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O que é o Gráfico de Controle?

O Gráfico de Controle é uma das 7 Ferramentas da Qualidade. Esses gráficos nada mais são
do que gráficos de tendência, que mostram como um determinado indicador varia no tempo,
com limites de controle. O objetivo desses limites de controle é dar noção à equipe sobre a
variabilidade natural do processo, ou seja, o quanto ele deve variar normalmente.
Em outras palavras, o Gráfico de Controle é capaz de nos mostrar se o processo está estável
(com tudo acontecendo como sempre acontece) ou se há alguma coisa de anormal com ele
(causas especiais). Essas “anormalidades” são muito úteis em melhoria de processos, pois
elas nos avisam exatamente o período que devemos estudar o processo para aprender mais
sobre ele. Imagine só: em um mês, você vê a sua empresa faturando anormalmente muito!
Com certeza vai querer entender o que aconteceu nesse mês para repetir para os próximos,
não é mesmo? O gráfico de controle te ajuda nisso!
Esse é um dos gráficos mais importantes do Green Belt e do Black Belt.

Quais são os 10 erros mais comum ao se fazer


um Gráfico de Controle?
1. Gráficos de controle são ferramentas para funcionários de produção para dizer a eles
como ajustar seus processos. O gráfico de controle é uma ferramenta para entender a
variação. Um operador reagindo a uma situação fora de controle é um entre os muitos usos
possíveis para um gráfico de controle, mas certamente não é o mais importante. O 6 sigma é
mais amplo que isto.
2. Gráficos de controle são apenas para operações de produção ou manufatura. Os gráficos
de controle devem ser usados para entender a variação em todos os processos importantes em
uma organização. Esses incluem relações de funcionários, segurança, contabilidade,
planejamento, manutenção, engenharia, pesquisa, atendimento ao cliente e assim por diante.
6 sigma pode ser aplicado pela fábrica toda.
3. Limites de controle são limites além dos quais não queremos ir. Os limites de controle
não têm nada a ver com nosso desejo. Os limites apenas definem as regiões para causas
comuns de variação. Com frequência queremos que um processo saia do controle, se, esta
saída resultar em um maior faturamento ou menos erros nas ordens de compra. Esta é uma
grandes mentiras propagadas por quem não entende o 6 sigma.
4. Limites de controle são limites dentro dos quais o processo pode variar ao acaso. Uma
formulação melhor seria dizer que os limites de controles são limites no processo dentro dos
quais os resultados de amostras podem variar devido a causas comuns, quando o processo
não muda. Esse conceito errado é uma boa razão para não ligar os pontos plotados em um
gráfico de controle. A linha ligando os pontos implica em uma “mudança” para alguns
observadores.
5. O processo pode ir e vir – sob controle, fora de controle, e depois de novo sob controle. A
estatística calculada para subgrupos diferentes varia. Se uma causa especial resulta em uma
mudança no processo, os pontos do subgrupo ainda assim vão variar, mas agora alguns podem
estar dentro dos limites de controle e outros fora. Não existe uma correspondência de um para
um entre a ocorrência de causas especiais no processo e pontos fora de controle no gráfico de
controle.
6. Gráficos de controle só podem ser usados para acompanhar processos ao longo do
tempo. O modo mais comum de se desenvolver gráficos de controle é definir subgrupos por
períodos de tempo, mas há muitas outras possibilidades tais como por funcionário, por cliente,
por fornecedor, por rolo, por lote de material, por cidade, por número do instrumento e assim
por diante. Gráficos de controle são apropriados para todos esses agrupamentos de dados.
7. É mais difícil manter limites de controles estreitos do que amplos. Os limites de controle
são calculados usando o mesmo método todas as vezes. Limites de controle “estreitos”
indicam que a variação de causa comum no processo é relativamente pequena. A frequência
e a magnitude das causas especiais (o que não é parte do cálculo do limite de controle)
determina a dificuldade em se “manter limites de controles”.
8. Limites de controle dois-sigma resultam em controles “mais restritos” do que os limites
tradicionais três-sigma. Usar outros limites que não sejam os três-sigma de Shewhart
provavelmente resultará em custos maiores devidos à reação excessiva às causas comuns e a
pouca reação a causas especiais. Para processos estáveis, reagir a todos os pontos fora de um
limite dois-sigma resultará em um aumento de variação no resultado do processo.
9. Causas especiais são sempre indicações de um problema de baixa qualidade.
10. Não é necessário investigar causas especiais que resultem em qualidade
melhor. Shewhart chamava as causas especiais de causas assinaláveis, pois a variação podia
ser “atribuída” a uma causa particular. A variação na direção correta pode certamente ser uma
ótima oportunidade. Em um gráfico de controle para o percentual de itens defeituoso, as
causas especiais importantes são aquelas que resultam em pontos abaixo do limite de controle
inferior. Se puder ser encontrada uma maneira de se incorporar essas causas especiais no
processo, então uma melhoria fundamental no processo pode ser feita.

Como aplicar o Gráfico de Controle?

Exemplo de um gráfico de controle de um processo estável – Sem variações anormais


Nesse exemplo, temos um gráfico I-MR (que é um tipo de gráfico de controle) onde vemos
um indicador e como ele varia no tempo (eixo X). Note que não há nenhum ponto fora dos
limites de controle. Isso quer dizer que o processo está estável, ou seja, não há nenhuma causa
especial, nenhum “ponto fora da curva” para esse processo. Ele é estável.
Gráfico de controle do peso de uma pessoa – note os patamares e as “causas especiais”.
Nesse segundo gráfico, temos o peso de uma pessoa. Note que esse gráfico tem dois estágios:
em 2015 (onde a pessoa tinha um peso) e em 2016 (onde ela engordou um pouquinho). Veja
também as causas especiais, ali no período do natal… Depois dessas festas, podemos ver que
o peso se estabilizou em torno de 82 kg.

Como usar a planilha de gráfico de controle?


A planilha é extremamente fácil de se usar. Basta coletar dados de variáveis contínuas e
imputar esses dados na planilha (se você não sabe quais são os tipos de variáveis, pode baixar
gratuitamente a nossa apostila do curso de Green Belt, onde isso é explicado). Após
imputados os dados, basta clicar no botão para gerar o gráfico.

O gráfico consiste na evolução temporal dos dados e na elaboração de limites superiores e


inferiores de controle. Toda vez que um ponto sai fora destes limites, ele é considerado como
uma causa especial. Isso significa, em outras palavras, que ele saiu fora da distribuição
natural do processo, portanto algo aconteceu ali que é diferente dos demais períodos.

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