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RELATÓRIO PSICOLÓGICO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Interessados
1.2. Relatores
Estagiários responsáveis:
1.3. Assunto
Relatório referente à devolutiva final com a mãe de G., Sra, S.S. realizada no
dia 04-12-2017.
1. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
2. DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO
Sra. S. foi trazida até a sala por uma das estagiárias, pedimos que entrasse na sala
reservada para que fizéssemos a devolutiva final dos atendimentos. Sra. S. se sentou
e em seguida uma das estagiarias informou que o atendimento seria para
compartilhar os procedimentos que foram realizados com ela e com a criança G. no
período em que realizamos os atendimentos.
Já estávamos sentados e a Sra. S. nos disse que precisava pedir algo e nos solicitou
uma cópia do documento de encaminhamento e do neurologista que nos foi
entregue no inicio dos atendimentos e nos disse “Não sei se o G. enrolou ou esta em
alguma pasta”(sic) e complementou que a instituição estava solicitando este
documento, em seguida uma das estagiarias perguntou para Sra. onde ela havia
marcado e Sra. S. explicou que havia entrado em contato com o CAPS de Santana,
falamos para Sra. S. que nossa professora orientadora viria até a sala para esclarecer
os procedimentos e que dependendo do local onde a Sra. S. havia marcado não
seria necessário o encaminhamento.
Continuamos com a conversa e a Sra. S. nos disse que G. perguntou “Mãe eu vou na
Dra. Cris?”(sic) e ela respondeu ”Não, você vai em outro atendimento que a mamãe
esta buscando pra você, hoje só eu que vou falar com a Dra. Cris”(sic). A estagiaria
então voltou a falar sobre a leitura do relatório final, sobre o nosso entendimento
no decorrer dos atendimentos e os procedimentos realizado, dissemos que se ela
tivesse dúvidas no decorrer da leitura ela poderia nos questionar.
Então a estagiaria começou a leitura e informou que identificamos os nomes nos
relatorias apenas pelas iniciais e que S. seria ela e G. o filho. Começou pela descrição
da demanda que foi o motivo pelo qual Sra. S. procurou a clinica para o
atendimento da criança G.
Quando G. trás as atividades da escola ele diz “mãe não consegui”(sic) e Sra. S.
responde “tudo bem G. tem coisa que a mãe também não consegue fazer”(sic). E G.
diz “vamos tentar de novo”(sic) e ela responde “ isso mesmo filho, vamos tentar que
a gente consegue”(sic). Sra. S. informou que G. gosta de pintar igual no consultório,
comprou tinta guache, mas que G. pinta com o dedo e que ela irá providenciar um
pincel pra ele.
Sra. S. nos informou que G. a ajuda nas atividades de lavar o quintal, pede para ela
ler e ela lê, G. pede para ficar só de cueca mas ela evita por achar o quintal sujo,
mas que ela esta tentando ser amiga dele, ela sabe que ele vai crescer mas neste
momento ela quer muito ajuda-lo. E que G. questionou com ela que os amiguinhos
falam “o pai”(sic) e que ela ensinou G. que não é o pai e sim ”meu pai”(sic).
Demos continuidade na leitura do relatório, falamos sobre a intervenção da Sra. S.
em uma das atividades onde ela impediu G. de escolher figuras que remetessem ao
pai. Neste momento nossa professora orientadora estava presente na sala e
orientou a Sra. S. que ela não faz por querer, mas que nós como psicólogo
entendemos e percebemos que temos uma observação diferente de que ela não
quer que o filho sofra, mas que as vezes eles precisam passar por isso, cada um no
seu tempo e que é importante que ela ouça o que G. tem a dizer, sabemos a
dificuldade de G. em nomear e ter propriedade as coisas e que isso precisa
continuar ser trabalhado com ele.
Neste momento Sra. S. nos disse que esta conversando mais com G. e que esta
deixando ele brincar mais, e mencionou um fato onde G. estava brincando e ficou
com o nariz sangrando, ela então disse para ele “filho, pode brincar, se jogar no
chão mais com cuidado, o que aconteceu com seu nariz”(sic) e G. respondeu que o
amiguinho acertou a bola sem querer. Continuamos a leitura e mencionamos sobre
a apreensão que G. demostra sobre a autoridade da mãe. Sra. S. nos disse que
algumas coisas G. passa dos limites, mas que tem conversado com ele que tudo tem
limite, que é preciso ele aprender a brincar e nos disse que G. pediu desculpas à ela
após essa conversa, mas que ela esta sendo mais compreensiva.
Sra. S. nos disse que ela quer corrigir os erros dele agora e que mais pra frente ele
estará na escola e ela quer evitar que ele sofra por conta do nervosismo. G.
demostra nervosismo quando não consegue fazer algo mais que ela esta
conversando com ele e que ele fala “ mãe eu vou conseguir”(sic) e ela responde, vai
sim filho. Uma das estagiarias mencionou a importância de G. saber os limites que
ele pode ir, a postura, e a Sra. S. também saber que é uma fase natural da criança.
Em seguida falamos sobre a visita escolar que aconteceu para que pudéssemos
observar e identificar conforme a queixa e se existe agressividade por parte de G.
que não identificamos nos atendimentos na clinica. Falamos que foi importante
para nós para que pudéssemos entender como um processo de avaliação e
intervenção, falamos para Sra. S. que na visita escolar percebemos a inquietude e
agressividade de G. e que ele não da sentido as queixas dos professores e para que
ele compreendesse foi preciso que os professores fossem mais diretos.
Nossa professora orientadora perguntou para Sra. S. se ela estava satisfeita com o
atendimento e neste momento Sra. S. se emocionou bastante, nos disse que esta
desesperada por ser só ela pra cuidar de tudo, casa, trabalho, as reclamações que
chegavam de G. Mas que após ter iniciado o atendimento da clinica ela esta aliviada
e só tem o que agradecer e que esta muito feliz. Providenciamos a xerox do
encaminhamento trazido por ela no inicio dos atendimentos e o encaminhamento
para que G. seja atendimento por outra instituição, solicitamos que ela retire na
próxima semana na recepção.
Desejamos boa sorte à ela e para G. desejamos também um ótimo fim de ano, nos
despedimentos e a estagiaria acompanhou Sra. S. até a recepção.
3. PROCEDIMENTO
4. ANÁLISE CLÍNICA
Pareceu – nos que Sra. S. conseguiu entender tudo o que estávamos lendo a
ela, foi bastante compreensiva e tolerante. Elaboramos um roteiro flexível com
uma linguagem adequada e não utilizamos termos ambíguos, Sra. S. conseguiu
ter um certo insight a respeito da situação real de G..
Percebemos que Sra. S. conseguiu absorver tudo o que dizíamos à ela, e por
mais dificuldade que ela teve no inicio do processo ela compreendeu que
precisa mudar algumas atitudes relacionadas a G. , nos deixando claro que os
significados das palavras não podem ser pressupostos, mas é necessário um
esforço de compreensão para não correr riscos de achar que sabemos o que
ainda não sabemos.
As palavras tem mais de um significado, elas carregam significados culturais
compartilhados e, ao mesmo tempo, carregam significados originais próprios
de cada pessoa.