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Aluna: Maria Inês Fossa de Almeida

Conclusão:

Para se ter uma escola inclusiva, utilizando desta metodologia, precisaríamos


ter um currículo mais crítico e criativo, gestores e professores mais bem
preparados. Enfim, um outro modelo de escola, mais humanista e menos
mercantilista.
Não é possível pensar em formação docente sem pensar em Paulo Freire. Como
o aluno, o professor é também um aprendiz. Esse é o legado dele, que tem forte
influência Humanista e dialética e principalmente pela afirmação da utopia como práxis
docente e discente lembra o paradigma humanista, cristão e socialista, que contrapõe ao
marxismo ortodoxo. Assim para Paulo Freire, o conhecimento é construído de forma
integradora e interativa. Conhecer é descobrir e construir, e não copiar. No processo de
busca do conhecimento, ele aproxima o estético, o epistemológico e o social. Para ele, é
preciso reinventar um conhecimento que tenha “feições de beleza”.
Toda a obra de Paulo Freire está permeada pela ideia de que educar é conhecer,
é ler o mundo, para poder transformá-lo, em fim, o ato de conhecer e de pensar, estão
ligados diretamente à relação com o outro. O conhecimento precisa de expressão e de
comunicação. Não é um ato solitário. Além de ser um ato histórico, gnosiológico e
lógico, contém um quarto elemento que é sua dimensão dialógica. Freire destacava a
necessidade de uma razão dialógica comunicativa.
Neste ponto, que ele entra em consonância com as idéia de Habermas e Rorty.
Seu método não parte de categorias abstratas, mas das necessidades das pessoas,
capturadas nas suas próprias expressões (valor da oralidade) e analisadas por ambos,
educador e educando; seu pensamento é também transdisciplinar e transversal. Ele
sempre considerou a escola muito mais do que as quatro paredes da sala de aula. Na
sociedade do conhecimento de hoje, isso é ainda muito mais verdadeiro, já que o
‘espaço escolar’ é muito maior que a escola. Os novos espaços da formação (mídia,
rádio, TV, vídeos, igrejas, sindicatos, empresas, ONGs, espaço familiar, internet...)
alargaram a noção de escola e de sala de aula. Hoje se pensa em rede, se pesquisa em
rede, trabalha-se em rede, sem hierarquias, enquanto Paulo Freire insistia na
conectividade, na gestão coletiva do conhecimento social, a ser socializado de forma
ascendente. O novo paradigma educativo funda-se na condição planetária da existência
humana.
Uma outra contribuição de Freire à história das idéias pedagógicas é a sua
concepção de currículo. Não se pode entender a pedagogia de Freire sem entender os
conceitos de transdisciplinaridade, trancurricularidade e interculturalidade.
Evocando Michel Randon, como agir, como aprender a aprender? Mas, como
mudar o que quer que seja se não adquirimos estatura ou interioridade suficiente para
questionar o próprio território de nossos pensamentos? Agimos individualmente e
coletivamente em relação ao sentido que atribuímos aos conceitos que formam nossa
realidade. Mas, não estamos confinados em um território limitado? Somos capazes de
enriquecer-nos com o sentido em si, trazido pela ciência, pelas tradições e pelas grandes
sabedorias. Enriquecer-se de sentido não é se enriquecer de vida?
Com um professor formado, dentro de uma visão reducionista, positivista dentro de uma
diretriz neoliberal, é capaz, sem nenhuma contradição, de identificar alunos dotados e
talentosos, sendo que a visão neoliberal é excludente?
Desafios na Educação do Aluno com Superdotado:
• Identificação dos pontos fortes e limitações do aluno.
• Atividades desafiadoras e intrinsecamente motivadoras.
• Currículo: conteúdo integrado, complexo, aprofundado.
• Processo de aprendizagem deve privilegiar pensamento independente,
investigativo, criativo e crítico, além de prover oportunidades para
reflexão/avaliação do próprio processo.

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Tendências na Educação do Aluno Superdotado:

• Expansão da clientela atendida


• Programas para talentos específicos supervisionados por mentores
(parcerias com universidades).
• Competições e olimpíadas.
• Programas de enriquecimento sob a forma de atividades
extracurriculares na escola ou fora dela.

Objetivos da Educação para Alunos Superdotados:

• Desenvolver ao máximo, talentos e habilidades.


• Fortalecer um autoconceito positivo.
• Ampliar as áreas de experiência.
• Desenvolver uma autoconsciência social e ética.
• Apresentar produtividade criativa.
• Promover uma aprendizagem significativa e prazerosa.

Um programa de enriquecimento escolar para atender o aluno dotado e


talentoso é oferecer oportunidades para o desenvolvimento do potencial e
habilidades deles, promover o seu desenvolvimento social e ajustamento
escolar, expô-los a experiências, materiais e informações que extrapolam o
currículo regular e apresentar a eles conteúdos acadêmicos mais avançados e
desafiadores. Neste sentido, o referencial teórico adotado pelo programa na
definição de superdotação passa a ser o Modelo dos Três Anéis proposto por
Renzulli (1978, 1986, 1988). Este modelo oferece uma visão de superdotação
como resultado da interação de três fatores: habilidade acima da média,
envolvimento com a tarefa e criatividade. O primeiro anel, habilidade acima da
média envolve tanto habilidades gerais como processamento de informações,
integração de experiências que resultam em respostas adaptativas e
apropriadas a novas situações e capacidade de pensamento abstrato (ex.:
pensamento espacial, memória e fluência de palavras), quanto habilidades
específicas, que consistem na capacidade de adquirir conhecimento e
habilidade para atuar em uma ou mais atividades de uma área especializada
(química, matemática, fotografia e escultura, por exemplo).
O segundo anel, envolvimento com a tarefa, diz respeito à motivação
envolvida na execução da atividade ou resolução de um problema. Assim, o
indivíduo envolvido com a tarefa pode ser descrito como perseverante,
dedicado, autoconfiante, esforçado e trabalhador.
O terceiro anel, criatividade, envolve fluência, flexibilidade e originalidade de
pensamento, abertura a novas experiências, curiosidade, sensibilidade a
detalhes e ausência de medo em correr riscos. Renzulli (1986) defende a idéia
de que deve haver uma mudança no enfoque das definições de dotados e
talentosos de “ser ou não ser superdotado” para “desenvolver comportamentos
de superdotação”. Assim, a visão de superdotação como um fenômeno inato e
cristalizado deve ser substituída por uma visão mais dinâmica e flexível,
levando-se em consideração a importância da interação entre indivíduo e
ambiente no desenvolvimento de comportamentos de superdotação (Fleith,
1999). É importante assinalar que este modelo vem ao encontro das diretrizes
para a educação do superdotado e talentoso, recomendadas pelo Ministério da
Educação.
Portanto, as atividades são implementadas com base no Modelo de
Enriquecimento Escolar e incluem três tipos de enriquecimento (Renzulli, 1994;
Renzulli & Reis, 1997), este é o melhor modelo para as escolas públicas.
Seguindo 5 eixos:
1- Linguagem e Comunicação;
2- Esporte e lazer;
3- Arte;
4- Ciência e tecnologia;
5- Sociedade e meio-ambiente;
O Enriquecimento do Tipo I consiste em atividades exploratórias gerais,
que vão expor os alunos a novos e interessantes tópicos, idéias e campos do
conhecimento que normalmente não fazem parte do currículo regular, mas que
são do interesse deles. Este tipo de enriquecimento é implementado, por meio
de uma variedade de procedimentos, tais como palestras, excursões,
demonstrações, exposições, mini-cursos, visitas e do uso de diferentes
materiais audiovisuais como filmes, programas de televisão, internet, slides etc.
No Enriquecimento do Tipo II são utilizados métodos, materiais e
técnicas instrucionais que contribuem no desenvolvimento de níveis superiores
de processos de pensamento (analisar, sintetizar e avaliar), de habilidades
criativas e críticas, nas habilidades de pesquisa (por exemplo, como conduzir
uma entrevista, analisar dados e elaborar um relatório), de busca de
referências bibliográficas e processos relacionados ao desenvolvimento
pessoal e social (habilidades de liderança, comunicação e autoconceito
positivo). O objetivo deste tipo de enriquecimento é desenvolver nos alunos
habilidades de “como fazer”, de modo a instrumentá-los a investigar problemas
reais usando metodologias adequadas à área de conhecimento de interesse
dos alunos.
O Enriquecimento do Tipo III consiste de atividades nas quais os
estudantes se tornam investigadores de problemas reais, usando metodologias
apropriadas Tais atividades proporcionam aos estudantes oportunidades de
aprofundamento em uma área do interesse e desenvolvimento de produtos
autênticos. Os estudantes se tornam produtores de conhecimento ao invés de
meros consumidores da informação existente.

Para identificar e recrutar esta clientela é necessário elaborar um plano


de identificação multifuncional, incluindo várias fontes de dados, tais como
observação estruturada, entrevista, informações, amostras de produção escolar
e não escolar. Envolver todo o pessoal da escola, principalmente professores e
auxiliares diretos, os quais estão em contato freqüente com o aluno, tendo mais
oportunidades de observar e conhecer melhor cada um deles. Mas, não,
esquecendo de, envolver outros profissionais que também estejam em contato
direto, mas em situações diversas, que possam ajudar a analisar os dados de
observação do professor.
Este programa de enriquecimento deverá assentar-se sobre o tripé o
que eu sei – o que eu gosto – o que eu quero, procurando evitar algumas
das tensões vividas usualmente pelos superdotados, pressionados – seja pelo
ambiente, seja por eles mesmos – a manter um desempenho superior
constante, numa condição emocionalmente desgastante. Descobrir "o que eu
sei" significa apropriar-se de suas habilidades, realizar aquilo de que se é
capaz. Mas também quer dizer identificar as inabilidades, fraquezas e limites
sem sentir-se diminuído por eles. Identificar "o que eu gosto" traduz-se na
possibilidade de fazer escolhas diante de tudo que se sabe, identificar-se com
algumas áreas dedicando a elas mais energia que a outras, e principalmente,
gastar tempo com prazer e diversão. "O que eu quero" é o resultado da
interação entre os dois últimos aspectos, numa delimitação assertiva de
objetivos a perseguir na direção da realização.
Para manter a qualidade do programa é necessário uma avaliação
constante com reuniões periódicas, por parte do corpo docente, discente, pais,
equipe de liderança, e outros profissionais que estejam atuando direta ou
indiretamente. Além de aperfeiçoamento contínuo, deverá fazer parte do
planejamento.
Contemplando assim as orientações básicas do processo de
implementação de programas de enriquecimento, que são:

1. Definir um referencial filosófico e princípios básicos


2. Estabelecer objetivos, metas e propósitos
3. Planejar de identificação e recrutamento dos participantes
4. Prever e planejar os temas a serem oferecidos
5. Selecionar, contratar e formar professores para o enriquecimento
6. Monitorar a inscrição e o desenvolvimento dos alunos
Avaliar programas de enriquecimento

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