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O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto
com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos
apalparam, com respeito ao Verbo da vida 2 (e a vida se manifestou, e
nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a
vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que
temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4 Estas coisas, pois, vos
escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 5 Ora, a
mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta:
que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que
mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não
praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na
luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está
em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se
dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a
sua palavra não está em nós.
[1Jo 1]
Quando Paulo fala sobre “a expectativa de que Deus lhes conceda não
só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, isto é o
que virtualmente acontece no novo nascimento. E aqui está a chave
para a libertação das pessoas do diabo. Deus concede arrependimento
— ou seja, ele desperta a vida que enxerga a feiura e o perigo do
pecado, e que vê a beleza e o valor de Cristo, e esta verdade liberta o
cativo. É o que acontece a uma pessoa no escuro acariciando um
pingente pendurado em seu pescoço, e então, as luzes espirituais se
acendem e ela vê que aquilo não é um pingente, mas uma barata, que
ela afugenta para longe. É desta forma que as pessoas são libertas do
diabo. E até que Deus opere aquele milagre do novo nascimento, nós
permanecemos amarrados ao pai da mentira porque amamos ser
capazes de dizer a nós mesmos qualquer coisa que nos agrade.
Mas eles todos existem para a glória de Deus. Deus ordena que o
amemos com todo o nosso coração e alma e entendimento (Mateus
22:37). Ele ordena que usemos tudo o que ele fez confiando em sua
graça, e de forma a mostrar o seu valor (1 Pedro 4:11). Onde quer que
as pessoas usem tudo o que Deus criou sem apoiar-se em sua graça e
sem o objetivo de mostrar o seu valor, elas prostituem a criação de
Deus. Elas a tornam um instrumento de incredulidade. E elas a
arruinam.
Então, quando Paulo diz em Romanos 7:18, “eu sei que em mim, isto é,
na minha carne, não habita bem nenhum”, esta é a razão pela qual ele
acrescenta este qualificador “isto é, na minha carne.” Existe algo bom
em Paulo após o novo nascimento. A fé é boa. O Espírito Santo é bom.
A nova natureza espiritual é boa. Cultivar a santidade é bom. Mas em
sua carne, isto é, a pessoa que ele é por natureza à parte do novo
nascimento, não há nenhum bem. Tudo o que de bom foi criado
arruinou-se por ter sido feito servo dos assuntos voltados para o
homem, não dos voltados para Deus.