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Brasília
2011
D781m Droval, Clarisse.
Modelagem para certificação de conhecimentos a partir de competências
profissionais. / Clarisse Droval – 2011.
171f. : il.; 30 cm
CDU 005.95/.96
_______________________________________________
Professora Doutora Luiza Beth Nunes Alonso
Orientadora
Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação – UCB
Diretora
_______________________________________________
Professor Doutor Hugo Pena Brandão
Avaliador Externo: Fundação Getúlio Vargas
_______________________________________________
Professora Doutora Maria Julia Pantoja
Avaliadora Externa: Universidade de Brasília - UNB
DEDICATÓRIA
“In memoriam”
Agradeço a todos aqueles que, de alguma forma contribuíram para que este
trabalho pudesse ser apresentado.
Um especial agradecimento à minha professora-orientadora Doutora Luiza
Beth Alonso Nunes, pela paciência e incentivo.
"Erra aquele que não principia a a-
prender por supor que já é tarde."
Professional certification has been used as recognition that workers retain the skills
required for the development of certain functions. Regardless of the manner in which
competence has been acquired or developed in academic areas, the continuing edu-
cation or through corporate education, certification mechanisms allow us to say
whether that professional competence has been installed. The Competency based
Management approach has been incorporated between administrative practices in
both the private and public organizations. Appears in this light the concept of profes-
sional certification of skills. This paper describes the experience of a large Brazilian
financial conglomerate in the structuring of a model for the Certification of Knowledge
from Professional Skills. The literature review provides an overview on the theoretical
development of the subject and allowing the structure of the modeling presented the
subject of two chapters that address the following account of the experience and
presentation of the model to be shared with other organizations.
Figura 26: Inscritos e Aprovados por Região - 4º Certame – Março/2009 .............. 133
Quadro 19: Encaminhamentos para as áreas temáticas não certificadas ............... 121
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 19
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
de caráter voluntário.
Em busca de novos modelos que permitam uma melhor gestão dos recursos
humanos nas organizações, novas teorias são elaboradas na segunda metade do
século XX. Desenvolvem-se as teorias motivacionais cujos maiores expoentes são
Maslow e Herzberg. A conscientização acerca da escassez de recursos, especial-
mente após a Segunda Guerra Mundial, permite o aparecimento da abordagem ad-
ministrativa da qualidade total. Concepções sobre liderança, trabalho em equipe,
sistemas e arquitetura organizacionais, contribuem para o desenvolvimento de novos
modelos de administração, até chegar-se ao reconhecimento do papel fundamental
da experiência e conhecimento dos trabalhadores sobre a produtividade e os resul-
tados obtidos nas organizações (MAXIMIANO, 2004).
1.2 METODOLOGIA
O citado autor ainda nos ensina que no mundo da ciência não existem teorias
e fatos desvinculados, pois sem teoria não há ciência, no entanto, caso os dados da
realidade analisada não possam dar sustentação lógica à teoria acabam por destruí-
la.
Para Booth, Colomb e Williams (2008), um dos primeiros pontos a ser definido
para dar início a um projeto de pesquisa é a identificação de um tópico de pesquisa.
Para eles o tópico indica sobre o que se fará a pesquisa, a pergunta indica o que
não se sabe sobre ele e a razão para querer descobrir é o fundamento lógico.
Comando Resposta
b) Exponha sua pergunta indireta (e assim ... porque estou tentando mostrar a vo-
defina a natureza de seu problema): cês quem/como/por que _____________,
1.2.1.1 Objeto
1.2.1.2 Problema
Para Gil (1996), “um problema é de natureza científica quando envolve variá-
veis que podem ser tidas como testáveis”, o que não se constitui em uma tarefa fácil.
Para formular adequadamente os problemas científicos o autor apóia-se na experi-
ência acumulada pelos pesquisadores e enuncia as seguintes regras práticas, se-
gundo as quais o problema deve ser:
a) Formulado como pergunta;
b) Claro e preciso;
c) Empírico;
d) Suscetível de solução; e
e) Delimitado a uma dimensão viável.
1.2.1.3 Hipótese
Criar hipóteses, de acordo com Gil (1996), é oferecer possíveis soluções aos
problemas formulados. Trata-se de elaborar uma proposição por meio de “uma ex-
pressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa”. A esta possível res-
posta para a pergunta formulada denomina-se de hipótese que, consiste, portanto,
em uma “proposição testável que pode vir a ser a solução do problema”.
a) Conceitualmente claras;
b) Específicas;
c) Ter referências empíricas;
d) Parcimoniosas;
e) Relacionadas com as técnicas possíveis;
f) Relacionadas com uma teoria.
1.2.1.4 Objetivos
a) Objetivo Geral
Identificar como se estabelece a relação entre a certificação de
conhecimentos, na modalidade de certificação de pessoas, com
as competências profissionais exigidas em uma organização
brasileira de grande porte.
b) Objetivos Específicos
Descrever um processo de certificação de conhecimentos com
base em competências;
27
Creswel (2010, p. 36) nos indica que o tipo de pesquisa qualitativa pode ser
realiza utilizando-se as seguintes estratégias alternativas de investigação, aborda-
gens de investigação ou métodos de pesquisa:
a) Pesquisa narrativa;
28
b) Fenomenologia;
c) Etnografias;
d) Estudos de teoria fundamentada; e
e) Estudo de caso.
O estudo realizado enquadra-se nestas condições, razão pela qual foi esse o
método foi utilizado na condução da pesquisa. Ele foi fundamental, pois viabilizou
descrever a experiência vivenciada pela organização, com base nos documentos e
relatos por ela produzidos.
Autor Conceito
– A competência é:
Cont.
35
Autor Conceito
– A competência é:
Autor Conceito
– A competência profissional é:
Cont.
36
Autor Conceito
– A competência profissional é:
Cont.
37
Autor Conceito
– A competência profissional é:
Dimensão Conceito
Cont.
39
1
Mantida a expressão utilizada pelo tradutor. A expressão “procedural” é utilizada com o sentido
de procedimental, significando saberes relativos aos procedimentos administrativos, no contexto
das organizações.
40
Além dos três elementos acima, também é possível identificar mais dois
outros fatores presentes nos conceitos emitidos pelos diversos estudiosos anali-
sados (Barrenne e Zuniga, 2004, p. 48):
A idéia de colocar em jogo, mobilizar capacidades diversas para
agir visando a um desempenho;
A idéia de que esse desempenho pode ocorrer em diversos con-
textos cujos significados o indivíduo deve ser capaz de compreen-
der para que sua atuação seja ad hoc.
Fleury (2002, p. 56) ainda chama a atenção para outro conceito que é ne-
cessário agregar à noção de competência: a idéia desenvolvida por Dutra (2001,
2004) de entrega, segundo a qual é preciso considerar “aquilo que a pessoa re-
almente quer entregar para a organização”. A autora relaciona esta idéia de en-
trega ao conceito de competência por ela emitido indicando que “o termo entrega
refere-se ao indivíduo que sabe agir de forma responsável e é por isso reconheci-
do”.
Para esse autor (p. 116) a competência individual não se confunde com a
competência coletiva, pois esta é mais do que o simples somatório ou junção das
competências individuais. A competência coletiva se explica pelo efeito sinérgico
que se obtém com a expressão das competências individuais no espaço organi-
zacional acrescido das “interações sociais ativadas no seio do grupo”.
Importa ainda frisar que, sob essa ótica, há uma forte vinculação entre as
46
Zarifian (2001) ainda faz uma distinção entre a parte mais estável e dura-
doura das competências, aquela constituída pela associação entre os saberes
50
Segundo Mils et al., citados por Dutra (2004, p. 25), as organizações pos-
suem recursos e competências dentre as quais, em determinado momento, algu-
mas podem ser importantes, outras não. No entanto, todas, recursos e competên-
cias, são da empresa e é necessário considerá-las. Por essa razão é importante
observá-las em categorias distintas:
Competências essenciais: fundamentais para a sobrevivência da
organização e centrais em sua estratégia;
Competências distintivas: reconhecidas pelos clientes como di-
ferenciais em relação aos competidores; conferem à organização
vantagens competitivas;
Competências de unidades de negócio: pequeno número de a-
tividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das
unidades de negócio;
Competências de suporte: atividades que servem de alicerce pa-
ra outras atividades da organização. Por exemplo: a construção e
o trabalho eficientes em equipes podem ter grande influência na
velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organiza-
ção;
Capacidade dinâmica: condição da organização de adaptar con-
tinuamente suas competências às exigências do ambiente.
ração e eventuais ações corretivas. É por esta razão que Brandão et al. (2008, p.
876) indicam que:
A gestão do desempenho humano no trabalho sempre constituiu tema
controverso nas organizações. As distorções e a subjetividade inerentes
a muitos instrumentos de avaliação do desempenho contrapõem-se às
necessidades de mensuração de resultados, levando a conflitos.
Brandão et al. (2008, p. 883) explicam que nesse modelo o indivíduo é ava-
liado pelo seu superior hierárquico e “também por outros sujeitos que interagem
com ele no seu trabalho, como colegas da equipe, subordinados, clientes e, em
alguns casos, até por fornecedores”. O modelo inclui ainda a auto-avaliação. Para
os autores:
O pressuposto é o de que a avaliação realizada por diversos atores é
mais rica e fidedigna do que aquela feita por uma única pessoa, sobretu-
do porque os envolvidos passam a compartilhar a responsabilidade pelo
processo e eventuais distorções na percepção de um dos avaliadores se
diluem nas avaliações realizadas pelos demais.
Portanto, segundo Pereira e Costa (2010, p. 19), a Rede Certific foi criada
para atender as seguintes expectativas:
a) Para os governos a busca de equidade entre os diferentes seg-
mentos sociais em relação às oportunidades; o aumento do núme-
ro de empregos para a população; a acessibilidade a níveis de e-
ducação formal na busca de sua universalização, principalmente
na educação básica; e a transparência em todas as etapas do seu
processo para a comunidade.
b) Para as instituições que trabalham com a educação profissional a
busca de estruturação de currículos e programas flexíveis que a-
tendam a demanda; uma sistemática de avaliação pertinente; e a
possibilidade da emissão de diplomas e certificados parciais den-
tro dos itinerários formadores.
c) Para os empresários a busca de maior produtividade no trabalho
atendendo a um padrão de competitividade existente no mundo
globalizado e permitindo a mobilidade entre ocupações de uma
área profissional e, finalmente, da demonstração das competên-
cias laborais e básicas.
d) Para os trabalhadores e sindicatos o respeito à negociação coleti-
va, aos cargos e salários justos e à possibilidade de qualificação e
64
Para Moraes e Lopes Neto (2005b, p. 1435) “existem, hoje, no Brasil, duas
formas de certificação, organizadas de acordo com os distintos propósitos, públi-
co-alvo e grupos de interesse que as orientam”. Trata-se da “certificação regula-
mentada do ensino de diferentes níveis – fundamental, médio e superior, incluindo
o ensino médio técnico, mas mantendo a dissociação entre certificação e forma-
ção profissional”.
Cont.
66
Vale a pena rever ainda dois conceitos patrocinados pela OIT. O primeiro
conceito de certificação amplamente difundido foi construído em 1979, no âmbito
de um projeto de trabalho elaborado pelo CINTERFOR/OIT. Nesse contexto a
certificação significava o: “reconhecimento formal das qualificações ocupacionais
dos trabalhadores independentemente da forma como tenham sido adquiridas”
(VARGAS, STEFFEN, BRÍGIDO, 2002, p. 271).
Característica Conceito
Os padrões ou normas incluem critérios que descrevem o que se considera trabalho bem
feito.
Não se atém a um tempo específico para sua realização; é mais um processo que um mo-
mento.
Para Brígido (1999, p. 103), considerando que a “competência não pode ser
separada da ação [...] ela só pode ser avaliada em situações reais de trabalho”.
Autor Conceito
Cont.
75
Autor Conceito
NORMA DE COMPETÊNCIA
TÍTULO DA UNIDADE DE COMPETÊNCIA: Uma função produtiva que usualmente inclui um ob-
jetivo ocupacional. Está integrada por um conjunto de elementos de competência.
TÍTULO DO ELEMENTO DE COMPETÊNCIA: Um dos elementos que compõe a unidade. O ele-
mento descreve o que um trabalhador é capaz de alcançar.
CRITÉRIOS DE DESEM- EVIDÊNCIAS REQUERIDAS PARA AVALIAÇÃO:
PENHO:
Um resultado e um enunci- EVIDÊNCIAS DE DESEMPENHO: Descreve que e quanta evi-
ado de avaliação que de- dência é necessária para mostrar que se alcançou o desempenho
monstra o desempenho do do elemento.
trabalhador e, portanto sua
competência. DESEMPENHO DIRETO EVIDÊNCIAS DE PRODUTO
Evidência da forma como o Resultados tangíveis do exer-
candidato realizou as ativida- cício do trabalho. O produto
des de trabalho. Podem ser mesmo ou um registro que se
observações, testemunhos, alcançou.
vídeos, etc.
MANUAIS DE AVALIAÇÃO:
Estabelecem os métodos de avaliação e orientam o avaliador na obtenção das evidências para a
avaliação da competência.
Fletcher (1992) apud Vargas, Steffen e Brígido (2002, p. 236) entende que
as evidências podem ser diretas e indiretas. Ensina a autora que as evidências
diretas estão relacionadas ao “desempenho real do indivíduo e se originam dire-
tamente de seu exercício profissional”. Já em relação às evidências indiretas, é
preciso atentar para o fato de que elas
78
As evidências são analisadas pelo avaliador a fim de que ele forme um juí-
zo de valor acerca dos elementos apresentados e possa indicar a possibilidade de
fornecimento do certificado.
Elas deverão ser percebidas pelo avaliador como suficientes para formar a
sua convicção. Para tanto devem revestir-se de determinadas características que
permitam um grau de confiabilidade suficiente para fundamentar a análise.
Para os citados autores, com base no mesmo Parecer, “pode-se dizer que
alguém é competente profissionalmente quando consegue articular e mobilizar
valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas”. O diferen-
cial aqui é que o profissional competente pode comprovar esta condição “não só
em situações normais de trabalho, mas também em situações imprevistas que
surgem freqüentemente no desenvolvimento das atividades profissionais” (VAR-
GAS, STEFFEN e BRÍGIDO, 2002, p.247).
Cont.
83
Usar linguagem direta, concisa e clara. Normalmente o trabalhador tem mais dificuldade em
ler e interpretar questões de prova objetiva do que estudantes que estão acostumados com
este tipo de atividade. Um item será considerado ambíguo quando o seu sentido não está
claro ou dê margem a dois tipos de interpretação.
No cabeçalho do teste devem ser incluídas orientações claras sobre a forma como o traba-
lhador deverá responder às questões objetivas.
Preparar uma chave de correção dos itens de prova para que em pouco tempo se possa
fazer a correção da prova.
Ferraz e Belhot (2010, p. 422) ressaltam que uma das vantagens da taxo-
nomia é “oferecer a base para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e
utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desem-
penho”.
85
Exemplos de Desempe-
Categoria Conceito Exemplos de Verbos
nhos
Cont.
86
Exemplos de Desempe-
Categoria Conceito Exemplos de Verbos
nhos
-1%
1 - Ensino Fundamental
21%
33%
2 - Ensino Médio
3 - Curso Superior
46%
4 - Especialização, Mestrado e
Doutorado
8% Até 25 anos
29%
35% 26 a 35 anos
36 a 45 anos
28%
Acima de 45 anos
A análise do quadro de pessoal por faixa etária pode ser observada no Gráfi-
co 02 e apresenta uma faixa, composta por dois segmentos, onde mais da metade
(57%) situa-se na faixa de acima de 36 anos.
Até 5 anos
14%
6 a 10 anos
12% 48%
11 a 15 anos
16 a 20 anos
4%
20%
2% 21 a 25 anos
Acima de 25 anos
Entre 1996 e 2000 foram realizados quatro certames anuais do Programa No-
92
vos Gestores, que visavam certificar funcionários aptos a exercer cargos de gerência
de primeiro nível em agências de pequeno porte e de segundo nível em agências de
grande e médio portes. O programa era composto pelas etapas de recrutamento e
seleção, prova de conhecimentos, avaliação de potencial e treinamento. Todas as
etapas eram seletivas e classificatórias. Ao final o funcionário era considerado apto
ou não para o exercício da função, podendo exercê-la em qualquer dos cargos indi-
cados. O resultado “apto” indicava a certificação no Programa, com prazo de valida-
de de dois anos.
posteriores postergaram o início da vigência, com os prazos das metas, para 2004.
2
Processo mediante o qual o empregado é alocado em cargo de confiança.
3
TAO – Talentos e Oportunidades – Banco de dados com informações acerca da formação acadêmi-
ca e profissional e experiências de todos os empregados da organização. Apresenta funcionalidades
que permitem o cruzamento das informações e a indicação de requisitos nos processos de recruta-
mento.
95
4
Conceito retirado do Curso Gestão do Desempenho por Competências patrocinado pela Universida-
de Corporativa da Empresa pesquisada.
99
[...] por ser voluntária, realizada por organismos especializados, ou por uma
empresa, segundo enunciados padronizados e reconhecidos, assegurando
imparcialidade e acessibilidade, facilitando a mobilidade laboral através da
eliminação de barreiras de ingresso ao mercado de trabalho. Deve ser cen-
trada no que o trabalhador deve saber fazer (ALEXIM E LOPES, 2003).
Para Fletcher (1992), citada por Vargas, Steffen e Brígido (2002), as evidên-
cias de conhecimento e compreensão são consideradas parte do desempenho com-
petente. O conhecimento sobre o que deve ser feito, como fazê-lo, por que deve ser
feito e o que aconteceria caso se apresentassem inovações inesperadas constitui
evidências que permitem indicar a habilidade do candidato para recordar, aplicar e
transmitir conhecimentos em seu ambiente de trabalho.
5
Developing a Curriculum – DACUM – Método de análise ocupacional para o desenvolvimento de
competências, baseado em técnicas de desenvolvimento curricular.
103
a) Gerais:
Identificar e dar visibilidade aos talentos na Empresa;
Orientar o desenvolvimento do profissional bancário.
b) Específicos:
Realizar pré-qualificações para processos sucessórios;
Subsidiar programas de remuneração;
Consolidar o sistema de educação corporativa;
Aperfeiçoar os processos de ascensão profissional;
6
Fundamentais – relevantes para todos os funcionários do Banco, num total de dez; gerenciais –
relevantes para os funcionários do segmento gerencial, num total de cinco; específicas – relevantes
ao funcionário, de acordo com o papel e a área de atuação da Unidade ou Dependência em que tra-
balha, num total de, no máximo, oito competências por área.
104
lho, tomou-se como ponto de partida a análise das competências específicas que
integram o sistema Gestão do Desempenho por Competências para os funcionários
lotados nas áreas fins da Empresa, ou seja, nas quatro redes de Distribuição - Alta
Renda, Atacado, Distribuição e Varejo. Cada rede representa, na estrutura organiza-
cional, um pilar negocial.
Após a análise preliminar que conseguiu reduzir de 2.000 para 129 as compe-
tências específicas descritas na ferramenta de Gestão do Desempenho, foi realizada
mais uma análise minuciosa para se chegar a 89 competências específicas, vincula-
das aos segmentos ocupacionais das agências das quatro redes. A partir desse nú-
mero iniciaram-se os trabalhos da etapa denominada de derivação dos conhecimen-
tos.
7
Essa exigência visava garantir que o funcionário indicado conhecesse a realidade de trabalho a que
se referia a competência analisada.
8
O empregado da Empresa para se tornar educador passa por processo específico de seleção e
formação, com caráter específico, que tem por objetivo selecioná-lo e capacitá-lo para essa função.
9
O mapeador de competências é um empregado que passou por processo de capacitação específica
para o exercício desta atividade.
109
Após essa etapa procedeu-se à nova análise das competências, agora com
foco no Pilar. Para isso, alterou-se a formação dos grupos, compondo-se cada Gru-
po de Trabalho com os representantes de um mesmo Pilar. Cada grupo analisou as
competências específicas de seu Pilar, efetuando as complementações quanto aos
conhecimentos específicos que são necessários aos funcionários de cada rede de
distribuição.
Feita essa análise, retomou-se a formação inicial dos Grupos de Trabalho (um
representante de cada Pilar) para a realização da etapa final dos trabalhos que con-
sistiu no agrupamento dos conhecimentos em áreas temáticas. Para isso, os grupos
receberam as listas de conhecimentos produzidas nas etapas anteriores e passaram
a discutir em que categoria temática esses conhecimentos poderiam ser agrupados.
Para facilitar os trabalhos, foi distribuído um documento com exemplos de domínios
temáticos, com a ressalva de que outras áreas temáticas poderiam ser sugeridas.
Áreas Temáticas
Administração Agronegócios
Comunicação Contabilidade
Informática Logística
Negociação Normativos
Técnicas Bancárias
1. Administração 35 34
2. Agronegócios 12 06
3. Aplicativos 50 52
4. Comércio Exterior 01 01
5. Comunicação 07 07
6. Contabilidade 21 20
7. Controles Internos 30 31
8. Cultura Organizacional 07 78
9. Direito 60 58
10. DRS 11 34
13. Ergonomia 01 01
16. Idiomas 01 03
17. Informática 05 06
18. Logística 01 01
19. Marketing 41 25
Cont.
115
21. Negociação 14 14
22. Normativos 73 49
23. Nutrição 01 01
26. RSA 19 81
27. Segurança 34 39
Totais 637 89
Fonte: A autora.
Temas priorizados
1. Administração
2. Agronegócios
3. Controles Internos
5. Direito
6. Economia e Finanças
7. Gestão de Riscos
8. Gestão do Crédito
9. Marketing
11. Segurança
sim, um novo grupo de trabalho foi convocado para fazer a derivação dos conheci-
mentos das competências gerenciais. Esses conhecimentos foram agrupados aos
anteriormente derivados das competências específicas e o último Fórum Temático
estabeleceu o conteúdo programático do que se converteu na certificação denomi-
nada de Gestão Organizacional e de Pessoas.
2. Agronegócios Agronegócios
Cont.
119
Dessa forma foi constituído grupo de trabalho específico para realizar a deri-
vação de conhecimentos a partir das competências exigidas naqueles órgãos regio-
nais. Considerada a complexidade do tema, esse grupo de trabalho foi composto
apenas por pessoas alocadas naqueles órgãos regionais. O grupo de trabalho foi
120
1. Agronegócios Agronegócios
DRS
5. DRS/RSA
RSA
Contabilidade
6. Economia e Finanças
Economia e Finanças
Gestão de Riscos
8. Gestão do Crédito
Gestão do Crédito
Cont.
121
Administração
Comunicação
Cultura Organizacional
Educação Física
Medicina do Trabalho
Negociação
Nutrição
Marketing
10. Marketing
Produtos e Serviços
2. Aplicativos
4. Logística
Cont.
122
5. Normativos
6. Técnicas Bancárias
Fonte: A Empresa.
125
120.000
103.971
100.000
89.534
82.622 82.468 84.258
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
70.000
61.033 59.713
60.000
52.267
50.000
40.173
40.000
30.000 26.021
20.000
10.000
0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
68,2
70,0
62,0
57,4
60,0
48,7
50,0
40,0
31,5
30,0
20,0
10,0
0,0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
35.000 33.360
30.000
25.904
25.000
20.000
15.797
15.000
11.673
10.821
10.000
5.000
0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
60,0
55,9
50,0
42,4
41,6
39,3
40,0
30,0
22,3
20,0
10,0
0,0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
120.000
100.000
80.000
Empregados
Inscritos
60.000
Aprovados
40.000
20.000
0
2006 2007 2008 2009-1 2009-2
Gráfico 09: Evolução dos dados do Programa
Fonte: A Empresa.
131
18.000
Funcionários Aprovados
16.000
14.000
12.000
ago/06
10.000 mar/07
abr/08
8.000
mar/09
6.000
4.000
2.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quantidade de Provas
25.000
20.000
ago/06
15.000
mar/07
abr/08
10.000
mar/09
5.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quantidade de Provas
Sob essa ótica, apresentam-se a seguir a modelagem que foi utilizada na Or-
ganização estudada e a metodologia desenvolvida para viabilizar a implantação do
processo de certificação de conhecimentos com base em competências. Todo o pro-
cesso de desenvolvimento do projeto, na Organização, sempre esteve pautado na
necessidade de vinculação com a realidade de trabalho dos empregados, o que
permite a vinculação aos objetivos estratégicos.
139
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DIAS, J.; FREIRE, L. (Org.) Diversidade: avanço conceitual para a educação profis-
sional e o trabalho – ensaios e reflexões. Brasília: Organização Internacional do Tra-
balho, 2002.
international selection and assessment. In: Mabey, Christopher; ILES, Paul (Org).
Managing learning. London: Routledge, 1994.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
1 Agronégocio
2 Política Agrícola
3 O Agronégocio no Banco
4 Segmentos do Agronegócio
1 Noções Gerais
OBJETIVOS:
2.1.3.3 Sucessão
2.3 Bens
2.5 Obrigações
2.6 Contratos
2.8 Garantias
OBJETIVOS:
edades;
g) Averiguar os documentos básicos para a constituição e registro das
pessoas jurídicas;
h) Explicar as reformulações societárias previstas no “Código Civil”
(Transformações, Incorporação, Fusão e Cisão);
i) Caracterizar falência, recuperação judicial, recuperação extrajudicial
e insolvência civil;
j) Localizar os direitos dos bancos e suas respectivas garantias na or-
dem de preferência dos créditos nos processos de falência e insol-
vência civil;
k) Caracterizar as diversas classes de bens, identificando as situações
mais comuns no dia a dia das operações bancárias;
l) Definir e distinguir ato, fato e negócio jurídico;
m) Identificar os defeitos dos atos jurídicos;
n) Classificar os tipos de obrigações e os seus modos de constituição;
o) Reconhecer os atos que impliquem na responsabilidade civil do
Banco;
p) Conceituar contrato e seus efeitos jurídicos;
q) Caracterizar as diversas modalidades de contratos utilizados nos
negócios jurídicos bancários;
r) Reconhecer os títulos de crédito utilizados pelos bancos e suas res-
pectivas finalidades;
s) Definir os tipos de garantias mais utilizados nas operações bancá-
rias;
t) Caracterizar aval, fiança, hipoteca, penhor e alienação fiduciária;
u) Caracterizar as garantias reais e as cláusulas restritivas de seu aco-
lhimento;
v) Reconhecer as exigências registrais para os instrumentos de crédi-
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to.
3 Direito do Consumidor
OBJETIVOS:
4 Direito Tributário
OBJETIVOS:
5 Legislação Especial
OBJETIVOS: