Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
Universidade de São Paulo – USP
Abstract: In this paper we reflect on the body in the context of Brazilian popular
orality provided with a post-colonial framework. In front of our review we noted the
review of a methodological and epistemological stance of research focus looks to
peripheral performative universe and marginal, locus in which they operate most
performing expressions of Brazilian popular orality, where The body is a festivity!
43
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
44
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
45
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
46
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
47
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
48
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
49
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
50
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
51
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
combate as ideias paradigmáticas dos novos sentidos e mais uma vez reivindicar
dualismos, pois vê uma combinação a experiência, o acontecimento da
entre os duplos, como homem e experiência.
ambiente, natureza e sociedade, arte e
(...) o corpo em performance é, não
ciência. apenas, expressão ou representação
de uma ação, que nos remete
Ao olhar para a oralidade popular simbolicamente a um sentido, mas
brasileira, operaremos na lógica do principalmente local de inscrição
mito, uma relação espaçotemporal de conhecimento, conhecimento
ancorada no acontecimento, fato que este que se grafa no gesto, no
“foi escorraçado na medida em que movimento, na coreografia, nos
solfejos da vocalidade, assim como
foi identificado com a singularidade, nos adereços que performaticamente
a contingência, o acidente, a o recobrem. Nesse sentido, o que o
irredutibilidade, o vivido” (MORIN, 2005, corpo se repete não se repete apenas
p. 181). Deslocando o olhar para tais como hábito, mas como técnica e
espaços da oralidade, necessitaremos procedimento de inscrição, recriação,
transmissão e revisão da memória
romper muito mais a lógica que do conhecimento, seja este estético,
predomina em muitos processos filosófico, metafísico, científico ou
artísticos contemporâneos: a imitação tecnológico, etc. (MARTINS, 2003, p.
colonial, conceito postulado por Santos 66)
(2008).
Essa reivindicação chega aqui na forma
Aliado a este estudioso português, de uma obra artística e agarrada no corpo.
nossa investigação está enraizada Ô de Casa? Ô de Fora! ou a história do
numa perspectiva pós-colonial, em homem que pediu uma Folia a Pombagira
prática performativa e os discursos Cigana (https://www.youtube.com/
que constroem as narrativas coloniais, watch?v=8LBh3OG00j8), estreado em
aproximando da escrita do próprio 2014, trama uma possiblidade de ser
colonizado que traz imbuído em sua brasileiro e uma organização singular
ação (discurso performativo) um da (i)materialidade do processo. Fruto
modo de organizar o pensamento da hibridização de linguagens, das
artístico as ausências que o discurso experiências em processo, do corpo
hegemônico ocidental nacionalizante em constante estado de criação,
e normativo postulou, apontando para e atravessado transversalmente
tais prerrogativas: a experiência como por uma marginalidade cênica, nos
acontecimento, a ambiguidade de preocupamos com o diálogo do sujeito
referências, proposições e intervenções com o mundo. Tal percurso culminou no
práticas, multiplicidade de perspectiva, que denominamos uma Dança-Teatro
criação de novos argumentos, novos Brasileira (COSTA, 2016), enredada na
posicionamentos diante do mundo, própria dramaturgia das manifestações
da oralidade experienciadas.
52
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
53
Sayonara Pereira
Daniel Santos Costa
54
Corpo, festa e performatividade:
encruzilhadas e reflexões desde a oralidade popular brasileira
55
56