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Por que Precisamos Nascer de

Novo? – John Piper (3/4)


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O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto
com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos
apalparam, com respeito ao Verbo da vida 2 (e a vida se manifestou, e
nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a
vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que
temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4 Estas coisas, pois, vos
escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 5 Ora, a
mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta:
que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que
mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não
praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na
luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está
em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se
dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a
sua palavra não está em nós.

[1Jo 1]

Na semana passada, começamos a responder a questão Por que


precisamos nascer de novo? iniciando em Efésios 2:4-5. “Mas Deus,
sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos
amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida
juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos.” Eu disse que “Deus
nos deu vida” é virtualmente a mesma coisa que novo nascimento. E a
razão apresentada para necessitarmos disto é que nós estávamos
mortos. “Estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida.” É disto
que necessitamos — o milagre da vida espiritual criada em nossos
corações. E a razão pela qual necessitamos dela é porque estamos
mortos espiritualmente — ou seja, nós somos incapazes de ver, sentir
ou entender a beleza e o valor de Cristo por quem ele verdadeiramente
é. Aqueles que não são regenerados não dizem juntamente com Paulo:
“considero tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.”

Então, começamos a detalhar esta condição em que estamos, por


assim dizer, mortos. Eu disse que mencionaria dez formas de
descrever esta condição segundo o Novo Testamento. Na semana
passada, mencionamos estas:

1. Nós estamos mortos em delitos e pecados (Efésios 2:5).


2. Nós somos, por natureza, filhos da ira (Efésios 2:3).
3. Nós amamos as trevas e detestamos a luz (João 3:19-20).
4. Nossos corações são duros como pedra (Ezequiel 36:26; Efésios 4:18).
5. Nós somos incapazes de nos sujeitarmos ou agradarmos a Deus (Romanos 8:7-8).
6. Nós somos incapazes de aceitar o evangelho (Efésios 4:18; 1 Coríntios 2:14).
7. Nós somos incapazes de vir a Cristo ou reconhecê-lo como Senhor (João 6:44, 65; 1
Coríntios 12:3).
Nossa Condição Sem o Novo Nascimento
Nos voltamos agora para as três últimas descrições da nossa condição
sem o novo nascimento.
8) Sem o novo nascimento, nós somos escravos
do pecado (Romanos 6:17).
Paulo celebra nossa libertação da escravidão do pecado agradecendo
a Deus por isso. Ele diz em Romanos 6:17, “Mas graças a
Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a
obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.” Nós
estávamos, outrora, tão apaixonados pelo pecado, que não poderíamos
deixá-lo nem matá-lo. E então algo aconteceu. O novo nascimento
ocorreu. Deus originou em nós uma nova vida espiritual, uma nova
natureza que odeia o pecado e ama a justiça. E assim, Paulo agradece
a Deus, e não a homem algum, por esta grande libertação: “graças a
Deusporque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer
de coração.” Até que Deus nos desperte da morte espiritual e nos dê a
vida que encontra alegria em acabar com o pecado e na santificação,
nós somos escravos e não conseguimos nos libertar. É por este motivo
que o novo nascimento é necessário.

9. Sem o novo nascimento, nós somos escravos


de Satanás (Efésios 2:1-2; 2 Timóteo 2:24-26).
Isto é uma das coisas terríveis acerca da nossa morte espiritual. Nossa
morte não é indiferente ao diabo. Ela está em perfeita sintonia com o
diabo. Veja a forma como Paulo descreve o nosso estado de morte em
Efésios 2:1-2: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos
e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora
atua nos filhos da desobediência.” Em outras palavras, a marca de uma
pessoa não regenerada é que seus desejos e escolhas estão “de
acordo” com o príncipe da potestade do ar. Um não regenerado pode
até zombar da própria ideia da existência do diabo. E, obviamente,
nada está mais alinhado com o pai da mentira do que a negação de
que ele existe.

Mas a escravidão ao diabo é mais claramente mencionada em 2


Timóteo 2:24-26. Eis uma exortação a ministros sobre como libertar
pessoas da escravidão do diabo: “Ora, é necessário que o servo do
Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos,
apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se
opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o
arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também
o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido
feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.

Quando Paulo fala sobre “a expectativa de que Deus lhes conceda não
só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, isto é o
que virtualmente acontece no novo nascimento. E aqui está a chave
para a libertação das pessoas do diabo. Deus concede arrependimento
— ou seja, ele desperta a vida que enxerga a feiura e o perigo do
pecado, e que vê a beleza e o valor de Cristo, e esta verdade liberta o
cativo. É o que acontece a uma pessoa no escuro acariciando um
pingente pendurado em seu pescoço, e então, as luzes espirituais se
acendem e ela vê que aquilo não é um pingente, mas uma barata, que
ela afugenta para longe. É desta forma que as pessoas são libertas do
diabo. E até que Deus opere aquele milagre do novo nascimento, nós
permanecemos amarrados ao pai da mentira porque amamos ser
capazes de dizer a nós mesmos qualquer coisa que nos agrade.

10. Sem o novo nascimento, nenhum bem habita


em mim (Romanos 7:18).
Esta é uma declaração ininteligível para um não regenerado que sabe
muito bem que pratica muitas coisas boas e que poderia fazer muito
mais coisas más do que, de fato, faz. Esta declaração não faz sentido
algum — que não há nenhum bem em nós antes do novo nascimento
— sem a convicção de que tudo de bom que Deus criou e mantém, é
arruinado quando não é praticado na confiança da graça de Deus,
buscando a glória de Deus. Portanto, é claro, em um sentido a pessoa
humana (a alma, a mente, o coração, o cérebro, o olho, a mão) e as
estruturas sociais humanas (casamento, família, governos, negócios)
são todos bons. Deus os criou, os ordenou e os sustenta. É correto que
eles existam.

Mas eles todos existem para a glória de Deus. Deus ordena que o
amemos com todo o nosso coração e alma e entendimento (Mateus
22:37). Ele ordena que usemos tudo o que ele fez confiando em sua
graça, e de forma a mostrar o seu valor (1 Pedro 4:11). Onde quer que
as pessoas usem tudo o que Deus criou sem apoiar-se em sua graça e
sem o objetivo de mostrar o seu valor, elas prostituem a criação de
Deus. Elas a tornam um instrumento de incredulidade. E elas a
arruinam.

Então, quando Paulo diz em Romanos 7:18, “eu sei que em mim, isto é,
na minha carne, não habita bem nenhum”, esta é a razão pela qual ele
acrescenta este qualificador “isto é, na minha carne.” Existe algo bom
em Paulo após o novo nascimento. A fé é boa. O Espírito Santo é bom.
A nova natureza espiritual é boa. Cultivar a santidade é bom. Mas em
sua carne, isto é, a pessoa que ele é por natureza à parte do novo
nascimento, não há nenhum bem. Tudo o que de bom foi criado
arruinou-se por ter sido feito servo dos assuntos voltados para o
homem, não dos voltados para Deus.

Esta é nossa dezena de condições à parte do novo nascimento.


Alheios à regeneração, nós estamos, para usar as palavras de Paulo
em Efésios 2:12, “sem Cristo, separados da comunidade de Israel e
estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus
no mundo.” É por este motivo que precisamos nascer de novo. Sem o
novo nascimento, nossa condição é irrecuperável, e nós não podemos
consertá-la através de um aperfeiçoamento moral. Um morto não
melhora em nada. Um morto precisa de uma coisa antes que algo mais
possa acontecer: ele precisa ser revivido. Ele precisa nascer de novo

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