Sei sulla pagina 1di 47

O que eu sou?

O que realmente significam as minhas reações - e não


apenas os meus atos e pensamentos? Será que as minhas ações são
apoiadas pelos meus sentimentos, ou será que eu tenho motivos por trás
dessas ações que não correspondem ao que eu gosto de acreditar a meu
próprio respeito ou ao que eu gosto que as outras pessoas acreditem?
Tenho sido honesto para comigo mesmo até aqui? Quais são os meus
erros?
Você é feliz? O que está faltando na sua vida?

Lowen, Medo da Vida -


O fracasso parece significar submissão a um destino inaceitavel mas, na
realidade, signifca auto-aceitacao, o possibilita as mudancas.
Paradoxalmente, atraves da aceitacao do fracasso, tornamo-nos livres de
nossas neuroses.

..tudo que se pode mobilizar e a ausencia de sentimento (a inicio).

Couraca no soalho pelvico, exercicios.


Expandir lentamente a capacidade de tolerar a excitacao ou a vitalidade.

A maioria das pessoas adota a ideia de que a vida e um jogo e que para
ser bem sucedido eh preciso aprender a jogar. Imbuida dessa atitude, a
pessoa esta preparada para modificar o papel que desempenha. So nao
esta preparada para desistir de desempenhar papeis e ser completamente
si mesma.

Analise do carater - ultrapassara barreira dos disfarces - compreender o


papel que foi adotado no passado e a funcao a que serve no presente.

Pressao com os dedos sobre os musculos escalenos anteriores, nas partes


laterais do pescoco. Os musculos devem relaxar devido a dor, som que
pode se tornar grito.

Abandonar-se a respiracao, e nao faze-la. Respirar mais fundo e mais


completamente. Torna conscio de estar contendo a respiracao. Continuar
quando a sensacao de ameaça intensificar-se.

Entregar-se a raiva e expressa-la, dando socos numa cama, ou colchao.

Recuperar sua fè para a vida e para ser serà uma tarefa hercùlea.

A nuca, especialmente em sua articulacao com a cabeca, constitui uma


das area mais importantes de contencao do corpo. Pressao nesses
musculos e respirar profundo. Deixar o queixo ficar frouxo.

Trabalho de respiracao e exercicios de vitalidade, junto com a analise.


Conectar a sensacao que vier, sentir. Sencao irromper atraves das
barreiras defensivas.
Comer diminui a excitacao do corpo, e o que sobra de excitacao genital
sai na masturbacao, pra se manter "sao"no equilibrio neurotico, inverso.

Receando uma resposta hostil das pessoas, nao nos permitimos


declaracoes assertivas e assumidas. Mantemos sob vigilancia nossa
agressividade natural.

Cada irrupcao de sentimentos e sensacoes aumenta a energia ou a


excitacao no organismo, que a pessoa deve entao aprender a tolerar.
Assim cada oportunidade de choro ou zanga, a pessoa tem sensacoes
mais profundas e mais energeticamente carregadas. Confronto dos
mesmos problemas.
Montar o quebra cabeca.

A pessoa precisa romper as barreiras ou limites que constrangem o si-


mesmo. A ruptura pode ocorrer no decurso de uma sessao terapeutica, ou
como sonho. E eh sempre acompanhada de um insight.
Mais energia, ai irrompe pelas paredes, que nao conseguem conter mais a
excitacao e energia.

Pressao sobre as sobrancelhas pra se erguer, o medo.

Bater com a cabeca na cama dizendo nao aguento, voce esta me


deixando louco.
Yoga mat, regiao lombar, pes unidos pelas solas, joelhos afastados. Medo
e vergonha. Polegares nas virilhas musculos contraidos, respiracao.

Deitar estender os bracos e chamar mamae.


Pressao musculos do queixo e garganta, com a mao.
Se entregar e ceder para a sensacao.
O reviver do conflito reprimido envolvera a manifestacao de emoções
poderosas como chorar, gritar, chutar, socar, morder etc. Todos esses
impulsos devem ter garantida sua total expressao. Bater com a raquete
ou punhos na cama, torcer ou morder uma toalha, gritar.
Nao e uma questao de quanto a pessoa chore, mas de quao
profundamente o fizer.
Deixar cair.
Desafiando os terrores do nosso inconsciente somos como os herois
gregos.

Vocês precisam observar todas as noções que têm


sobre si mesmos, que são lisonjeiras e que iludem com
muita facilidade. E então descartá-las ou revê-las. Este
é um trabalho especial e diferente para cada um de
vocês, mas na maioria das vezes se parece e até
mesmo pode ser igual. Quando falamos de progresso
espiritual do ser humano, queremos dizer algo muito
individual para cada um de vocês. E vocês, meus caros,
devem procurar dentro de vocês mesmos e perguntar:
“Que parte oculta ainda existe em mim, que deixa de
reagir conforme a única realidade, as leis espirituais,
mesmo que isto ocorra em um nível sutil, interior?
Onde me falta clareza a respeito de mim mesmo?
Se, após examinar o problema, concluírem que ainda
não são capazes de tomar uma decisão por não
entenderem qual direção seguir, a situação de vocês
será totalmente diferente. Então podem pedir a Deus
inspiração e sabedoria, preparando-se para recebê-las
e agir de acordo. O entendimento necessário virá,
quando se prepararem através de seus próprios
esforços. Uma coisa é evitar tomar uma decisão,
esconder tudo que se relaciona com o assunto e
afastar-se totalmente do

problema. Mas é bem diferente tentar de todos os


modos encontrar a verdade e, sabendo e querendo,
decidir não resolver nada até estar preparado para
tomar a decisão correta, depois de fazer mais esforços
ainda. E se a decisão for realmente a correta, não terão
sombra de dúvida. O resultado será uma paz interior
cada vez maior e uma alma em harmonia. Só assim
vocês poderão ser o capitão do seu navio.

Alguém poderá reconhecer a verdadeira natureza de


uma situação e saber como agir corretamente, mas
para isto terá de descartar todos os disfarces do auto-
elogio e tudo o que alimenta a autosatisfação e atrai
para o caminho da menor resistência.

Isto porque, no estado espiritual, a visão da entidade é


mais ampla do que quando ela está alojada num corpo,
podendo entender então que o propósito desta vida
não é viver com a maior comodidade possível, mas sim
se desenvolver para passar a um estado superior,
atingindo a bem-aventurança perfeita o quanto antes -
um estado que não existe na terra.

Existe também outra lei espiritual segundo a qual a


energia usada para fins espiritualmente positivos é
sempre reabastecida. Mas quando esta torça é
apanhada em círculos negativos de tendências
espiritualmente improdutivas, ela se dissipa e se
esgota, porque não pode ser renovada, ao menos não
na medida necessária.

Se tiver medo de encontrar algo que gostada de


manter enterrado, use aquela lógica boa e saudável
que diz que nada se pode esconder de Deus ou do
mundo do espírito - e nem de você mesmo quando
estiver de volta àquele mundo. E quanto antes vier à
superfície, melhor, mais fácil de lidar. Porque você sabe
que o que se oculta causa mais conflitos do que o que
se revela, se reconhece e se integra.

Após pedir ajuda para reconhecer seus problemas e


força para resolvê-los, fique quieto e ouça a si mesmo;
e então pense, ou melhor, deixe seus pensamentos
virem à superfície para guiar você intuitivamente.
Depois de um tempo as conexões ficam claras. Você vai
saber de onde vem o problema, por que você reage
assim, e a consciência crescente de suas tendências
internas vão ajudá- lo muito a continuar.

o auto-exame sem auto-engano. Identifique o alcance


do seu ego, sua supersensibilidade, sua vaidade, seu
orgulho e qual o papel que eles representam em você.
Você deve abrir mão do seu orgulho, da importância
que dá ao seu ego, mas não deve desistir de ser
verdadeiro consigo mesmo. Isso pode ser difícil de
entender assim de primeira, mas reflita e medite, que
você vai acabar percebendo a diferença.

Você deveria dar mais importância à sua alma e ao seu


ser como um todo para descobrir realmente o que está
escondido, trabalhando sozinho, se possível, ou com a
ajuda de outras pessoas. Na verdade, você não poderá
descobrir realmente o que tem dentro, se insistir em
atribuir tanta importância à sua dor, à sua vaidade e
aos seus medos. Só minimizando a importância de tudo
isso é que você poderá encontrar a coragem para
descobrir o que está oculto, para abrir mão de suas
pretensões e mudar sua realidade interna.

É obvio que dentre as noções que devo descartar que tinha


sobre mim é essa de ser uma pessoa boa e mansa, isso é uma
mascara pra tanto ódio e violência. E além disso atrás dessa
outra, a fraqueza e vulnerabilidade. Lembrar que a sombra é
também uma criança é bom pra quando for fazer a meditação.

Quando mais vocês adiarem a purificação da alma,


mais as correntes doentias irão misturar o sub e o
inconsciente, e mais difícil será desembaraçá-los.(foi
isso que aconteceu!!) Porque enquanto não
conhecerem as correntes inconscientes em sua
consciência, a cada dia, a cada hora, vocês irão
encobrir as reações emocionais resultantes e empurrá-
las de volta para o inconsciente, empilhando
continuamente novas reações sobre as antigas. Pensem
com cuidado sobre isso. Libertem-se de todas as
resistências, que certamente irão encontrar, pelo
menos no começo. Não dourem a pílula. Essas
resistências oferecem explicações agradáveis e
desviam o intelecto do caminho, mas na realidade elas
são subterfúgios para evitar a autobusca.

Enquanto estiver envergonhado de cada imperfeição


interna ou pontos exteriores fracos, você está
escravizado, não tem qualquer liberdade, mesmo que
no exterior possa existir uma liberdade absoluta.

Se vocês observarem suas reações na vida cotidiana e


as analisarem com honestidade, vão chegar
exatamente ao ponto que estou mostrando: a imagem
de massas que também afeta vocês. Nessa parte do
seu ser, vocês são exatamente como eu descrevi. E
procurem dizer essas palavras, ou palavras
semelhantes de sua própria escolha, com sentimento.
Isso já vai representar um grande alívio para a sua
alma. Podem acreditar que vocês não são os únicos a
possuírem essa imagem. É um ponto que vocês têm em
comum com todos os outros seres humanos.
Descubram como estão presos à opinião pública, por
mais que isso seja sutil. E depois descubram por que
vocês precisam dessa dependência, desse orgulho, ou
melhor, por que acham que precisam dela. Cristalizem
a conclusão errada. Quando tiverem avançado até aí,
vocês terão começado a destruir uma importante
corrente que os mantinha prisioneiros, prisioneiros do
mundo da ilusão. Depois disso, podem começar a se
libertar. Para isso, será preciso analisar, entender suas
reações. Vocês precisam ir sempre além da emoção
que acabaram de descobrir, e enunciá-la de maneira
concisa. Perguntem a si mesmos por quê, com base
nessa razão, vocês têm aquela convicção específica
que acabaram de descobrir. Certa ou errada,
descubram por que vocês estão convencidos dela. Se
não houvesse convicção, vocês não a teriam
sustentado por tanto tempo. Vocês sabem que a mente
subconsciente também raciocina, embora seu
raciocínio muitas vezes seja falho. Mas vocês precisam
ter consciência desses processos de raciocínio. Quando
traduzirem sua reação emocional em palavras, não
importa se vocês usarem palavras semelhantes ou
diferentes das que usei aqui. O que importa é vocês
perceberem a verdade dessa imagem. Isso é o que
importa.
Devido à natureza inconsciente do conflito, da batalha
interior, o acontecimento externo reage ao lado
negativo inconsciente de vocês, e não ao positivo,
embora o positivo tenha vencido nos atos exteriores.
Essa é uma lei inalterável. Eu já lhes disse isso muitas
vezes. Vocês já experimentaram essa lei em alguns
aspectos do seu caminho de autoconhecimento e
purificação. Mas restaram muitas áreas em que vocês
ainda não conseguem aplicar essa verdade.
Sempre que existe uma batalha interior, e mesmo que
o lado correto vença nos atos e boas intenções, se a
batalha não for conscientemente entendida em toda a
sua importância, os acontecimentos exteriores
prosseguem como se o lado egoísta tivesse vencido. O
resultado exterior responde necessariamente ao que é
inconsciente.

o encarar o lado negativo, vocês manifestam a mais


corajosa de todas as emoções: a honestidade consigo
mesmos. Portanto, não precisam ter vergonha da
batalha interior. É um mérito de vocês. Mas a batalha
será muito mais eficaz se vocês deixarem que ela entre
na mente consciente. Assim, vocês virão a entender em
maior medida as leis da alma, as leis do
relacionamento humano e as leis do universo. Não vão
mais achar que foi feita uma injustiça, e a sua mágoa
será consideravelmente atenuada. Além disso, há uma
boa chance de não ocorrerem mais traições e
acusações, porque ao entrar na consciência, o lado
negativo da sua batalha perderá poder.

Quando vocês perceberem (a) a existência dessa


imagem de massa em vocês – não intelectualmente,
mas sim emocionalmente – e (b) o conceito errôneo
que está por trás e que até agora conduziu vocês, terão
dado um grande passo à frente rumo à verdadeira
liberdade interior.

O exemplo que mencionei é apenas um entre muitos. Mas


acreditem, meus amigos, sempre que vocês passam por algo
que os magoa e que vocês não entendem, sempre que acham
que foram injustiçados porque não conseguem identificar
nenhum erro de sua parte, investiguem nesse sentido. Tragam
à tona a imagem de massa da presunção. E o único meio de
fazê-lo é sentir essa necessidade de serem especiais, perceber
que vocês não têm esse sentimento por maldade, nem porque
querem menosprezar os outros (que automaticamente ficam
menores se vocês conseguirem ficar maiores), não por puro
orgulho, mas por causa da idéia equivocada de que isso
significa a sua “sobrevivência”. (isso!! a competição básica
humana! desnecessária! pensava tanto nisso… depois fui
esquecendo e acreditando tbm…mais sutilmente,tacitamente,
e aos poucos mais abertamente…)

Quando reconhecerem essa tendência, vocês também


vão se libertar das auto-acusações erradas e
destrutivas. Simplesmente vão encarar o fato de que
abrigaram um conceito errado, que sua sobrevivência
emocional não depende da opinião dos outros a seu
respeito, mas apenas e unicamente da opinião de
vocês a seu próprio respeito! Quanto mais vocês
ligarem para a opinião dos outros, menos pensarão de
si mesmos, bem no fundo – daí o círculo vicioso,
fundado sempre numa premissa falsa.
Mas o benefício completo dessas palavras, meus
amigos, só se concretiza por aqueles que trabalham
particularmente no ponto da alma em que essa
imagem de massa criou raízes profundas, por aqueles
que adquiriram o hábito de questionar a si mesmos
com respeito ao significado de suas diversas reações
emocionais.
Fala sobre o método! que não da pra pegar pelas palestras?!! será que
eles tem isso até hoje?

Se você tem tendência a depender demais da opinião


dos outros, é porque precisa provar algo a eles. E se
você se revolta contra essa prisão e se volta para o
extremo oposto, com uma desafiadora atitude de “eu
não ligo”, é porque você precisa provar alguma coisa a
si mesma. Os dois extremos são o resultado da
necessidade de provar alguma coisa. Quando você não
tiver mais necessidade de provar, o justo meio termo
será tão natural para você como respirar.

A existência dessas duas imagens gera um círculo


vicioso. Uma das correntes é: “Preciso ficar no primeiro
lugar, preciso dessa consideração especial.” E por
causa das imagens de massas da religião, a pessoa se
sente muito culpada e inferior. Quando existe culpa,
não se pode remediar uma situação. Só se pode
remediar a situação entendendo sua causa. Quanto
mais culpa a pessoa sente, menos ousa examinar a
causa, e mais é levada a acabar magicamente com a
atitude errada – fingindo que ela não existe.

Aceitem de nós a força para olhar aquela parte de


vocês que provoca tantos problemas, aquela parte em
que vocês se separam de seus semelhantes por causa
de conclusões erradas, por causa de necessidades
imaginárias. Encontrem essa parte, e toda a sua
perspectiva vai mudar. Vocês vão ficar mais objetivos,
ancorados na realidade! A simples consciência dessa
parte do seu ser ainda presa à imagem de massa vai
mudar a sua vida.

vem dos pensamentos que nascem dos impulsos. Esses


impulsos estão conectados à sua imagem auto-
idealizada, à sua auto-glorificação, aos seus
sentimentos de inadequação e à sua falta de auto-
confiança. Não existe um ser humano que não se
abandone a fantasias, às vezes até conscientemente.
Nessas fantasias, você se vê em situações nas quais
você prova àqueles que o menosprezaram que você é
superior ou maravilhoso. Nesse tipo de "sonhar
acordado", você é admirado em vez de ser
menosprezado, e você experimenta satisfação,
vingança e orgulho gratificado.
Assim, você goza a vida de uma forma totalmente
oposta aos seus sentimentos enraizados de
inadequação e inferioridade. Você "corrige" sua
realidade indesejável, com uma fantasia.
Obviamente, existe um mal em gastar energia preciosa
em tais sonhos fantasiosos -- energia que poderia ser
usada muito mais construtivamente na busca das
raízes do seu sentimento de inadequação e na
eliminação desse sentimento. Vivendo através dessas
fantasias, você pode encontrar alívio momentâneo,
mas puramente ilusório. Não é suficiente dizer que criar
essas fantasias é escapar da realidade. Isto é verdade,
mas vamos compreender mais cuidadosamente o que
acontece. Se você resiste a descobrir a verdade sobre
você mesmo, que você cometeu erros, e se agarra a
conceitos falsos, você não poderá ficar em paz com
você mesmo. Nem poderá ficar em paz com os outros
ou com a vida. No mínimo, você não poderá aprender a
aceitar as áreas que são afetadas pelos seus
problemas. Então você afastará essas inadequações,
experimentando o seu oposto através das fantasias. É
verdade que a fantasia traz alívio para uma vida
insípida, mas a fácil disponibilidade desse alívio irá
minar os seus esforços no sentido de encontrar a causa
e o efeito de seus problemas, e de estabelecer padrões
mais construtivos.
Entretanto, existe também um benefício no sonhar
acordado. Como não são procuradas soluções realistas,
a ação de corrigir a vida através da fantasia remove a
agressividade, a hostilidade e os impulsos destrutivos.
Um outro benefício é que as fantasias agem como
sintomas.
Como é que você pode chegar a descobrir uma doença,
se não existem sintomas? Se uma doença física está
oculta num órgão interno, sem produzir qualquer
sintoma, você não tem oportunidade de procurar e
tratar da causa antes que seja tarde demais. O mesmo
mecanismo se aplica à vida da sua alma.
A maioria das pessoas, entretanto, gosta dos sintomas
-- as fantasias -- e não deseja reconhecê- los pelo que
eles são; portanto, não se beneficiam deles. Usar
simplesmente alguma forma de disciplina para reprimir
seu desejo de fantasiar não vai resolver nada. Isso vai
causar uma ansiedade ainda maior, com diferentes
válvulas de escape e diferentes sintomas. O melhor é
tomar um pouco de distância dessa atividade,
observando o padrão específico de suas fantasias. Faça
anotações sobre
Palestra do Guia Pathwork® No. 098 Página 3 de 8

elas. Perceba a sua orientação geral. Isto vai lhe


oferecer material valioso sobre a raiz dos seus
problemas. Em vez de reprimir as fantasias ou se
entregar a elas, sem tentar observar e entender, trate
de vê-las como os sintomas úteis que são. Você, então,
transformará uma atividade destrutiva em construtiva,
enquanto ela ainda for necessária. Sua psique vai
abandoná-las na medida em que você aprender a amar
a vida como ela é. Então as fantasias desaparecerão
por si mesmas. Este desaparecimento tem que ser um
processo natural e orgânico.

O segundo tipo de fantasia de realização de desejos é


emocional e deriva de necessidades, e não de
impulsos. As suas necessidades não-reconhecidas ou
reprimidas podem criar uma força ainda mais forte,
exatamente porque são reprimidas. Esta força, então,
precisa encontrar uma saída. Se a satisfação saudável
das necessidades é impedida através de suas pseudo-
soluções, medos não realistas e imagens errôneas, que
paralisam sua energia e seus recursos construtivos,
então uma válvula de escape imaginária torna-se
necessária. A realização física, emocional, mental e
espiritual é então possível somente na fantasia. Isto é,
na realidade, um alívio e não meramente uma forma de
escapar de uma realidade insípida.
Quando você não está disposto a abandonar seu
isolamento, suas necessidades não podem ser
preenchidas. Como você já sabe, pelas palestras
anteriores sobre este assunto, ou você reprime a
percepção de suas necessidades, ou as desloca para
necessidades superpostas que não são genuínas. Este
deslocamento cria confusão e nós. Paralisa sua
espontaneidade, sua capacidade de sentir, de viver e
de experienciar a realidade. Isto, por sua vez, cria
muitos círculos viciosos, que então tornam mais difícil
quebrar o padrão destrutivo. Como sua psique se
recusa a ser enganada, a pressão acumulada vai
freqüentemente precisar de uma saída. Você pode,
então, experimentar uma certa realização através das
fantasias. Observar e avaliar suas fantasias pode ajudá-
lo a classificá-las. É muito provável que você produza
fantasias de realização tanto para as necessidades
reais quanto para as falsas.
Quanto mais satisfatória for a sua fantasia de
realização, menos incentivo você terá para resolver
seus problemas, a fim de que sua realização se torne
real.
Na fantasia você vive uma vida só sua, por trás de suas
paredes de isolamento, e pode dirigir tudo da maneira
como você preferir, sem interferência de outros e sem
encontrar obstáculos. Assim, a fantasia parece mais
desejável do que a vida. Mas quanto mais você viver
nessas fantasias, menor será a possibilidade de você
lidar com os obstáculos externos, e maior será o poder
deles sobre você. No final, você passará a acreditar que
a realização real é impossível, uma vez que você não
pode dirigir as pessoas e as circunstâncias segundo a
sua vontade. Esta visão negativa da realização é, com
certeza, absolutamente falsa, já que a realização é
possível, apesar de tudo não acontecer exatamente
quando e como você deseja. Mas a realização é
possível somente se você for flexível e fluir com a vida.
Devido à convicção inconsciente de que na realidade a
realização é impossível, você poderá se afastar
completamente da vida e não mais tentar uma
satisfação real de suas necessidades. A pseudo-
realização precária, pelo menos é alguma coisa, e
parece ser muito mais do que você é capaz de
experimentar na realidade. Determine se isso é
realmente uma verdade para você, e em que medida.
Isto será tão benéfico, tão saudável!

Quanto mais imaturas são as pessoas, mais "bem


sucedidas" são suas fantasias, e menos elas são
capazes e dispostas a viver suas vidas no aqui e agora.
Elas querem o controle total das circunstâncias, que
elas só podem ter na fantasia. Isto também funciona ao
contrário, de forma que quando elas tentam ser
flexíveis e maleáveis diante das circunstâncias
externas, que não estão inteiramente de acordo com
suas idéias preconcebidas, elas se sentem menos
capazes de experimentar satisfação. A discrepância
entre as fantasias (nas quais elas podem fazer com que
os outros se comportem, sintam e reajam como elas
querem) e a realidade (que é freqüentemente diferente
e requer flexibilidade e paciência) é demais para elas.
Assim, elas preferem viver num mundo de faz-de-conta,
de satisfação futura, esperando que a fantasia de hoje
se torne a realidade de amanhã. É claro que o amanhã
nunca chega. A realidade nunca se assemelha à
fantasia que foi laboriosamente preparada no "sonhar
acordado"; e isto causa frustração. Na verdade, a
realidade é infinitamente mais satisfatória do que a
fantasia, mas a pessoa precisa de coragem e
flexibilidade; precisa renunciar à necessidade de
controlar tudo; precisa jogar fora os modelos e viver
espontaneamente.

Tudo isto deve deixar muito claro que o mal da fantasia


é que ela impede a pessoa de viver na realidade.
Agora, qual é o benefício deste tipo de fantasia? Ele
apresenta sintomas, a partir dos quais muito insight
pode ser obtido. Ele pode motivar você a viver mais
intensamente.
Também pode funcionar como um barômetro de
mudanças interiores. A qualidade emocional diferente
de suas fantasias e o tipo de satisfação que você tira
delas pode realmente indicar a direção do seu
crescimento. Determinar isto é muito benéfico.
Além disso, a fantasia deste tipo encoraja a percepção
das necessidades reprimidas. Você agora vai poder
perceber o quanto isto é importante. Pois, meus
amigos, freqüentemente vocês só estão vagamente
conscientes de suas necessidades, ou se estão
conscientes delas, não sabem avaliá- las. Vocês
somente se permitem sentir essas necessidades em
suas fantasias. No momento em que pisam na vida
real, vocês se fecham para essa percepção e vivem
como se essa outra parte de vocês não tivesse nada a
ver com o resto da sua vida. A reação de vocês à vida
real cria uma divisão que poderia ser consertada pelo
aumento da percepção. O mal da fantasia, então, está
na incapacidade de vocês em tirar vantagem dos
benefícios que elas poderiam trazer para sua vida real.
A maior percepção de suas fantasias pode trazer
muitos benefícios. Meu conselho a vocês, neste
caminho, é que, sempre que se perceberem absortos
em tais fantasias, desenvolvam uma nova abordagem.
Observem, avaliem, pesem e determinem - sem
pressão, compulsão ou estresse - com calma e
tranqüilidade. Façam com que as fantasias sejam os
sintomas úteis que elas deveriam ser, aprendendo
sobre vocês mesmos, sobre suas reais necessidades,
seus impulsos, sua pseudo- realização nas fantasias e
os objetivos delas.

Uma necessidade é uma função muito básica da


entidade humana. Uma necessidade é algo real, a
menos que esteja deslocada ou superposta por uma
irreal. Um impulso, como mencionei antes, se origina
de compulsões, que por sua vez se originam de seus
falsos conceitos, de suas imagens, de sua falta de
confiança em si mesmo, de sua auto-imagem
idealizada e de seu reservatório de pseudo-soluções.
Estas falhas criam impulsos compulsivos. As
necessidades, por outro lado, podem transformar-se em
desejos insalubres.

Seja qual for a terminologia que nós usemos, há


realmente uma coisa importante que devemos saber
sobre o significado do inconsciente: é falta de
consciência. Quando você está inconsciente, você não
está ciente. Agora, existem graus, é claro. Vocês não
devem pensar nem que a sua mente inconsciente é
uma super-criatura perfeita e sábia, nem um animal
monstruoso. Muitas pessoas têm atitudes extremas em
relação ao seu inconsciente. A mente inconsciente não
tem necessariamente nada a ver com o seu eu real, o
eu superior; ou com o eu inferior, a parte que você
nega. Os dois lados de sua natureza podem ser
parcialmente conscientes e parcialmente inconscientes.

Por exemplo, você pode estar consciente de certos


aspectos em você mesmo, ou de conceitos gerais, mas
não está consciente do significado total. Sua percepção
não está nem completamente ausente, nem
completamente presente. Existe, então, um grau de
percepção.

Todo o seu esforço nesta esfera terrestre está em


aumentar sua percepção daquilo que já está
armazenado em você. Em tal estado de relaxamento,
também é possível que auxiliares espirituais possam
ajudar, fazendo com que o conhecimento de vocês
mesmos venha para a superfície. Em outras palavras, é
uma combinação do mundo espiritual trabalhando com
o seu próprio eu real.

It will take a great deal of digging to uncover the


emotions that lead you again and again into situations
where your secret aim is to remedy childhood woes.
there is hardly a really mature person
As time goes on, each disappointment weighs heavier
and your soul becomes more and more discouraged.
If you learn to look at your problems and unfulfillment
from this point of view and follow the usual process of
allowing your emotions to come to the fore, you will
gain much further insight.
Now, how can you manage to reexperience the hurts of
so long ago? There is only one way, my friends. Take a
current problem. Strip it of all the superimposed layers
of your reactions. The first and most handy layer is that
of rationalization, that of "proving" that others, or
situations are at fault, not your innermost conflicts
which make you adopt the wrong attitude to the actual
problem that confronts you. The next layer might be
anger, resentment, anxiety, frustration. Behind all
these reactions you will find the hurt of not being loved.
When you experience the hurt of not being loved in
your current dilemma, it will serve to reawaken the
childhood hurt. While you face the present hurt, think
back and try to reconsider the situation with your
parents: what they gave you, how you really felt about
them. You will become aware that in many ways you
lacked a certain something you never clearly saw
before -- you did not want to see it. You will find that
this must have hurt you when you were a child, but you
may have forgotten this hurt on a conscious level. Yet it
is not forgotten at all. The hurt of your current problem
is the very same hurt. Now, reevaluate your present
hurt, comparing it with the childhood hurt. At last you
will clearly see how it is one and the same. No matter
how true and understandable your present pain is, it is
nevertheless the same childhood pain. A little later you
will come to see how you contributed to bringing about
the present pain because of your desire to correct the
childhood hurt. But at first you only have to feel the
similarity of the pain. However, this requires
considerable effort, for there are many overlaying
emotions that cover the present pain as well as the
past one. Before you have succeeded in crystallizing
the pain you are experiencing, you cannot understand
anything further in this respect.
Once you can synchronize these two pains and realize
that they are one and the same, the next step is much
easier. Then, by looking over the repetitious pattern in
your various difficulties, you will learn to recognize the
similarities between your parents and the people who
have caused you hurt or are causing you pain now.
Experiencing these similarities emotionally will carry
you further on the particular road toward dissolving this
basic conflict. Mere intellectual evaluation will not yield
any benefit. When you feel the similarities, while at the
same time experiencing the pain of now and the pain of
then, you will slowly come to understand how you
thought you had to choose the current situation
because deep inside you could not possibly admit
"defeat."

It goes without saying that many people are not even


aware of any pain, past or present. They busily push it
out of sight. Their problems do not appear as "pain."
For them, the very first step is to become aware
that this pain is present and that it hurts infinitely
more as long as they have not become aware of it.
Many people are afraid of this pain and like to believe
that by ignoring it they can make it disappear. They
chose such a means of relief only because their
conflicts have become too great for them. How much
more wonderful it is for a person to choose this path
with the wisdom and conviction that a hidden conflict,
in the long run, does as much damage as a manifest
one. They will not fear to uncover the real emotion and
will feel, even in the temporary experience of acute
pain, that in that moment it turns into a healthy
growing pain, free of bitterness, tension, anxiety, and
frustration.
It must always be emphasized, however, that many
people are not aware that they do expect it. Since the
childish, unconscious expectation was so often
disappointed, they made themselves give up all
expectations and all desire for love. Needless to say,
this is neither genuine nor healthy, for it is a wrong
extreme.
emotional and intelectuall maturity: two legs you need
in order to walk through life
On the other hand, unchecked and childish emotions
can influence your thinking capacity by coloring your
views and making you lose objectivity.

soul screaming. Does one subconscious hear the


screaming of the other? Is that why one feels the
hostility emanating from the other person?

your subconscious affects the subconscious of the other


person.
Your inner actions or reactions are accurately perceived
by your fellow human beings and they react to that part
of yourself. Their souls hear that voice or perceive it
with other inner sense organs of hearing, seeing,
smelling, tasting. That is why the subconscious of one
affects the subconscious of the other.
If you learn to be utterly honest with yourself and
acknowledge your hidden motivations and feelings, you
will then understand why other people react to you as
they do and you will no longer consider yourself the
victim of injustice.
it is not a question of ordering your subconscious. You
cannot order it. That is impossible. As long as you
attempt such commands, it will be very resistant. Or it
may deceive you, so that you deceive yourself. The
subconscious can only be reeducated by the slow and
gradual process pursued in our work.
Actually, you are only half aware of it most of the time
and resort to superimposing another set of feelings
upon your real reactions. These may be other negative
emotions; if they are positive, you are deceiving
yourself even more. Only by stripping away all these
superimpositions can you understand the reason why
your subconscious is often so stubborn.
You may feel sad, but feeling sad seems to many
people so humiliating that they prefer to be angry and
therefore hostile. That is a particular kind of
childishness existing in everyone. You think it is
superior to be angry and hostile than to be sad, so you
suppress the real hurt. But the hostility has to be
hidden, too, because it makes you feel guilty for other
reasons, so it comes out in a devious, hidden way,
which in turn brings on further provocation. Provocation
is a result of unconscious and suppressed hostility, and
the hostility results from unconscious and suppressed
hurt.
Of course, a halfway intellectually mature person will
find adequate reasons to hide this emotional reaction
and subjectivity. That is what is called rationalization.
Thus an intellectually mature person will find reasons
and explanations for his irrational, emotional,
subjective behavior or attitude.
existe uma hora q eh a consciencia q comeca a ser reprimida e por
preguica o mal parece ser a unica coisa

To remove self-illusions seems at first insurmountably


difficult, since all human beings vaguely believe that
the underlying truth is unacceptable and therefore that
they themselves are unacceptable. Thus a double
illusion must be removed: the underlying belief in
question, as well as the cover you put over it.
stagnted energy in the soul substance because of feelings not felt!

se não posso controlar tudo, tenho q usar oq posso, trabalhar com a


situação, tentar organizar mais espontaneamente… oq for vindo de
assuntos anotando… e como ja sei q tem repetição, então já vai tar lá, e o
q ainda não tiver vou adicionando…

"I have so chosen, I know the price, and I prefer to pay this price
rather than give up my negativity." It will be precisely through the
inner work that is necessary to make even a negative decision
honestly. Thus they will enable themselves to come to the
realization later that they would, after all, prefer to make the true
choice and that it would be worthwhile to give up what at first
seemed so difficult to renounce. Most damages are caused by not
making any choice and allowing all emotional currents to mingle in
the unconscious, without the effort to really getting to know oneself.
Such state of indecision will wear out the soul, lead to unavoidable
conflicts, so that no energy will be left to fulfill life as best as
possible in other areas either -- whether spiritual or material.

You should attribute enough importance to your soul and to your


entire personality to really uncover what is hidden within your self,
alone if possible and if not, with help. Yet you cannot really uncover
what is in you if you still insist on attributing so much importance to
your pain, to your vanity, and to your fears. Only by minimizing the
importance of these can you find the courage to discover what is
hidden, to let go of pretenses, and to change your inner reality.

Whenever you wallow in self-pity, you are unconsciously


remembering an earlier reaction, when your pain was
commensurate with the gravity of the situation. By wallowing in
self-pity you try to reproduce this remembered feeling, but in
circumstances which are no longer the same; when the hardship was
unavoidable, your surrender was the right response, but now it is
different. Now you can change your attitude toward your pain.
Because of this difference, the same feeling can in one case be right
and healthy and in another case be sick. Perhaps you will be able to
understand this.

a perturbação esquizóide gera a dissociação entre imagem e


realidade. o tempo “imagem” refere-se a símbolos e criações
mentais em oposição à realidade da experiência física. Isto não
quer dizer que as imagens sejam irreais, porém elas possuem uma
ordem de realidade diferente dos fenômenos corporais. Uma
imagem deriva a sua realidade da sua associação com sentimentos
e sensações. Quando esta associação é interrompida, a imagem
torna-se abstrata.

dps da bad dos pais : o efeito sobre a criança será um medo de que
qualquer exigencia que faça possa levar a abandono e destruição.
por outro lado, a criança desenvolve uma raiva assassina contra o
pai ou a mãe, raiva esta que é igualmente aterradora.
o efeito global de tais experiências é a inibição da agressividade do
indivíduo. a pessoa esquizóide torna-se temerosa de fazer
exigências de vida que possam conduzir ao prazer e a satisfação. o
ate de abrir-se ao mundo evoca uma vaga sensação de terror. e o
esquizoide guarda-se desse terror reduzindo as dimensões do seu
meio ambiente e restringindo suas atividades. (…) em todos os
pacientes esquizoides o terror se relaciona com o medo de perder o
controle, uma vez que esta perda de controle permitiria que
emergissem impulsos reprimidos.
a inibição da agressividade, a restrição de atividades e a
necessidade de controle impoem uma ridigez sobre o corpo que
provoca a limitação de gestos auto-afirmativos. tendo reprimido
seus desejos em virtude do medo que sente, o indivíduo esquizoide
termina sem saber o que quer. para sobreviver em face do terror,
ele amortece o corpo reduzindo sua respiração e sua motilidade.
em vista desta situaçao, é muito fácil compreender a alienação e a
falta de envolvimento esquzoides como uma defesa contra o terror.

confrontação com o eu real qdo está só. usar medo de estar só!

evitar relacoes,incapacidade de exprimir


hostilidade,introversao,devaneios excessivos,n se concentrar,
explosoes histericas, acessos de raiva, incapacidade de emocoes.
substituir contato por palavras, pseudocontatos, q substituem o
toque. 42. e 43, incerto do direito de existir. recua para um mundo
interior de fantasia.
É um pavor semelhante ao proverbial esqueleto dentro do armário,
que se torna menos assustador quando a porta é aberta e a sua
realidade confrontada. diante da porta fechada que guarda oculto o
desconhecido, a pessoa treme de medo, sentindo-se tão oprimida
por ele que a sua coragem é minada e seu poder de resolução
derrotado. a terapia deve ajudar o paciente a ganhar coragem e
força para enfrentar seus temores. neste processo, ele terá
inevitavelmente que experienciar o seu terror.
Seu traço característico é um sorriso “fixo”do qual os olhos não
participam. Este sorriso esquizóide típico pode ser reconhecido por
1 sua aparencia imutável, 2 sua inadequacao ao momento, 3 a
ausencia de relacao com qualquer sentimento de prazer.
por tras disso algo cadavérico.
a expressao facial do esquizoide está congelada por um terror
subjacente, e a sua mascara constitui uma couraça contra este
terror. a mascara também da a pessoa esquizoide a possibilidade de
aparecer ante o mundo sem causar uma reacao de choque, o que
certamente ocorreria se ela exibisse sua fisionomia cadavérica.
para que a mascara possa ser removida é necessario descongelar o
rigor mortis, o medo e o terror devem ser tornados conscientes, e a
pressao por eles exercida sobre a personalidade aliviada.
isso envolve um viagem ao submundo (o inconsciente) e uma
batalha com os demonios(os sentimentos reprimidos). Só desta
maneira o paciente será capaz de recuperar o “poder”que é a
própria vida.
na sua defesa contra este terror, o indivíduo esquizoide sacrifica o
seu direito de desfrutar do seu corpo e de experienciar o calor do
contato humano. assim, ele se sente banido da sociedade pela sua
inabilidade de compartilhar o prazer do desejo e da gratificação
erotica. o prazer, todavia, exige o abrandamento das restrições, o
fimda repressão, e a aceitação dos anseios e desejos incestuosos. a
aceitação destes sentimentos sexuais permite a sua integração na
personalidade, e a sua transferencia a outros num relacionamento
maduro.
desde que o ego nega nega a sua existencia, a aparencia superficial
do indivíduo é de docilidade e bondade. Seu aspecto demoníaco
oculta-se atrás da máscara angelical. Porém o aspecto angelical é
suspeito numa pessoa de corpo rígido e sorriso fixo. tirar a máscara
e exprimir a sua atitude negativa. Posteriormente torna-se claro que
esta atitude estava presente durante todo o tempo, revelando-se
através de uma falta de confiança no valor da terapia. Esta falta de
confiança pode não parecer uma força demoníaca, mas não existe
nada mais destrutivo para os relacionamentos do que um
negativismo profundamente arraigado que se esconde atrás de uma
mascara de aparente cooperação.
o efeito que ele busca com o seu sorriso e a sua docilidade
superficial é fazer com que a outra pessoa tenha sentimento de
culpa quando ocorre algum conflito. Ainda que seja possível
perceber a atitude negativa sob a máscara, a pessoa sente-se
impotente para expo-la. No final, a outra pessoa torna-se ela propria
abertamente negativa e hostil, muitas vezes sem ser capaz de
justificar tais atitudes. O indivíduo esquizoide retrai-se em
autodefesa, sem consciencia do seu papel de provocador da
disputa. (será? parece tbm estar forçando, como em varias outras
partes do livro. falando como se o mundo fosse saudável e sobre o
“individuo normal e saudavel”).
hostilidade e sexualidade reprimidas projetadas nos outros.

as sensações vem e são rapidamente reprimidas

Psicologia e Alquimia

O paganismo interno. a alma como mediadora.


igreja que se opõe ao confronto com a natureza(interna) por se
apegar a uma imagem historica (erronea) do Cristo.
Os alquimistas preferiam, de modo pouco eclesiástico, a busca do
conhecimento à verdade oferecida pela fé(palavra usada no mal
sentido claro). A experiencia individual em vez da tradição oca. as
representações dominantes que já nada significam. a descida ao
inferno.
o medo dos espiritos significa psicologicamente a subjugação da
consciencia pelos conteudos autonomos, o que equivale a
perturbação mental.

Portanto, queridos amigos, todos vocês que trabalham


com tanto sucesso nesse caminho, percebam e
visualizem essa parede interior. Vocês podem conseguir
isso na meditação, podem
conseguir observando suas próprias reações, e saberão
onde fica a parede. Localizando-a, será muito mais fácil
conseguirem derrubá-la completamente.

Acontece quando um pensamento, ensinamento,


filosofia ou reconhecimento verdadeiro serve como
fachada da parede atrás da qual vocês continuam a se
esconder, como se a verdade servisse de meio de
esconderijo.

Esses dois desejos aparentemente contraditórios


podem resultar na seguinte combinação: empreender a
busca pela verdade e usar a verdade como escudo
protetor da parede.

Assim, vocês escondem suas falhas, conflitos


emocionais, medos e tendências negativas por trás de
uma verdade. Em sua versão crassa e superficial, essa
atitude é fácil de reconhecer. Vocês a identificam em
qualquer fanático, qualquer pessoa que siga
rigidamente um dogma, seja qual for a religião.

Mas não se esqueçam que, em princípio, acontece a


mesma coisa em quase todos os seres humanos, porém
de maneira muito mais sutil. Se vocês se tornarem
mais sensíveis e intuitivos, vão ouvir e perceber muito
bem quando alguns dos seus semelhantes procede
assim. E vão fazer objeções. No entanto, vocês ignoram
que fazem a mesma coisa – a diferença é que se
escondem por trás de alguma outra verdade. Pode ser
uma verdade religiosa, espiritual, metafísica, filosófica.
Pode ser pura ética e moral, sem nenhuma implicação
religiosa. Pode ser psicologia, psiquiatria, análise, toda
espécie de descobertas, termos e palavras que vocês
usam e que são verdadeiros como tais. São bons, mas
quando usados dessa forma, são mal usados, e
portanto perdem a realidade. Passam a ser algo morto,
rígido, sem sentido. Não existe verdade que esteja livre
desse destino se vocês não forem vigilantes, não
ficarem de sobreaviso para isso não acontecer com
vocês. Os ensinamentos que dou a vocês podem ser
igualmente mal usados. Isso nunca é feito de propósito,
é claro, mas sim inadvertidamente – quando vocês
falam e usam determinados termos, por exemplo, e ao
mencioná- los, vocês já não percebem o verdadeiro
significado. Nesse caso, chegou o momento de fazer
um exame interior para verificar se vocês não caíram
inconscientemente nessa armadilha. Vocês podem até
se esconder por trás de um reconhecimento verdadeiro
feito sobre vocês – vamos dizer, uma imagem, uma
conclusão errada, alguns defeitos que vocês
descobriram. Vocês podem se esconder por trás disso,
e usar isso como fachada da sua parede. É como se
algo em vocês dissesse: "vou até esse ponto, mas
daqui não passo. Estou disposto a admitir tais e tais
coisas agora, mas nada mais. A admissão de alguns
defeitos e condições internas erradas vai contentar
aqueles que me ajudam a atingir o âmago do meu ser.
Ninguém poderá dizer que estou de má vontade. Mas
não vou revelar sem reservas o que realmente me
incomoda; essa é uma boa forma de poder continuar
me escondendo."

Enquanto antes vocês tinham toda espécie de dúvidas


e desconfianças, desculpas e pretextos para não trilhar
este caminho, agora vocês trabalham e descobrem,
mas ainda com uma certa reserva. E para justificar
essa reserva, vocês tomam as descobertas que fizeram
até agora e as aumentam. Vocês podem até deixar que
a importância delas aumente desproporcionalmente,
com o intuito de, dessa forma, não irem mais fundo.
Vocês usam essas palavras repetidamente até elas se
tornarem rígidas e deixarem de proporcionar a vocês a
força vital. Toda verdade proporciona força vital. Se
deixar de fazer isso, se as palavras ficarem
automáticas, chegou a hora de examinar a si mesmo
desse ponto de vista e descobrir a parede. Com a
percepção da parede, vocês podem travar essa batalha
saudável com a ignorância e a resistência.

Mesmo que vocês nunca mais saiam do caminho,


podem ficar detidos num determinado ponto,
caminhando em círculos, sem penetrar mais fundo. Isso
acontece quando a verdade e as verdadeiras
descobertas são usadas como esconderijos.
Primeiro, observe aquelas camadas que são facilmente
acessíveis quando você focaliza sua atenção sobre elas.
Estes são os pensamentos semi- conscientes, as
atitudes vagas e difusas, e as expressões que são
quase de sua natureza, e portanto facilmente
desprezadas porque fazem parte de você. Mas nenhum
desses sentimentos, reações e conceitos semi-
conscientes é claramente formulado num pensamento
conciso. Se você observar essas reações semi-
conscientes nas áreas problemáticas de sua vida,
aprenderá tudo o que precisa sobre você mesmo. Esta
é uma parte vital do aprendizado da linguagem do seu
inconsciente.

O material semi-consciente compreende suas reações


emocionais imediatas, assim como sua fantasia. A
comparação de ambas demonstra suas discrepâncias e
contradições, assim como suas expectativas imaturas.

Vistas de fora, as emoções podem estar lentas, até um


grau considerável, mas internamente elas ainda
existem. Elas cozinham lentamente nos subterrâneos e
causam os seus danos. É por isso que é tão importante
nesse trabalho que as emoções sejam trazidas à
superfície. Apenas então é que podemos lidar com elas
adequadamente e todas essas outras considerações
podem ser trabalhadas. Enquanto a pessoa não sentir
ódio ela não pode libertar-se dele, por exemplo: ele
deve sair da repressão e alcançar a superfície da
consciência a fim de ser compreendido nas suas raízes
e origens, de forma que a personalidade possa libertar-
se dele. O mesmo ocorre com a muralha de defesa.
Enquanto você não tem consciência da sua existência,
você não pode fazer nada. Conseqüentemente, a
primeira consideração, pelo método desse trabalho, é
trazer para a consciência o que até então estava
submerso.

Simplesmente observe as reações e os conceitos


errôneos, infantis, falsos e distorcidos. Quanto mais
vocês observá-los, melhor você será capaz de aprender
porque eles não estão de acordo com a realidade e a
verdade. Tenham uma clara compreensão sobre de que
maneira eles são errados, inadequados, destrutivos,
desvantajosos e irreais. Compare essas reações com o
conhecimento, mesmo que apenas teórico, das reações
reais e verdadeiramente produtivas sem tentar forçar-
se a senti-las. Simplesmente compare e compreenda
porque uma maneira de reagir é improdutiva e irreal,
enquanto que a outra é produtiva e realista.
Plenamente reconheça que você é ainda incapaz de
sentir e reagir na maneira desejada, e sem culpa sem
forçar qualquer atitude, plenamente se aceite a si
mesmo como você é, mas reconheça a imaturidade.

Quando o homem atravessa a primeira porta, ele


precisa entender que não se consegue obter nada sem
disciplina, trabalho constante, e a vontade firme de
dedicar um determinado intervalo de tempo
diariamente para buscar Deus, de modo que as forças
da alma, inativas e ocultas, possam ser liberadas e
ligadas aos raios da divina energia. E isso só pode ser
feito mediante regularidade e autodisciplina,
diariamente se possível, aconteça o que acontecer! Na
verdade não existem regras fixas, válidas para todos
sem exceção. Existem seres humanos que trabalham
melhor de uma maneira espontânea, mas apenas nos
casos em que, apesar da espontaneidade, não se pule
nenhum dia, mesmo que a hora e o local variem. Como
norma, a regularidade é favorável.

A princípio, o homem tem dificuldade em concentrar-se.


Meus amigos sabem por experiência própria que muitas
vezes os pensamentos divagam, que alguma coisa
material, terrena, se intromete. Então eles entram em
pânico, ficam desanimados e não conseguem
reencontrar o fio da meada. Eu já disse muitas vezes
que é importante não se deixar perturbar por essas
“interrupções”, não ficar confuso ou desconcertado, em
outras palavras, não esperar demais imediatamente,
mas sim retomar o fio tranqüilamente. Depois de algum
tempo, a pessoa conseguirá continuidade e
concentração. Isso é a prece. Vocês, seres humanos,
esquecem-se também a esse respeito de pedir ajuda
sempre. Vocês não percebem o quanto isso é útil. Por
que vocês não fazem esse pedido: “ajude-me a
aprender a verdadeira prece e a verdadeira
meditação”. Quando tiverem dificuldade em se
concentrar ou ficarem confusos, peçam auxílio na
mesma hora. Nesse caso também essas palavras são
verdadeiras: “Batei e a abrir-se-vos-á”.

Esse é o primeiro passo dessa parte do caminho;


primeiro a força pura do pensamento, através da
concentração na prece, depois a liberação das
correntes-sentimentos. Isso traz consigo, até um certo
ponto, claridade descontraída de espírito. Então, é
meditação. Depois que o homem aprende a concentrar-
se até um certo ponto na prece, a regularidade e a
autodisciplina a ela associadas, ele pode enfrentar a
dificuldade de cair na rotina. Quando ele finalmente
acha que havia atingido a concentração, encontra pela
frente outra batalha: excesso de disciplina e trabalho
mecânico, que transformam a prece numa tarefa.
Então, e somente então, é hora de aprender a abrir
caminho, através da oração, pelas camadas mais
profundas da alma.

Observe os seus pensamentos, mas de forma calma,


com distanciamento e de maneira relaxada, sem
sentimento de culpa para que as suas emoções não
sejam sempre paralelas aos seus pensamentos ou ao
jeito que você quer que os seus pensamentos e
sentimentos sejam. Você tem que aprender a ver o seu
próprio Eu Inferior, a aceitar a sua existência atual
embora ela seja temporária, o quão temporária
depende inteiramente de você mesmo. Porém ele é
ainda uma realidade neste plano e você não pode
fechar os olhos para qualquer realidade em qualquer
que seja o plano em que exista!

O primeiro passo para o verdadeiro Pensamento


Positivo é aceitar as conseqüências do que se fez no
passado. Quer diga respeito a uma encarnação anterior
ou a esta mesma vida, a pessoa madura e seguidora
verdadeira do Pensamento Positivo dirá: "Eu contrariei
a Lei e os efeitos têm que ser aplicados. Isto significa
que eu tenho, entre outras coisas, que aceitar tais
condições".

E pagar significa aceitar as suas dificuldades, sabendo


que são apenas temporárias, pois Deus é amor e quer
que todos os Seus filhos sejam felizes, mas a felicidade
só pode ser conseguida, entre outras coisas, pela
aceitação das leis de Causa e Efeitos e pela ausência
da tentativa de evadir-se do efeito pelo mero controle
do pensamento.

A felicidade não pode chegar para você enquanto você


se amar tanto que um pouco de dor se torna tão
terrível que você não quer suportá-la. Somente pela
aceitação dessa dor é que você pode tornar-se
distanciado o bastante do seu próprio ego para que a
dor não seja mais necessária para o seu
desenvolvimento. Isto não quer dizer que você deva
"resignar-se" e tornar-se desesperançado, chafurdando
nas suas pequenas dores e tribulações. Significa que
você deve estar perfeitamente consciente de que cada
dificuldade na sua vida é auto-inflingida e, portanto
você tem que passar por ela, suportá-la, aceitá-la e,
mais importante de tudo, achar dentro de você a
causa, de forma a eliminá-la de uma vez por todas.
Essa causa só pode ser achada através do auto-
conhecimento. Encontre em você a falha que é
responsável pela sua dificuldade externa e elimine-a
sabendo que a manifestação externa da raiz má não
pode desaparecer imediatamente, mas tem que ser
dissolvida, pelo processo de crescimento lento e
orgânico. E enquanto este durar, honre a Deus
aceitando as Suas leis. Não ame a si mesmo tanto a
ponto de esquivar-se a um pouco de dor, antes suporte-
a corajosamente e com humildade, não fazendo do seu
pequeno conforto algo tão importante. Esta é a melhor
e a mais verdadeira maneira de praticar o Pensamento
Positivo.

Mas aquele que não se leva tão a sério, cujo conforto e


tudo o mais que diz

respeito ao ego não é tão terrivelmente importante,


cujas próprias pequenas dores e vaidades feridas não
importam tanto, que não pensa constantemente, "se eu
mostrar a minha afeição ou meus verdadeiros
sentimentos, o que as pessoas vão pensar? Eu posso
me machucar ou por alguma coisa em perigo", aquele
que verdadeiramente abre mão de si mesmo - ou dá a
sua vida - e não se apega a si mesmo de forma tão
tensa receberá a vida, no sentido espiritual. Ele
encontrará harmonia ao deixar-se ir com a Lei e
encontrará o amor e o respeito dos outros, o qual
nunca poderia ter alcançado ao apegar-se tanto a si
mesmo.

Portanto é da mais absoluta importância no Caminho


espiritual que se aprenda a abrir mão da própria vida
no verdadeiro sentido, e isso inclui também ser capaz
de aceitar a dor. A aplicação do Pensamento Positivo
sem a devida compreensão deixa de fora todo este
capítulo do desenvolvimento espiritual.

Deus atua através de você e através de outros seres


humanos, e as respostas dadas parecem acontecer de
uma maneira tão natural que no momento vocês
podem até ficar incertos de se realmente houve uma
resposta.

Se você não está certo, então tome esta incerteza,


formule a sua pergunta claramente e peça a verdade.
Pergunte se essa foi uma resposta ou não, e você irá
recebê-la novamente sem sombra de dúvida.
Infelizmente isso raramente ocorre às pessoas, mesmo
àqueles que estão acostumados a rezar, a voltar-se
para Deus com todos aqueles pequenos problemas e
incertezas. Vocês têm a tendência de deixar que essas
incertezas se formulem em seus sentimentos e isso cria
uma desordem na sua alma. Todos esses conflitos não
aclarados, grandes ou pequenos, os enfraquecem.
Seria muito aconselhável, portanto, voltar-se sempre
para Deus com todas as coisas quando vocês não têm
certeza. Peça iluminação; peça a verdade. Pergunte
qual a sua vontade quando uma decisão tem que ser
tomada. Assim você vai alcançar o estado sobre o qual
estamos sempre falando, que é aquele que você
deseja, bem mais cedo

Se você está tão armado contra a dor, se tudo em você


se contrai com o só pensar nela, então você deseja
muito não sentir dor - portanto você não está
desapegado.Dessa forma vocês têm que treinar a si
mesmos para saber que a sua dor, a sua vaidade e o
seu conforto não são em nada mais importantes que os
de outra pessoa qualquer. E quando você sente um
pouquinho que seja que você não importa para si
mesmo mais que qualquer outra pessoa que você
talvez nem conheça pessoalmente e quando você não
se considerar mais importante, você estará um passo
mais próximo desse distanciamento - e portanto do seu
caminho para a felicidade.

Quando o sucesso ou o fracasso pessoal não o


prenderem por dentro - e ambos podem fazê- lo, um de
forma agradável e o outro de forma desagradável -
você terá atingido um pouco desse distanciamento no
qual, e só no qual, você encontrará a verdadeira
segurança. Pois a segurança que você busca é sempre
dependente de coisas que estão fora do seu controle.
Tudo tem que ser à sua maneira para que você possa
se sentir feliz, satisfeito e seguro. Mas quando não é
assim, você fica perdido e em poder de forças do seu
interior que não pode controlar. Em outras palavras,
você é controlado por elas e perde a serenidade ou o
que pensava sê-lo quando tudo ia bem.
Sendo distanciado da maneira a que me refiro você é
independente; você não precisa de condições externas
para lhe dar harmonia e segurança. Você segue com a
corrente e nunca faz pressão contra ela. Nada pode
tocá-lo ou expulsá-lo.

Então não tenha medo, meus amigos. Na verdade isso


é algo pelo qual se deve ansiar. Não vai acontecer de
súbito, mas você vai crescer com ele. Como tudo o
mais, ele também vai desenvolver- se gradualmente e
organicamente se você prosseguir no caminho, e assim
você não vai sequer ter consciência no início, não vai
perceber que qualquer transformação está ocorrendo
em você. Sentirá apenas que está cada vez mais em
paz; as coisas que não derem certo não o afetarão mais
- a princípio menos que antes, e finalmente nem um
pouco. Você não será presa da raiva, da ansiedade, da
hostilidade ou do que quer que seja. Você vai viver
cada vez mais constantemente em um estado de
alegria. E não pense que as pequenas alegrias vão
então lhes dar menos prazer. Pelo contrário, agora a
sua capacidade de sentir-se alegre é atrapalhada pela
sua própria alma perturbada, por todos os seu desejos
e quereres, alguns dos quais não são possíveis de
realização. Enquanto então você vai realmente
aproveitar.

Enquanto você estiver sob o domínio do seu ego, com


os seus medos e ansiedade, você não pode viver no
presente. Você às vezes vive no passado - e isso é
ruim. Também é verdade que você comumente vive no
futuro, o que, à sua maneira, é igualmente ruim. E isso
se aplica da mesma forma a pessoas idosas porque, ao
viver no futuro, você pensa que é suficiente pensar em
amanhã ou na próxima hora, e não vive o momento
presente. Você vive com demasiada freqüência no
amanhã. O que significa isso? Significa que existe
algum desejo conectado com isso e a ansiedade resulta
do tipo errado de desejo. Se você teme alguma coisa,
você deseja que essa coisa não aconteça. É assim com
a maioria de vocês, quase toda a sua vida é vivida de
certa forma no futuro e assim deixam que a vida lhes
escape. Vocês deixam de ver e apreciar as coisas mais
belas bem diante dos seus olhos; não vêem porque
estão ocupados demais com os seus desejos. O agora
está perdido para muito de vocês por causa dos seus
desejos. Se este tipo de distanciamento não é atingido,
vocês constantemente perdem a felicidade de "agora",
e eu lhes suplico a todos, meus amigos, para quem a
idéia desta ausência de desejo ou distanciamento é
ainda um pouco assustadora, não pensem a respeito.
Ele virá como um subproduto, se e quando você seguir
este Caminho de Felicidade. Isto é o que eu tenho a
dizer a esse respeito.

Quando você meditar, escute o que vai no seu interior.


Observe apenas os seus sentimentos interiores, as suas
reações e tendências. Não tente encobrir os seus
verdadeiros sentimentos por qualquer que seja o
motivo. Diga a Deus "eu quero a Verdade, também a
verdade temporária a meu respeito, sobre todos os
meus sentimentos e pensamentos verdadeiros. " Não é
possível alcançar a Verdade Absoluta a menos que se
descubra primeiro a "verdade temporária " de si
mesmo - desagradável o quanto possa ser. Pergunte a
Deus, portanto, pela sua própria verdade e esteja
preparado para encará-la. Ponha-se, acima de tudo o
mais, em um estado de ter a vontade para isso através
da meditação sobre estas palavras; por exemplo, pelo
fato de que não lhe é possível alcançar o seu objetivo
sem isso, você só pode se libertar de todas as coisas
conhecendo, encarando e conquistando a si mesmo.
Observe-se clinicamente. Então apenas preste atenção;
registre tudo com bastante distanciamento. Diga a você
mesmo: "Essa é a maneira que eu gostaria de pensar e
sentir, mas nesse ou naquele respeito meus
verdadeiros sentimentos, meus pensamentos interiores
ainda se desviam daquilo que eu até agora compreendi
intelectualmente, mas essa compreensão ainda não
atingiu as minhas emoções." Observe continuamente,
sempre de novo, todos os dias.

Às vezes haverá uma discrepância maior, outras ela


será menor; isso depende de muitos fatores. Por meio
desse processo, caso você o pratique por algum tempo,
você aprende várias coisas ao mesmo tempo. Primeiro,
aprende a ver-se como é e com isso a humildade que
falo a tantos porque todos vocês querem ser perfeitos e
estar no topo da montanha quando ainda nem
atingiram o primeiro vale. E isso é também um tipo de
orgulho, combinado com preguiça. Você quer estar lá
sem chegar lá. Novamente o seu Eu Inferior não quer
pagar o preço. Assim você aprende a humildade;
aprende a aceitar a si mesmo como é; aprende a
conhecer a sua verdadeira natureza interior com as
suas muitas faces e não apenas aquelas que você
quer.

Primeiro essa observação clínica do Eu, do Eu Inferior


em relação ao Eu Superior, tem que ser praticada e
totalmente dominada antes que a segunda fase possa
se estabelecer. Você tem que aprender primeiro a
aceitar- se como é, a descer do ponto elevado onde
você se pôs. Aceitar-se humildemente e sem
sentimentos de culpa, "Isto é o que eu sou, mas este é
o jeito que eu quero ser e para superar a discrepância
eu
devo ter paciência, força de vontade e tenho que
trabalhar firme e incessantemente, pois de outra forma
não posso esperar ter o lugar espiritual pelo qual me
esforço." Depois de ter aprendido isto, a sua segunda
fase em particular lhe será dada a conhecer - disso
você pode ter certeza.
Mas o processo de desenvolvimento das atitudes
psicológicas e de fazer as escolhas que por fim levam
ao prazer podem parecer obscuro ou difícil a princípio.
Como é que você pode assumir a auto-responsabilidade
madura? Como aceitar as dificuldades da realidade
temporária que o cerca e que é, com efeito, a
expressão do seu estado interno atual? Como se pode
pedir que você lide com as frustrações que cruzam o
seu caminho e dê conta delas? Naturalmente que elas
surgem em seu caminho, em última análise, por causa
das suas limitações interiores, mas não obstante você
tem que aceitar essas limitações, e isso não é fácil.
Como você pode realmente querer abrir mão das
Palestra do Guia Pathwork® No.177 Página 4 de 9

várias maneiras pelas quais você vicia e bloqueia a sua


integridade, as maneiras pelas quais você quer
secretamente enganar a vida, e que outros carreguem
o fardo da responsabilidade pelos seus erros? Como
você pode verdadeiramente se comprometer com a
integridade, com a verdade, a mais profunda
honestidade e uma abordagem positiva da vida? Como
você pode desejar abandonar o prazer negativo, as
pseudo-satisfações dos seus fingimentos, a sua
representação, suas defesas? Como você pode começar
a se dedicar total e conscientemente à realidade de
viver, não em nome das aparências, mas em nome
daquilo que é? A resposta é que você não pode fazer
nenhuma dessas coisas se não se der conta do fato de
que a mais profunda bem-aventurança o espera como
resultado de abandonar essas pseudo-satisfações e
pseudo-prazeres, esses pobres substitutos.
Enquanto você estiver convencido de que esses
substitutos oferecem todo o prazer que existe na vida,
e que uma vida decente implica sacrifício por ele
mesmo, você não pode nem mesmo crer no prazer.
Essa dificuldade é intensificada pelo fato de que o
prazer é insuportável na medida em que você se apega
a todos esses falsos modos de vida. Você se torna
capaz de admitir prazer real apenas na medida em que
é capaz de abandonar o prazer falso, negativo.

Você deve, por conseguinte, achar uma maneira de


romper o círculo vicioso no qual está preso. Quanto
menos você quer abrir mão de todas essas falsidades
sutis, subterfúgios e defesas destrutivas, menos pode
aceitar o prazer. Portanto, você não pode acreditar no
prazer. Segue-se que você não pode querer abandonar
aquilo que o impede de experimentá-lo. Assim não
existe vontade real ou compromisso verdadeiro nem
para com o prazer nem com o abandono dos padrões
destrutivos, inibidores da vida, de sentimentos e ações
que impedem o prazer. Esse é o círculo vicioso.

Aceitar a realidade e a auto-responsabilidade madura


parece ser uma dificuldade intransponível, se a
realização do prazer não for um sub-produto
simultâneo. Por isso podemos dizer com absoluta
certeza: na medida em que você insiste em ser uma
criança irresponsável que quer fazer com que outros
paguem pelas suas ações, ou pela falta delas; na
medida em que você quer, de modo secreto e
neurótico, enganar a vida; na medida em que você
sacrifica a sua integridade de todas essas maneiras,
nessa mesma medida você não pede experimentar o
prazer.
Na medida em que você assume o que parece de início
a dificuldade da idade adulta com todas as suas
ramificações, algo em você irá relaxar e sentir-se cada
vez menos ameaçado.

Como eu disse antes, o prazer sexual sem amor é


muito incompleto e deve sempre terminar num beco
sem saída. Sempre haverá alguma coisa faltando. A
sexualidade sem amor é uma expressão de uma divisão
interior entre o espírito, a alma e o corpo.
O medo do prazer tem que tornar-se consciente para
que você possa combatê-lo. Se não o for, a sua luta
contra esse medo inconsciente do prazer vai
manifestar-se conscientemente em uma luta excessiva
pelo prazer, em uma ansiedade em não ser capaz de
realizá-lo, e em um pessimismo ou mesmo desencanto
a respeito dele. Essa batalha inconsciente fará com que
você flutue entre dois extremos danosos: resignação e
super-atividade compulsiva, cega e conseqüentemente
não apropriada. Esse comportamento obstrui a
obtenção do prazer em um grau considerável. Ao
contrário, o prazer se torna possível quando o estado
tanto da mente quanto das emoções é
Palestra do Guia Pathwork® No.177 Página 6 de 9

calmamente confiante, tranqüilamente expectante e


receptivo, paciente e não ansioso, sem pressa e
despreocupado.

Recapitulando, quando falta o prazer, uma das


primeiras obstruções pela qual se deve procurar é a
dicotomia entre a luta ansiosa e a resignação
desesperançada que deriva de uma rejeição
inconsciente do resultado desejado. A falta de
consciência de que você teme o que deseja deve ser
transformada em uma consciência aguda e direta disso.

Só quando você estiver agudamente consciente de


como teme e nega o seu próprio prazer é que você vai
parar de responsabilizar a outros pela sua privação, um
deslocamento que faz você sofrer muito. O profundo
fardo interior de ficar confuso e desesperançado a
respeito de não atingir o que você anseia
profundamente então vai se dissolver. Esse fardo é sutil
e não explícito. Uma vez que possa afirmar em total
consciência "eu temo o prazer", a sua desesperança vai
desaparecer. Em seu lugar, você sentirá as duas forças
em seu interior: uma que o puxa para o prazer e a
outra na direção oposta.

O orgulho diz, "eu sou melhor que você". O orgulho


significa separação, o domínio sobre o outro, tudo que
se opõe a um estado de amor. O orgulho pode também
manifestar-se como "eu sou pior que os outros; eu sou
indigno; eu não tenho valor. Mas eu devo ocultar esse
fato, e assim vou fingir que sou mais". Esses
pensamentos não são articulados, é claro, mas eles
podem não ser totalmente inconscientes. Esse orgulho
distorcido ( em oposição à dignidade saudável) é
baseado num constante medir-se e comparar-se com os
outros. Assim, a pessoa está em perpétua ilusão, pois
nenhuma avaliação verdadeira pode jamais advir de tal
medição. É uma caçada sem esperança e sem fim de
uma meta ilusória, uma busca que deixa a
personalidade não apenas exausta, mas mais e mais
frustrada. O abismo entre o ser e os outros, alarga-se
sempre mais, o amor se torna menos possível e daí o
prazer é ainda mais distanciado. Não importa se você
realmente pensa que é mais que os outros, ou se
apenas finge isso para ocultar os seus sentimentos de
indignidade; é tudo a mesma coisa. Essa atitude não
pode produzir amor - e em um estado desprovido de
amor, como pode o prazer ser realizado? O amor não é
uma ordem que deve causar-lhe privação. Pelo
contrário, ele é a mais egoísta, no sentido positivo, de
todas as atitudes, pois traz o maior de todos os
prazeres - corporal, mental e emocional. Ele
simplesmente é uma boa sensação em você. O amor
faz com que você se abra; você flui e pulsa em um
estado de paz, segurança, vibração, excitação, estímulo
e profunda confiança. Quando você ama, o seu ser
mais profundo bem como os seus membros externos
sentem-se dóceis e satisfeitos. Em contraste, quando
está em um estado de orgulho, ligado ao Ego, você
necessariamente fica tenso, ansioso e contraído. O
orgulho sempre leva e requer um fingimento de algum
tipo. E você não pode ficar relaxado enquanto está
fingindo. Um estado relaxado e livre de conflito e
fingimento é o pré-requisito absoluto para o prazer.

O ser está preso no conflito de a um tempo querer e


temer o mesmo resultado. A inconsciência desse
conflito leva a frustração e descontentamento e à
responsabilização de outros por aquilo que falta. Essa
acusação, por sua vez, provoca ressentimento,
amargura, raiva e desafio. A confusão que resulta é um
tormento para a alma.

Para estar assim afinado, uma calma interior deve


prevalecer. Toda a agitação da mente deve aquietar-se.
A turbulência deve cessar. Então, um outro tipo de
movimento interior vai se dar a conhecer. Esse
movimento não é ativo nem passivo no sentido
exterior. Antes, ele combina uma atividade interna e
um movimento do ritmo mais prazeroso com uma
calma receptividade interna e aparente imobilidade.
Essa imobilidade não contradiz o movimento, mas é
uma parte intrínseca dele.
Não pode haver pressão nem conflito tenso. Nesse
estado, não há ameaça do tempo, pois ele é atemporal,
mesmo agora, enquanto você permanece na carne.

Tal estado de desligamento exige que você sonde e


tateie em busca de um equilíbrio. Por um lado, você
deve encontrar a medida certa de autodisciplina, auto-
enfrentamento e boa vontade para ver a verdade e
mudar a destrutividade. Por outro lado, deve haver um
paciente abandono a uma espera, uma expectativa
confiante. Você tem que encontrar as respostas e
atitudes certas, a maneira certa e a medida certa de
lutar e não lutar. A sua memória de um estado
semelhante no passado será de pouca ajuda. A verdade
deve ser recapturada de novo a cada vez. A memória
somente o ajudará a saber que a verdade pode ser
alcançada e que ela não é uma ilusão.

Eu acho que vocês estão começando a perceber mais e


mais que um caminho como este Pathwork não deve
ser temido como uma dificuldade ou uma coisa
secundária. Cada aspecto dele é uma coisa muito
prazerosa em si mesma, não apenas porque ele ao final
traz libertação, mas porque mesmo agora, enquanto
você está lutando, a cada vez que você vence uma
batalha, este Pathwork traz a você bem-aventurança
em graus variados. O grau depende exatamente, meus
amigos, da sua capacidade de superar a sua resistência
em lutar e vencer.

É sempre surpreendente ver como o homem pode ter


um tanto de conhecimento sob certo aspecto e ser tão
dogmático com relação a aspectos dos quais é
sumamente ignorante. Se alguém tem uma idéia
preconcebida, é quase impossível convencê-lo. Ou seja,
somente é possível convencer a pessoa que quer ser
convencida. As pessoas atingem certa iluminação,
chegam a várias conclusões e depois estão
prontas a aceitar qualquer coisa que venha da
mesma fonte que lhes permitiu conhecer a
verdade sob outros aspectos.

Uma das razões por que principalmente espíritos de


menor desenvolvimento se manifestam é que é muito
raro um médium estar no caminho do
autodesenvolvimento. O homem se interessa muito por
sensações e por isso fica mais interessado quando se
manifesta uma personalidade humana famosa.

Como vocês podem estar realmente no caminho, meus


amigos, se não estiverem dispostos a deixar que Deus
assuma o controle total e em todos os aspectos? E
como vocês podem ser filhos de Deus se assuntos de
ordem material se mantêm em primeiro plano e os
assuntos relativos à sua purificação, ao seu
desenvolvimento e ao seu relacionamento com Deus se
tornam secundários? Vocês não podem se
comprometer com Deus dessa maneira. No entanto, é
exatamente isso o que muitas vezes fazem. Vocês
acham que orar e pensar um pouco nos seus erros é
suficiente, ou então continuam com sua vida exterior e
interior como se Deus e Seu chamado não existissem.
Vocês não podem ficar com um pé no caminho e o
outro na velha estrada que, aliás, nada trouxe para
vocês além de problemas.

Todo aspecto divino da criação, depois da queda, sofreu


uma perversão transformando-se exatamente em seu
contrário. Isso é fácil de verificar, e de fato não há
perigo nenhum no mal aparente. O amor se
transformou em ódio e ressentimento; a justiça se
transformou em injustiça; a beleza se transformou em
feiúra; a harmonia se transformou em desarmonia, e
assim por diante. Para qualquer filho de Deus,
qualquer ser criado que já não esteja na mais
profunda escuridão, esses extremos não
representam mais nenhum perigo. Mas existe
algo mais. Existe o extremo oculto, distorcido,
errado, mascarado e coberto por muitas
camadas, e apresentado como o bom e o real. E é
isso que vocês e muitos como vocês são
incapazes de discriminar.

Eu poderia acrescentar que aqui, no seu mundo,


na esfera terrena, a tendência a essas distorções
está atualmente muito forte. Em épocas
anteriores, as forças da escuridão não
precisavam recorrer a esses meios. O
desenvolvimento da humanidade ainda era tão
pequeno que uma mentira pura era uma tentação
suficiente para afastar o homem do divino. Hoje,
a humanidade já progrediu o suficiente para que
a perversidade evidente não seja uma tentação
para muitos, mas apenas a confusão e a
apresentação errônea do mau como bom surtem
o efeito que as forças da escuridão buscam
constantemente obter. Isso não dificulta as
coisas para vocês, que evidentemente têm força
suficiente para superar essa dificuldade,
selecionando com cuidado e descobrindo o falso
que quer se passar pelo verdadeiro.

Isso não deve levá-los a se enganarem, a se forçarem a


ter pensamentos que não são verdadeiros porque não
estão de acordo com os sentimentos. Vocês sabem que
esse nunca é o procedimento correto. O procedimento
deve ser sempre, em primeiro lugar ter a coragem de
dizer: “esses são os meus sentimentos. Sei que são
errados, mas é assim que são.” Se vocês puderem
observar imparcialmente esses sentimentos e admiti-
los, então, e somente então, terão dado o primeiro
passo para a sua purificação, e em seguida os
pensamentos e sentimentos errados (que no momento
vocês não podem evitar) terão muito menos força e
prejudicarão muito menos vocês mesmos e o universo.
O seu corajoso reconhecimento e a disposição em
mudar enfraquecem seu efeito. O efeito mais forte
ocorre quando vocês não estão muito conscientes deles
e procuram justificá-los.

Pois não há melhora possível sem trazer a ferida à


superfície, e isso sempre dói. É o mesmo que acontece
com a doença física. Se você tiver uma ferida cheia de
pus por baixo da pele, a dor é constante, mas de
alguma forma você se adapta a ela. E finalmente você
toma a decisão de fazer uma cirurgia para se curar. Ou
a ferida é operada ou você usa determinados métodos
e medicamentos para que ela venha à superfície. Ela
incha, fica maior, se inflama. Aparentemente fica pior,
e antes de supurar, a dor fica infinitamente pior do que
antes, quando a ferida estava debaixo da superfície,
envenenando a corrente sangüínea, talvez afetando
outras regiões do corpo, mas doendo muito menos.
Como ser humano razoável, você sabe que o aumento
da dor que sente agora faz parte da cura.

Alguma coisa em você acredita que se você deixar que


esses medos, impulsos e desejos se tornarem
conscientes, significará que você cedeu a eles.
Erroneamente, você acha, como muitos, que ter
consciência de uma corrente errada significa
automaticamente manifestar essa corrente em atos.
Você precisa entender claramente que não é
absolutamente assim, muito pelo contrário. Seus
desejos ocultos, que você teme, encontrarão outros
canais de vazão e controlarão a sua vida, enquanto o
conhecimento claro das correntes indesejáveis jamais
obrigará você a ceder a elas. É importante que você
entenda bem isso, para poder lutar consigo mesma,
para deixar sair o que está oculto. Você acha que
ocultar determinados impulsos e desejos, dos quais
você tem um enorme medo, é uma medida de
proteção. E é por isso que o seu subconsciente ainda se
recusa a deixá-los sair. Você acha que esse é o único
meio de impedir que você ceda a eles. Como parte de
você deu os passos necessários para trazê-los à tona,
outra parte de sua personalidade sente medo e
ansiedade. Todo ser humano que está no caminho
passa mais ou menos pelo mesmo processo, de uma
forma ou de outra. Você não é exceção. E é somente ao
reconhecer livremente os desejos, tendências e
correntes até então encobertos e ocultos, e o medo que
sente deles, que você será capaz de mudá-los
gradualmente – não de pronto, mas gradualmente – de
acordo com a lei espiritual. Isso é purificação.
Purificação não significa que você esconde o doentio e
errado e se obriga a ter pensamentos que você sabe
que são certos mas ainda não são condizentes com
suas emoções, e sempre que fragmentos ou
manifestações desses pensamentos surgem na sua
mente, você sente ansiedade e os afasta, porque quer
ser “boa”. Esse não é o modo certo de proceder.
Muitas vezes a humanidade se ilude, pensando que
esse
Palestra do Guia Pathwork® No. 37 (Palestra Não Editada) Página 9
de 12

procedimento significa pureza. Atingir esse tipo de


perfeição e pureza demanda um longo, longo tempo, e
enquanto isso você precisa se contentar em ser o que
é, aceitar sua condição ainda imperfeita sem
desespero, mas com coragem e boa vontade para
propiciar um crescimento espiritual gradual não
assentado no auto-engano.
O tipo de pureza que você deseja e que leva você a se
esconder de si mesma exigirá muitas encarnações de
todos vocês, meus amigos. O máximo de pureza que
vocês podem realmente atingir agora é a honestidade
de dizer: "Estes são os meus desejos agora. Não tenho
medo deles, pois ao vê- los claramente, consigo
controlá-los. Sei que eles são errados, mas em tal ou
qual aspecto ainda sinto isso, embora gostaria de não
sentir.” Dessa forma, fazendo isso repetidas vezes,
essas correntes vão começar a mudar aos poucos,
principalmente quando você começar a entender
melhor suas motivações, o que só pode acontecer
depois do grande passo, que é deixar que elas aflorem.

Não existe outra liberação possível a não ser a linha de


ação que preconizo. Enquanto a pessoa luta contra
esses reconhecimentos, ela fica dividida, infeliz, cheia
de ansiedade e desarmonia. E os conflitos interiores, e
portanto posteriormente também os exteriores, vão
aumentar. Os conflitos exteriores nada mais são que
uma imagem, a projeção, um símbolo desses conflitos
interiores que são sempre basicamente os mesmos. A
pergunta a ser feita é: “Eu encaro a mim mesma ou
não?” Você entendeu?

Potrebbero piacerti anche