Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Filosofía d e n u e s t r a A m é r i c a
Director
HORACIO CERUTTI GULDBERG
HORACIO CERUTTI
JOAQUÍN SÁNCHEZ M A C G R E C O R
Tiempo de Bolívar.
Una filosofía de la historia latinoamericana
Filosofía d e n u e s t r a A m é r i c a
Centro Coordinador
y Difusor de Estudios
Latinoam«r¡canos
MÉXICO • MCMXCVII
P r i m e r a edición, 1986
Universidad de Guadalajara
ISBN 968-842-666-0
La metodología epistemológica
de la historia de las ideas
|7J
8 RAFAEL MORENO MONTES DE OCA
b i e n se t o m a n y d e r i v a n de l a h i s t o r i a política, o b i e n "refle-
j a n u n a concepción i n m a n e n t e " de l a h i s t o r i a filosófica, u n a
h i s t o r i a desligada de l o exterior, i n d e p e n d i e n t e de las mayo-
rías ideológicas políticas y sociales. E l d i l e m a m i s m o pone
en el término medio, de t a l suerte que sólo se r e q u i e r e n dos
precisiones: el r e c l a m a r l a periodización cierto t i p o de fun-
damentación estructural, el "explicar la articulación entre base
y superestructura". E l t e m a así visto conduce epistemológica-
m e n t e a u n a doble p r e g u n t a y a respondida antes: ¿qué "deter-
m i n a a las ideas? ¿O, son ellas m i s m a s determinantes"?
La problematización, t a n p r o m e t i d a , da peso a las solucio-
nes. Recuérdese que el autor n o quiere n i busca respuestas, pero
sí m o v e r las inteligencias, liberadas del sistema cerrado, para
que expongan entre todos u n a p l u r a l i d a d de caminos, de aber-
turas a los problemas. Por eso el Hacia está compuesto a l ampa-
ro de u n a perspectiva epistemológica, n o de u n a epistemología
o y a tenida o sólo buscada. Esa perspectiva se plantea también
como interrogación, n o como u n conjunto de verdades. Interro-
ga el autor sobre la creación de los conocimientos racionalmente
rigurosos y sobre u n a explicación a posteriori del proceso. E n
sus palabras: p o r perspectiva epistemológica se entiende " l a
interrogación acerca del modo efectivo de producción de los co-
n o c i m i e n t o s científicos y, p o r ende, a posteriori d e l m i s m o
proceso". T a l m a t e r i a es asunto obligado de reflexión, porque
i n d i c a que l a filosofía y la H i s t o r i a de las Ideas son disciplinas
del máximo rigor, ordenadas a la creación científica.
La racionalidad de la utopía
El presente y el pasado, las temporalidades sobre las que el
Hacia m e d i t a para dar r a c i o n a l i d a d a l a revisión historiográ-
fica, exigen l a otra t e m p o r a l i d a d : el futuro. Ese futuro que
sueñan despiertos los l a t i n o a m e r i c a n o s y que n o h a n p od id o
cancelar el e x i l i o , l a t o r t u r a , las amenazas, el genocidio, las
invasiones e intervenciones, l a propaganda s u b l i m i n a l . Juzga
b i e n el autor el sentido de l a h i s t o r i a l a t i n o a m e r i c a n a , pues
l o i m p u l s a la certeza de que los h o m b r e s concretos, "de carne
y hueso", e n busca de su más p r o p i o presente y futuro, " n o
q u i e r e n n i p u e d e n r e n u n c i a r a su pasado". Esta n o t a funda-
m e n t a l del l a t i n o a m e r i c a n o de ansiar l a construcción del f u -
t u r o , i m p e r a n d o l a a c t i t u d emotiva, t i e n e su p o s i b i l i d a d real
e n l a construcción del presente y el pasado. E l f u t u r o t o m a
así el rostro de u n a utopía r a c i o n a l . U n a utopía, s i n lugar aún
c o m o l o dice el n o m b r e , pero n o s i n concepción, pues el Ha-
cia, alimentándose de u n a h i s t o r i a utópica, contiene los ele-
mentos de u n a utopía l a t i n o a m e r i c a n a . La reconstrucción
del más p r o p i o pasado y del más p r o p i o presente a f i r m a la
construcción del futuro.
El u t o p i s m o , que el Hacia razona c o n u n a t e m p o r a l i d a d ,
pertenece a l u t o p i s m o h u m a n o , bajo cuyo signo nace y h a
existido l a América Latina. La h i s t o r i a de esta América es u n a
cadena de utopías y es, también, u n a l i m e n t o a l u t o p i s m o h u -
m a n o . A h o r a Latinoamérica es el lugar, el topos, dónde debe
realizarse l o que todavía n o t i e n e lugar. Se trata de u n a r e a l i -
zación necesaria: el filósofo ve y sabe que el h o m b r e , para su
conservación y desarrollo, necesita otro lugar.
La utopía así pensada es u n a construcción c o n materiales
históricos. E n el pasado v i v o y e n el déficit del presente so-
bresalen los sueños n o c u m p l i d o s , tantos y tantos anhelos:
dolores, quejidos y esperanzas reclaman satisfacción; exigen los
sueños soñados e n v i g i l i a u n m u n d o mejor. ¿Para qué con-
tar? ¿Para qué recordar a quienes p u s i e r o n acciones ejempla-
res e n el i n t e n t o de alcanzar los sueños? E l a u t o r los trae se-
lectivamente a l a m e m o r i a c o n el propósito de c o n t i n u a r sus
acciones. No i m p o r t a pensar e n programas, si t a l es u n m o d o
28 RAFAEL MORENO MONTES DE OCA
El método necesario
Todo lo pensado hasta aquí se desvanecería como u n a sombra,
de carecer los filósofos l a t i n o a m e r i c a n o s de u n método, que
sea u n a especie de i n s t r u m e n t a l adecuado. E l b u e n método es
requisito esencial de todo b u e n filosofar. La h i s t o r i a de l a f i -
losofía entera, viéndola desde Platón hasta Descartes, K a n t y
l a analítica actual, vuelve irrecusable l a afirmación de que n o
existe filosofía s i n el método proporcionado a l filosofar corres-
p o n d i e n t e y, p o r eso, sea el i n s t r u m e n t o para llevar a cabo
dos acciones decisivas: m e d i t a r sobre el objeto y c u m p l i r l a
f i n a l i d a d d e l m i s m o . Objeto, f i n a l i d a d y método son las con-
diciones del todo necesarias para que haya filosofía.
Precisamente esta convicción explica p o r qué la h i s t o r i o -
grafía, esa explicada ya, esté e n problemas: n o tiene n i l a ca-
pacidad n i l a p o t e n c i a l i d a d de construirse y reconstruirse a
sí m i s m a , p o r carecer del método adecuado. E l Hacia entero
se d i r i g e a exponer el p r o b l e m a y a r e fl e x i o na r sobre e l sta-
tus historiográfico y sus razonables c a m i n o s de solución. No
hay lugar para las dudas. U n a de las dificultades mayores, que
afronta l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a , "es l a carencia de u n a
30 RAFAEL MORENO MONTES DE OCA
La metodología epistemológica
A raíz de tales consideraciones e l doctor Cerutti va soltando e n
cada monografía los elementos de u n a posición teórica b i e n
definida. La piedra angular n o es otra que l a incorporación del
pensar epistemológico a l a obra historiográfica de l a filoso-
fía. Precisamente l a cuestión metodológica se resuelve c o n l a
constitución y el c u l t i v o de u n a filosofía epistemológica. La
cual requiere varios deslindes: n o pensar el p r o b l e m a meto-
dológico como autónomo, sino determinado (¿acaso únicamen-
te condicionado?) p o r l a naturaleza epistemológica de l a filo-
sofía; si l a filosofía, de l a cual pende l a historiografía, es, y a
esto se i n c l i n a el doctor Cerutti, " u n m o m e n t o dentro del discur-
so y l a práctica de l a ciencia social", o si prevalece l a filoso-
fía idealista, caracterizada p o r su intervención política bur-
guesa. Difícil seguir esta " a l t e r n a t i v a epistemológica", n o obs-
tante que sea u n a obligación apropiarse de l a intención reite-
rada: asegurar l a calificación a l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a
de filosofía r a c i o n a l m e n t e metódica.
A l g o semejante ocurre c o n u n tercer deslinde, c o n f o r m e
a l cual l a p u r a especulación n o está e n condiciones de "apor-
34 RAFAEL MORENO MONTES DE OCA
Introducción
I ^ ^ ^ B E l a m e n o r duda. U n a de las dificultades p r i n c i p a -
I i S ^ ^ a f r o n t a el pensar l a t i n o a m e r i c a n o es l a caren-
' • í üi i i i » cia OTÉina metodología que le p e r m i t a reconstruir su
tradición y establecer dónde se encuentra. Nuestra p a r t i c u l a r
situación socio-histórica exige u n a interpretación de nuestro
pasado y de nuestro presente para poder c o n s t r u i r nuestro fii-
t u r o . Esta exigencia requiere u n i n s t r u m e n t a l adecuado. Son
sabidos, p o r los latinoamericanos, los riesgos y consecuencias
prácticas de u n discurso teórico n o suficientemente elaborado.
_No se trata de plantearse u n a problemática k a n t i a n a a pesar
de que l a interrogación p o r l o metodológico pueda darle t a l sa-
bor. No se trata de preguntar p o r las condiciones de posibilidad
de u n t a l pensamiento. Se trata de avanzar e n los niveles de
conciencia y del pensar para ponerlos acordes c o n las expe-
riencias concretas de los latinoamericanos, s i n perjuicio de que
la interrogación p o r las condiciones de p o s i b i l i d a d tenga su
i m p o r t a n c i a y su lugar y m o m e n t o teórico p e r t i n e n t e .
Ésta es u n a p r i m e r a y p r o v i s i o n a l aproximación a l a pro-
blemática del pensamiento ecuatoriano inserto e n su relación
• E s t e t r a b a j o a p a r e c i ó p o r v e z p r i m e r a e n Pucará, n ú m . 1, C u e n c a , E c u a d o r , enero
de 1977, pp. 21-48, y u n a reedición c o r r e g i d a e n Latinoamérica, n ú m . 1, UNAM, M é x i c o ,
1978, pp. 215-244.
|47J
48 H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
El problema metodológico
en la historiografía latinoamericana
En u n lenguaje t a n bello cuanto idealista, preñado de la influen-
cia de Scheler, Spengler y Spranger, Claudio Cordero Espino-
sa señalaba, hace casi veinte años desde Cuenca, l a incógnita
de nuestra p e c u l i a r situación c u l t u r a l :
...una suerte de incógnita vivencial, de incitación poblada de
preguntas, de ardientes reclamos, de solución y de salvación,
se cierne sobre nosotros, los h o m b r e s de América; se i n -
c l i n a anhelante, preguntándonos p o r e l valor de nuestro
Continente, p o r el secreto de nuestro futuro, p o r el poder
rescatador de nuestro espíritu. Y de nuestras raíces mis-
mas se eleva subterránea, inconsciente, pero desgarradora
la m i s m a ansiedad problemática, más trágica p o r v e n i r
de nosotros m i s m o s y p o r f o r m u l a r n o s y a n o solamente
qué somos y qué esperanzas significamos p a r a los otros,
para el destino totalizado de la vida humana, sino p o r i n q u i -
r i r si nuestra existencia es válida como p r o p i a esperanza,
si nuestra personalidad, nuestra a l m a colectiva existe, y si
existe, tiene algún poder creativo o sólo es reflejo i n e r m e
e i m p o t e n t e c o m o todo reflejo de alguna otra r e a l i d a d
c u l t u r a l avasalladora, cargada de más fecundantes v i r t u a -
lidades, que cualquiera otra que nosotros pretendiéramos
dar f o r m a y c o n t e n i d o [...] Nuestra más t e r r i b l e insatis-
facción como continente, como pueblo, como h o m b r e y
c u l t u r a nuevos, estará e n p a r t i c u l a r e n l a crisis u n i v e r s a l ,
y sobre todo n o poder crear, y a n o l o reclamado, sino si-
quiera algo peculiar. Ser l a agonía de u n a cultura, l a occi-
dental, s i n siquiera l a grandeza de haber r e n d i d o frutos;
padecer l a enfermedad m o r t a l e n l a adolescencia aún n o
fecundada [...] Nuestra o r i g i n a l creación estará e n asi-
m i l a r sólo aquello verdaderamente valedero de l a c u l t u r a
occidental, desechando todos sus errores y desequilibrios;
en d o m i n a r l a técnica para que vuelva a servir a l h o m b r e ,
ella a l f i n y a l cabo n o es n i buena n i mala, es u n resultado
también del espíritu creador, y ciertas conquistas suyas,
50 HORACIO CERUTTI GULDBERG
adolescente a r r e p e n t i d o de su b r u t a l i d a d frente''a la p o s i b i l i -
dad de v a l o r a r a sus padres. ¿O acaso toda la sangre derrama-
da para r e p r i m i r el i n t e n t o de concretar, de realizar l a utopía
e n nuestra América, n o l a sentimos sobre nuestras cabezas?
U n último aspecto p e r m i t e avizorar el trabajo de Claudio Cor-
dero. T e s t i m o n i a l a carencia metodológica e n que se debatía
- y debate(?)...- e l i n t e n t o p o r pensar nuestra América, a l
echar m a n o del evolucionismo organicista spengleriano y su
propuesta de interpretación "morfológica", en u n a caricatura
de la filosofía hegeliana de l a historia. H o y se disponen de pro-
puestas metodológicas y técnicas mejores en calidad y mayo-
res e n cantidad. ¿No será y a el m o m e n t o de ponerse a reflexio-
n a r rigurosamente sobre esta cuestión? ¿No habrá llegado la
h o r a de " t o m a r e l t o r o p o r las astas" y enfrentarse c o n l a pro-
blemática metodológica c o m o aporte a nuestra necesaria u b i -
cación teórica y práxica?
E n u n trabajo reciente, breve pero sugerente, Ricaurte So-
ler aborda el problema.^ E n sus propios términos trata de reali-
zar u n a "breve reflexión e n t o r n o a la metodología, logros y
límites de l a historiografía filosófica l a t i n o a m e r i c a n a de ins-
piración materialista".*^ Ricaurte Soler realiza u n a confronta-
ción entre l a historiografía filosófica l a t i n o a m e r i c a n a de las
décadas d e l cuarenta y cincuenta, y l a historiografía socio-
lógica de l a década del sesenta, representada e j e m p l a r m e n t e
p o r l a d e n o m i n a d a sociología o "teoría de l a dependencia". Se
pregunta en definitiva, ¿qué se h a logrado y cuáles son las defi-
ciencias que atestigua l a historiografía e n el i n t e n t o p o r ela-
b o r a r u n a reflexión m a t e r i a l i s t a sobre l a h i s t o r i a filosófica y
social de nuestra América?
Ricaurte Soler organiza su análisis a p a r t i r de u n esquema
que aparece como conclusión de su exposición. E l esquema es
relativamente simple y podría sintetizarse como sigue. La his-
toriografía filosófica de los cuarenta-cincuenta, a p a r t i r de u n a
^Idern, p p . 74-75.
'"/dew, p.79.
^^Idem, p.80.
Idem, p. 81.
HORACIO CERUTTI GULDBERG
13 M u y i m p o r t a n t e y n e c e s a r i a s e p r e s e n t a u n a r e f l e x i ó n c r í t i c a s o b r e l a " t e o r í a d e
la d e p e n d e n c i a " que, a l m e n o s c o m o estimulante y modelo teórico d e investigación,
p a r e c e h a b e r cerrado s uc i c l o o caído e n cierta esterilidad. U n aporte i m p o r t a n t e e n
este s e n t i d o e s e l t r a b a j o d e G u s t a v o O r t i z , " L a teoría d e l a d e p e n d e n c i a , l o s c r i s t i a n o s
r a d i c a l i z a d o s y e l p e r o n i s m o " , e n Pucará, n ú m . 1, C u e n c a , e n e r o d e 1 9 7 7 , p p . 5 6 - 7 1 .
E s p e r o p o d e r t e r m i n a r u n trabajo e n que intento u n enfoque epistemológico y arqueo-
lógico d e l a "teoría d e l a d e p e n d e n c i a " . A l e j a n d r o Moreano indica sugerencias m u y
importantes:
Ubicación de la historiografía
del pensamiento ecuatoriano
Interesa avanzar e n el análisis d e l caso ecuatoriano para ex-
traer algunas consecuencias teóricas que reaviven e i n c e n t i v e n
la investigación. La reflexión filosófica se ve estimulada actual-
mente e n Ecuador, e n parte, p o r u n r e n a c i m i e n t o del estudio
filosófico de l a tradición europea en la línea de l o que Miró
Quesada h a caracterizado c o m o a c t i t u d asuntiva de los l a t i -
H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
2» í d e m , p . 9 .
29 Idem, p. 2 4 2 .
H A C I A U N A M E T O D O L O G Í A D E W H I S T O R I A D E LAS I D E A S 63
Idem, p. 244.
64 HORACIO CERUni GULDBERG
32 U n a v a n c e m u y s i g n i f i c a t i v o e n l a i n v e s t i g a c i ó n d e l p e r i o d o c o l o n i a l e s e l t r a -
b a j o d e S a m u e l G u e r r a , La filosofía en Quito colonial (1534-1767): sus condicionamientos
históricos y sus implicaciones sociopolíticas, Quito, 1976, tesis de doctorado, 505 pp.
mecanografiadas. E l lector queda decepcionado del nivel interpretativo e n u n trabajo
que i m p l i c a t a l recolección de d o c u m e n t o s y datos. L a interpretación se r e d u c e a l a
dialéctica dominadores/dominados, opresores/oprimidos, señor/siervo en lenguaje
" h e g e l i a n o " , m a t i z a d a c o n a l g u n a s i n c u r s i o n e s teológicas ( e n c i e r t o s e c t o r d e l a teología
d e l a l i b e r a c i ó n ) , p e r o r e a l m e n t e n o r e s p o n d e a l a e x p e c t a t i v a c r e a d a p o r e l subtítulo.
G u e r r a i n c l u y e u n "catálogo d e o b r a s c o l o n i a l e s de filosofía" C O U 2 5 6 t í t u l o s {cfr. pp.
4 1 3 - 4 7 6 ) . D e g r a n interés sería r e a l i z a r u n a e d i c i ó n crítica y u n análisis pormenoriza-
d o d e l o s d o c u m e n t o s e x i s t e n t e s s o b r e e s t e p e r i o d o y q u i z á n i n g u n a i n s t i t u c i ó n esté e n
m e j o r e s c o n d i c i o n e s d e r e a l i z a r l o q u e l a m i s m a U n i v e r s i d a d Católica.
HACIA UNA METODOLOGIA DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 65
si l o m i s m o se h a a f i r m a d o de Latinoamérica, de España,
de los Estados Unidos? [...] No tenemos filósofos, se nos
repite c o n insistencia y contestamos: pues los formare-
mos...^''
^ Idem, p. 67.
35 Idem, p p . 67-68.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 67
^ Idem, p.68.
37 Idem, p p . 68-69.
^Idem, p. 70. E n t r e l a s m e d i d a s c i e r U m e n t e a v a n z a d a s p a r a l a época; desde e l
punto d e vista pedagógico, e l C o n g r e s o acuerda recomendar: 1. Q u e s e r e f o r m e l a
e n s e ñ a n z a d e l a filosofía, e n t o d o s l o s g r a d o s , s i m p l i f i c a n d o e n l o p o s i b l e l a e x p o s i c i ó n
de l a h i s t o r i a d e l a filosofía, y e n s e ñ a n d o a l o s a l u m n o s n o sólo a m e m o r i z a r nombres.
68 HORACIO CERUTTI GULDBERG
••s C a r r i l l o , op. c i t . , p . 1 8 5 .
''•'Galo Rene P é r e z , Pensamiento y literatura del Ecuador (crítica y antología). Casa
de l a C u l t u r a E c u a t o r i a n a , C J u i t o , 1 9 7 2 , 5 2 3 p p . A p a r t e d e l a m e n c i ó n o n o d e nombres
significativos, s eh a criticado c o n razón a esta obra e l q u e "no e sposible, e n nuestro
tiempo, trabajar t a n importante y trascendente asunto, pensamiento y literatura ecua-
torianos, s i n bibliografía, s i n revisión bibliográfica y s i n innovación d e l a s fuentes"
( J u a n V i t e n D u r a n d , " U n l i b r o m á s . Pensamiento y literatura del Ecuador de Galo Rene
P é r e z " , e n A n a l e s de la Universidad de Cuenca, t. xxix, n ú m . 1-2, e n e r o - j u n i o d e 1 9 7 2 , p . 2 3 0 ) .
••^G.R. P é r e z , op. cit., p . 4 0 .
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 73
^Idem, p. 11.
" Idem, p p . 9-10, c u r s i v a s d e l autor.
A g u s t í n C u e v a , Entre la ira y la esperanza (ensayos sobre la cultura nacional),
Gasa de l a Cultura Ecuatoriana, Quito, 1967, 2 6 6 p p . C i t a s explícitas d e L u k a c s s e
p u e d e n e n c o n t r a r e n p p . 54-55, 65 y 76.
76 HORACIO CERUm GULDBERG
^^Me r e f i e r o a l a o b r a c i t a d a e n l a n o t a 2 1 , e s p e c i a l m e n t e a l c a p . i i , " P r o y e c t o d e
p e r i o d i z a c i ó n d e l a filosofía e n e l E c u a d o r " .
78 HORACIO CERUTTI GULDBERG
¿Alternativa epistemológica?
E l p r o b l e m a metodológico n o es u n p r o b l e m a autónomo sino
que está condicionado p o r l a decisión que se t o m e e n el cam-
po epistemológico en cuanto a l lugar de la filosofía dentro de la
ciencia social. Este problema de filosofía de l a filosofía es de
p r i m e r a i m p o r t a n c i a . A veces, suele aceptarse que l a filosofía
es u n m o m e n t o dentro del discurso y l a práctica de l a ciencia
social, pero p o r razones tácticas o posibilidades y condiciona-
mientos institucionales concretos, n o se va más allá de la mera
declamación de l a i n t e r d i s c i p l i n a r i e d a d s i n acceder jamás a
u n a meditación u n i t a r i a que p o s i b i l i t e superar l a escisión
a r b i t r a r i a y a r t i f i c i a l , ideológica en suma, i n t r o d u c i d a e n l a
práctica científica p o r l a supervivencia de l a intervención
política de l a filosofía idealista burguesa en sus distintos m a t i -
ces. Esta filosofía idealista, la más de las veces, está implícita,
tácita, n o tematizada. Esto n o es raro porque su tematización
implicaría de hecho y de derecho la m u e r t e de esta filosofía,
su anulación y superación. E n todo caso, nos encontramos e n
el t i e m p o difícil de l a maduración de l a ciencia social, cuando
quizá, está avanzando hacia su formalización. Lo que habría
que revisar es si l a metafórica "madurez" de u n a ciencia es si-
nónimo de formalización o si este m o d e l o f o r m a l n o es u n
avance, u n a intromisión " i m p e r i a l i s t a " de las matemáticas.
Pero, éste es t e m a que j u s t i f i c a otro artículo.
situación de los estudios
filosóficos y sociales
en el Ecuador en la actualidad*
[81]
82 H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
Literatura
Este aspecto puede ser m e n c i o n a d o aquí de m o d o m u y m a r g i -
n a l . Sin embargo, m i e n t r a s nadie duda de la existencia de u n a
literatura l a t i n o a m e r i c a n a c o n u n estilo y u n a fisonomía m u y
propios, p e r m a n e n t e m e n t e se duda de u n a filosofía, quizá por-
que ésta n o h a encontrado todavía su m o d o de expresión.
No soy especialista en literatura pero, frente a expresiones
m u y autorizadas vertidas e n este coloquio, debo hacer algunos
señalamientos m u y apresurados. Parece u n a verdad de todo
peso que n o h a y l i t e r a t u r a ecuatoriana después del i n d i g e n i s -
mo, carencia sobre todo sentida e n novelística, y que n o ha
habido n u n c a crítica, salvo m u y honrosas y aisladas excepcio-
nes. S i n embargo, los esfuerzos de La Bufanda del Sol, l a can-
t i d a d de talleres l i t e r a r i o s que la suceden e n todo el país, los
p r e m i o s Espinosa P o l i t que a n u a l m e n t e ha discernido la P U C E ,
Entre Marx y una mujer desnuda de Jorge E n r i q u e A d o u m ,
quizá n o sean meros episodios e n u n a búsqueda incesante y
dolorosa. La obra densa y c o n t i n u a de Efraín Jara Idrovo que
c u l m i n a en Sollozo por Pedro Jara y l a c o n t i n u i d a d y calidad
de El Guacamayo y la Serpiente, quizá l a m e j o r revista litera-
r i a d e l país, a p o r t a n m u c h o e n todo este proceso. La concien-
cia de l a necesidad de u n autoexamen riguroso y del f o m e n t o
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS
[89]
90 H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
(93)
HORACIO CERUTTI GULDBERG
Udem, p. 37.
^ Cfr., s u artículo, " P e s i m i s m o d e l a r e a l i d a d y o p t i m i s m o d e l i d e a l " (Mundial
L i m a , 2 1 d e a g o s t o d e 1 9 2 5 ) , e n E l alma matinal..., p p . 27 y ss.
^ c f r . J o s é G a o s , " E t a p a s d e l p e n s a m i e n t o e n H i s p a n o a m é r i c a " , A p é n d i c e a , Eu
torno a la filosofia mexicana. A l i a n z a , México, 1980, p. 140.
H A C I A U N A M E T O D O L O G Í A D E lA H I S T O R I A D E LAS I D E A S
1101]
102 H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
¿Descripción o explicación?
Puestos ante los materiales, ¿se trata de describirlos o de i n -
tentar u n a explicación l a que, a su vez, presupone u n a cierta
interpretación e, incluso, u n a cierta visión (especulativa) de la
h i s t o r i a y, e n ese sentido, u n a filosofía de l a h i s t o r i a a m e r i -
cana? E l p r o b l e m a es i r p p o r t a n t e y entre nosotros h a dado
lugar a u n a polémica, i m p o s i b l e siquiera de diseñar aquí en
cuatro trazos, entre Leopoldo Zea e historiadores n o r t e a m e r i -
* H e tratado de sistematizar parte de estas dificultades y del sentido del alabor his-
toriográfica e n otros trabajos a l o s q u e m e p e r m i t o r e m i t i r : " A p r o x i m a c i ó n a l a histo-
r i o g r a f í a d e l p e n s a m i e n t o e c u a t o r i a n o " , e n Latinoamérica, n ú m . 11, U N A M , México, 1978,
pp. 215-244; " E l p e n s a m i e n t o y l a c u l t u r a e n nuestra América; tareas fílosófícas pen-
dientes p a r a c o t e r r á n e o s " , e n Latinoamérica, n ú m . 14, UNAM,' M é x i c o , 1981, p p . 565-567;
"Historiografía, utopía y filosofía latinoamericana", ponencia presentada e nel Primer
C o n g r e s o N a c i o n a l d e F i l o s o f í a , G u a n a j u a t o , M é x i c o , 7 a l 11 d e d i c i e m b r e d e 1 9 8 1 . Cfr.
supra, "Estudio introductorio" a Pensamiento idealista ecuatoriano, Banco Central del
E c u a d o r y C o r p o r a c i ó n E d i t o r a N a c i o n a l , Q u i t o , 1981, p p . 11-57.
HACIA UNA METODOLOGIA DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS
¿Determinación?
En íntima relación c o n e l p u n t o a n t e r i o r surge l a p r e g u n t a
¿qué es l o que d e t e r m i n a a las ideas? ¿O, son ellas m i s m a s
determinantes? Los modos de l a determinación y l a función
social que c u m p l e n las ideas n o pueden ser tratados c o n lige-
reza. A l o más que se h a avanzado es a desechar l a d e t e r m i n a -
ción infraestructural u n i l i n e a l de u n cierto mecanicismo. Pero,
con eso y l a propuesta de c i r c u l a r i d a d e n l a determinación
no se resuelve el p r o b l e m a .
¿Regionalización?
Esta sería más fecunda si respondiera a l a organización estruc-
tural de los espacios y los t i e m p o s e n los diferentes m o m e n -
tos de nuestro desarrollo histórico. ¿Por qué limitarse a trabajar
partiendo de unas fronteras nacionales artificiales y que debe-
rían ser explicadas? Es necesario r e c o n s t r u i r espacios y regio-
nes históricamente relevantes para poder entender procesos
de p e n s a m i e n t o comunes.
¿Inconsciente de clase?
H a y u n aspecto n o sólo ignorado, sino hasta escamoteado p o r
el énfasis excesivo puesto e n cierta consideración inconsis-
tente de l a "ideología" y es el c o n d i c i o n a m i e n t o inconsciente
de las ideas. Probablemente u n enfoque sociopsicoanalítico
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE IAS IDEAS
[109]
11 o HORACIO CERUTTI GULDBERG
El objeto de estudio
de la historia de la filosofía
...las causas, en historia más que en cualquier
otra disciplina, no se postulan jamás. Se buscan...
( M A R C B L O C H , Introducción a la historia,
FCE, M é x i c o , d e l a l a . e d . e n francés, d e 1 9 4 9 ,
9a. r e i m p . , 1979,p. 151.
3 A q u í e n t r a e l d e c i s i v o t e m a de l a religión, d i v i s o r i a de a g u a s e n t r e jóvenes y
v i e j o s h e g e l i a n o s . Cfr., p o r e j e m p l o , Y v o n B e l a v a l , " L a d e r e c h a h e g e l i a n a " , e n v a r i o s a u -
t o r e s . La filosofía alemana de Leihniz a Hegel, Siglo X X I , M a d r i d , 1978, pp. 297-298, 3a. ed..
H i s t o r i a d e l a f i l o s o f í a S i g l o X X I , 7.
^ París, E d i t i o n s d u S e u i l , 1955, 2 9 6 p p . I n t e r e s a n p a r a n u e s t r o t e m a e s p e c i a l m e n t e
l o s artículos: "Objectivité et subjectivité e n H i s t o i r e " ( t o m a d o d e S e v r e s , C e n t r e I n t e r n a -
t i o n a l d ' E t u d e s Pédagogiques, d i c i e m b r e de 1952), pp. 25-52, " L ' h i s t o i r e de l a p h i l o s o p h i e
et F u n i t é d u v r a i " ( a p a r e c i d o p r i m e r o e n a l e m á n e n h o m e n a j e a K a r l J a s p e r s . P i p e r ,
M ü n c h e n , f e b r e r o d e 1 9 5 3 y e n e l n ú m . 2 9 d e l a Revue Internationale de Philosophie,
1954) p p . 53-73, "Notes s u r l ' h i s t o i r e de l a p h i l o s o p h i e et l a sociologie de l a c o n n a i s s a n c e "
( a p a r e c i d o a n t e s e n L'Homme et l'Histoire. A c t e s d u V l e C o n g r e s d e s Societés d e p h i l o s o -
p h i e de l a n g u e f r a n c a i s e , E s t r a s b u r g o , s e p t i e m b r e de 1952), p p . 73-79, a d e m á s de l a " I n -
troduction".
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE lA HISTORIA DE LAS IDEAS 113
Filosofía Latinoamericana, n ú m . 1, U n i v e r s i d a d S a n t o T o m á s , B o g o t á , o c t u b r e - d i c i e m -
t o r i a d o r d e l a filosofía, p e r o n o r e s p o n d e n a l m o v i m i e n t o g e n e r a l d e l a historiografía
latinoamericana.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE IAS IDEAS
Arturo Roig, " I m p o r t a n c i a del a historia de las ideas para América Latina",e n
Pucará, n ú m . I , C u e n c a , E c u a d o r , e n e r o de 1977, p. 55.
R i c a u r t e S o l e r , " C o n s i d e r a c i o n e s s o b r e l a h i s t o r i a d e l a filosofía y d e l a s o c i e d a d
l a t i n o a m e r i c a n a s " , e n v a r i o s a u t o r e s . La filosofía actual en América Latina, Grijalbo,
México, 1976,pp. 153-163. Teoría y praxis, 25.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LK IDEAS
A r d a o d e s t a c a , c o n t o d a r a z ó n , l a s m a t i z a c i o n e s d e R o m e r o e n e l u s o d e e s t o s tér-
minos y c o n e s p e c i a l r e f e r e n c i a a Andrés Bello, e l h e c h o d e q u e n o s e l e e s c a p a r a n
p a t r i a r c a s " ( f u n d a d o r e s ) d e s d e l a I n d e p e n d e n c i a . N o e s éste e l c a m i n o q u e a h o r a m e
interesa s e g u i r , s i n p r e t e n d e r c o n e l l o i n v a l i d a r l a a r g u m e n t a c i ó n d e A r d a o . P o r e l c o n -
trario, m e i n t e r e s a n l o s t é r m i n o s c o n g e l a d o s , e l u s o p o s t e r i o r a R o m e r o q u e b i e n c a r a c -
teriza A r d a o : " . . . l a r e c e p c i ó n del mismo ["fundadores"] c o n u n sentido fuerte, q u e
mucho ha gravitado e n l o s estudios e i n t e r p r e t a c i o n e s q u e s i g u i e r o n . D e ahí q u e s i n o
Siempre, s e h a t e n d i d o m u c h a s v e c e s a s u b e s t i m a r e n e x c e s o , y a q u e n o a n e g a r , e l a n t e -
•"'or pasado f i l o s ó f i c o l a t i n o a m e r i c a n o " ( p p . 2 1 - 2 2 ) ; y , t a m b i é n , l o s s u s t e n t o s q u e p u e d e
haber h a l l a d o e s t e u s o p o s t e r i o r e n l a m i s m a p o s i c i ó n t e ó r i c a d e F r a n c i s c o R o m e r o .
Algo h e a d e l a n t a d o a l respecto e n m i " E s t u d i o i n t r o d u c t o r i o " a l a antología Pensamien-
'o idealista ecuatoriano. B a n c o C e n t r a l d e l E c u a d o r y Corporación Editorial Nacional,
Quito, 1 9 8 1 , e s p . p p . 13-15. B i b l i o t e c a Básica d e l P e n s a m i e n t o E c u a t o r i a n o , 8.
F r a n c i s c o R o m e r o , " D o s p a l a b r a s d e i n t r o d u c c i ó n " , e n Filosofia de ayer y de hoy.
-^rgos, B u e n o s A i r e s , 1 9 4 7 , p p . 7 y 8 .
124 HORACIO CERUTTI GULDBERG
^''Idem, p. XVI.
^ T r a n c i s c o R o m e r o , " P r o g r a m a d e u n a filosofía", e n Separata de Sur, n ú m . 7 3 , B u e -
n o s A i r e s , 1 9 4 0 , p p . 2 1 y 2 3 . T a m b i é n e n Papeles para una filosofía, Losada, Buenos A i -
res, 1945, p p . 9-30.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 127
^^Tdem, p. 53.
^ ^ F r a n c i s c o R o m e r o , " F i l ó s o f o s l a t i n o a m e r i c a n o s d e l s i g l o x x " , e n Sobre la filoso-
fía..., 1951, p. 63.
HACIA UNA METODOLOGIA DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS
39ídem, p . 1 1 2 .
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A OE LA HISTORIA DE IAS IDEAS
"Naturaleza + a c t i v i d a d h u m a n a e s p i r i t u a l = cultura".^^
Es interesante esta fórmula, porque muestra cómo era i n -
terpretado Romero p o r sus p r o p i o s seguidores. E n Los proble-
mas de la filosofía de la cultura Romero consideraba otra ecua-
ción: naturaleza-cultura = h o m b r e . Toda a c t i v i d a d h u m a n a
era cultura."*^ Sin embargo, aquí Carranza habla de "actividad
espiritual". Subrayo la espiritualización. Y, en otro párrafo que
n o tiene desperdicio, "define" Carranza l a noción de l i b e r t a d
que defiende l a Asociación: "No es fácil fijar c o n precisión el
concepto de libertad. Es de aquellos que se c o m p r e n d e n m e j o r
que se expresan."^'* Huelga todo c o m e n t a r i o . . .
E n este l i b r o se i n c l u y e también el discurso leído p o r Ro-
m e r o en el acto de inauguración del l o c a l de la Asociación el
3 de octubre de 1956. E n este discurso afina Romero sus con-
cepciones acerca de las relaciones entre c u l t u r a y l i b e r t a d .
A f i r m a que n o h a y l i b e r t a d política allí donde se coacciona l a
libertad artística o filosófica. Podría leerse, s i n m u c h a suspica-
cia, que l o que reclamaba era u n a t r i n c h e r a para seguir hacien-
do su política. Pero esta l e c t u r a quizá n o fuera respetuosa c o n
l a terminología m i s m a de Romero. Concibe a la c u l t u r a como
u n o r g a n i s m o que puede estar e n f e r m o o sano. I n d i c i o de sa-
l u d del organismo será l a posibilidad de que se manifiesten sus
más altas expresiones. Y, en u n párrafo que aparece en cierta
' ' 2 A s o c i a c i ó n A r g e n t i n a p o r l a L i b e r t a d d e l a C u l t u r a , B u e n o s A i r e s , 1 9 4 8 , p . 8. B i b -
l i o t e c a d e l a L i b e r t a d , 1.
"•^'Tara e m p e z a r , d e f i n a m o s s u m a r i a m e n t e l o q u e e s l a c u l t u r a . L a c u l t u r a , e n u n
s e n t i d o m u y a m p l i o , está c o n s t i t u i d a p o r l o s p r o d u c t o s d e l a a c t i v i d a d d e l h o m b r e , y p o r
e s t a a c t i v i d a d m i s m a e n c u a n t o n o e s p u r a m e n t e a n i m a l ; e s t o e s , e n c u a n t o e s específi-
c a m e n t e h u m a n a . E n t r a n , pues, e n el d o m i n i o de l a cultura, e l arte, l a c i e n c i a , l a filosofía,
l a religión, e l m i t o , e l l e n g u a j e , l a c o s t u m b r e , l a m o r a l e n c u a n t o práctica, e l E s t a d o y
todo otro g é n e r o d e o r g a n i s m o político o s o c i a l , l a técnica e n todas s u s f o r m a s . E n r e s u -
men, cuanto el hombre, conscientemente o inconscientemente, crea, produce o modi-
fica, y l a m i s m a a c t i v i d a d c r e a d o r a o modificadora."
"El concepto de cultura se opone a l de naturaleza [...] e l c a m p o cultivado
p e r t e n e c e e n c a m b i o a lm u n d o de l a c u l t u r a . . . " (ídem, p. 136). L a r e a l i d a d es, e n t o n c e s
para Romero, l as u m a denaturaleza, cultura y hombre. Ninguno d elos tres elementos
se c o n f u n d e c o n los otros. R e c a l c a , e l h o m b r e "...no es c u l t u r a , s i n o e lh a c e d o r , e l p r o -
t a g o n i s t a d e l a c u l t u r a " (p. 137). A d e m á s , y esto es m u y i m p o r t a n t e , agrega: " L o q u e e n
e l h o m b r e es h u m a n o d e s d e u n p u n t o d e v i s t a e x c l u s i v o , p e c u l i a r , específico, l o d e n o -
m i n a r e m o s espíritu" (p. 137). Y de ahí q u e a l s e r l a c u l t u r a o b r a d e l h o m b r e , p u e d a s e r
c a l i f i c a d a c o m o "espíritu objetivo". T o d a s e s t a s m a t i z a c i o n e s i m p o r t a n t e s d e R o m e r o ,
son c a n c e l a d a s e n e le s q u e m a t i s m o desu comentador.
' ' ^ C a r r a n z a , op. cit., p . 9 .
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE lA HISTORIA DE IAS IDEAS
U n a d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l I n g e n i e r o s filósofo e s s u m e n o s p r e c i o d e l a h i s t o r i a d e
l a f i l o s o f í a [...] d e s p r e c i a l a h i s t o r i a d e l a filosofía. L o s a p o r t e s a n t e r i o r e s s e h a l l a n
i n v a l i d a d o s p o r l a s d e f i c i e n c i a s d e l a m i s m a situación histórica, p o r l a d e b i l i d a d
de u n a e x p e r i e n c i a científica i n c o n s i s t e n t e . P e r o , además, s u r g e e n él r e p e t i d a -
m e n t e e l t e m a d e l a h i p o c r e s í a y m a l a fe d e l o s filósofos, q u e a c o m o d a n s u s d o c -
t r i n a s a i n t e r e s e s p e r s o n a l e s o d e g r u p o . T o d a esta sección d e s u o b r a aparece
c o m o l a más deficiente, l a más superficial e i n c o m p r e n s i v a ( F r a n c i s c o Romero,
"Indicaciones sobre l a marcha...", p. 36).
P o r e l c o n t r a r i o , h a b r í a q u e m e d i t a r s i n o e s ésta u n a d e l a s p a r t e s m á s b r i l l a n t e s
de l a o b r a de I n g e n i e r o s , c u a n d o e n f o c a p r o b l e m a s a b o r d a d o s p o r l a metodología m a r x i s -
ta y , p o s t e r i o r m e n t e , p o r l a sociología d e l c o n o c i m i e n t o .
' ' ' G e o r g L u k á c s , op. cit., p . 1 2 .
^'^Cfr. José I n g e n i e r o s , "Proposiciones relativas a l porvenir d e l a filosofía", e n
Antimperialismo y nación...., p. 431.
140 HORACIO CERUTTI GULDBERG
n o c i m i e n t o surge c o m o u n i n t e n t o alternativo a l m a r x i s m o y,
específicamente, a l a reflexión marxista sobre las ideologías. Es
preciso recalcar esto, porque e n nuestros medios suele con-
fundirse sociología del c o n o c i m i e n t o c o n m a r x i s m o . Así l o
denunciaba y explicaba y a M a x H o r k h e i m e r coetáneamente
al s u r g i m i e n t o de las propuestas de S c h e l e r / M a n n h e i m e n l a
década del treinta.^^ E n Estados U n i d o s esta temática evolu-
cionó sobre todo a p a r t i r de las reestructuraciones realizadas p o r
Merton/Sorokin.5^ Esta problemática incidió e n los desarrollos
posteriores de l a h i s t o r i a de l a ciencia dando lugar a l a polé-
m i c a entre posiciones "internalistas" y "externalistas".^^ Lo i n -
teresante de esta polémica es que n i n g u n a de las posiciones
en pugna logra rebasar el ámbito m i s m o del debate. No es el
caso de ponerse a rastrear ahora p o r qué eso n o ocurre, cómo
están entrampados e n la discusión o cuáles son los meandros
p o r los cuales ésta se desarrolla. Quiero i n d i c a r que, e n este
contexto, habría que desarrollar también u n a discusión de l a
propuesta de M i c h e l Foucault, s i n duda u n o de los autores que
ha renovado l a labor "arqueológica" del "saber". Locura, medi-
cina, cárcel, sexo, economía, literatura, pocas napas h a n esca-
627dem, p . 8 4 .
^^A e s a e x p l o r a c i ó n a p u n t a m i p r o y e c t o "Die Bedeutung einer kultursoziologis-
c h e n Betrachtung der gegenwartigen l a t e i n a m e r i k a n i s c h e n Kultur; A m Beispiel des
a n d i n e n R a u m e s " ( K a s s e l , BRO, j u n i o de 1 9 8 0 ) c o n e l q u e o b t u v e l a b e c a p a r a investi-
gación de posdoctorado de l a Fundación A l e x a n d e r v o n Humboldt. ,
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS
Relevancia de la historia de
la filosofía para la investigación actual
Ya he escrito alguna vez que el grabado 43,
que iba a ser portada de la serie:
" E l sueño de l a razón p r o d u c e monstruos",
puede interpretarse tanto en el sentido
de que Goya cree que cuando duerme la razón
vienen los monstruos a ocupar su plaza en la mente,
como en el opuesto de que la razón
entregada a sí misma y fabricando
utopías racionalistas puede también dar paso al disparate.
( E N R I Q U E L A F U E N T E FERRARI, "Introducción"
e n Los caprichos de Goya.
Gustavo Gili, B a r c e l o n a , 1978,p. 24).
' P o n e n c i a p r e s e n t a d a e n e l S e g u n d o C o n g r e s o N a c i o n a l d e Filosofía, M é x i c o , 1 9 8 3 .
[147]
148 HORACIO CERUni GULDBERG
^ V a s c o n c e l o s , , op. cit., p . 3 4 .
^Idem, p. 28 ( c u r s i v a s d e l a u t o r ) .
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 153
6 Idem, p p . 29-30.
ndem, p.31.
8 Idem, p.32.
^ Idem, p p . 36 y ss.
" ' í d e m , p. 37.
^'Idem, p.38.
'^Idem, pp. 533-559.
HORACIO CERUni GULDBERG
"Jíiem, p p . 537-538.
"Idem, p. 539 y e n l o s siguientes lugares, 542, 433, 550, 551.
Cfr. S a m u e l R a m o s , Historia de la filosofía en México, U N A M , México, 1943, "Prólogo",
p p . v-ix. B i b l i o t e c a d e Filosofía M e x i c a n a , 10.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE LAS IDEAS 155
p. 161.
Idem, p. vil.
156 HORACIO CERUm GULOBERC
'8 í d e m , p . V I H .
í s / d e m , p . 4.
20 í d e m , p p . 1 - 1 0 0 .
2 1 / d e m , pp.101-161.
22 Idem, p. 30. •
^^Idem, pp. 89 y ss.
24 Idem, p . 67, " E l l i b r o e s d e todos m o d o s v a l i o s o e i n t e r e s a n t e p o r q u e contiene
una m a t e r i a e n bruto, s i n digerir, que d au n a idea u n poco exagerada del estado d e l a
filosofía e n e l s i g l o xviii".
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA DE IAS IDEAS 157
^^Idem, p. 125.
26 Ibidem.
^ndem, p. 126.
158 HORACIO CERUTTI GULDBERG
CONTRAPRUEBA
Un Pero
método un
que método
en con
esta el
sociedad cual
pueda se
probar naufrague
éxitos no
nos debe
obliga por
a ende
dudar ser
de el
él adecuado.
p p . 8 1 - 1 0 2 . C o n e l t í t u l o , " L a f u n c i ó n a c t u a l d e l a filosofía e n M é x i c o ( l a d é c a d a d e l o s
s e t e n t a ) " , e n Ponencias..., p p . 83-107 ( i n c l u y e n d o e l registro de bibliografía entre l o s
años 1969 y 1980).
^ ^ C i t o s i e m p r e d e l a e d i c i ó n d e Dialéctica, p. 99.
166 HORACIO CERUTTI GULDBERG
38/dem, p . 102.
HACIA UNA M E T O D O L O G Í A DE LA HISTORIA OE IAS IDEAS 167
•^Idem, p. 610.
H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
Quiso demostrar
que podía hacer
lo que era preciso
hacer
Lo consiguió
Pero
ya era tarde
para hacerlo
logia de la liberación para la sociología de la religión, CEHILA, R Í O Piedras, 1983, 393 pp. 2a.
e d . y J o r g e V . P i x l e y , Éxodo, una lectura evangélica y popular, Casa Unida de Publica-
ciones, México, 1983, núm. 307.
? 60 HORACIO CERUTTI GULDBERG
(183)
184 HORACIO CERUTTI GULDBERG
T R A D U T T O R I , TRADÍTORI
A estos traductores
debemos e n g r a n parte e l mestizaje
l a conquista y c o l o n i a
y este enredo
l l a m a d o México
y la pugna
de i n d i g e n i s m o e h i s p a n i s m o .
Problemas epistemológicos
y metodológicos en el estudio
de la filosofía latinoamericana*
[189]
190 HORACIO CERUTTI GULDBERG
[203]
204 HORACIO CERUTTI GULDBERG
Roma, 1974a ( m i m e o . ) .
, "Bases de l a filosofía l a t i n o a m e r i c a n a " , Roma, 1974b
(mimeo.).
206 H O R A C I O CERUTTI G U L D B E R G
1966.
H O R O W I T Z , I r v i n g H . , Historia y elementos de la sociología del
conocimiento, Eudeba, Buenos Aires, 1974.
I N G E N I E R O S , José, "Proposiciones relativas a l p o r v e n i r de l a f i -
Introducción
R A F A E L M O R E N O M O N T E S D E O C A • 7
Esta edición • 39
Aproximación a la historiografía
del pensamiento ecuatoriano • 47
Situación de los estudios filosóficos y sociales
en el Ecuador en la actualidad • 81
latinoamericana • 93
Filosofía latinoamericana e
historia de la filosofía • 109
[213]
214 ÍNDICE
Problemas epistemológicos y
metodológicos en el estudio de la
filosofía latinoamericana
Bibliografía
Hacia una metodología de la historia
de las ideas (filosóficas) en América Latina,
se terminó de i m p r i m i r en l a ciudad de México
durante el mes de octubre de 1997.
L a edición, consta de 1,000 ejemplares
más sobrantes para reposición
y estuvo al cuidado de la oficina
litotipográfica de l a casa editora.
I S B N 968-842-666-0
MAP: 320015-01
El lector interesado encontrará en los volúmenes de esta nueva colección Filosofía de
nuestra América expresiones muy cuidadas y rigurosas del filosofar y de la historia de
la filosofía en la región. La colección nace con el objetivo expreso de promover la
difusión y discusión de la perspectiva nuestroamericanista en filosofía y con la seguri-
dad de que una iniciativa editorial de esta envergadura contribuirá al mejoramiento
cualitativo de nuestra producción filosófica. La novísima producción filosófica nues-
troamericanista está plena de sorpresas para los interesados que sepan leer con cuida-
do y atención los esfuerzos intelectuales de nuestros filósofos.
El presente volumen recoge una serie de trabajos elaborados con diversas oca-
siones académicas, pero todos con el anhelo de bocetar una historia de la filosofía
alternativa para esta región. Con un enfoque decididamente epistemológico -que pre-
gunta por el modo de producir conocimiento filosófico entre nosotros- se abordan
diferentes momentos de la producción ecuatoriana, argentina y mexicana.
La colección Filosofía de nuestra América está dirigida por quien es autor de este
primer volumen, Horacio Cerutti Guldberg (Mendoza, Argentina, 1950. Mexicano por
naturalización). Licenciado y Profesor (Maestro) en Filosofía (1973) por la Facultad de
Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza. Doctor en Filosofía
(1978) por la Universidad de Cuenca, Azuay, Ecuador. Actualmente es catedrático de
la UNAM. Investigador Titular "C" de tiempo completo definitivo en el Centro Coordina-
dor y Difusor de Estudios Latinoamericanos y Profesor de Historia de las Ideas, Fi-
losofía Política y Filosofía Latinoamericana en la Facultad de Filosofía y Letras. Inves-
tigador Nacional nivel II y Presidente de la Asociación Filosófica de México, A.C. En
1990 le fue otorgada por la UNAM la "Distinción Universidad Nacional para Jóvenes
Académicos" en el área de Docencia en Humanidades.
Entre sus libros cabe mencionar: Filosofía de la liberación latinoamericana, Fondo
de Cultura Económica, México, segunda edición, 1993. De Varia Utópica (Ensayos de
utopía III), Universidad Central, Bogotá, 1989. Presagio y tópica del descubrimiento,
UNAM, México, 1991. Lecturas críticas, IMCED, Morelia, 1996. Memoria comprometida.
Universidad Nacional, Heredia, Costa Rica, 1 9 9 6 .