜆=
𝑖

Classificação dos pilares:

Os pilares podem ser classificados conforme as solicitações iniciais e a esbeltez.

1- Pilares internos, de borda e de canto

- Os pilares internos são os pilares que admitem compressão simples, ou seja, em que
as excentricidades iniciais podem ser desprezadas.
- Nos pilares de borda, a excentricidade inicial em uma direção. Para seção quadrada
ou retangular, a excentricidade inicial é perpendicular à borda.
- Pilares de canto são submetidos a flexão oblíqua. As excentricidades iniciais ocorrem
nas direções das bordas.

Classificação da esbeltez:
De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:
• pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1
• pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90
• pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140
• pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200
A NBR 6118:2003 não admite, em nenhum caso, pilares com λ superior a 200.

Excentricidade de primeira ordem

Excentricidade inicial:

A excentricidade inicial, oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles
interrompidas, ocorre em pilares de borda e de canto.
A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar, as excentricidades iniciais no topo
e na base são obtidas com as expressões:

Os momentos no topo e na base podem ser obtidos no cálculo do pórtico, usando, por
exemplo, o programa Ftool (MARTHA, 2001). Segundo a NBR 6118:2014, pode,
também, ser admitido esquema estático apresentado abaixo:
Para esse esquema estático, pode ser considerado, nos apoios extremos, momento
fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado pelos coeficientes
estabelecidos nas seguintes relações:

ri - é a rigidez do elemento i no nó considerado, avaliada de acordo com a Figura 4 e


dada por:

Excentricidade acidental:

Na verificação do estado limite último das estruturas reticuladas, devem ser


consideradas as imperfeições do eixo dos elementos da estrutura descarregada. Essas
imperfeições podem ser divididas em dois grupos: imperfeições globais e imperfeições
locais.

- Imperfeições globais: Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas


contraventadas ou não, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais.
- Imperfeições locais: Na análise local de elementos dessas estruturas reticuladas,
devem também ser levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. Para
a verificação de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da
falta de retilinidade do eixo do pilar.

Momento mínimo:

Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja
atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo.

Excentricidade de forma:

Em edifícios, as posições das vigas e dos pilares dependem fundamentalmente do


projeto arquitetônico. Assim, é comum em projetos a coincidência entre faces (internas
ou externas) das vigas com as faces dos pilares que as apóiam.
Quando os eixos baricêntricos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção
transversal do pilar, as reações das vigas apresentam excentricidades que são
denominadas excentricidades de forma.
Excentricidade suplementar:

A excentricidade suplementar leva em conta o efeito da fluência. A consideração da


fluência é complexa, pois a duração de cada ação tem que ser levado em conta, ou seja,
o histórico de cada ação precisaria ser conhecido.

Esbeltez limite:
Dimensionamento do Laje:

Lx = menor vão
Ly = maior vão
Se:
ly/lx≤2 – laje armada em duas direções
ly/lx≥2 – laje armada em uma direção

Nas lajes armadas em duas direções, as duas armaduras são calculadas para resistir
os momentos fletores nessas direções.
As denominadas lajes armadas em uma direção, na realidade, também têm armaduras
nas duas direções. A armadura principal, na direção do menor vão, é calculada para
resistir o momento fletor nessa direção, obtido ignorando-se a existência da outra
direção. Portanto, a laje é calculada como se fosse um conjunto de vigas-faixa na
direção do menor vão.
Na direção do maior vão, coloca-se armadura de distribuição, com seção transversal
mínima dada pela NBR 6118:2003. Como a armadura principal é calculada para resistir
à totalidade dos esforços, a armadura de distribuição tem o objetivo de solidarizar as
faixas de laje da direção principal, prevendo-se, por exemplo, uma eventual
concentração de esforços.

Reações de apoio:

Momento fletor:
Acha Kc
Acha Ks

A área de aço é pra uma faixa de 1m ou seja Bw= 100cm

Flecha:
Na verificação da flecha de uma laje, considera-se: a existência de fissuras; o
momento de inércia; as flechas imediatas, diferida e total; e os valores limites.

Existência de fissuras:
Com a diminuição da intensidade do carregamento, as fissuras podem até
fechar, mas nunca deixarão de existir.

Carregamento a considerar:
Portanto, o momento fletor ma na seção crítica resulta:
ma = md,rara = mr

flecha limite da norma: pag 80


flecha máxima: pag 77

flecha limite:
alim=lx/250

flecha é verificada com a combinação quase frequente.


fissura é verificada com a combinação frequente.
 Ancoragem:

Ancoragem reta:

Lb.pi. Fbd = As.Fyd

Ancoragem com dobra:

Lb min = 10. ≤ Lb nec = α1.lb.(As cal/As efet)

Ancoragem de apoio a esquerda:

As cal =(al/d) .Vd/fyd

A área de aço do apoio é ¼ As (vao)

Grampo – resiste a flambagem na barra

𝐴𝑠(𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜). 𝑙𝑏
𝐴𝑠𝑔 =
𝑙𝑏𝑑𝑖𝑠𝑝 − 𝑐 − 𝜙𝑔 + 10𝜙𝑔
 Verificações:

Estados limites:
Os estados limites podem ser estados limites últimos ou estados limites de serviço. Os
estados limites considerados nos projetos de estruturas dependem dos tipos de
materiais de construção empregados e devem ser especificados pelas normas
referentes ao projeto de estruturas com eles construídas.

Estados limites últimos

No projeto, usualmente devem ser considerados os estados limites últimos


caracterizados por:
a) perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido;
b) ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
c) transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
d) instabilidade por deformação;
e) instabilidade dinâmica.

Estado limites de serviço

No período de vida da estrutura, usualmente são considerados estados limites de


serviço caracterizados por:
a) danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou
a durabilidade da estrutura;
b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu
aspecto estético;
c) vibração excessiva ou desconfortável.

Os estados limites de serviço decorrem de ações cujas combinações podem ter três
diferentes ordens de grandeza de permanência na estrutura:
a) combinações quase permanentes: combinações que podem atuar durante grande
parte do período de vida da estrutura, da ordem da metade deste período;
b) combinações frequentes: combinações que se repetem muitas vezes durante o
período de vida da estrutura, da ordem de 105 vezes em 50 anos, ou que tenham
duração total igual a uma parte não desprezível desse período, da ordem de 5%;
c) combinações raras: combinações que podem atuar no máximo algumas horas
durante o período de vida da estrutura.

Critérios Blevot

Cálculo da tensão biela-pilar: A tensão biela-pilar será calculada como uma força
centrada (reação máxima da estaca, multiplicada pelo número de estacas menos o
peso próprio do bloco) no topo do bloco.

Armação da laje:
As denominadas lajes armadas em uma direção, na realidade, também têm armaduras
nas duas direções. A armadura principal, na direção do menor vão, é calculada para
resistir o momento fletor nessa direção, obtido ignorando-se a existência da outra
direção. Portanto, a laje é calculada como se fosse um conjunto de vigas-faixa na
direção do menor vão. Na direção do maior vão, coloca-se armadura de distribuição,
com seção transversal mínima dada pela NBR 6118 (2001). Como a armadura
principal é calculada para resistir à totalidade dos esforços, a armadura de distribuição
tem o objetivo de solidarizar as faixas de laje da direção principal, prevendo-se, por
exemplo, uma eventual concentração de esforços.

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