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Neste módulo serão também abordados conteúdos relacionados com higiene do local
de trabalho, no sentido de controlar as pragas e possíveis doenças.
Ser empregado de mesa era outrora considerado como ser um serviçal doméstico e
muitos que escolhiam esse trabalho consideravam-no uma profissão indigna porque
tinham de servir os seus cidadãos ricos que podiam dar-lhes ordens e trata-los com
desdém. As distinções de superioridade entre o amo e servo já não têm mais razão de
existir e o trabalho de servir alimentos e bebidas aos clientes de maneira correta é de
modo algum aviltante.
As primeiras influências
Como é que o homem descobriu pela primeira vez que cozinhar os alimentos os
tornava bons para consumo é assunto de mera especulação, mas a verdade é que se
descobriram na China recipientes em bronze para cozinhar que datam de 2000 A.C..
Em 450 A.C. o historiador grego Heródoto escrevia um relato da maneira como os
persas celebravam um acontecimento importante ou uma ocasião festiva ao assarem
no espeto em animal inteiro como um camelo, um cavalo ou um boi. Também se
assava no espeto no antigo Egipto e quando o animal estava cozinhado era repartido
em pedaços para dentro de cestos e servido aos celebrantes que se encontravam
sentados no chão. Até por volta de 650 A.C., ainda não eram comuns as cadeiras, para
estar sentado à mesa, sendo o primeiro registo delas o das do palácio do Rei da Assíria.
O Garfo entrou pela primeira vez na Grã-Bretanha em 1708 provindo de Veneza onde
já se encontrava em uso à vários Séculos. Antes deste a faca de trinchar usara-se
sempre para cortar carne e pão, e para levá-los à boca, mas a introdução do garfo
avançou-se consideravelmente na maneira de estar à mesa. A porcelana já se fazia na
China desde cerca de 1350 e na Itália desde 1575; o seu fabrico em frança que
começou em 1693 foi seguido pela fabricação na Alemanha em 1704 quando a fábrica
Meissen começou a produzir artigos de porcelana de massa dura.
Saberes
No exercício da sua atividade, este profissional está sujeito a trabalhar muitas horas
em pé e a efetuar pequenas tarefas que implicam algum esforço físico.
Exerce a atividade em: armazém, cafetaria, cave do dia, copa, cozinha, despensa,
pastelaria, etc.
- Ser breve;
Fardamento / Indumentária
Estas indumentárias, por norma, são adquiridas pela unidade hoteleira e pertença da
mesma.
Para além do já citado existe a indumentária clássica ou tradicional que é pertença dos
empregados de mesa.
Diretor de restaurante
- Colete cinzento
- Camisa branca
Nota: O Diretor de restaurante, em alguns casos, poderá vestir fato normal, apenas
com a preocupação de que o mesmo seja de cor e tecido, que não choque, com a
missão de quem tem de exigir sobriedade a outros.
Chefe de mesa
- Camisa branca
Subchefes de mesa
Escanção
- Calça preta
- Avental de tecido forte ou pele com bolso largo para colocação de alguns utensílios
de trabalho
- Peúgas pretas
Ajudantes de escanção
Geralmente andam fardados da mesma forma, apenas com a diferença de, em alguns
casos, usarem o avental protetor em toda a volta da cintura.
Empregado de mesa
Pessoal masculino
Casaco branco com botões. Camisa branca, não transparente, Calças pretas, Laço
preto, Peúgas pretas, Sapatos pretos (atacadores).
Pessoal feminino
Saia ou vestido de cor escura, Blusa de mangas compridas, Avental branco, Collants
cor da pele (mesmo no verão), Sapatos pretos clássico.
- Maquilhagem discreta
- Pouco perfume
Pessoal masculino
- Penteado impecável
Princípios da higiene
Higiene pessoal
Material pessoal
- Saca-rolhas de alavanca
- Caneta ou esferográfica
- Bloco de notas
Na sua forma atual a estrutura da brigada data de 1889 quando César Ritzs começou a
trabalhar no Savoy Hotel de Londres e fez dos seus restaurantes os mais famosos do
mundo. Levou o ato de comer fora ao seu apogeu empregando uma equipa de pessoal
Diretor de Restaurante
Chefe de mesa
Subchefe de mesa
Escanção
Empregado de mesa de 1ª
Elabora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efetuar a sua cobrança.
Praticante
Aprendiz
Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, nos termos dos
artigos 51°, n.º 3 alínea a) e 39°, n.º 2 alínea a) do Decreto-Lei n.º 100/84, de 29 de
Março, aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal de Lisboa o
Regulamento dos Períodos de Abertura e Funcionamento dos Estabelecimentos de
Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Concelho de Lisboa, em anexo, que
aqui se dá por integralmente reproduzido.
Artigo 1.º
(Objeto)
(Grupos de estabelecimentos)
a) 1.º grupo:
b) 2.º grupo:
c) 3.º grupo.
Artigo 3.º
(Regime geral)
Artigo 4.º
(Exceções)
Não estão sujeitos aos limites horários definidos nas alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo
anterior a que correspondem, respetivamente, os estabelecimentos compreendidos
no 1.º e 3.º grupos, situados em estações e terminais rodoviários, ferroviários, aéreos
ou marítimos, bem como em postos abastecedores de combustível de funcionamento
permanente.
(Mapas de horários)
Restaurantes típicos
Cafés
Bares
Caracterização
O referido decreto -lei remeteu para portaria conjunta dos membros do Governo
responsáveis pelas áreas do turismo e da modernização administrativa a definição dos
requisitos específicos relativos a instalações, funcionamento e regime de classificação
de estabelecimentos de restauração ou de bebidas.
a) Infra -estruturas;
c) Zonas integradas;
Cada estabelecimento tem as suas características específicas por isso deve ser ter em
conta, como também as saber distinguir.
Hotéis
Hotéis residenciais
Hotéis-apartamentos
Pensões
Estalagens
Motéis
Pousadas
Hotéis de luxo
Normas de Funcionamento
Um restaurante deve ser gerido de maneira eficiente e prática para dar satisfação aos
clientes e ao pessoal. Um controlo apertado sobre todo o processo que envolve cada
pormenor terá como resultado uma atmosfera de trabalho calma e suave conducente
ao bom relacionamento entre o pessoal, o que por seu turno deve proporcionar inteira
satisfação aos clientes. Um restaurante é tão bom quanto o for o seu chefe de mesa, e
é essencial que desfrute do respeito da brigada pela sua competência, e da lealdade
dos clientes pela sua integridade.
Nas salas de maior dimensão poderá também prever um armário de apoio (louceiro)
para resguardar as louças, talheres, panos, guardanapos, entre outros. Poderão ainda
existir expositores frigoríficos destinados a guardar o couvert e as sobremesas.
Normas do Balcão
O balcão deverá ser provido com um lavatório de comando não manual, com cuba de
lavagem (preferencialmente dupla) e máquina para lavagem de copos e chávenas.
Quando existir um retro balcão, a parede na zona de encosto deverá ser revestida em
material impermeável, resistente e de fácil lavagem.
Self-Service
O método básico mais utilitário é o Self-Service, que se tornou popular por causa de
falta de mão-de-obra durante a segunda Guerra Mundial. É agora o Método mais
largamente usado porque satisfaz as exigências dos estabelecimentos industriais e
institucionais do ramo onde se serve grande numero de pessoas.
Snack-Bar
O segundo nível é conhecido como snack-Bar; aqui o cliente senta-se num banco alto e
recebe o seu prato de comida do empregado que pode também tê-lo cozinhado. Esta
forma de serviço é usada em cinemas e teatros e em supermercados que servem
refeições; satisfaz agora as exigências do ramo em muitos lugares públicos e – com
pequenas adaptações – numa cantina ou bar de hotel.
Empratado ou à Americana
Mas mesmo no nível mais baixo, este serviço não deve ser considerado inferior uma
vez que pode ser exactamente o método certo para muitos restaurantes,
especialmente aqueles que têm empregados de mesa sem formação específica, pois
não dá oportunidade ao empregado de mesa de mostrar qualquer outra habilidade a
não ser levar meia dúzia de pratos cheios. O serviço empratado tornou-se popular em
muitos restaurantes de classes nos EUA há mais de sessenta anos; isto porque retirava
algum pretensiosismo que existe com outras formas de serviço.
Serviço de Buffet
O Serviço de Buffet é o quarto nível; está ligado a recepções e bailes mas também se
aplica a outros estabelecimentos do ramo. É a melhor forma de a utilizar se é desejável
que os clientes se misturem uns com os outros e se a sala não é suficiente ampla para
todos ficarem sentados formalmente. Também permite reduzir o pessoal uma vez que
apenas são precisos empregados para trinchar e levantar os pratos. Deve utilizar-se um
buffet formal se não há mesas nem cadeiras; isto significa ter toda a comida preparada
para ser consumida sum auxílio de faca.
Serviço à Francesa
O sexto nível é conhecido como serviço à Francesa. Neste caso a travessa de comida
destinada a um dado número da pessoas e apresentada pelo empregado de mesa ao
cliente para este servir da quantidade que deseja. A verdura pode ser servida da
mesma maneira mas por vezes a travessa é colocada na mesa para a pessoa se servir e
passar a travessa ao vizinho. Esta é a forma de serviço usada ainda hoje nos clubes, na
mesa de honra nas faculdades, e em casas reais.
O tamanho e forma de um restaurante resulta das limitações estruturais, que por seu
turno estabelecem o número de pessoas que se podem acomodar de uma só vez; o
género de mobiliário escolhido tem o seu peso sobre isto, assim como o estilo de
serviço, porque este dita quantos aparadores é preciso instalar.
O quadro abaixo representado, mostra o espaço óptimo por pessoa para diferentes
estilos de serviço.
O espaço indicado não inclui instalações tais como a zona de recepção, o bar, lavabos,
etc.
ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
Entretanto também vão aprender a gerir um pequeno Snack Bar, e praticar no activo.
Este módulo teve como objetivo dar a conhecer ao aluno a história da Hotelaria e
Restauração, como também o perfil de cada profissional no serviço de mesa, pode-se
dizer que é o alicerce para a continuação da formação de um profissional de Serviço de
Mesa e Bar.
JANEIRO, J. A., Guia Técnico de Hotelaria: A Arte e a ciência dos Modernos Serviços de
Restauração. Lisboa: Edições CETOP. Coleção Hotelaria & Turismo, 1991.
Web grafia
http://www.cm-lisboa.pt/archive/doc/Reg05_018.html
www.portaldolicenciamento.com
www.turismodeportugal.pt
www.saudepublica.web.pt