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Resumo.
Introdução
Temporalidade
1
Nota com a referência da entrevista.
Trata-se, nesse último texto, de pensar um tempo histórico pleno, tempo da salvação do
passado e, inseparavelmente, da ação política no presente. Esta relação entre passado e
presente não pode ser pensada, segundo Benjamin, no modelo de uma cronologia linear,
sucessão continua de pontos homogêneos, orientados ou não para um fim feliz, pois nesse
caso passado e presente não entreteriam nenhuma ligação mais consistente; mas
tampouco pode essa relação ser pensada como uma retomada do passado no presente no
modo da simples repetição, pois nesse caso também não haveria essa transformação do
passado na qual a ação política também consiste (1997, 101-102).
Progresso
Tese 9
O progresso é a ideia que impede que o passado se resgate, e ele é uma das
propriedades, mais sedutoras do capitalismo. O tempo messiânico é um tempo que se
distingue do progresso.
Tese 11
Tese 13
Tese 5. A imagem verdadeira do passado é fugidia. Ela que está presente por um
pequeno momento no presente, sempre ameaça se dissipar. Essa imagem do passado não
fica clara no presente. É necessário prestar atenção ao momento, pois a imagem do
passado pode não retornar.
Tese 14
Tese 15
Tese 16
Um conceito de presente que não é transição, mas sim que se imobiliza. De tal
noção de presente o materialista histórico não pode renunciar.
Diferenças com o historicismo, para o qual o passado é eterno e externo. Das teses
principais do texto é que o materialismo necessita de uma distinta concepção de tempo.
Tese 17
Apêndice 1
Apêndice 2
Narrativa
Tese 2. O materialista histórico deve ter em mente que a cada um é dada uma fraca
(precária) força messiânica, mas que no entanto, não deve ser tomada levianamente. Dann
ist uns wie jedem Geschlecht, das vor uns war, eine schwache messianische Kraft
mitgegeben, an welche die Vergangenheit Anspruch hat. Billig ist dieser Anspruch nicht
abzufertigen. Der historische Materialist weiß darum.
Tese 6. Articular o passado não é fazê-lo como realmente foi, em referência direta
ao positivismo histórico alemão. É apoderar-se de uma lembrança no momento de perigo.
Esse momento de perigo é a categoria que Benjamin introduz ao pensamento
político.
A captura dessa súbita imagem do passado é papel do materialista histórico.
Apenas ao escritor da história é atribuída a capacidade de resgatar a esperança do passado
e dos mortos, que não estão livres do perigo da perda da experiência.
O perigo da perda da experiência, da capacidade de narrar e de ser sujeito é
análogo ao ato de se tornar ferramenta da classe dominante.