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1.8 NENHUM: ουδεις - oudeis incluindo feminino ουδεμια / oudemia e neutro ουδεν / ouden;
pron
- Ninguém, nada
O Cap. V do Título I da Parte Especial do Código Penal Brasileiro trata “Dos Crimes
Contra a Honra”. O conceito de honra, abrange tanto aspectos objetivos, como subjetivos , de
maneira que, aqueles representariam o que terceiros pensam a respeito do sujeito – sua
reputação - , enquanto estes representariam o juízo que o sujeito faz de si mesmo – seu amor-
próprio. Na definição de Victor Eduardo Gonçalves a honra “é o conjunto de atributos morais,
físicos e intelectuais de uma pessoa, que a tornam merecedora de apreço no convívio social e
que promovem a sua autoestima”.
a. CALÚNIA
Artigo 138 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi
condenado por sentença irrecorrível;
II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por
sentença irrecorrível.
- Dic. Houaiss: Substantivo feminino
Regionalismo: Brasil. Uso: informal.
Afirmação falsa e desonrosa a respeito de alguém
b. DIFAMAÇÃO
Artigo 139 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Exceção da verdade
Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário
público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
- Dic. Houaiss: Substantivo feminino
Ato ou efeito de difamar (-se)
Perda da boa fama; descrédito.
c. INJÚRIA
Artigo 140 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo
meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à
violência.
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião
ou origem: (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia,
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela
Lei nº 10.741, de 2003)
Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
- Dic. Houaiss: substantivo feminino
Ato ou efeito de injuriar; Injustiça, aquilo que é injusto; tudo o que é contrário ao
direito; Dito ou ato insultuoso, ofensivo; Ato ou efeito de danificar; dano
COMENTÁRIOS
Os mestres cristãos e os pregadores serão mais cobrados (Lc 20.47) porque seu ofício
tem grande influência sobre os outros.
O Novo Comentário Bíblico NT - Earl D. Radmacher, Ronald B. Allen e H. Wayne
House.
Um dos maiores problemas da Igreja evangélica brasileira é sua liderança. Mais e mais
desejam se tomar mestres, e o fazem sem que haja critérios claros e sérios por parte das
denominações, que colocam na liderança pessoas absolutamente despreparadas, que não foram
treinadas nem provadas quanto à fé, à capacidade e às motivações. Tais mestres ocupam os
púlpitos evangélicos e proferem palavras e discursos que envergonham o nome de Cristo diante
do mundo; desviam os incautos, confundem os desavisados, emburrecem os crentes e espalham
mentiras no meio do povo.
Comentário Tiago, Augustus Nicodemus.
Tiago ensinou que as pessoas não deviam se apressar para serem mestres na igreja.
Muitos dos seus leitores, preocupados com o status, teriam desejado a posição respeitável de
professores da comunidade. Acompanhando de perto o capítulo 2, uma das “obras” mais
respeitadas que viria imediatamente à mente dos judeus seria a posição de professor. Tiago tinha
em mente uma grande ênfase no crescimento espiritual e no autocontrole, antes que alguém
assumisse uma posição de professor. Os professores receberão mais duro juízo de Deus. A
autoridade para ensinar traz consigo uma responsabilidade maior. Assim como as obras revelam
a profundidade da fé de uma pessoa, as palavras também mostram a profundidade da
maturidade de uma pessoa. O professor tem uma responsabilidade maior devido ao seu papel
chave no ensino (Lc 12.42-48).
Comentário do NT Aplicação Pessoal, pág. 678.
“Não coloque mais sobre as suas costas do que Deus confiou a vocês, visto que é tão
difícil não ofender ao falar muito”.
John Wesley, citado no Comentário NT Beacon.
No judaísmo se refere à fofoca, calúnia, boato, difamação e outros maus usos da fala. O
Talmude a condena severamente: Se alguém fala lashon hará é como se ele negasse a Deus... o
pecado de lashon hará é classificado igualmente aos pecados de idolatria, imoralidade sexual e
assassinato. (Arakhia 15 b).
Os três pecados nomeados são aqueles pelos quais, de acordo com o Talmude
(Sanhedrin 74a, mencionado em At 15.20a), um judeu preferia perder sua vida a cometê-los.
Comentário Judaico do NT – David Stern
A língua é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Aqui temos a revelação do poder
incendiário por trás da língua, ou seja, “o inferno”. O termo foi usado por Jesus como “inferno
de fogo” (Mt 5.22; 18.9), local de sofrimento eterno dos ímpios (Mt 5.29,30; 10.28; 23.33; Lc
12.5). Esse fogo é “inextinguível” (Mc 9.43). Tiago emprega o termo aqui não como o local do
castigo eterno dos ímpios, mas como símbolo das forças malignas e diabólicas, para quem o
inferno foi destinado. E Satanás quem primeiramente inflama a língua e através dela o fogo do
inferno inflama todo o curso da existência humana. Foi assim que destruiu a humanidade no
Paraíso (Gn 3.4-6; cf. “sedutor de todo mundo”, em Ap 12.9).
Em certa ocasião o Espírito Santo desceu sob a forma de línguas de fogo (At 2.1-4).
Quando a língua é posta em chamas pelo Espírito de Deus, dela procedem palavras de poder e
graça para edificar, salvar e abençoar. Mas, quando o fogo que a inflama vem do inferno, ela
destrói vidas, nomes, reputações, amizades, relações, famílias, casamentos e igrejas.
Comentário Tiago, Augustus Nicodemus.
O que Tiago quer dizer com varão [...] perfeito? O adjetivo perfeito (teleios)
normalmente refere-se ao propósito ou função do substantivo modificado. Nesse contexto,
poderia significar: “aqueles que alcançam plenamente o seu elevado chamado”. O cristão que é
cristão no seu falar está agradando plenamente a Deus. Ele é varão [...] perfeito, no sentido que
Jesus ordenou aos seus discípulos a usar um falar franco e direto (Mt 5.37) e então acrescentou:
“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). A luz
dessa verdade um cristão apenas pode se unir à oração do Salmista: “Sejam agradáveis as
palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e
libertador meu!” (SI 19.14).
Comentário NT Beacon
Quando a vida interior está limpa e controlada pelo Espírito Santo, o falar do cristão
pode ser disciplinado de tal maneira que agrade a Deus. A língua, apesar de teimosa e rebelde,
está enjaulada na boca e Deus pode dar graça para fechar a jaula quando precisar ser fechada!
...Faça-a passar,
Antes de falar, por três portões de ouro:
Esses estreitos portões.
Primeiro: “É verdade?”.
Então: “É necessário?”. Em sua mente Responda com honestidade.
E o seguinte e o último e o mais estreito: “É amável?”
E se para finalmente alcançar seus lábios, Ela passar por esses três portões,
Então você poderá contar a história, sem ter medo do resultado do seu falar
(Beth Day).