Sei sulla pagina 1di 6

I - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

PROPONENTE
Nome:
Erick Vinícius de Sousa
Endereço:
Rua Alvarenga Peixoto 130, Pq. Arnold Schmidt
Cidade: CEP: Telefone: E-mail: Home page:
São Carlos 13566 - 16 3361 - 3600 erick.desousa@hotmail.com
582
Profissão: Estado civil: Documento de Identidade (Para Pessoas Físicas):
Ator Solteiro Nº 48.941.020 - 0 Órgão Emissor: SSP/ SP
CPF /CNPJ: Conta corrente: Banco Agência
Caixa Econômica Federal
389.177.608-5
*Curriculo Artístico em Anexo.
PROPONENTE 2
Nome:
Fabiana Araújo Brito
Endereço:
Rua Sete de Setembro 170, Centro
Cidade: CEP: Telefone: E-mail: Home page:
Cordeirópolis 13490 -
000
Profissão: Estado civil: Documento de Identidade (Para Pessoas Físicas):
Solteiro Nº 48.941.020 - 0 Órgão Emissor: SSP/ SP
CPF /CNPJ: Conta corrente: Banco Agência
Caixa Econômica Federal
389.177.608-5
*Currículo Artístico em Anexo.

II – ÁREA

Área(s) Cultural(s): Manifestações Culturais


Compreendendo: Atividade Formativa.

III – RESUMO DO PROJETO

A partir do desenvolvimento de um espaço de debate, emponderamento, estudo e


socialização de pessoas LGBTQIA+, pretendemos criar um grupo de manifestações
artísticas dentro da cidade, criando um espaço de estudo e união.
Dentro de nossos objetivos, o grupo servirá para desenvolver espetáculo teatral dentro
dessa temática, usando como base a obra “Num Ano de 13 Luas”, de Rainer Werner
Fassbinder e adaptado pelo proponente, fazendo um recorte dessa obra desenvolvida nos
anos 70 para os tempos atuais, onde ela segue original e necessária. Além do espetáculo
teatral, o grupo pretenderá ocupar espaços públicos da cidade para o desenvolvimento de
Saraus, Oficinas e Performances, visto a necessidade de criações de politicas públicas e
espaços de conscientização das problemáticas da comunidade LGBTQIA+ e a constante
luta e desenvolvimento da mesma.
IV - OBJETIVO

O principal objetivo desse projeto é criar um espaço de acolhimento e estudos para


pessoas LGBTQIA+ da cidade de Cordeirópolis. A carência de um espaço seguro para a
expressão de gênero e sexual na cidade reforça os medos da comunidade em relacionar-
se e expressar-se socialmente por conta a violência sistemática estabelecida. Sem um
processo educacional, tanto para as pessoas LGBTQIA+ sobre sua posição política e sua
história, quanto para cidadãos de fora do grupo para que ele se aproxime e desenvolva
empatia pelas pautas do movimento, torna-se impossível criar uma sociedade sólida livre
do preconceito e das violências que, em grandes níveis, é uma das que mais mata no
Brasil.
Cada vez mais a questão da sexualidade está sendo estudada e desenvolvida em espaços
acadêmicos e de grupos de militância. Somente um estudo e a possibilidade de troca de
informações sobre novas pesquisas e sobre conquistas da comunidade ao longo dos anos
pode dar respaldo as pessoas que são atingidas pelas violências que ainda nos cercam.
Ora, ao mesmo tempo em que temos inúmeras produções, a violência está voltada
aquelas que não podem alcançá-la. Reservada apenas aos espaços acadêmicos, boa
parcela da nossa comunidade nem sequer sabe como acessar essas informações, nem
sequer que elas existem e que esses caminhos lhes são possíveis. A privação do
conhecimento é o que permite que nossas camadas dentro do movimento LGBTQIA+
sejam tão marginalizadas.
O intuito de tornar essas pautas de conhecimento através da arte se faz importante então
pela possibilidade da quebra formal dos assuntos acadêmicos, trazendo esses
conhecimentos de forma mais livre e mais próximas a realidade social fora das
universidades. É um meio de atingir todas as classes por meio de uma linguagem que é
bem recebida, seja artisticamente ou por entretenimento. A arte é a maior arma
revolucionária que não mata, mas constrói vidas.
Não podemos mais permitir que nossa comunidade, tão pequena dentro de Cordeirópolis,
seja deslegitimada, ostracizada, atacada, apagada e violentada como vem sendo. Os
preconceitos estão por toda parte, e ataques sérios são feitos diariamente e de forma
pública, seja por postagens em redes sociais de interesse público, reproduzindo violência
verbal quanto casos de agressões físicas impunes.

V – LOCAL DE DESENVOLVIMENTO E PORQUÊ.

O espetáculo será desenvolvido, produzido e apresentado na cidade de Cordeirópolis. A


necessidade de um grupo de estudos artísticos e sociais voltados a temática LGBTQIA+
surge devido à carência de espaços de representações da mesma. Numa cidade de 24 mil
habitantes, onde uma parcela muito pequena se identifica como LGBTQIA+, necessitamos
com cada vez mais urgência de um espaço onde possamos construir e desconstruir nossa
identidade de gênero e sexualidade por meio de encontros e debates para colocarmos em
pauta e em evidência a legitimidade de nossa existência, além de ter consciência de
nossos direitos de politicas públicas e manifestações culturais, visto que as violências
contra pessoas LGBTQIA+ são fatos sociais a nível nacional, e nenhum pouco diferente no
nosso nível municipal. Não temos na cidade nenhum evento, nenhum órgão representante
ou mesmo espaços de entretenimento, indispensáveis para a criação de uma comunidade
LGBTQIA+ unida e ciente de seus espaços e direitos dentro da sociedade. A falta dessa
representação de luta e consciência social é uma das principais razões que permitem que
as violências contra nossa comunidade sejam reproduzidas, naturalizadas e silenciadas.
Usar das manifestações artísticas é sempre uma maneira de desenvolver o cidadão em
inúmeras áreas de conhecimento. A arte promove a possibilidade da expressão em todos
os níveis, e a conscientização e conhecimento de temas políticos e sociais.

VI – O QUE SERÁ REALIZADO.

• Um espetáculo teatral formado por membros da comunidade LGBTQIA+, tendo


como pauta de debate a mesma.
• Dois Saraus Culturais, com oficinas, performances, bandas e outras apresentações
artísticas, tendo como objetivo a visibilidade LGBTQIA+
• Um debate de políticas públicas abertas aos membros do município sobre gênero,
sexualidade e dissidência.

VII – PARA QUEM SERÁ REALIZADO.

Os eventos artísticos do grupo será realizado principalmente para o acolhimento de


pessoas LGBTQIA+ para criar um espaço livre de debate. No entanto, as manifestações
artísticas englobam a sociedade como um todo, primeiro por gerar eventos culturais e
segundo pela discussão ser necessária em nível global, só podendo ser desenvolvida e
compreendida com a participação de todas as comunidades sociais.

VIII – QUANDO SERÁ REALIZADO.

Os dois Saraus tem previsão para serem realizados ainda no ano de 2017, sendo um em
Setembro e outro em Novembro, assim como a mesa aberta em Outubro. Quanto ao
espetáculo teatral, será realizado dentro de um ano após a aprovação deste projeto. Para
a realização de todos esses eventos, o grupo deverá se reunir semanalmente a fim de ter
seus debates e suas aulas teatrais, sendo realizadas todos os Domingos*, das 13h às 17h.

* O dia pode ser alterado por necessidade de utilização de espaço (no caso da prefeitura) ou disponibilidade
dos integrantes.

IX – ORÇAMENTO

O orçamento desse projeto será mensal e voltado exclusivamente ao custeio e facilitação


do trabalho do proponente na cidade. Visto que o proponente reside em São Carlos, é
pedido uma ajuda de custo para o desenvolvimento do trabalho e mais alimentação.

• Alimentação:
Almoço: R$ 20,00
TOTAL: R$ 80,00

• Ajuda de Custo*
R$ 800,00

TOTAL DO ORÇAMENTO: R$ 880,00

*A ajuda de custo é referente ao transporte e o tempo de trabalho de pesquisa, execução, planejamento e


desenvolvimento dos projetos por parte do proponente.
Me responsabilizo, como proponente, a conseguir por meio de Editais e/ou Financiamento
Coletivo, os materiais e outros gastos que as produções possam gerar sem alterar o
orçamento deste projeto. A prefeitura só terá como responsabilidade a facilitação deste
custeio mínimo para dar início aos inúmeros projetos que poderemos desenvolver como
grupo. Ressalto, no entanto, a importância do envolvimento dos órgão públicos em
eventos de cunho social.

X – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que a criação e o desenvolvimento desse grupo seja possível, precisamos de apoio
dos órgãos públicos para facilitar também o acesso a espaços. Visto que a cidade de
Cordeirópolis possui um Teatro Municipal, solicitamos a possibilidade do uso do mesmo
para dar início as nossas atividades, tais como a liberação de espaços como a Praça
Central para realizações de atividades abertas ao público, como por exemplo os Saraus.
ANEXO 1. - Currículo Artístico do Proponente.

Erick Vinícius
Brasileiro, solteiro, 24 anos.
DRT: 0036157/SP - Artista na Função de Ator
Rua Alvarenga Peixoto 130 – Pq Arnold Schimidt
São Carlos - SP
Telefone: (16) 3361 – 3600 / e-mail: erick.desousa@hotmail.com

Participou como ator durante sete anos [2005 – 2012] do Grupo De Teatro Pingo D’água (tendo
também participado na fundação e na diretoria do grupo) em Cordeirópolis com a direção de
Roberto Vignat em seis peças, sendo uma delas “João Pacífico, O Poeta do Sertão”, peça musical
que narrava a história de um dos maiores representantes da musica caipira, nascido em
Cordeirópolis. A peça foi apresentada mais de 100 vezes e recebeu 25 prêmios em diversos
festivais brasileiros, dentre eles o Mapa Cultural Paulista 2007/2008 como Melhor Espetáculo. No
XV Festival Nacional de Teatro do Rio de Janeiro, foi indicado ao prêmio de Melhor Ator
Coadjuvante. Para desempenhar o papel, teve aulas de canto com a preparadora vocal Gilda
Vandenbrande.

Participou também como ator nas peças “Anjo Torto”, peça inspirada na vida e obra de Carlos
Drummond de Andrade. Para desempenhar os papéis do espetáculo, estudou seis meses de Arte
Circense com o professor e palhaço Henrique Andrielli, onde aprendeu as funções de Perna de Pau
e Acrobacia.

“Ibicaba – A Terra Prometida”, peça livremente inspirada no livro “Ibicaba, O Paraíso em Mente” de
Eveline Hasler que conta a história dos imigrantes Suíços que vieram ao Brasil com destino a
Fazenda Ibicaba e que, devido sua repercussão, rendeu uma matéria de duas páginas no Caderno
2 do jornal “O Estado De São Paulo” (assinada pela crítica teatral Beth Néspoli) e garantiu ao grupo
um espaço na XI Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza.

Em “Vidas Secas” desempenhou o papel da Cachorra Baleia, na adaptação de Roberto Vignati.


Retomou os estudos de canto com o músico Emanuel Massaro para desempenhar o papel e
também para assumir seu novo personagem na peça de João Pacífico, que ainda continuava em
cartaz.

Ainda como membro do Grupo de Teatro Pingo D’água, participou como Assistente de Direção de
Roberto Vignati das montagens “Casais Muito Liberais”, do dramaturgo Dário Fo e “Zoológico”, do
dramaturgo Edward Albee.

Em 2012, ingressa na Universidade Federal de São Carlos para estudar Ciências Sociais. Na Ufscar,
participa como idealizador, fundador e ator de um grupo de pesquisa artística universitária,
intitulado CA ¨ [ Complexo de Artes Trema]que tem como objetivo experimentar diversas
linguagens artísticas, ocupando espaços públicos com suas produções.

Em 2014 retorna a Cordeirópolis, onde participa de pequenos projetos de ocupação pública e


artística e acaba fundando em 2015, junto com Fabi Araújo, o Grupo De Pesquisa Teatral Granada
Cultural, com o objetivo de uma pesquisa livre de linguagens artísticas e ocupação de espaços
públicos com Saraus.

OUTROS TRABALHOS

[2012] – Professor de Teatro na escola Anglo de Limeira (Montagem do espetáculo A Fantástica


Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl)
[2013] – Ator no Curta Metragem “FLOR”, dirigido por Izadora Torres e Bruno Barrenha pela
produtora independente Kino Olho de Rio Claro
[2014] – Ator/Divulgador da Hora do Horror do Hopi Hari.
[2015] - Ministrou oficinas de expressão corporal em diversos espaços de ensino, como por
exemplo na recepção dos calouros do curso de Ciencias Sociais da Universidade Federal de São
Carlos e na Escola Municipal Joaquim Ribeiro, de Rio Claro.
[2016] – Ator no Curta Metragem “OUVINTES”, realizado numa Oficina de Cinema em Cordeirópolis
sob direção de Jessé Henrique.

Potrebbero piacerti anche