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Con t or es de
V eic ulos de
EEmergência
mergência
MÓDULO 3
NOÇÕES DE PRIMEIROS
SOCORROS
APRESENTAÇÃO
Nos módulos anteriores, você estudou a legislação referente à atuação do condutor
de veículo de emergência e também aprendeu como agir defensivamente no trânsito.
“O destino do traumatizado está nas mãos de quem faz o primeiro curativo”.
Nicholas Senn (1844-1908) - Cirurgião Americano
(Fundador da Association of Military Surgeons of the United States)
Com esta frase Nicholas Senn resumiu o papel daquele que primeiro aborda uma
vítima de trauma, pois de nada adianta esperar pelo socorro se a vítima não respirar ou
estiver com uma abundante hemorragia. Em pouco tempo, ela morrerá.
Outro aspecto importante é que as pessoas presentes ao local do sinistro esperam
do agente público uma ação de controle e de coordenação em relação ao cenário de crise,
principalmente no que concerne aos primeiros socorros dos feridos e à segurança.
Neste módulo, você estudará a conduta mais adequada de um agente de segurança
pública, frente a uma situação que exija o socorro de pessoas vítimas de trauma. Estudará
também como prover a segurança do local, preservando a sua vida e a de terceiros.
Nota
Na REDE EAD você encontrará os cursos Emergencista Pré-Hospitalar I e II. Ambos fo-
ram elaborados com o objetivo de criar condições para que os participantes possam desen-
volver conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a realização de atendimen-
to pré-hospitalar em situações de emergência.Caso queira se aprofundar sobre o assunto,
matricule-se no próximo ciclo.
Objetivos do módulo
Ao final do estudo deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Entender a necessidade de sinalizar adequadamente um local de acidente;
• Conhecer os procedimentos para prover a segurança pessoal e de terceiros;
• Identificar a necessidade de solicitação de recursos adequados à situação;
• Conhecer os procedimentos de avaliação inicial e o suporte básico de vida (SBV),
quando necessário, bem como a adoção de medidas para o não agravamento das
lesões;
• Compreender a importância das ações do agente público em um cenário de crise,
que levam à manutenção da vida e à segurança, em consonância com os anseios
da sociedade.
Estrutura do módulo
Este módulo possui as seguintes aulas:
Aula 1 – Primeiras providências
Aula 2 – Cinemática do trauma
Aula 3 – Abordagem ao vitimado
Aula 4 – Controle de hemorragias
AULA 1
Primeiras providências
1.1.3 Eletricidade
• Tratar toda fiação elétrica como
energizada;
• Ter cuidado na aproximação, para
que o próprio veículo não toque
os fios;
• Orientar as pessoas no interior do
veículo energizado, ou em conta-
to com fios, para não desembar-
carem.
Acidente com envolvimento de eletricidade.
Não execute nenhuma manobra em
Você pode gerenciar o risco determi- relação à parte elétrica sem a pre¬sença
nado, por envolvimento de eletricidade, no de pessoal e equipamentos especializa-
acidente através de algumas medidas: dos, o que normalmente só é possível com
• Identificar a presença de fios, postes ou a presença da companhia de energia elé-
transformadores atingidos pelo acidente; trica.
1.1.5 Incêndios
O risco determinado por incêndios
pode ser gerenciado por você através de al-
gumas medidas:
• Combater imediatamente o foco
com extintores de incêndio, sem-
pre tendo como priori¬dade a pró-
pria segurança e a da pessoa a ser
atendida, e como segundo objeti-
vo a preservação do patrimônio;
• Utilizar equipamento de proteção
individual para o combate a incên-
dios em desenvolvimento.
Os números de emergência
• 190 – Polícia Militar
• 191 - PRF
• 192 – SAMU
• 193 – Bombeiros
• 198 – PRE
• 0800 11 8270 – ABIQUIM (Associação Brasileira
das Indústrias Químicas)
Informe-se dos telefones das guardas
municipais de sua região.
AULA 2
Cinemática do trauma
2.4 Capotamento
serão abordados neste curso. É possível ci-
tar as colisões com motocicletas, que são
responsáveis por um número significativo
de mortes todos os anos. No motociclista, as
lesões são agravadas em virtude da energia,
em sua maior parte, ser dissipada no corpo
do condutor devido a ausência de estrutura
que lhe absorva. O atendimento é o mesmo
prestado aos condutores de automóveis.
Nas aulas anteriores, você estu- Agora você irá estudar como efetuar
dou sobre os perigos presentes na cena a abordagem de um vitimado de forma cor-
de um acidente, gerenciando os riscos. reta, mantendo as funções vitais e evitan-
Também conheceu os tipos de colisões do o agravamento de lesões. Como você já
automobilísticas mais frequentes, com as chamou os recursos adicionais deverá apro-
lesões decorrentes, de acordo com o tipo ximar-se da vítima a fim de verificar quais as
de colisão. suas necessidades.
Luvas de procedimentos, máscara facial e óculos de se- você deve usar ainda máscara facial e
gurança. Fonte: NAT/UFSC óculos de segurança.
3.2 ABC da vida para Suporte básico de vida (SBV)
Para uma correta e segura aborda- • C - Circulação
gem, você irá efetuar o atendimento em
• D - Desabilitado (avaliação neuro-
uma sequência que tecnicamente chama-
lógica);
-se de protocolo. Esse atendimento inicial
é chamado de exame primário, ou ABC da • E - Exposição.
vida para suporte básico de vida (SBV), e é Além do atendimento envolvendo os
executado na seguinte ordem: aspectos acima, faz-se necessário controlar
• A - Abertura das vias aéreas; a cervical.
• B - Respiração; Estude a seguir, cada um deles!
B- Respiração
O segundo passo da avaliação é veri- • Veja a expansão do tórax;
ficar se a vítima está respirando, o que você • Ouça o ar sendo exalado;
deverá fazer através dos seguintes passos:
• Sinta o ar exalado na temperatura cor-
• Verifique a presença de respiração; poral.
Dependendo da intensidade da res-
piração, é possível verificar simplesmente
contando os movimentos respiratórios.
A ausência de respiração requer ma-
nobras de reanimação cardiopulmonar ime-
diatas. As diretrizes para reanimação cardio-
pulmonar foram recentemente alteradas
pela AHA (American Heart Association).
Saiba mais...
Para conhecer as novas diretrizes da
AHA para reanimação cardiopulmonar leia
Avaliação da respiração. atentamente o texto Guidelines AHA 2010 dis-
Fonte: saiba_como.blogs.sapo.pt/ ponibilizado como material complementar.
C – Circulação
Após constatar que a vítima respira, Verifique a presença de hemor-
você deverá verificar a circulação. Nesta eta- ragias externas
pa siga os seguintes passos:
Com suas mãos, apalpe as costas do
1. Verifique o pulso carotídeo; vitimado, olhando as mãos a cada apalpada
2. Verifique a presença de hemorra- a fim de identificar sangramentos. Na parte
gia interna; visível, levante as roupas ou corte se for ne-
3. Verifique evidências de hemorra- cessário.
gia externa.
Estude a seguir sobre cada um deles.
E – Exposição
Com cuidado retire as roupas da víti- necessário ao atendimento. Aja com
ma a fim de verificar possíveis lesões, pois ética e discrição.
roupas espessas podem mascarar uma he-
morragia grave. Saiba mais...
Se você quer saber mais sobre a ava-
IMPORTANTE!
liação primária, clique aqui. http://wtisaude.
Ao retirar a roupa de uma pessoa viti- com.br/cirurgia-urgencia/avaliacao-e-atendi-
mada seja discreto e retire somente o mento-inicial-ao-paciente-politraumatizado/
Controle da cervical .
Fonte: PRF
AULA 4
Controle de hemorragias
Na aula anterior você estudou o exa- controlada. O sistema circulatório é um sis-
me primário em uma vítima e também os tema fechado. Uma hemorragia abundante
passos do atendimento inicial que são: faz com que o sistema entre em colapso em
curto espaço de tempo. A perda de sangue
• Abertura das vias aéreas;
provoca a falta de oxigenação nos órgãos
• Verificação da respiração; vitais, principalmente no cérebro, levando
• Verificação da circulação; a vítima a sofrer um choque hipovolêmico.
Demonstração da técnica de pressão direta. Fonte: Demonstração do uso do torniquet. Fonte: aseguranca-
ebah.com.br dotrabalhador.blogspot.com
Leia a seguir as considerações so- estar relacionados a quantidade de tempo
bre o uso do torniquete publicadas pela que permanecem aplicados e sua eficácia e
AHA (American Heart Association) publi- parcialmente dependente do tipo de torni-
cadas no Guidelines 2010. quete. Em geral, torniquetes especialmente
projetados são melhores do que os improvi-
Devido aos possíveis efeitos adver-
sados. (GUIDELINES, 2010, p. 29)
sos de torniquetes e a dificuldade de sua
correta aplicação, seu uso para controlar Note que tanto o publicado no PHTLS
hemorragias das extremidades é indicado quanto no Guidelines 2010, o uso do torni-
somente se a aplicação de pressão direta quete, apesar de eficaz no controle de he-
não for eficaz ou possível e se o prestador morragias, só é aconselhado nos caso em
de primeiro socorros tiver treinamento no que a pressão direta não seja eficaz para
uso de torniquete. controlar uma hemorragia.
Motivo: São várias as experiências
Importante!
com o uso de torniquetes para controlar
hemorragias em campos de batalha e não Qualquer gota de sangue é importan-
há duvida de que eles funcionam nas cir- te, por isso o controle das hemorragias
cunstâncias corretas e com o treinamento deve ser feito por você o mais breve
adequado. No entanto, não existem dados possível, pois o socorro pode demorar
sobre o uso de torniquetes por prestadores e uma pequena perda de sangue por
de primeiros socorros. Os efeitos adversos muito tempo pode levar a pessoa a
dos torniquetes, que podem incluir isque- morte, ou deixar sequelas irreversíveis
mia e gangrena da extremidade, bem como pela falta de oxigenação em órgãos vi-
choque ou até mesmo a morte, parecem tais.
4.2 Choque
O choque possui muitas definições, células é inadequado para atender o meta-
mas para o primeiro atendimento, é mais im- bolismo. Existem vários tipos de choque, e os
portante saber que é um estado de hipoper- sinais e sintomas são os mesmos. Neste cur-
fusão celular, onde o nível de oxigênio nas so, você irá estudar o choque hemorrágico.
MÓDULO 1 MÓDULO 3
1) c. ( X ) veículo automotor com capa- 1. V / V / F / F
cidade para até 9 ocupantes e PBT
2. Marque a alternativa correta nos
até 3500 kg.
itens que seguem:
2) d. ( X ) dispositivo luminoso verme-
a. ( x ) Abertura das vias aéreas.
lho e alarme sonoro.
b. ( x ) 60 a 100 bpm.
3) A - ( X ) o condutor de veículo de
emergência deverá apresentar, c. ( x ) Sinalizar o local.
além da carteira de habilitação 3 - ( x ) O torniquete é uma técnica em
original, o certificado do curso es- desuso na contenção de hemorra-
pecializado correspondente a este gias.
curso.
MÓDULO 2 MÓDULO 4
1) V / F / V / V
1- F/V/V/F
2) b) Seus sintomas básicos estão
2 - d) Para defender-se das condições associados às manifestações de ir-
adversas de veículo é importante ritação e agressividade numa espé-
fazer revisões periódicas e provi- cie de exaustão emocional.
denciar o reparo de peças danifica-
das. 3) b) 2 – 3 – 1 – 2 – 3
3 - a) Tirar o pé do acelerador e segu- 4) ( X ) O agente de Segurança Pública
rar firme o volante, até que a ade- é alvo de observação constante e
rência se restabeleça. deve ser exemplo de postura ética.