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ACADÊMICAS
REGULAMENTO DA GRADUAÇÃO
normas e procedimentos
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COTIDIANO ACADÊMICO
Perguntas e Respostas
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O aluno que não está matriculado pode assistir às aulas?
Resposta: Não, se ele não está matriculado não é aluno ainda, e caso
insista em assistir às aulas sua atitude poderá ser interpretada pela
instituição como violabilidade de domicílio, conforme previsto no Código
Penal, artigo 150º: "Entrar ou permanecer, clandestinamente ou
astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito,
em casa alheia ou em sua dependências". Como podemos ver, se você
entrou em sala de aula para assistir às aulas, sem estar matriculado e sem a
autorização da Diretoria, você está cometendo um crime.
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Fiz matrícula na universidade 20 dias após o início das
aulas, e a direção informou-me que receberei faltas por
esses dias. Isso é correto?
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Que documento normatiza o método de avaliação utilizado pelas
institucições de Ensino Superior?
Resposta:
A matéria é institucional e estará normatizada no regimento interno da
instituição de Ensino Superior. Os critérios de avaliação utilizados pelas
instituições de ensino deverão ser estabelecidos antes de cada período
letivo, conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), em seu artigo 47º, parágrafo 1º. Vale selientar que o Ministério da
Educação (MEC), ou qualquer um dos órgãos a ele vinculados não se
constituem em instância recursal em matéria acadêmica. A instância de
recurso se esgota na instituição, observadas as suas normas internas e o
previsto no catálogo anual de curso.
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Quanto tempo tenho para entrar em sala antes de começar a
aula?
Resposta: Isso depende do que está previsto no regimento interno da
instituição de ensino. Não existe uma lei específica que normatize esse
tempo, todavia cabe também à parte negocial do direito entre o
professor e o aluno. O aluno, entretanto, não tem o direito de entrar e
sair da sala de aula a qualquer momento que julgue de direito, uma vez
que ao fazer isso perturbará a ordem da sala de aula, ao mesmo tempo
que interromperá o direito de aprender dos outros.
UERN
Resolução nº 03/82-CONSEPE
Art. 6º Entende-se por período de aula, os espaços de tempo destinados
a realização ininterruptas de aulas abrangendo dois horários.
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A freqüência do aluno em cursos de graduação é
obrigatória?
UERN
Resolução nº 11/1993-CONSUNI
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Cheguei atrasado e o professor disse que colocaria falta, mesmo eu
estando em sala de aula. Ele pode fazer isso?
Resposta: O professor só deve colocar falta caso você tenha ultrapassado o
limite para entrada na sala a fim de assistir à aula. Esse tempo deve estar
estabelecido no regimento interno da instituição de ensino. Se você ultra-passou
esse limite, o procedimento correto é não entrar em sala de aula, e até mesmo o
professor pode proibi-lo de entrar, ou agir da forma como agiu - colocando falta,
mesmo com sua presença em sala de aula, uma vez que a freqüência não deve
ser aferida quando se descumpre um procedimento legal.
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O professor pode colocar falta para mim por não ter ido a
uma visita técnica?
Resposta: Sim. Quando você assina o Contrato de Prestação de
Serviço Educacional com a instituição de ensino, que é um anexo
do regimento interno, você concorda em participar de todas as
atividades acadêmicas por ela impostas. Pode haver, todavia, uma
negociação entre você e o professor.
UERN
Resolução nº 11/1993-CONSUNI
Art. 102
§ 2º Entende-se por assiduidade a frequência às aulas e demais
atividades escolares obrigatórias previstas no plano de ensino de
cada disciplina.
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Posso ser reprovado por falta?
Resposta: Sim. A Lei nº 9.394/96, ou Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN), prevê no artigo 47º, parágrafo 3º, que “é
obrigatória a frequência de alunos e professores, salvo nos programas de
Educação a Distância”.
Posso ser reprovado por falta, mesmo tendo sido aprovado por
média?
Resposta: Sim, Porém, é importante fazermos uma análise sobre a
finalidade do processo educacional. A Lei nº 9.394/96, ou Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece no Título II, Dos
princípios e fins da Educação nacional, no artigo 2º, que A educação [...]
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
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Com quantas faltas posso ser reprovado?
Resposta: Isso vai depender de quantas horas-aula é composta a
sua disciplina e do percentual de faltas estabelecido pela instituição
de ensino em seu regimento interno, no caso da Educação Superior.
No caso da Educação Básica,o percentual mínimo exigido é de 75%
de presença; ou seja, você só pode faltar em 25% das aulas.
UERN
Resolução nº 11/1993-CONSUNI
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Como é calculado o percentual de faltas?
Resposta: O percentual de faltas deve ser calculado sobre o número
de aulas lecionadas, e não baseado no número de aulas da carga
horária da disciplina. Por exemplo: vamos supor que a disciplina de
Metodologia da Pesquisa tenha 60 horas-aula. Evidentemente, o
professor não vai ministrar apenas 60 horas-aula e parar -
geralmente, ele leciona 72 horas-aula. Portanto, o percentual de
faltas deve ser calculado com base na quantidade de horas-aula
lecionadas; ou seja,no caso em tela, o percentual de faltas será
aplicado sobre 72 horas-aula.
UERN
Resolução Nº 11/1993 – CONSUNI
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O professor pode abonar falta?
Resposta: Não. Em primeiro lugar é bom deixar bem claro que, à
luz do Direito, não existe abono de falta, pois abonar significa dizer
que o aluno esteve presente à aula, e se o professor confirmar esse
ato ele estará cometendo um crime. Portanto, o correto e lícito é a
justificativa da falta, que é prevista na Lei
Nº 1.044/69 e na Lei nº 6.202/75.
UERN
Resolução Nº 11/1993 – CONSUNI
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Como posso justificar minha falta?
Resposta: As faltas às aulas podem ser justificadas por meio do
que estabelece o Decreto-lei nº 1.044/69, em caso de doenças
infecto-contagiosas entre outros, e do estabelecido pelo Decreto-lei
nº 6.202/79, que ampara o estado de gravidez e pós-parto, no qual
a mulher tem direito a três meses de atendimento acadêmico
domiciliar, podendo estender-se para quatro meses, em caso de
necessidade.
UERN
RESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE
Art. 1º Na ocorrência de tratamento excepcional para aluno,
previsto em norma legal, deverá a unidade constituir um processo,
devidamente instruído com os documentos exigidos pelo caso.
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Estou grávida. Quando me afastar para ganhar meu bebê
vou receber falta na escola?
UERN
RESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE
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Sou militar e às vezes preciso faltar por estar em serviço.
Posso justificar essas faltas?
Resposta: Sim. Todos os militares são amparados pelo Decreto-
lei nº 1.044/69, desde que a ausência à aula esteja devidamente
comprovada por meio de comunicação escrita do órgão das
Forças Armadas as quais o militar serve.
UERN
RESOLUÇÃO Nº 01/79 – CONSEPE
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HÁ DIREITO AO ABONO DE FALTA NA SEXTA-FEIRA À NOITE E AOS
SÁBADOS, TENDO EM VISTA CONVICÇÕES RELIGIOSAS?
De acordo com os Pareceres CNE/CES nºs 336/2000 e 224/2006, considerando-
se a relatividade do tempo e a convencionalidade das horas sob a forma de
construção sócio – histórica e a necessidade de marcadores do tempo, comuns a
todos e facilitadores da vida social, considerando-se a clareza dos textos legais,
NÃO HÁ AMPARO LEGAL OU NORMATIVO PARA O ABONO DE FALTAS A
ESTUDANTES QUE SE AUSENTAREM REGULARMENTE DOS HORÁRIOS DE AULAS
DEVIDO ÀS CONVICÇÕES RELIGIOSAS.
Disponível em: <www.mec.gov.br> central de Atendimento da SESu.
Acesso em 15 de abril de 2008
UERN
Resolução nº 002/2006 – CONSEPE - Nega tratamento excepcional
para alunos adventistas no âmbito da UERN
Art. 1º Negar, em todo âmbito da UERN, tratamento excepcional a
alunos que freqüentam a Igreja Adventista do Sétimo Dia, consistente
em não assistir aulas a partir das dezoito horas das sextas-feiras e não
sofrer qualquer prejuízo em face da ausência a essas aulas.
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Estava muito gripada e não fui à aula, como também não fui ao
médico. Como posso justificar a minha falta?
Resposta: Para que haja a justificativa legal é necessário que você tenha
um atestado médico, muito embora seja sugerido que esse apelo - a
justificativa da falta - só ocorra se o aluno estiver em uma situação crítica,
com número elevado de faltas. Porém, se a falta vier a causar dano
material, no caso do estudante, a reprovação, deverá então o interessado
procurar a direção da instituição de ensino e entrar em um acordo.
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Faltei porque o meu filho estava doente. Minha falta pode
ser justificada?
Resposta: Não, porém se for comprovado que a sua presença era
indispensável ao socorro do seu filho e se houver documento
atestando essa necessidade, é possível um deferimento por parte
da instituição de ensino superior. Não existe, entretanto, legislação
pertinente a esse assunto; esse pedido de justificativa deve ser em
caráter pessoal. Acredito que nenhum professor possa se opor ao
relato de uma mãe ou pai que tenha acompanhado filho doente,
desde que suas condutas acadêmicas não os desabonem para o
crédito de suas palavras.
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O professor faltou e marcou a reposição da aula no sábado, no
período da manhã, horário em que trabalho. O professor pode
colocar falta para mim?
Resposta: Em princípio, não. Exceto se no seu contrato de prestação
de serviços educacionais com a instituição ou no regimento interno
esse procedimento esteja previsto. Se não estiver previsto em nenhum
dos instrumentos, o professor pode ministrar a aula, porém não deve
colocar falta para você, pois a falta à aula não foi por motivo seu, e
sim por motivo causado pelo professor.
UERN
Resolução nº 03/82 – CONSEPE
Art. 7º Só em caráter extraordinário, quando justificadamente for de
interesse da coordenação do curso e ouvido o corpo discente, poderá
ser programada aula-extra [...].
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Quem está habilitado para deferir ou indeferir um atestado médico
em uma instituição de ensino?
Resposta: Só um perito tem o direito legal de deferir ou indeferir um
atestado médico. É muito comum no dia-a-dia das instituições de ensino o
coordenador ou diretor da instituição, e até mesmo a secretária, fazerem
uso de um direito que não é deles e deferirem ou indeferirem o atestado
médico, analisando-o e dando parecer favorável ou não ao conteúdo do
documento, e assumindo assim o papel do médico ou do perito; ou seja,
exercendo uma profissão para cujo exercício não estão habilitados,
procedimento qualificado como crime.
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Se um aluno é reprovado em algumas disciplinas e as refaz, no
final do curso, essas cadeiras poderão ser excluídas do
histórico escolar?
Resposta: Não, infelizmente elas vão constar de seu histórico
escolar.
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O professor perdeu a minha prova e quer que eu faça outra. Ele pode
fazer isso?
Resposta: Primeiramente é necessário esclarecer que a prova é um
documento muito importante, pois contém o resultado do aproveitamento
acadêmico do aluno. Estando a prova em poder do professor, cabe a ele
zelar pela conservação dela, não permitindo que haja extravio desse
documento. Quanto a fazer uma nova prova, deve haver consenso entre
aluno e professor. Nesse caso, sugiro que a escola abra um inquérito
administrativo, no qual o professor deverá relatar como perdeu a prova.
Após a conclusão do processo a instituição deve pronunciar-se a favor ou
não da realização do novo exame.
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O professor perdeu meu trabalho e disse que eu não havia
entregado. Tenho, porém, como provar que entreguei, por meio de
protocolo. Ele agora quer que eu faça outro trabalho, afirmando que
se não fizer serei reprovado. O que devo fazer?
Resposta: Você deve levar o caso ao conhecimento do coordenador do
curso, por escrito e com cópia para o diretor da instituição, a fim de que o
professor seja chamado para explicar como perdeu o trabalho e resolva o
problema.
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Vários professores pedem trabalhos ao mesmo tempo. Eu trabalho, além
de estudar, e não tenho tempo para fazer todos. Como devo proceder?
Resposta: Quando você começou a estudar sabia que teria vários trabalhos a
realizar,e que seria uma jornada muito difícil. Sendo assim, você tem o dever de
fazer todos os trabalhos. Sugiro que converse com os professores para que eles
tentem entrar em acordo e elaborem um cronograma dos trabalhos, ou até
mesmo criem um processo interdisciplinar.
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Quantas provas é correto fazer por dia?
Resposta: Não existe uma legislação que regule quantas provas um aluno
deve ou pode submeter-se por dia. Nesse caso, contudo, deve prevalecer o
bom senso da instituição ao compor o calendário de provas.
O professor pode aplicar uma prova sem dizer quantos pontos vale
cada quesito?
Resposta: Não, o professor deve deixar claro quantos pontos vale cada
questão. para que o aluno tenha um parâmetro de quantos pontos precisa
na hora de responder à prova.
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O professor pode pedir em prova assunto que não ministrou
em sala de aula?
Resposta: Não. Todo assunto que for requerido na prova deve ter
sido, obrigatoriamente, ministrado em sala de aula e também deve
estar previsto no plano de ensino da disciplina.
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Quando uma questão pode ser anulada?
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Posso entrar em sala de aula para fazer a prova depois de
haver começado a ser aplicado o teste?
Resposta: Há ações no Direito que requerem apenas o bom senso.
É óbvio que deve existir um tempo limite para o aluno entrar em sala
de aula para submeter-se à prova; todavia, esse tempo deve estar
previsto no Regimento Interno da instituição. O mais comum é que,
após a saída do primeiro aluno que estava em sala na qual estava
sendo realizada uma prova, nenhum outro poderá entrar. A bem da
verdade, esse procedimento é o uso da lógica.
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O professor pode impedir-me de fazer a prova, por já ter
sido reprovado por faltas?
Resposta: Não. A prova não avalia a sua assiduidade, mas o
seu rendimento acadêmico intelectual. Não há nenhuma
legislação que estabeleça tal atitude. Aspectos qualitativos
devem prevalecer sobre os quantitativos, e os resultados ao
longo do período sobre os de possíveis provas finais.
UERN
Resolução nº 11/1993-CONSUNI
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O professor pode me obrigar a fazer uma prova final sem
que eu saiba se passei ou não por obtenção de média?
Resposta: Não. O aluno só deve submeter-se à prova final, como o
próprio nome já diz, se não tiver obtido a nota requerida para
passar por média. Por conseguinte, o aluno já soube do resultado.
Se o aluno ainda não soube se foi aprovado por média, como o
professor pode exigir que ele submeta-se à final?
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Como devo proceder quando não compareço para fazer a prova?
Resposta:
UERN – Resolução nº 11/93-CONSUNI
Art. 109 - Impedido de participar de qualquer verificação, pode o aluno requerer
ao Diretor da Unidade outra verificação, desde que o requerimento dê entrada
no prazo de 03 (três) dias úteis contado este prazo a partir da data da
verificação que não tenha participado.
UERN – Instrução Normativa Nº 001/94 – PROEG
Art. 7º O aluno pode requerer, obedecido aos prazos, novas oportunidades para
participar de verificação que tenha deixado de realizar até o limite do tempo
admissível a continuidade do processo pedagógico, com recolhimento da taxa de
requerimento e apresentação de amparo legal.
§ 2º O amparo legal aludido ao caput do artigo 7º é o documento que comprova
o impedimento da presença do aluno quando da realização da avaliação.
I – Atestado médico.
II – Declaração expedida pelo setor competente das prefeituras municipais
dando ciência da impossibilidade do deslocamento da condução escolar.
III – Declaração de Instituição, Órgão ou Empresa, a qual se vincula
profissionalmente o aluno(a), dando ciência da necessidade premente e eventual
a sua presença no dia de realização da avaliação.
IV – Atestado de óbito de parente por consangüinidade ou afinidade até o
segundo grau.
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Como é calculado o arredondamento das notas das avaliações e das
médias expresso na resolução nº 11/93-CONSUNI/UERN?
Resposta: Art. 104 - Os resultados das verificações de aprendizagem, avaliações
parciais e as médias calculadas devem ser expressos em notas de 0 a 10, devendo ir até
a primeira casa decimal, após o arredondamento da segunda.
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O aluno pode antecipar a conclusão do curso de graduação?
Resposta: Sim. A convalidação de conhecimentos está regulamentada pelo
parágrafo 2º do artigo 47 da Lei nº 9.394/96.
Art. 47. § 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
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REFERÊNCIAS
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Telefone: 3315 2163
Equipe
Profª. Maria do Socorro Aragão
Coordenadora
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