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MATERIAL DIDÁTICO
EDUCOMUNICAÇÃO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 51
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 53
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INTRODUÇÃO
O novo professor desta nossa nova e atual realidade deve ser o mediador de
um processo e agente instigador de questionamentos que promovam a construção
em rede do conhecimento. Ao mesmo tempo, essa promoção só é possível através
de um movimento bilateral em que, do outro lado, encontra-se o aluno capaz de
assumir também um papel proativo. Para isso, ele, o novo aluno, precisa mobilizar
os seus saberes e toda a gama de desejos que possui em relação à aprendizagem.
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BACHELARD, Gaston. Seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. Trad. Joaquim José Moura
Ramos. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
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UNIDADE 1 – COMUNICAÇÃO
Na verdade, cada cultura tem sua forma muito própria de utilizar seus
símbolos e, sem dúvida, esses símbolos só são utilizados porque estabelecem
alguma ligação representativa da realidade. Ou, ao menos, deveriam. Falamos isto
porque, a todo tempo somos assaltados por inúmeras imagens que sequer revelam
a razão de estarem no lugar que estão. Vários são os exemplos de informações
visuais espalhadas nas cidades, na TV, nos veículos de informação, nos ambientes
de trabalho e estudo. As imagens são colocadas como se pudessem ser inseridas
num contexto sem necessitar serem coerentes a sua utilização. Ou, mais que isso, e
pior, são utilizadas sem critérios e o que acaba ocorrendo, como resultado final de
um processo de comunicação, é uma relação discrepante entre a mensagem
passada pela imagem e a mensagem passada pelo restante da composição por
meio de seus textos.
forma de comunicação mais poderosa: a linguagem dos sons que possibilitaria mais
adiante a fala. Estavam sendo criadas formas de interação entre pares desse grupo
social, na medida em que poderiam transmitir o que sentiam sobre tudo aquilo que
afetava sua sobrevivência naquelas condições rudimentares e, mais, modificar o
real.
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Ferdinand de Saussure. Cours de linguistique générale. Paris: Payot, 1974.
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Assim, um rio poderá ser belo, poderá ser um potencial de energia, um meio
de transporte, um meio de pesca, mas não é especificamente nada disto,
senão potencialmente; não é nada disto per si; necessita que um ser que se
torna seu significante lhe dê significado (SIMÕES, 1963, § 3).
Isso nos abre espaço para afirmar sobre a força das relações sociais
existentes na comunicação entre dois ou mais sujeitos (no exemplo abaixo, S1 e S2)
e a redefinir o esquema clássico apresentado anteriormente.
Sobre este, a criança também interpretou ser esse signo uma lua. Parece-
nos lógico que a lua possa ser representada das duas formas, contudo, ao ser
posicionado o mesmo signo na base da página, conforme ilustração abaixo, a
interpretação foi outra.
Ao ser colocada próxima à base, a circunferência foi interpretada como
sendo uma bola de chutar.
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Ferdinand de Saussure. Cours de linguistique générale. Paris: Payot, 1974.
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Charles Sanders Peirce. Écrits sur lê signe. Paris: Seuil, 1978.
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Mesmo com uma estrutura comum, nem por isso os signos são
idênticos: uma palavra não é a mesma coisa que uma fotografia, nem
que uma roupa, nem que um cartaz de autoestrada, nem que uma
nuvem, nem que uma postura etc. E, contudo, podem significar algo
além deles mesmos e constituir-se, então, em signos (JOLY, 2002, p.
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setas) têm de ser claros e intuitivos, permitindo que o usuário navegue com
facilidade.
• Lineares e hierárquicos
• Conectados
• Interativos e Multidimensionais
Sobre isso, é preciso pensar que o resultado visual da tela possui o efeito
da luminosidade que pode não ser esteticamente interessante se impresso. Esses
detalhes exigem cuidados especiais que são imprescindíveis para o melhor
resultado no design da página. É necessário que a escolha da tipografia e o uso
das cores aplicadas aos elementos gráficos (títulos, subtítulos, fotos, vinhetas e
figuras de fundo) e, ainda, a organização formal se adapte da melhor maneira
possível a esses incovenientes provocados pelos fatores de luz, brilho e
qualidade na tela do computador. Com essas medidas, é possível garantir sua
visualização e legibilidade de maneira confortável, minimizando os efeitos de
cansaço visual por parte do usuário-leitor ao longo da navegação.
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Convencionou-se dizer que “as imagens dizem mais do que mil palavras”
(ditado popular). De fato, se buscarmos compreender a eloquência das imagens a
partir do que ocorre no processo de interpretação realizado pelos sujeitos,
certamente comprovaríamos o dito popular, na medida em que buscamos
associações – seja por meio da similaridade ou da contiguidade – a fim de
decodificarmos o signo. Mais além, Ferrara afirma que no plano da comunicação
não-verbal (processo metelinguístico que extrapola a própria imagem do objeto), o
código inexiste, uma vez que a “sua associação está implícita” (FERRARA, 2004,
p. 15), precisando ser produzida.
Note, a ordenação pretendida para o ambiente virtual visa justamente
dispor, de forma mais fluida, os elementos nesse espaço, considerado o fato de
que favorece a inferência inevitável que os sujeitos realizam no processo de
leitura do não-verbal.
O texto não-verbal é uma experiência quotidiana; a leitura não-verbal é
uma inferência sobre essa experiência. Da natureza do texto, a leitura faz brotar
suas aspirações e ambições metodológicas, mas dela própria, leitura, depende
apreender aquela manifestação quotidiana. (FERRARA, 2004)
Embora usada por nós com tanta naturalidade, a visão ainda não
produziu sua civilização. A visão é veloz, de grande alcance,
simultaneamente analítica e sintética. Requer tão pouca energia para
funcionar, como funciona a velocidade da luz, que nos permite receber e
conservar um número infinito de unidades de informação numa fração de
segundos.
Caberá então explicar o que sucede quando uma imagem externa procura
estabelecer contato com a massa de imagens que cada um tem dentro de si.
Cada um tem um depósito de imagens que fazem parte do seu mundo, depósito
que se foi formando durante toda a vida do indivíduo e que este acumulou;
imagens conscientes e inconscientes, imagens distantes, da primeira infância, e
imagens próximas; e, juntamente com as imagens, estreitamente ligadas a elas,
as emoções.
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É com esse bloco pessoal que ocorre o contato, é nesse bloco de imagens
e sensações subjetivas que cumpre procurar as objetivas, as imagens comuns a
muitos para saber que imagens, que formas, que cores usar para comunicar
determinadas informações a determinado grupo de pessoas.
Grande parte dessa linguagem visual é conhecida, mas há que ter sempre
em dia a documentação sobre o assunto, e, conforme definido acima por Ferrara,
o texto não-verbal é uma experiência cotidiana pessoal.
Se a imagem usada para certa mensagem não é objetiva, tem muito menos
possibilidades de comunicação visual: é necessário que a imagem usada seja
legível e conhecida para todos e por todos da mesma maneira.
3.2.3 Gestalt
Uma música que ouvimos tocada ao piano, se essa mesma melodia for
executada em outro instrumento, nós a reconheceremos imediatamente.
O fenômeno artístico, tanto no que se refere ao artista como ao
espectador, vai encontrar recursos para um tratamento mais objetivo nos estudos
realizados pela “Gestalt”.
Recentemente, sua teoria tem sido mais divulgada e os resultados de suas
pesquisas aplicados a outros campos que não o estritamente psicológico. Um
desses campos é o da estética.
Por ser uma teoria hoje aceita por toda a psicologia moderna como tendo
trazido contribuições fecundas do estudo da percepção, principalmente visual, é
interessante conhecê-la.
A escola da Gestalt foi elaborada essencialmente na base da pesquisa
experimental sobre a percepção visual. A psicologia do século XX e o
associacionismo em especial analisavam os fatos da consciência e as sensações
como elementos isolados. Em seguida, tentavam descobrir as leis de suas
composições.
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a) Relação Figura-Fundo
b) Fechamento
c) Proximidade
d) Continuidade
– Pregnância
Simplicidade, no caso, não tem sentido comum. Não quer dizer redução de
elementos. Simplicidade se entende como experiência subjetiva e julgamento de
um observador que não sente nenhuma dificuldade em entender o que se lhe
apresenta, pois uma estrutura pode ser rica pelos elementos que a compõe e
simples pela perfeita articulação com o todo.
- Insight
- Objeto da investigação
- Organização perceptiva
UNIDADE 4 – EDUCOMUNICAÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FERRARA, Lucrecia D’Aléssio. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1997.
LÉVY Pierre, As tecnologias da inteligência, trad. bras. Editora 34, S. Paulo, 1993.
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SANCHO Juana M. (org.) Para uma tecnologia educacional, trad. bras. Artes
Médicas, Porto Alegre, 1998.