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6.

Prognóstico e avaliação dos impactos ambientais


A avaliação dos impactos ambientais foi desenvolvida, considerando-se o
empreendimento em suas fases da construção, operação e eventual desativação, suas
implicações sobre os meios físico e biótico e sobre o socioeconômico, tendo-se para
isso percorridas as etapas descritas a seguir.

6.1. Análise do projeto e seleção das ações potencialmente impactantes

Nesta fase, a equipe técnica responsável pela execução dos estudos ambientais, avaliou
criticamente os anteprojetos das obras a serem executadas, sobre o pano de fundo
conhecimento da região, expresso no Diagnóstico Ambiental. A partir dessa projeção a
mesma equipe teve condições de selecionar todas as atividades relacionadas ao projeto
que apresentam, ou podem apresentar, significativo potencial da alteração ambiental.
Essas atividades, listadas a seguir foram denominadas “Ações impactantes”.

Fase de Implantação
 Atividades de terraplenagem contemplando obras de escavação e terraplenagem;
 Atividades de arruamento e pavimentação e produção de asfalto;
 Obras de construção civil e produção de concreto;
 Movimentação e operações com veículos pesados, como britadeiras,
compressores e montagem de equipamentos;
 Movimentação de veículos de transportes;
 Recebimento, armazenamento e consumo de óleo combustível pelas máquinas e
veículos;
 Captação de água do rio Paraná e posterior tratamento e distribuição de água
tratada para fins potáveis, sanitários e preparação de terreno e concreto;
 Coleta e disposição de esgotos sanitários;
 Coleta, acondicionamento, armazenamento e disposição de resíduos sólidos de
obras;
 Coleta, acondicionamento, armazenamento e disposição de resíduos sólidos
gerados pela infraestrutura;
 Geração de empregos temporários diretos e indiretos;
 Interferência na infraestrutura urbana;
 Aumento na arrecadanção tributária;e
 Dinamização da economia local.
Fase de Operação
 Captação de água do rio Paraná e posterior tratamento e distribuição de água
tratada para fins industriais, potáveis, sanitários e etc;
 Coleta, tratamento e disposição dos efluentes líquidos tratados no rio Paraná;
 Vazamentos e derramamentos de licor preto diluído e concentrado da fábrica de
celulose;
 Coleta, tratamento e dispersão de emissões atmosféricas;
 Coleta, acondicionamento, armazenamento e disposição de resíduos sólidos
industriais nos aterros;
 Operação da fábrica com emissão de ruídos;
 Recebimento, armazenamento e manuseio de produtos químicos;
 Fabricação, armazenamento e manuseio de produtos químicos;
 Recebimento, armazenamento e manuseio de produtos combustíveis;
 Alteração na qualidade de vida da população;
 Geração de empregos temporários diretos e indiretos;
 Interferência na infraestrutura urbana;
 Aumento na arrecadanção tributária;e
 Dinamização da economia local.

Tabela 1. Avaliação dos impactos

Meio físico Impacto Certeza Grau Duração Tempo Magnitude Importância


Impacto Prejudicial Provável Menor Temporária Curto Baixa Média
estimado a
Quantidade de
água de
superfície

Impacto Prejudicial Provável Menor Temporária Curto Baixa Média


estimado sobre
a Qualidade de
água de
superfície

Impacto Prejudicial Provável Médio Permanente Curto Média Alta


estimado sobre
erosão do solo
Impactos Benéfica Certo Maior Permanente Longo Alta Alta
ambientais
estimado sobre
valores culturais
e religiosos

Impactos Benéfica Certo Maior Permanente Longo Alta Alta


ambientais
estimado sobre
a estabilidade
da comunidade

Impactos Benéfica Certo Maior Temporário Médio Alta Alta


ambientais
estimado sobre
geração de
empregos

Impacto Prejudicial Certo Menor Temporário Médio Média Média


estimado sobre
o nível de ruído
6.2. Plano de gerenciamento dos Resíduos Sólidos

A princípio, todos os resíduos industriais gerados na Linha 2 receberão o mesmo tipo de


destinação dos resíduos da Linha 1 que é o aterro industrial. Portanto, o aterro será
destinado para dispor os resíduos sólidos industriais da FIBRIA que são classificados
como Classe IIA – não perigosos e não inertes, de acordo com a norma ABNT
10.004/2004. A quantidade anual estimada destes resíduos é de 241 000 m³.
O aterro será projetado em forma de células modulares, tendo uma capacidade total de
750 000 m³.
Os resíduos sólidos com características orgânicas provenientes do tratamento de
efluentes (ETE) tais como lodo primário e secundário que serão destinados ao aterro
industrial, poderão receber outros tipos de disposição que a FIBRIA já está estudando.
O lodo primário poderá sofrer incineração na caldeira de biomassa misturando-o com a
própria biomassa e ocasionará geração de vapor excedente para geração de energia
elétrica. Ou, poderá ser comercializado para usos menos nobre.
No tocante aos resíduos inorgânicos provenientes da caustificação dregs, grits, lama de
cal) e da caldeira de biomassa (cinzas), a FIBRIA já realizou alguns estudos e pretende
implantar um sistema que permitirá a utilização total desses resíduos como corretivo de
acidez de solo e que poderão ser utilizados na própria floresta da FIBRIA e até
comercializada com terceiros.
Este processamento será realizado por terceiros, porém dentro da área da FIBRIA, nas
proximidades da área do aterro industrial, ocupando uma área aproximada de 30 000

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