INTRODUÇÃO

CURSO TÉCNICO EM ELTROTÉCNICA

• Técnica – Melhor forma de se realizar uma tarefa

• A Eletrônica Industrial emprega conceitos de eletricidade,
eletrônica analógica, eletrônica digital, informática, telecomunicações,
pneumática, etc.

• CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP

PROGRAMMABLE LOGIC CONTROL - PLC

1
QUEM USA O CLP?

2
PARA ENTENDER O CLP

3
O CLP SUBSTITUI A MONTAGEM
DO COMANDO

B1 liga liga motor

B0 desliga motor

K1 é o selo no comando
(13 , 14)

4
 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO

S1 aciona K1 e K3 por
Um certo tempo (estrela)

Depois de certo tempo

K1 permanece acionado,
K3 não fica acionado e
K2 é acionado
(triângulo)

5
 PORQUE USAR UMA MÁQUINA?

“Uma máquina pode fazer o trabalho de

cinqüenta pessoas comuns. Máquina
alguma pode fazer o trabalho de um
homem incomum.”

Elbert Hubbard
Editor Americano
1865-1915
6
 COMO A NEMA DEFINE O CLP

“Um controlador programável é um aparelho

eletrônico digital que contém uma memória
programável para armazenamento de
instruções que são utilizadas para
implementar funções específicas, tais como
lógica, seqüênciamento, temporização,
contagem e aritmética, com o objetivo de
controlar máquinas e processos.”

NEMA (National Electrical Manufacturing Association - USA)

7
 COMO A ABNT DEFINE O CLP

ABNT DEFINE CLP COMO:

UM EQUIPAMENTO DE ELETRÔNICA
DIGITAL, COM SOFTWARE E
HARDWARE COMPATÍVEIS COM
APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

8
 CLP – BREVE HISTÓRICO
Surgimento: Indústria Automobilística em
1968 por Richard Morley, engenheiro da
Hydronic Division da General Motors;

9
 COMO ERA ANTES DO CLP

Problema: custo e
dificuldade de
mudar a lógica de
controle dos
painéis de
comando
(lógica de relés ou
cabeada);
10
 COMO É DEPOIS DO CLP

flexibilidade de utilização;
facilidade de programação;
facilidade de expansão.

11
TAMANHOS E TIPOS DE CLP

VÁRIOS FABRICANTES E DIVERSOS TAMANHOS E APLICAÇÕES

 COMO ESCOLHER UM CLP ?

As características dos
CLP’s devem ser
analisadas antes da
escolha do equipamento
adequado ao nível da
automação a ser
implementada.

13
ESCOLHER PELO ESPAÇO FÍSICO
O hardware deve ocupar pouco espaço físico e
consumir baixa potência elétrica.
Permitir a expansão de diversos tipos de
módulos.

14
ESCOLHER PELA AUTONOMIA E
BAIXO RUÍDO
Capacidade de operação confiável em
ambiente industrial sem o apoio de
equipamentos específicos;
Emitir baixos níveis de ruídos elétricos;

15
TRBALHAR COM CLP EXIGE MÃO
DE OBRA QUALIFICADA

Apresentam pouca
incidência de
defeitos, portanto,
os CLP´s são
confiáveis
A manutenção
requer mão-de-
obra qualificada.
16
EXISTEM VÁRIOS FABRICANTES
DE CLP

17
 CLP ALLEN-BRADLEY

10 ENTRADAS DE 24V => I/0...I/9

6 SÁIDAS VAC/VDC => O/0...O/5 (RELÉ)
 CLP WEG

8 ENTRADAS DE 0V Á 10V => I1...I5 A1...A2

4 ENTRADAS DE 24V => X1...X4
4 SÁIDAS => Q1...Q4 DE 0,5A (RELÉ)
 CLP TELEMECANIQUE

4 (3) ENTRADAS DE 24V => I1...I4 (IB...IE)

4 SÁIDAS => Q1...Q4 / 8A (RELÉ)
 CLP TOSHIBA

18 ENTRADAS DE 24V/ 0,2A => 0...17

16 SÁIDAS (VDC, VAC) ? => 20...2F / 2A (TRANSISTOR ,RELÉ)
 CLP MITSUBISHI

18 ENTRADAS DE 100...240VAC => X0...X17

16 SÁIDAS (VDC, VAC) ? => Y0...Y15
 CLP OMRON

6 ENTRADAS DE 100...240VAC => O0...O5

4 SÁIDAS (24 VDC/ 0,3A ) => Q0...Q3
CLP GENERAL ELECTRIC
 UM CLP É UM SISTEMA
MICROCONTROLADO
Apresentam interface de
comunicação com outros
equipamentos. A comunicação
com computadores permite a
coleta de informações e a
alteração de parâmetros da
produção;
Permite a expansão da
capacidade de memória;
25
HARDWARE BÁSICO DE UM CLP
 SEMELHANÇAS CLP E SISTEMA
MICROCONTROLADO

Podem ser reprogramados,

portanto, são reutilizáveis;
Permitem o envio e o
recebimento de informações
no modo on-line, ou seja, é
possível alterar o programa de
controle ou fazer o diagnóstico
de falhas com o equipamento
em funcionamento (REDE)
27
 COMO PROGRAMAR UM CLP ?

Um CLP utiliza pelo menos duas

linguagens de programação padronizadas
e amplamente conhecidas.
Utiliza matemática de ponto flutuante,
tornando possível o desenvolvimento de
cálculos complexos.

28
 NORMA QUE DEFINE A
LINGUAGEM DO CLP

DEFINIDA PELA NORMA IEC 61131-3

LADDER
FBD (FUNCTION BLOCK DIAGRAM)
SFC (SEQUENCIAL FLOW CHART)
IL (INSTRUCTION LIST)
ST (STRUCTURE TEXT)
O USO DA LINGUAGEM DA
PROGRAMAÇÃO DE CLP

(SOUZA , 2006)
ALGUNS EXEMPLOS EM LADDER
SIMBOLOGIA EM LADDER
ELEMENTOS DO DIAGRAMA
LADDER

A ENERGIA CIRCULA DA ESQUERDA PARA A DIREITA

 TENSÃO ELÉTRICA DE TRABALHO
DO CLP

I (INPUT) - ENTRADA
O(OUTUPUT) - SAÍDA
DISPOSITIVOS PARA LIGAR NA
ENTRADA DO CLP

SENSORES
INTERRUPTORES
 EXEMPLO COM BOTOEIRA TIPO
“NA” E TIPO “NF” NA ENTRADA DO
CLP

CONTATO TIPO NA
CONTATO TIPO NF
BOTOEIRA TIPO “NA” E TIPO “NF”
NA ENTRADA DO CLP

CONTATO TIPO NA ATUADO

CONTATO TIPO NF NÃO ATUADO
 ATUADORES PARA LIGAR NA
SAÍDA DO CLP

CONTATOR ELETROPNEUMÁTICA

MOTOR
DRIVER DE POTÊNCIA NA SAÍDA DO
CLP

TRANSISTOR
RELÉ

TRIAC
VISÃO GERAL DA ENTRADA E
SAÍDA DE UM CLP
 LÓGICA “OU” NO CLP

LÓGICA OU
LÓGICA OR

LADDER

A saída Y será ativada por A

FBD ou B
A saída Q4.0 será ativada por
I0.0 ou I0.1
 LÓGICA “E” NO CLP

LÓGICA E
LÓGICA AND

LADDER

A saída Y será ativada por A

eB
A saída Q4.0 será ativada por
FBD
I0.0 e I0.1
 LÓGICA “XOR” NO CLP

LÓGICA OU EXCLUSIVO
LÓGICA EXCLUSIVE OR
XOR

LADDER

A saída Y será ativada por A

acionada e B não acionada e vice e versa
FBD
A saída Q310 será ativada por
I0.0 acionado e I0.2 não acionado
e vice e versa
 LÓGICA “NOT” NO CLP

LÓGICA NÃO
LÓGICA NOT
LÓGICA INVERSORA

LADDER

A SAÍDA Y ESTÁ SEMPRE

LIGADA

SERÁ DESLIGADA QUANDO

FBD A ENTRADA “A” FOR ATIVADA
PARTIDA DIRETA DE MOTOR SEM
SELO

DIAGRAMA ELÉTRICO COMO MONTAR NO CLP

O motor ligado em K1 será acionado quando for pressionada

a chave B1
PARTIDA DIRETA DE MOTOR SEM
SELO

EM LINGUAGEM LADDER DO CLP

COMO MONTAR NO CLP

O motor ligado em K1 será acionado quando for pressionada

a chave B1
PARTIDA DIRETA DE MOTOR COM
SELO

DIAGRAMA ELÉTRICO
B1 APENAS LIGA O MOTOR COMO MONTAR NO CLP
B2 APENAS DESLIGA O MOTOR
K1 É O SELO
PARTIDA DIRETA DE MOTOR COM
SELO (CONTINUAÇÃO)

EM LINGUAGEM LADDER DO CLP

B1 APENAS LIGA O MOTOR

B2 APENAS DESLIGA O MOTOR
COMO MONTAR NO CLP K1 É O SELO
O CLP SIEMENS
 CLP SIEMENS LOGO

8 ENTRADAS DE 0 À 10V => I1...I8

4 SÁIDAS DE 12/24V – 10A => Q1...Q4/10A (RELÉ)
 CLP SIEMENS CPU 224

SF – Sistema com defeito (vermelho)

RUN – Sistema funcionando ( verde)
STOP – Sistema em programação ( amarelo)
 CLP SIEMENS CPU 224

- Comunicação RS 485 e PROFIBUS

CONEXÕES EXTERNAS CPU 224
DESENHO DO CLP SIEMENS CPU
224
DESENHO DETALHADO CLP
SIEMENS CPU 224
MÓDULOS DE EXPANSÃO
( opcional)
DESENHO DOS MÓDULOS DE
EXPANSÃO
( opcional)
POSSIBILIDADE DE MÓDULOS DE
EXPANSÃO
( opcional)

EM – MÓDULOS DE EXPANSÃO
 COMO PROGRAMAR O CLP

PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO RS-232

PPI – PEER TO PEER INTERFACE
PORQUE PROGRAMAR O CLP ?

- Realizar um processo de automação

- Substituir o diagrama de comando
- STEP 7 - Micro/WIN
 PROGRAMA STEP 7 MICROWIN PARA
PROGRAMAR O CLP SIEMENS CPU 224
PROGRAMA STEP 7 MICROWIN
TIPO E LINGUAGEM DO CLP A SER
UTILIZADA
ONDE ESCOLHER A LINGUAGEM
DE CLP A SER UTILIZADA

EM VIEW – escolher a linguagem de programação

 ONDE ESCOLHER O TIPO CLP A
SER UTILIZADO

CLICAR EM CPU 221

CLICAR EM
PROJECT 1 CPU 224
PROJETO DE CONTATO TIPO “NA”

- A linguagem ladder substitui o circuito elétrico

PROJETO DE CONTATO TIPO “NA”

- A linguagem ladder substitui o circuito elétrico

 CONTATO “NA” EM LADDER

SALVAR COMO – CONTATO NA

 ONDE E COMO SALVAR

SALVAR COMO – contatona.mwp

SALVAR NO PENDRIVE
PREPARAR PARA EXPORTAR PARA O
SIMULADOR

CLICAR EM – File - Export

 EXPORTAR AGORA

SALVAR COMO – contatona.awl

SALVAR NO PENDRIVE
 QUE TIPOS DE ARQUIVOS EU
SALVAREI NO PENDRIVE, ENTÃO ?
DOIS TIPOS DE ARQUIVOS COM O MESMO NOME

- Um com extensão .mwp (É um programa editável em ladder)

- Outro com extensão .awl (Para carregar o simulador)
 QUE TIPOS DE ARQUIVOS EU
SALVAREI NO PENDRIVE, ENTÃO ?

IMPORTANTE OBSERVAR QUE:

ESTE PROCEDIMENTO DEVE SER ADOTADO PARA
TODOS OS TIPOS DE PROGRAMAS QUE SERÃO
FEITOS NO SIMULADOR DO CLP
SIMULADOR DO CLP
ABRIR O SIMULADOR DO CLP
ABRIR O SIMULADOR DO CLP
ABRIR O SIMULADOR DO CLP
 PREPARAR PARA CARREGAR O
PROGRAMA

Accept

Clicar em Program – Load Program

- No PENDRIVE selecionar o
arquivo que será simulado
-Tem que ser .awl
- Selecionar e Abrir
 PRÓXIMOS PASSOS
minimizar estas janelas

Clicar em OK

Aparecerão estas duas janelas que podem

ser arrastadas ou minimizadas
 ANTES DA SIMULAÇÃO

CLICAR
AQUI
PRÓXIMA ETAPA MODELO DA CPU
 ESCOLHER O MODELO DO CLP
DE ACORDO COM O PROGRAMA
LADDER

Clicar
Configuration - Type

CPU 224

PRÓXIMA ETAPA COLOCAR A CPU EM MODO RUN

COLOCAR A CPU EM MODO RUN

Clicar em
PLC - RUN

SIM

PRÓXIMA ETAPA INICIAR A SIMULAÇÃO

 VISÃO GERAL ANTES DA
SIMULAÇÃO PARA CPU 224
Q0.0

SAÍDA
RUN Q0.0

I0.0

CLICAR
AQUI
ENTRADA I0.0
 SIMULADO

PRÓXIMAS ETAPAS – OUTROS PROJETOS

 PROJETO CONTATO “NF”

SALVAR COMO – CONTATO NF

 PROJETO DE LÓGICA E

- A linguagem ladder substitui o circuito elétrico

 LÓGICA “E” EM LADDER

SALVAR COMO – LÓGICA E

 PROJETO DE LÓGICA OU

- A linguagem ladder substitui o circuito elétrico

 LÓGICA “OU” EM LADDER

SALVAR COMO – LÓGICA OU

 LÓGICA “NOU” EM LADDER

SALVAR COMO – CONTATO NOU

 LÓGICA “NE” EM LADDER

SALVAR COMO – LÓGICA NE

 SET E RESET EM LADDER

SALVAR COMO – SET E RESET

 BIT DE MEMÓRIA EM LADDER

bobina interna

Contato interno

SALVAR COMO – BIT DE MEMÓRIA

 CONTADOR CRESCENTE (UP)

Quando I0.1 for acionado 5 vezes, o contato C23 será

Acionado e ativará a saída Q0.4
SALVAR COMO – CONTADOR CRESCENTE
 CONTADOR DECRESCENTE
(DOWN)

Quando I0.0 for acionado 5 vezes, o contato C0 será

Acionado e ativará a saída Q0.0
SALVAR COMO – CONTADOR DECRESCENTE
 CONTADOR
CRESCENTE/DECRESCENTE

SALVAR COMO – CONTADOR CRESCENTE/DECRESCENTE

DISPLAY DE SETE SEGMENTOS NA
SAÍDA DO CLP

Saídas do CLP conectadas ao circuito integrado CD4511

decodificador
 TEMPORIZADOR TIPO ON

SALVAR COMO – TEMPORIZADOR TIPO ON

 SELO COM PRIORIDADE DE
LIGAMENTO

SALVAR COMO – SELO PRIORIDADE LIGAMENTO

 SELO COM PRIORIDADE DE
DESLIGAMENTO

SALVAR COMO – SELO PRIORIDADE DESLIGAMENTO

 REVERSÃO DE GIRO DE SENTIDO
DO MOTOR

IO.1 LIGA O MOTOR PARA DIREITA

I0.2 LIGA O MOTOR PARA ESQUERDA
SALVAR COMO – REVERSÃO Q0.0 E Q0.1 SÃO SELOS
 PARTIDA ESTRELA- TRIÂNGULO

SALVAR COMO – ESTRELA/TRIÂNGULO

 ACIONAMENTO TEMPORIZADO

I0.0 é acionada e após 10s a saída Q0.1 é ativada

SALVAR COMO – ACIONAMENTO TEMPORIZADO
 SEQUÊNCIA TEMPORIZADA

SALVAR COMO – SEQUÊNCIA TEMPORIZADA

O USO DA LINGUAGEM DA
PROGRAMAÇÃO DE CLP

(SOUZA , 2006)
CONVERSÃO LINGUAGEM DE CLP
CONVERSÃO LINGUAGEM DE CLP
CONVERSÃO LINGUAGEM DE CLP

LÓGICA OU EXCLUSIVO - XOR

CONVERSÃO LINGUAGEM DE CLP

LÓGICA OU EXCLUSIVO - XOR

CONVERSÃO LADDER/FBD

LADDER

FBD
UTILIZAÇÃO DO CLP

Controle de um dispositivo elétrico

 UTILIZAÇÃO DO CLP

Rede
Industrial
 REDES INDUSTRIAIS
CIM (Computer Integrated Manufacturing)

Workstation – Estação de processamento dedicado de dados

Mainframe – Sistema de multi processamento de dados
IHM – Interface Homem Máquina
REDES INDUSTRIAIS
TIPOS DE REDES INDUSTRIAIS
 REDES INDUSTRIAIS EM CLP
Os protocolos mais comuns associados a CLP são:
Modbus (Schneider Eletric) EtherCAT (Beckhoff)
Profibus (Siemens) DeviceNet (Allen Bradley).
 REDES INDUSTRIAIS COM CLP

AS-I – Interface Atuador Sensor MPI – Interface Multi Ponto

Nível de Campo – Tempo Crítico Nível de Célula – Tempo não Crítico
 SOFTWARE SUPERVISÓRIO
SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition
Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados,

IFIX
 SOFTWARE SUPERVISÓRIO

LOOKOUT
 SOFTWARE SUPERVISÓRIO

ELIPSE
COMUNICAÇÃO ENTRE CLPs

PPI- PEER TO PEER

INTERFACE