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Equipe agora pesquisar métodos de diagnóstico que identifiquem câncer

de pulmão antes que ele se torne maligno

SPL

A pesquisa mostrou resultados em um determinado tipo de câncer de pulmão

Pesquisadores britânicos descobriram que muito antes de se tornar a doença


tão agressiva e temida, o câncer de pulmão pode ficar inativo por até duas
décadas no organismo do paciente. Isto ajuda a explicar porque a doença é tão
resistente, e também porque um número considerável de pacientes tem
recaída mesmo após a cirurgia.

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A equipe de pesquisadores do Centro de Pesquisas de Câncer do Reino Unido


estudou o caso de sete pacientes (incluindo fumantes e não fumantes) e
descobriram que os primeiros erros genéticos, que causam o câncer, podem
existir sem serem detectados por muitos anos até que erros adicionais ativem o
rápido desenvolvimento da doença.

Os pesquisadores encontraram provas, em dois tumores de ex-fumantes, que


alterações de genes relacionados ao câncer ocorreram enquanto os pacientes
ainda estavam fumando. “Surpreendentemente, esses pacientes pararam de
fumar há 20 anos, indicando que eventos ocorreram provavelmente há mais de
20 anos. Não temos certeza ainda se se trata de um pré-tumor maligno ou se já
era um tumor. De qualquer forma, isto sugere que algo que se tornou um tumor
já estava presente no pulmão há mais de 20 anos”, disse aoiG Nicholas
McGranahan, um dos autores do estudo publicado nesta quinta-feira (9) no
periódico científico Science.

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Os pesquisadores ainda não conseguiram criar diagnósticos capazes de


identificar o “algo que se torna tumor”. Eles defendem maior investimento em
pesquisas neste sentido. “Se pudermos detectar um câncer antes que ele se
torne maligno, nós poderemos pará-lo antes que se torne perigoso”, disse.

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Com a descoberta de que a doença pode ficar inativa durante muitos anos, os
pesquisadores esperam que aumente a detecção precoce da doença. "Casos
de sobreviventes ao câncer de pulmão continuam sendo devastadoramente
baixos, mesmo os novos tratamentos têm impacto limitado na doença. Ao
entender como ele se desenvolve e evolui, podemos começar a prever seus
próximos passos.", disse Charles Swanton, outro autor do estudo.

Além de ser um dos tipos de câncer mais comuns – mais de 40 mil pessoas
são diagnosticadas no mundo todos os anos – , o câncer de pulmão é pouco
entendido ainda e, como disse McGranahan, “entender como ele evolui é
essencial para poder combate-lo”.

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