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Manutenção em Celulares, SmartPhones, ISATEC CURSOS


Direitos Autorais
A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento em banco de dados, sob
qualquer forma ou meio dos textos, fotos e outras criações intelectuais em cada
publicação desta apostila e terminantemente proibida sem autorização escrita dos
titulares dos direitos autorais.
Esta apostila é um produto da ISATEC CURSOS Ltda.
Pré-requisitos
E um pré-requisito do curso:
Ser usuário frequente do Windows;
Saber utilizar o Windows Explorer;
Criar pastas, copiar e remover arquivos;
Copiar e colar arquivos, textos e imagens;
Informações Importantes
Por favor, desligue o celular ou deixe na opção vibracall. Em caso de urgência atenda
o aparelho fora da sala de aula;
Não e permitido o uso de aparelhos de gravação de voz ou vídeo;
Durante as explicações teóricas e práticas, evite a navegação da internet para melhor
concentração do aluno e instrutor;
Comunique o instrutor imediatamente se qualquer passo do conteúdo explicado for
perdido ou se demonstrou confuso no decorrer da aula;
Não e permitido o consumo de alimentos ou bebidas no interior das salas de aula;

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Mercado de trabalho nessa área


Futuros colegas de trabalho e parceiros no mercado de manutenções e reparo em
Telefonia Celular, Smartphones.
A ideias desse treinamento e conseguir prepara-los para trabalhar tanto como
autônomos, quanto em uma empresa especializada no ramo.
Você poderá começar a trabalhar imediatamente como autônomo que terão.
Esse mercado de celulares está cada vez mais criando várias oportunidades de
trabalho, pois cada dia o número de aparelhos no mercado cresce espantosamente,
sendo dessa forma em todo o território nacional e mundial.
Portanto vocês terão uma profissão em grande ascensão no Brasil, onde existe uma
carência monstruosa de bons profissionais.

Laboratório de manutenção
Para trabalhar com aparelhos celulares, smartphones ou Tablets, ganhando tempo e
ter opções, evitando realizar manutenções em locais impróprios, iremos discutir a
montagem de um Laboratório básico, porem ideal para um trabalho profissional.

Área de Trabalho
Estudaremos agora as principais considerações sobre nossa Área de trabalho,
preparando-a de forma a trabalhar com segurança e profissionalismo.

Ferramentas, Equipamentos e Produtos


Para o nosso trabalho necessitamos das seguintes ferramentas e produtos para
iniciarmos nossa
Manutenção.

Ferramentas
1. Jogo de Chaves Torx
2. Chave de fenda fina
3. Pinças (dentista)
4. Espátula (dentista)
5. Sonda exploradora (dentista)
6. Pincel antiestático pequeno
7. Pulseira antiestática
8. alicate de bico pequeno
9. Lupa de aumento

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10.Suporte para placa


11.Pinça extratora de componente
12.Bisturi (podóloga)
13.Adesivo dupla-face
Produtos
1. Álcool Isopropílico (específico para
Eletrônica)
2. Limpa contatos
3. Escova de dente (cerda macia)
4. Lápis borracha (amarelinho)
5. Óleo desengripante (tipo WD)
6. Cera líquida para polimento
7. Flanela
Equipamentos em Geral
1. Multímetro Digital ou Analógico
2. Frequencímetro Digital
3. Fonte de Alimentação 15V
4. Capacímetro
5. Estação de Retrabalho SMD/ BGA
6. Estação de Solda
7. Ferro de Solda 40W
8. Sugador de solda
9. Ultrassom
Produtos para Solda
Convencional, SMD e BGA
1. Fluxo de solda pastoso
2. Fluxo de solda líquido
3. Fita dessoldadora
4. Esponja vegetal
5. Estanho 0,5mm para soldas finas
6. Estanho em pasta para SMD

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Como já mencionamos, um laboratório estruturado nos proporciona um maior conforto


para o nosso trabalho do dia-a-dia.
Na imagem abaixo temos um exemplo de laboratório ideal.

1. Bancada com gavetas, prateleira e com o devido aterramento


2. Luminária com lupa de aumento
3. Manta antiestática
4. Fonte de alimentação 15V
5. Estação de Solda
6. Ultrassom (clean machine)
7. Frequencímetro Digital
8. Suporte para estanho
9. Multímetro digital
10. Dispenser para álcool isopropílico

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Prevenindo Danos pela Eletrostática


O atrito do corpo com o ar, ou o atrito entre determinados corpos, gera cargas elétricas
estáticas. A carga estática são prótons (positivos) e elétrons (negativos) que ficam em
materiais e, somente se movimentam, quando encontram um material condutivo. Eles
sempre procuram se igualar na quantidade para que fiquem neutros.
Quando encontram um outro material carregado, procuram transferir cargas para que
sejam igualadas.
O atrito que geramos ao andarmos em piso "carpetado" ou ao movimentarmos em
cadeira acumula energia estática em nosso corpo.
Quando caminhamos, corremos ou sentamos, estamos acumulando eletrostática. Por
isso, frequentemente estamos carregados de eletrostática.
Para dissipar estes elétrons, precisamos encostar-se a um material condutor. Este
processo é chamado de descarga eletrostática.
Mas quando vamos manusear os equipamentos eletrônicos, podemos dissipar os
elétrons ou prótons diretamente neles. Isso pode danificar instantaneamente um
componente eletrônico ou apenas bombardear as trilhas da placa por onde trafegam
os sinais elétricos que, em um certo momento, será rompida e já será o bastante para
a placa não mais funcionar.
Muitos técnicos acreditam que a eletrostática não existe. Pois não a escutamos, a
vimos e poucas vezes a sentimos. Enquanto o equipamento estava com o técnico, não
apresentava problemas mesmo manuseando sem proteção. Contudo, mais tarde o
equipamento irá dar problemas na “mão” do cliente.
Veja nas imagens a seguir um componente eletrônico, antes e depois de uma
descarga eletrostática.
http://www.hardware.com.br/artigos/eletricidade-estatica/

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Conformações ao Laboratório
Aterramento
Esteja sempre vestindo a pulseira antiestática, que deverá estar ligada ao
aterramento.

Vestuário
A roupa estará com cargas eletrostáticas. Por exemplo, o Nylon é um material positivo
(prótons), o Poliéster é um material negativo (elétrons). Desta forma, devemos utilizar
jalecos antiestáticos durante o período de trabalho. Não use roupas do dia-a-dia.
Utilize sempre os jalecos antiestáticos.

Materiais produtores de estática


Deve ser proibido materiais sobre a área de trabalho como:
1. Papéis
2. Copos plásticos
3. Materiais de escritório
4. Livros e revistas
Devemos guardar em outro ambiente.

Área Adequada
Não trabalhar em locais que não sejam a área de trabalho estruturada. A manta antiestática é
um material indispensável. Uma bancada sem esta manta, passará cargas eletrostáticas para
os componentes e placas.

Manuseio
Não manuseie sem as devidas proteções mencionadas anteriormente.
Pegue as placas pelas bordas e os pequenos componentes com pinças.

Armazenamento e transporte
Utilize as seguintes precauções ao transportar e embalar equipamentos e peças:
1. Evite contato direto, transportando as peças em sacos antiestáticos.
2. Não utilize sacos antiestáticos mais de 5 vezes.
3. Somente retire as peças em ambientes adequados.
4. Coloque as peças em superfícies que estejam adequadamente aterradas ou protegidas
contra estática.

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5. Guarde todas as peças em sacos antiestaticos.

Níveis Típicos de Eletrostática


Abaixo temos uma tabela onde e possível mostrar como a umidade afeta os níveis de
eletrostática gerada por diferentes atividades.

Um componente eletrônico pode ser danificado com apenas 700 V.


Na tabela a seguir mostra os níveis de proteção de sacos e pisos antiestaticos.

Aterramento
Uma das principais finalidades do aterramento e proteger o sistema de descargas
eletrostáticas, ocorridas, por exemplo, durante tempestades.
O aterramento, além de proteger o computador de descargas da natureza, ainda o
proteger de nos mesmos que carregamos cargas eletrostáticas altíssimas em nosso
corpo, como vimos no tópico anterior.

ESPECIFICAÇÕES DO ATERRAMENTO
No aterramento deve-se alcançar a resistência ideal para seu Laboratório, entretanto
não e fácil alcançar tal resistência, pois depende muito das condições de solo.
Existem vários métodos de aterramento para seu Laboratório, um deles e mais
recomendado e o aterramento através de hastes. As hastes podem ser de cobre, ferro
galvanizado ou aço. As mais utilizadas para aterramento são as de cobre.
Ha hastes de vários tamanhos, sendo 3 metros o adequado. Quanto maior for a haste,
mais fácil será alcançar a resistência, zero ohm.
As hastes devem ser instaladas no solo com distancia semelhante ao tamanho delas,
para facilitar o alcance da resistência ideal.

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Veja exemplo abaixo:

Instalação do Aterramento Padrão


Ha diversas formas de se fazer o aterramento. A figura a seguir mostra o esquema do
aterramento padrão. O bom aterramento depende do solo onde o mesmo será feito.
Devemos definir uma Área próxima do local onde o computador será instalado.
Começa-se por introduzir no solo 3 hastes de cobre (também pode ser ferro
galvanizado ou aço). A disposição das hastes pode ser em linha reta, triangular, etc.,
desde que a distância entre elas seja igual ou superior ao tamanho das mesmas.
Veja como fica a tomada ligada ao sistema de aterramento.
As hastes devem ser introduzidas no solo, deixando-se 10 a 15 cm fora da terra, para
que se possa fazer as interligações entre elas e também a conexão do fio que ligara a
tomada. Pode-se usar fio 10 para interligar as hastes. Depois da instalação do
aterramento, deve-se providenciar a medição do mesmo. A medição do aterramento
deve ser feita por uma empresa especializada em instalação elétrica. Após a medição
do aterramento, deve-se fixar um fio na haste intermediaria, conforme mostra a figura
anterior. O fio proveniente do aterramento deve ser aparafusado no local especifico da
tomada.
Certifique-se que o pessoal que vai executar o trabalho esteja equipado com o
terrometro (aparelho especifico para a medição de aterramento), para que a medição
seja realizada com o rigor necessário. A resistência aceitável está entre 0 Ω e 10 Ω (lê-
se zero ohm e dez ohms). Se a resistência medida após o termino do aterramento
estiver entre O Ω e 10 Ω, o aterramento está ótima. Caso contrário, instale mais
hastes, tantas quantas forem necessárias, até alcançar a resistência desejada.
Existem solos com areia que dificultam o alcance da resistência desejada.

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Revisão do Aterramento
O aterramento deve ser revisto periodicamente (por exemplo, a cada seis meses).
Essa revisão corresponde a uma limpeza nas conexões, hastes e fio de interligação,
cuja finalidade e impedir formação de oxido.

IMEI
Internacional Mobile Equipment Identity (IMEI), um número de identificação do
aparelho com 15 algarismos, que e programado na fábrica. O IMEI, ao contrário do
ESN dos demais sistemas celulares digitais, não tem participação ativa no cadastro do
usuário. Um SIM chip (ou usuário) pode utilizar diversos aparelhos ou IMEI diferentes.
Como o SIM chip pode ser utilizado por diversos aparelhos, um usuário mal
intencionado pode fazer uso de aparelhos roubados mais facilmente. Ao contrário dos
sistemas atuais o GSM permite ao usuário trocar de modelo sem necessitar realizar
novamente a habilitação. Para reduzir os transtornos causados pelo furto de celulares,
várias operadoras vêm tentando impedir o uso de celulares roubados em suas redes.

Funcionamento do IMEI
Cada vez em que está ligado, o celular executa um procedimento conhecido como
registro. Durante este processo, o IMEI do celular e checado em um banco de dados
chamado EIR - Equipment ID Register que fica na operadora. Nesta base de dados o
aparelho pode ser caracterizado como verde, cinza ou preto.
Verde representa que o celular encontra-se regularizado.
Cinza que o celular e suspeito de roubo ou fraude.
Preto que o celular e roubado e não pode ser utilizado.
O EIR e hoje o principal mecanismo de combate ao roubo de celulares. Já começam a
surgir no mundo grandes bases de dados que alimentam os bancos de dados das
operadoras com o IMEI de aparelhos roubados; algo como um SPC dos celulares
roubados.
Teoricamente esse sistema funcionaria, se não fosse um detalhe quase
desapercebido, o IMEI de um aparelho pode ser trocado. Ao trocar o IMEI do celular
roubado, o ladrão seria capaz de limpar o celular.
Isso acaba alimentando a indústria de roubo de aparelhos de Celular GSM.

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COMPONENTES DOS CELULARES

LED (DIODO EMISSOR DE LUZ)


O diodo emissor de luz, mais conhecido como LED, e exatamente o que o seu nome
sugere.
Trata-se de um simples diodo, formado pela junção de dois materiais semicondutores
diferentes, um do tipo P e outro do tipo N, porem capaz de emitir luz (visível ou não)
pela junção, quando percorrido por uma corrente fornecida por uma fonte cuja
polaridade seja aplicada diretamente.

Simbologia adotada para o LED. Simbologia em esquema eletrico

Leds SMD tipos de Leds mais comum

Observar que o símbolo adotado e semelhante ao diodo comum, apenas difere com o
acréscimo das “setinhas”, indicativas da emissão de radiação luminosa.
Esses LEDs são utilizados principalmente para iluminação de teclados, luz piloto do
circuito de flash, luz piloto do Power e iluminação de displays de cristal líquido.

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RESISTORES
A Resistencia e uma das três grandezas fundamentais da eletricidade. As outras duas
são: Tensão e Corrente.
A relação entre as três grandezas foi descoberta pelo estudioso Alemão George S.
Ohm, Criador da Lei de Ohm, fundamento básico da eletrônica, que e um enunciado
matemático que estabelece a relação entre estas três grandezas fundamentais da
eletricidade.
O Resistor serve para exercer resistência a passagem da corrente elétrica, colocando
mais ou menos uma espécie de obstáculo a essa passagem (dependendo do seu
valor ôhmico...).
Todos os resistores possuem um valor especifico de resistência, como por exemplo:
1KOhm.
Assim, reduz de maneira controlada a intensidade da corrente, oferecendo-lhe uma
oposição ou resistência, ou então fazer cair a tensão num circuito a um valor mais
conveniente para sua aplicação.
Existem vários tipos de resistores atualmente no mercado conforme figura abaixo:

Resistores comuns com seu valor ôhmico determinado por códigos de cores.
Resistor
Filme de Carbono
Resistor
Filme Metálico
Resistor Níquel Cromo
Os Resistores empregados nos celulares são do tipo SMD, componentes soldados na
superfície.
Geralmente tem seu valor estampados no corpo ou diferenciados em sua coloração,
conforme figura a seguir:

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Veja a simbologia utilizada nos esquemas elétricos abaixo:

As duas formas podem ser utilizadas pelos fabricantes nos esquemas e diagramas
elétricos, conforme exemplo:

Encontraremos centenas de resistores nos circuitos dos celulares.

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TERMISTORES
Termistor nada mais e que um resistor cujo valor ôhmico depende da temperatura do
meio em que o componente está inserido (ou do corpo ao qual esteja encostado ou
próximo...).
Existem Termistores cuja resistência ôhmica aumenta, quando sobe a temperatura e
outros, cujo valor de resistência diminui quando a temperatura aumenta.
São utilizados para proteção de componentes vitais do circuito como amplificadores
em gerais e circuito de energia.
Também existem vários modelos e tipos de encapsulamentos conforme imagem
abaixo:

Termistores convencionais. Termistores SMD

Os termistores que veremos nos circuitos dos celulares são do tipo SMD. Sempre
presente próximos de pré amplificadores e amplificadores de potência e
principalmente no setor de energia de um celular, tem a função de proteger o aparelho
caso haja elevação de temperatura da bateria ou do carregador.
Nos esquemas elétricos sua simbologia e bem semelhante a de um resistor, porém,
com uma simbologia de variável, conforme figura:

Podemos encontrar tambem descrito como PTC (Termistor de Coeficiente de


Temperatura positivo) .

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FUSISTORES
Fusistor nada mais e que um micro fusível, com encapsulamentos semelhantes a de
um resistor, são fusíveis com tecnologia SMD. Os fusistores tem como função básica
de proteção, portanto, tem baixa resistência para exercer essa função de proteção de
um o circuito eletrônico de possíveis curtos gerados nesse circuito, evitando danos
sérios ao próprio circuito ou ao usuário do aparelho.
Nos circuitos eletrônicos de um aparelho celular podem existir vários fusistores,
principalmente no circuito de carga ou parte logica.
Veja a simbologia adotada para fusistores: Exemplos de Fusistores:

Fusível SMD utilizados nos circuitos dos celulares


Esquema elétrico:

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CAPACITORES
Basicamente, o capacitor e um conjunto de duas placas condutoras (metal,
geralmente), separadas por um meio isolante qualquer (ar, plástico, etc.).
Devido a presença do material isolante separando as placas condutoras, o Capacitor
não permite a passagem de corrente continua.
Exemplificando, o Capacitor serve para armazenar energia (cargas elétricas) e
retardar ou temporizar uma mudança de voltagem em determinado ponto de um
circuito.
Atualmente existem vários tipos de capacitores com as mais variadas aplicações,
sendo que a unidade usada para medir a capacitância e o FARAD em homenagem ao
cientista que pesquisou o assunto e determinou as primeiras formulas de cálculo,
também atuam como filtros, impedindo a passagem da corrente continua como por
exemplo:

- Capacitores Eletrolíticos - Capacitores Cerâmicos

- Capacitores Poliéster - Capacitores Tântalo

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Veremos no circuito dos celulares capacitores do tipo SMD, conforme figura:

Encontramos também os capacitores nas portas dos CI’s, com a função de evitar
espúrios (portas abertas). Para que tais espúrios venham a alterar o estado logico da
porta.

Esquema elétrico com a utilização dos capacitores:

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BOBINAS/ INDUTORES
Sempre que uma determinada corrente elétrica percorre um condutor qualquer, surge
em torno desse condutor, um campo magnético.
Entretanto, o campo magnético gerado nesse condutor e de intensidade relativamente
baixa. A Bobina (condutor de forma espiral) tem a função de reforçar esse campo
magnético, pois o campo magnético assume uma orientação mais concentrada no
interior do enrolamento.
Alguns tipos de bobinas.

Esquema elétrico com aplicação de bobinas:

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TRANSISTORES
Existem vários tipos de transistores, com tamanhos, formatos, encapsulamentos e
com as mais variadas funções e aplicações.

Vamos encontrar o transistor nas maquinas digitais funcionando na mais simples e


imediata aplicação, como uma chave simplesmente: Ligando ou desligando uma carga
que seja ligada ao seu coletor.

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O Transistor estará em corte quando na entrada (base) inexiste a presença de tensão.


Níveis zero na entrada tem nível zero na saída.
Transistor em corte atua como uma chave aberta.

O Transistor estará saturado quando na entrada (base) existir a presença de tensão.


Nível 1 na entrada temos nível 1 na saída.
Transistor saturado atua como uma chave fechada.
Esquema elétrico com a aplicação de transistores.

Ao aplicar na base do Transistor nível 1, os LED’s acenderão.


Esta informação e enviada pelo processador.
Vemos aqui a representação do componente em SMD. Os terminais obedecem a
mesma nomenclatura dos componentes convencionais.

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Transistor de Efeito de Campo – FET


Assim como o transistor atua como chave, controlando a corrente elétrica fornecida
em um determinado circuito. Interrompendo sua circulação, aumentando ou
diminuindo conforme a necessidade.
Primo do transistor comum, muito importante em certos tipos de aplicação, e o FET
(do inglês Field Efect Transistor) ou Transistor de Efeito de Campo, que guardadas as
proporções inerentes as suas características, também pode ser usado na
amplificação, no chaveamento e na oscilação, em circuitos específicos...

CIRCUITOS INTEGRADOS
A nova tendência dos produtos de chips eletrônicos e reunir diversas funções logicas
num único CI.
Elevando-se para isto, o grau de integração. Estes CI’s são chamados de ASIC’s ou
simplesmente de micro modulo ou ainda Chipset.

Componentes ASIS’S
ASIC’s (Aplication Specific Integrated Circuits) são circuitos integrados dedicados,
projetados e construídos especificamente para determinadas funções, incluindo todas
as polarizações internas. Em outras palavras, ele já “nasceu” para uma função
particular.
Nas maquinas digitais vamos encontrar diversos componentes desenvolvidos para
uma determinada função. Fabricado para atender o projeto especifico de um
fabricante.

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São circuitos integrados LSI (Larga Escala de integração) que já possuem


incorporados em seu involucro, inúmeros blocos lógicos e analógicos, incluindo um
microprocessador e memorias RAM e ROM.
Muitos destes CI’s já possuem em seu involucro uma resina que protege o CI contra
superaquecimento, permitindo trabalhar com este CI em correntes um pouco mais
elevadas do que o convencional.

Fonte de Alimentação

Esse circuito e responsável pelo boot inicial do aparelho, onde acionada a tecla Power
no aparelho estes transistores verificam a tensão da bateria, regula e encaminha ao
microcontrolador para início do boot de inicialização.

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Circuito de Lcd.
Neste modelo de aparelho temos esse pequeno circuito interligado diretamente ao lcd,
onde encontraremos a solução para a maioria dos problemas com relação a imagem
desse aparelho.

Circuito de Campainha (BUZZER)

Analisando esse circuito vemos que a tensão de bateria (VBATT) 3,7V entra pelo
resistor R301, esse componente queimando, impede a passagem de tensão para o
circuito imperando o modulo de campainha.

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CI de Carga (INNER CHARGE)

Esse circuito e responsável pela carga da bateria, quando inserimos o carregador e


controla e ajusta a tensão do carregador para alimentar a bateria, assim como, analisa
a voltagem da bateria e envia um comando ao processador avisando-o que a bateria
está acabando, colocando um aviso no display do aparelho.
Com a queima de Circuito Integrado (U102), fatalmente teremos inoperância no
carregamento da bateria, ou seja, ao introduzir o carregador nada acontecera, não
carregara a bateria.

A tensão de saída desse circuito e de 4,2V, tensão ideal para recarregar a bateria.
Memorias Eprom e Flash.
São nessas memorias que ficam armazenadas o software operacional do aparelho,
dados da linha do aparelho, serial hexadecimal, MIN de identificação, localidade de
registro, assim como, os dados voláteis como agenda, fotos, imagens e sons gravados
pelos usuários.

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Estudo do diagrama em blocos

Entendendo a figura acima podemos dividir o funcionamento do aparelho em quatro


partes.
1- RADIO FREQUENCIA (RF)
2- SETOR LOGICO
3- ENERGIA
4- INTERFACE USUÁRIO
*O setor de rádio frequência compreende em:
- Transmissão (TX)
- Recepção (RX)
- Sintetizador
* O setor Logico compreende em:
- Microprocessador ou Microcontrolador
- Memorias (Epron, Flash)
* O setor de energia compreende em:
- Regulador de tensão
- Regulador de voltagem
* A interface usuário compreende em:
- Alto-falante
- Campainha
- Microfone
- Display (LCD)

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- Teclado
- Motor de Vibracall
Funcionamento do circuito.

Para entender melhor vamos analisar separadamente cada fase do diagrama:


Analise do Setor de Recepção (Circuito de Rx)

Conforme a figura acima temos:

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ANTENA – Dispositivo capaz de captar e irradiar ondas eletromagnéticas. Existem


vários modelos de antenas de acordo com seu fabricante.
CHAVEADOR DE ANTENA - E um conector com a função de selecionar a entrada e
saída de RF.
FILTRO DUPLEXER – Trata-se de um filtro passa/faixa com a finalidade de separar o
sinal de entrada do sinal de saída.
LNA – Amplificador de baixo ruído, amplia o sinal de entrada que geralmente entra
com nível muito baixo. Caso o nível esteja normal esse LNA e chaveado para não ser
amplificado.
FILTRO DE RX – Filtra a frequência fora da faixa de RX, oriunda da amplificação
efetuado pelo LNA.
MIXER DE RX – Compara a frequência de entrada com a frequência de VCO, gerando
uma frequência intermediaria (FI). FILTRO CDMA/AMPS – Como a largura do sinal
analógico (30KHZ) e diferente da largura do sinal digital, são necessários 2 filtros
distintos, para realizar a separação desses sinais.
DEMODULADOR – Se o sinal for digital, este em PSR (RXI e RXQ) e demodulado e
os dados são entregues a parte logica. Se o sinal for analógico, após a demodulacao,
há um conversor A/D (analógico/digital), de forma que toda comunicação ente a parte
logica e a de RF seja apenas dados.
Analise do Setor de Transmissão (Circuito De Tx)

Conforme a figura acima temos:

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MODULADOR – Sinal digital vindo do setor logico e transportado em sinal RF.


MIXER DE TX – O sinal do VCO e o sinal do TX-OFFSET fazem o batimento no mixer
de TX gerando a frequência de TX
PRE-AMPLIFICADOR – O sinal de TX e então amplificado e o ganho desta
amplificação e controlado pelo microprocessador, podendo estar relacionado com os
dados da operadora.
AMPLIFICADOR DE POTENCIA (PA) – Após ser amplificado e filtrado, o estágio de
potência recebe o sinal, que o amplifica transmitindo para o estágio de saída.
FILTRO ISOLADOR – Este filtro tem a função de proteger o circuito de potência de
sinal de saída, refletida do duplicador e introduzidas eventualmente ao extremo de
saída do amplificador de potência.
Oscilador Local (Cristal Oscilador)

Conforme a figura acima temos:

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VC-TCXO – Oscilador que gera a frequência de referência, tanto para a para parte
logica, quanto para aparte de RF. Oscila próximo a 19,5 MHZ.
PLL – O PLL tem a função de ajustar a frequência para um determinado canal em
sincronismo com a operadora. Para um controle preciso, o PLL trabalha sincronizado
com o oscilador de referência.
VCO – O VCO tem a frequência de acordo com o canal que está sendo utilizado no
momento. Após ser amplificado, este sinal e enviado para o mixer de RX para gerar a
FI de recepção e e enviado também para o mixer de TX para gerar a frequência de
Transmissão.

Setor Logico do Aparelho:

Conforme figura acima temos:


CPU – Microprocessador ou microcontrolador responsável pelo processamento das
informações e operações de todo o aparelho.

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MEMORIAS: CI’s que contém várias informações indispensáveis para o aparelho,


como o software, dados (ESN, agenda, número da linha etc...) protocolo de
comunicação entre outras funções.
CODEC – Codificador e decodificador de áudio, responsável pelo processamento do
áudio e amplificação. Decodificador digital/analógico e analógico/digital.
PERIFERICOS – Microfone, alto-falante, buzzer, motor de vibracall, LCD e teclado.

Analise do Setor de Energia:

Conforme figura acima segue:

FUSISTOR – Tem como função a proteção do circuito, contra sobre carga.


REGULADOR DE TENSAO – Chaveador de potência que e usado para controlar a
corrente que entra no telefone através do carregador.
TERMISTOR – Controla a temperatura da bateria, ao elevar a temperatura, a
resistência aumenta, funcionando como disjuntor.
REGULADOR DE TENSAO – CI responsável pelo controle da tensão no aparelho.
CLOCK – Gera clock de 32 KHZ para o regulador de tensão.

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BATERIAS
Principais Conceitos
Quando o assunto é bateria, a grande maioria dos usuários ainda carrega na
memória mitos e fatos
Relacionados aos primórdios da telefonia celular do país – os nadas saudosos
tempos dos tijolões que custavam os olhos da cara. Dessa época vêm hábitos
como o de deixar pendurado o celular novo na tomada por quase um dia, para
dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente antes de
uma recarga. As baterias de celular disponíveis hoje em dia podem ser divididas em
3 tipos:
NiCd - níquel e cadmio
NiMH - níquel metal hidreto
Li-Ion - íons de lítio

Baterias NiCd
As baterias de níquel e cadmio eram as mais usadas há alguns anos atrás para
equipar celulares, porém, começaram a ser substituídas pelas baterias de NiMH e
mais atualmente, pelas baterias de lítio. Está cada vez mais raro encontrar baterias
NiCd equipando os modelos de celulares novos.
Apesar do seu baixo custo, um dos principais fatores que levaram os fabricantes a
abandonar esse tipo de bateria e a toxicidade dos materiais utilizados na sua
fabricação (cadmio) que podem causar danos ao meio ambiente e a saúde humana.
Esse tipo de bateria de celular não deve ser jogado diretamente no lixo. Outro
problema das baterias de NiCd e o chamado "efeito memoria". E aquele problema em
que a bateria de celular, ao ser recarregada sem estar completamente esgotada,
registra ("vicia") como carga total, apenas a carga restante para completar os 100% de
carga. Por exemplo, se a bateria do celular for recarregada quando ainda restar 30%
de carga, a bateria vai registrar como carga total apenas 70% da carga real. Por isso
os manuais dos celulares indicavam que na primeira carga, deixasse o celular
carregando por um longo período até que se completasse os 100%.

Baterias NiMH
As baterias de NiMH (NIQUEL METAL HIDRETO) tem a vantagem de serem menos
vulneráveis ao "efeito memoria" e também serem menos toxicas. Também podem

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armazenar mais energia se comparadas com as baterias NiCd. A desvantagem e o


custo mais elevado.

Baterias Li-Ion
A mais recente dos tipos de bateria de celular, também usadas nos smartphones
citados, possui inúmeras vantagens sobre os outros tipos de bateria. Podem
armazenar muito mais energia, propiciando tempo de uso maior sem necessidade de
recarga, além de serem mais leves. Atualmente, a maioria dos Celulares vem
equipados com esse tipo de bateria. Outra vantagem das baterias Li-Íon e que não são
afetadas pelo "efeito memoria" e podem ser recarregadas sem necessidade de
esperar a carga total.

Conclusão
Podemos concluir que o melhor tipo de bateria de celular e a de íons de lítio, como a
maioria dos aparelhos celulares de hoje em dia estão saindo com esse tipo de bateria,
não há muito com o que se preocupar, porem vale sempre dar uma conferida!

OTIMIZAÇÃO DOS AUTO TESTES E


CÓDIGOS DE ERRO
INTRODUÇÃO
Atualmente todos os aparelhos celulares, smartphones dotados de recursos digitais
possuem, gravado em sua memória ou no próprio micro controlador, auto teste e uma
codificação de erros.
Cada modelo possui uma codificação própria, daí a razão da necessidade do manual
de serviços do aparelho para podermos interpretar os códigos.
Os autos testes, de uma maneira genérica, fazem uma verificação dos seguintes itens:

memória RAM

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transmissão
de recepção
configuração e programação
funções especifica e exclusivas ao referido modelo

Otimização da reparação
O técnico acessa o auto teste pelo teclado fazendo a CPU gerenciar os programas
contidos na ROM.
Durante o auto teste a CPU executa toda a sequência das instruções fornecidas pela
ROM, verificando, pelas vias de dados, endereços e controles de todos os estágios e
componentes do sistema.
Através do display – algumas vezes através do alto-falante sob forma de sinais
sonoros (bips) –o sistema digital informa ao técnico a situação do aparelho.
O técnico então pode, realizar seu diagnostico a partir dos resultados deste auto teste.

Testes dinâmicos
Entende-se por testes dinâmicos feitos com instrumentos e com o aparelho ligado. Isto
implica em ter que ter utilizar adaptadores especiais para fazer o celular funcionar
desmontado.
O instrumental mais recomendado e:
*Ponta de prova logica: pode-se verificar os níveis lógicos dos C.I digitais (portas
I/O, microprocessadores, etc....)
*Osciloscópio: verificamos as principais formas de ondas (oscilógrafas) dos C.I. Pode-
se verificar C.I dedicados (LSI do CCD, LSI da impressora, modem, etc..);
*Frequencimetro: que pode ser útil nas aferições do clock da CPU, serial clock dos
principais C.I’s e – inclusive – verificação do modem;
*Voltímetro Digital/ Analógico: permite efetuar as medições de tensão elétrica de
qualquer ponto do circuito com bastante precisão. Neste caso, vale o raciocínio da lei
de Ohm: se a tensão e muito menor que indica no diagrama esquemático, significa
que há corrente excessiva (capacitor em curto, semicondutores em curto, etc...). Se a
tensão e muito maior do que a indicada, e indicio de corrente baixa do normal
(capacitor de acoplamento aberto, semicondutores defeituosos, etc...).

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Como identificar Circuito Integrado avariado


Normalmente, as memorias e os circuitos integrados digitais quando estão avariados
aquecem muito além do normal. Com as costas dos dedos, pode-se perceber a
temperatura de dissipação do integrado porem o mais recomendado seria o uso de
spray congelante onde verá que o ponto de maior aquecimento será descongelado
rapidamente e diagnosticar a possibilidade de defeito ou através da ponta de prova
logica para verificar as condições desse CI.

Testes com o CAPACÍMETRO


Para medições de capacitores, principalmente os utilizados na fonte de alimentação,
na interface de linha ou de modem, e conveniente o uso do capacimetro. Os defeitos
mais críticos com capacitores são aqueles que estes componentes apresentam perda
ou alteração na capacitância. Somente um capacimetro para poder comprovar com
eficácia seus valores. Sua unidade de medida e Farad.

Enfoque nas medições


Um processo de reparação envolve quatro passos básicos:
*Determinar os sintomas;
*Localizar o problema através de um diagnóstico ou laudo técnico;
*Isolar o estágio defeituoso;
*Isolar o componente defeituoso, com sua substituição posterior.
Para determinar os sintomas você deve saber o que o aparelho deve fazer quando
estiver em Funcionamento normal e – mais importante – precisa saber quando o
funcionamento normal não está ocorrendo.
O diagnóstico e feito a partir de um conhecimento teórico do aparelho e o
relacionamento de todos os sintomas previamente determinados.
Para aperfeiçoar-se nisto e necessário a leitura desta apostila técnica e entender o
funcionamento dos circuitos analisando sistematicamente todos os circuitos.
Para isolar o estágio defeituoso, nos concentramos nos circuitos que poderiam causar
o defeito em questão, e ignorarmos os demais estágios.
Este passo envolve os autos testes e testes dinâmicos. A técnica básica da isolação
do estágio defeituoso consiste no método conhecido por “Entrada Boa/Saída Ruim”,
onde você ira restringir a provável Área problema a um só estagio.
Um estágio ou componente defeituoso dentro de um sistema logico, e capaz de
desencadear um mal funcionamento em diversos outros estágios. Por isso, devemos
adotar um critério de iniciar os testes a partir de um estágio que, no interior do

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aparelho, seja o início de processamento de sinais. Só assim terá sentido o uso do


método “Entrada Boa/Saída Ruim”.
O último passo consiste em isolar o componente defeituoso. Este pode ser um C.I, um
transistor, resistor, diodo, capacitor, termistor, etc.

INSTRUÇÕES PRINCIPAIS PARA REPARAÇÃO


DOS APARELHOS
Por onde começar?
Uma vez aberto o celular surge uma pergunta: por onde começar? Nesta altura você já
tem os conhecimentos teóricos de funcionamento do aparelho e, portanto, poderá
raciocinar com base na teoria operacional de cada chip.
A primeira atitude a tomar e determinar os sintomas, efetuando os testes operacionais.
Em telefone celular, a informação do cliente reclamando o sintoma do defeito será
muito util.
O segundo passo e o diagnóstico. Envolve o conhecimento teórico do aparelho, saber
a função de cada componente ou de cada modulo.
O terceiro estágio ou passo consiste em isolar o modulo ou chip defeituoso. Ou então,
decidir de o defeito pode estar sendo provocado por um ajuste ou de uma
configuração incorreta.
O quarto passo e a localização do componente defeituoso. Geralmente envolve a
substituição de algum chip dedicado. Às vezes, o bom senso nos leva a optar pela
troca da placa, já que nem sempre encontraremos os chips para a substituição.

DICAS E DEFEITOS COM SUAS


CAUSAS E TESTES BÁSICOS
Campainha não toca
Os estágios mais prováveis são: processador de dados e processador de áudio. Para
isto, podemos Verificar se há a presença de sinal de 10 kHz e do sinal SAT de 6 kHz.
Estes sinais são encontrados na saída do processador de dados e na entrada do
processador de áudio.

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Telefone celular totalmente mudo


Neste caso podemos começar testando os alto falantes (campainha e auricular)
Geralmente o defeito são esses periféricos. No caso de o interlocutor não conseguir
ouvir, o defeito pode ser ocasionado pelo microfone, deverá ser feito uma inspeção na
região de áudio do aparelho até que se constate o funcionamento perfeito do mesmo,
testes são indispensaveis.

Aparelho funciona mas o display não faz


sinalização visual
Trata-se de um defeito ou no próprio modulo de display ou no chip que faz a
codificação do mesmo. Se o display estiver em curto, ocorrera uma descarga mais
rápida de bateria. Com uma fonte de alimentação externa de boa qualidade, você
poderá detectar se há curto ou não, pois o voltímetro desta fonte externa
Indicara oscilação no valor da tensão.

Aparelho caiu na água e parou de funcionar


Manutenção em Celulares, SmartPhones, ISATEC CURSOS
Neste caso abra o aparelho e faça uma inspeção visual no mesmo. Se a agua era
limpa e não houve tantos danos, com soprador de ar quente, seque completamente as
placas de circuito. Contudo, se notar sujeira, desmonte totalmente o celular, retirando
a placa do circuito impresso.
Coloque a placa (sem nenhuma peça de borracha ou plástico) da cuba de ultrassom
com álcool isopropilico, Nunca use álcool comum.
Ligue a banheira de ultrassom, após o processo seque a placa e faça os testes
necessários.

Troca de bateria
A troca de bateria não requer nenhuma habilidade adicional, a não ser uma
informação de que há no mercado baterias “pirateadas”, com aparência igual do
original, porem com capacidade de armazenar bem inferior. Se você vender esse tipo
de bateria, tome cuidado para não se “queimar” com seu cliente,
Pois a vida útil delas e um terço do original

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COMPONENTES SMD
Conceito
Os aparelhos eletrônicos de hoje, estão utilizando componentes SMD na sua grande
maioria, principalmente nos aparelhos celulares, smartphones, diminuído assim o
tamanho físico do circuito, mantendo a mesma tecnologia dos outros componentes.
Essa tecnologia e uma técnica de montagem de superfície ou SMT (surface mounting
technology), empregando componentes ultra miniaturizados para montagem por
superfície. Denomina-se esses micro componentes de SMD (surface mounting
devices).
A ideia básica da tecnologia SMT e usar componentes que tenham seus invólucros
reduzidos ao máximo, e até em um formato padronizado, permitindo assim o manuseio
por maquinas especificas.
Os componentes SMD são dispositivos do mesmo modo que os componentes comuns
como resistores, capacitores, diodos, transistores, fusistores, termistores entre outros.
Os valores e os tipos são os mesmos encontrados nos componentes comuns.
Alguns componentes mais sofisticados, como micro controladores, memorias ou
outros mais complexos podem ter seus invólucros diferentes dos demais utilizando
outra tecnologia do tipo BGA.
Ha uma grande dificuldade em identificar componentes SMD, pois normalmente são
fornecidos em fitas para o uso em maquinas, os fabricantes não se preocupam com a
identificação em si do componente.
Ou seja, obtendo-se um componente desse tipo, deve-se ter o máximo de cuidado em
guarda-lo junto Com a identificação, pois caso não tenha os dados, somente com o
manual de serviço do aparelho será possível identifica-lo para uma possível
substituição. A ferramenta que utilizaremos para esses componentes e a Estação de
Retrabalho e a Estação de solda com temperatura ajustável.

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Retrabalhando componentes SMD


Antes de começar a retrabalhar os componentes SMD, temos que realizar uma
limpeza profunda na PCI (placa de circuito impressa). Utilizaremos única e
exclusivamente álcool isopropilico, pois e uma solução especifica para eletrônica, pois
não tem nenhuma porcentagem de agua em sua composição.

Após a limpeza utilizaremos um fluxo de solda liquido ou pastos, esse fluxo tem o
objetivo de acelerar a fusão da solda, evitando um super aquecimento da placa de
circuito impresso.
O mais utilizado e o fluxo liquido pois permite um trabalho mais limpo sem resíduos.
Esse fluxo vai auxiliar no controle da temperatura da PCI impedindo assim um choque
térmico da estação de retrabalho.

Utilizando movimentos circulares, posicione a ponteira da estação de retrabalho sobre


o componente, circule até que o componente desprenda totalmente da PCI. Utilize
uma pinça para manusear o componente. Jamais force para retira-la da placa, pois
poderá danificar alguma trilha, condenando a placa completamente.

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Após retirados os componentes, temos que retirar todo o excesso de solda que ficou
na placa. Esse excesso e retirado utilizando uma malha de dessoldarem.

Jamais utilize um sugador de solda, ferramenta comum para retirada de solda, que no
nosso caso poderá causar sérios danos as trilhas ou a placa, pois o sugador possui
um poder de sucção elevado para os nossos componentes.
Caso fique algum resíduo de solda ainda na placa, utilizaremos o fluxo em pasta, pois
ele retira esse resíduo evitando possíveis curtos dos terminais na placa.
O fluxo em pasta além de, acelerar a fusão da solda, impede ainda que os terminais
se unam provocando o curto entre eles. Para retrabalhar componentes SMD ou BGA,
jamais utilize ferramental inadequado, isso pode vir a danificar as trilhas, o
componente e a PCI, causando prejuízos a você e ao seu cliente.
Sejam sempre prudentes e cuidados para trabalhar com esses componentes, assim,
terão um excelente desempenho profissional.

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COMPONENTES BGA
Introdução
BGA - Ball Grid Array
Os componentes BGA tem por principal característica a alta integração de circuito
eletrônicos embutidos e permite uma maior facilidade para o fabricante de
componentes, de alterar (ou criar) circuitos integrados. A sua denominação se deve a
forma de conexão com a placa de circuito impresso, isto e, este componente não
possui terminais de soldagem e sim pontos de conexão (pads) na sua parte inferior
onde são depositadas ESFERAS DE SOLDA conforme a imagem abaixo:

Estas conexões (esferas de solda) são dispostas de uma forma alinhada em grade
(GRID) de onde provem o nome do componente.
Dentro do componente são feitas as diversas conexões com o seu circuito interno.
A principal vantagem deste tipo de componente está no fato de que o mesmo permite
um número muito maior de conexões por Área quadrada quando comparado com
componentes com terminais, estes praticamente já atingiram o limite de passo entre

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pinos (pitch). O ultra fine pitch e hoje um grande problema pois, e preciso muita
técnica e uma alta especialização para utiliza-los.
Os componentes BGA podem ser posicionados até manualmente se for preciso.
O processo automatizado e igual ao utilizado em componentes SMD tradicionais com
a aplicação de pasta de solda na placa e passagem por forno de refusão.
O inconveniente maior no uso de BGA e que o mesmo deve ser estocado com cuidado
e somente ser retirado da embalagem antes do uso para evitar que o mesmo empene
com diferença de temperatura ou oxidem as esferas de solda.
Hoje no mercado existem vários modelos, tamanhos e formas físicas para esses
componentes, principalmente nos aparelhos celulares.
Em telefonia celular não nos atentaremos na remoção desses componentes, pois
requer a utilização de ferramentas especificas de alto custo e mão de obra, tornando
inviável a manutenção e o reparo desses componentes, sobretudo, porque esses
componentes são usados geralmente em micro controladores e memorias,
componentes que não podem ser reparados.

ANALIZE DE CIRCUITO
Setor de energia (Fonte do aparelho)

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Mobile Swicht

U606 – Oscilador de Frequência 26MHZ, U605 – PA

Quando existe uma falha de teclado devemos sempre verificar a continuidade em seus
contatos para certificar se não há nenhuma interrupção em suas trilhas.

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Slot do sim card


Pino 1 e 5 – VRSIM com tensão de 2,8V
Pino 2 – SIMRST com tensão de 2,8V
Pino 3 – SIMCLK com referência de 3,3MHZ
Pino 4 – GND
Pino 6 – SIMIO – Linha de dados.
OBS: o sim card nada mais e do que uma memória EEPRON, e como tal precisa
receber alimentação e pulso de clock para seu funcionamento, quando existe falhas
em uma dessas duas referências o mesmo não e reconhecido pelo software causando
erro na leitura do cartão sim;

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TESTES E MEDIÇÕES
Iniciaremos alguns testes e medições importantes que utilizaremos no dia a dia de
uma assistência técnica.

Teste de consumo da bateria


Na rotina do seu trabalho muitos clientes irão procurá-los dizendo que as baterias dos
aparelhos não mais estão durando o tempo determinado pelo fabricante, mostraremos
aqui um procedimento simples, porém, muito eficaz para diagnosticar se o problema
está na bateria mesmo ou o aparelho está apresentando um consumo excessivo.
Para realizar os testes utilizaremos a fonte de 15V e um aparelho para teste.
Ajuste a fonte para a tensão de 4,0 a 4,2V. Posicione as pontas de alimentação da
fonte no conector de bateria do aparelho, respeitando sempre os polos de
alimentação.
Neste momento com o aparelho em modo offline não veremos nenhum consumo de
corrente elétrica na fonte. Caso apareça no display da fonte indicação de alguma
medição, podemos entender que o aparelho apresenta consumo indevido,
provavelmente originado pelo P.A. ou do próprio setor de alimentação do aparelho
(power supply).

Como o aparelho ligado e em modo standby, veremos uma leitura de corrente elétrica
no display da fonte.
Essa corrente nada mais e do que o consumo do aparelho que oscila entre 10mA e
80mA, podendo chegar a um pico de 120mA em Áreas com sinal digital.

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Em uma transmissão de ligação o consumo oscila entre 300mA a 450mA. Se o


aparelho apresentar consumo muito fora desse padrão, seja no modo standby ou em
uma ligação, provavelmente existe um problema no setor de TX ou no setor de
alimentação desse aparelho.
O aparelho apresentando consumo normal dentro desses padrões pode-se concluir
que realmente a bateria apresenta problemas.

REALIZANDO REPAROS
UTILIZANDO O TROUBLESHOOTING
Troubleshooting LG SM-G530
Todos os fabricantes disponibilizam em seus manuais técnicos um troubleshooting
para facilitar e agilizar o processo de manutenção dos aparelhos.
Trata-se de um guia passo a passo de reparo, indicando os possíveis defeitos e o
caminho para soluciona-los.

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Nos manuais de serviço estão sempre disponíveis o troubleshooting completo dos


respectivos modelos, facilitando ainda mais a manutenção e o reparo dos aparelhos. O
único problema da maioria dos manuais e que estão em inglês e precisa de uma
interpretação técnica e um conhecimento básico em inglês.

Características do Empreendedor
1. Estabelecer Metas
2. Buscar oportunidades e ter iniciativa
3. Exigir qualidade e eficiência
4. Planejamento e monitoramento sistemático
5. Comprometimento
6. Persistência
7. Correr Riscos Calculados
8. Buscar Informações Gerais
9. Persuasão e Rede de Contatos
10.Ser autoconfiante e independente
E importante marcarmos nessa lista quais características você possui quais ainda não,
pense na importância de cada uma delas para o seu negócio e trabalhe para adquirir a
característica que lhe falta, o mais rápido possível.
Lembrando que só com a receita, não temos a garantia de um bolo gostoso. E preciso
talento e contar com o máximo de conhecimento.

Estabelecimento de metas
Esse e o passo mais importante de um empreendedor, pois para chegar ao sucesso
ele precisa saber aonde quer chegar, em quanto tempo e em quais condições.
Você que está disposto a abrir uma assistência técnica, por exemplo, já tem uma
meta. E com certeza já tem uma estratégia também, que é estar fazendo este curso,
então você já deu os primeiros passos que precisa para ser um empreendedor.
Transforme seus objetivos em metas, basta estabelecer aonde quando e como realizar
esse objetivo.

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Atendimento ao cliente
O atendimento ao cliente e muito importante, nós sabemos que lidar com o ser
humano e complicado e requer uma habilidade interpessoal muito grande, jogo de
cintura e paciência. Ao receber o cliente em sua assistência, receba-o bem, seja
atencioso, veja qual o problema que o trouxe e tente solucionar o problema o mais
rapidamente possível, seja transparente, na execução e prazo de entrega dos
equipamentos, cumpra sempre com a palavra. Seja muito profissional no seu trabalho
e faça-o bem feito.
Lembre-se que o sucesso da sua empresa depende única e exclusivamente dos seus
clientes, que, tendo um bom atendimento, assim como, um trabalho profissional, será
indicado por esse cliente e captara muitos outros.

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