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Árvore da Vida (Bíblia)

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Nota: Se procura outro significado para este conceito, consulte Árvore da Vida.

A Árvore da Vida do Livro de Mórmon.

Segundo a Bíblia, a Árvore da Vida é uma das duas árvores especiais que Deus
colocou no centro do jardim chamado Éden. A outra é a "Árvore do Conhecimento do
Bem e do Mal", de cujo fruto, Eva, e depois Adão, acabaram por comer por influência de
uma serpente.

Índice
[esconder]
 1 Descrição bíblica
 2 Referências no texto bíblico

 3 Referências a uma Árvore da Vida em diversas culturas


o 3.1 Babilónia

o 3.2 Assíria

o 3.3 Egipto

o 3.4 Outros povos

 4 Fontes bibliográficas

 5 Ver também
Descrição bíblica
Os pormenores sobre esta árvore são muito escassos no texto bíblico. Refere-se apenas a
sua localização central no Jardim do Éden e que o primeiro casal humano foi impedido
de alcançar esta árvore após terem desobedecido ao mandamento divino. Foram assim
expulsos desse jardim ou paraíso original. Como forma de impedir que, tanto Adão e
Eva, como provavelmente a sua descendência voltassem a entrar no Jardim, e
consequentemente tomarem dos frutos da Árvore da Vida, a Bíblia refere que Deus
colocou criaturas sobre-humanas, designadas por querubins, que possuíam uma espada
de fogo que se revolvia continuamente.

Segundo o relato bíblico, esta árvore já havia sido colocada no jardim antes da criação
do primeiro homem, Adão. Muitos comentaristas afirmam que esta árvore não possuiria
qualidades intrinsecamente vitalizadoras nos seus frutos, mas seria um símbolo
representativo da garantia de vida eterna, da parte de Deus, para aqueles a quem Ele
permitisse comer do fruto dela. Visto que Deus colocou essa árvore ali, crê-se que o
objetivo seria permitir a Adão que comesse do seu fruto, talvez após ficar provada a sua
fidelidade ao ponto que Deus julgasse satisfatório e suficiente. Quando Adão
desobedeceu, foi-lhe cortada a oportunidade de comer daquela árvore, impedindo-o a
ele e à sua descendência de alcançar a vida eterna.

A Arvore da Vida aqui é simbolismo, representa Jesus Cristo. Joao em seu Evangelho
nos deixa bem claro que Jesus Cristo estava aqui desde o principio (Jo 1,1-14).

Referências no texto bíblico


A Bíblia faz referência directa a esta árvore apenas no primeiro e no último livro:

 Génesis 2:9

"Jeová Deus fez assim brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa
para alimento, e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do
conhecimento do que é bom e do que é mau." - NM - Tradução do Novo
Mundo das Escrituras Sagradas, (1986)
 Génesis 3:22-24

"Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o
bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da
vida, e coma e viva eternamente, o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim
do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o
homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada
que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." - Almeida,
Versão Corrigida e Fiel

No último livro da Bíblia, o Apocalipse ou Revelação, ao se mencionarem sete cartas


enviadas por Jesus Cristo a igrejas ou congregações em sete cidades, faz-se a seguinte
referência concernente aos cristãos em Éfeso:

 Revelação ou Apocalipse 2:7


"Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei de
comer (do fruto) da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus." - Bíblia
Avé Maria

Apesar de não terem associação com esta árvore do Jardim do Éden, existem outras
referências simbólicas a árvores frutíferas, de folhas curativas, mencionadas nas visões
registadas por Ezequiel e por João, em Ezequiel 47:7, 12 e Revelação 22:2, 14. No livro
de Provérbios surge a expressão "árvore de vida" associada com a verdadeira sabedoria,
com os frutos do justo, com a realização de uma coisa desejada, e com a calma da
língua (Provérbios 3:18; 11:30; 13:12; 15:4).

Referências a uma Árvore da Vida em diversas


culturas
Diversos povos antigos possuem histórias mitológicas que fazem recordar a descrição
bíblica de um paraíso terrestre original, o Jardim do Éden. Inscrições em argila, selos
cilíndricos, folhas de papiro, monumentos, e outras evidências similares, foram
descobertos contendo os conceitos religiosos de povos que, embora vivessem em locais
geográficos distintos e possuíssem crenças divergentes, ainda assim possuíam lendas de
um Éden. Sobre este assunto, o arqueólogo Sir Charles Marston, no seu livro The Bible
Comes Alive (A Bíblia Ganha Vida) observa:

"Ao examinar os antigos escritos cuneiformes, alguns anteriores a Abraão, e os


selos gravados e esculturas em pedra de Babilónia, Assíria e de outras
civilizações primitivas, revela-se-nos notável inclinação da evidência. Até
mesmo da proporção comparativamente pequena dessas relíquias de um
passado remoto que chegam a nossa atenção, derivamos a impressão de que as
histórias da Criação, da Tentação e da Queda do Homem [...] conforme
descritas no Génesis, eram então assunto de conhecimento actual. E que, talvez
num ambiente politeísta, eram ensinadas nas escolas de Ur dos Caldeus."

Babilónia VER JARDIM SUSPENSO DA BABILÔNIA

Alguns escritos religiosos da antiga Caldeia afirmam que:

"Próximo de Eridu havia um jardim em que havia misteriosa Árvore Sagrada,


uma Árvore da Vida, plantada pelos deuses, cujas raízes eram profundas, ao
passo que seus ramos atingiam o céu, protegido por espíritos guardiões, e sem
nenhum homem entrar."

John Elder, no seu livro Prophets, Idols and Diggers (Profetas, Ídolos e Escavadores),
comenta:

"Na antiga literatura babilónica há frequentes referências à Árvore da Vida, tal


como mencionada em Génesis 2:9. Representações da árvore são frequentes em
baixos-relevos e selos de alabastro. Seus frutos supostamente conferiam vida
eterna aos que comessem deles. Certa impressão em um selo cilíndrico entre as
encontradas parece ser gravura da tentação e da Árvore da Vida."
Assíria

As memórias assírias de um Éden não eram muito diferentes das de Babilónia. Entre
estas destaca-se uma "árvore sagrada" ou "árvore da vida". Uma árvore sagrada
guardada por duas criaturas aladas aparece com frequência nas esculturas encontradas
nos seus palácios. Em alguns casos, as criaturas aladas são meio animais e meio
humanas. Estas representações míticas são talvez lembranças da referência bíblica à
existência de querubins "para guardar o caminho para a árvore da vida", em Génesis
3:24.

Egipto

Os antigos egípcios, também possuíam lendas similares sendo que numa delas se
apresentava a crença de que, depois do Faraó morrer, havia uma árvore da vida da qual
teria de comer para se sustentar no domínio do seu pai, Rá.

Outros povos

Há muitas outras raças cujas crenças e mitologias se acham entremeadas com


características semelhantes ao Éden bíblico. O livro The Migration of Symbols (A
Emigração de Símbolos), de G. d’Alviella, possui um capítulo, com mais de cinquenta
páginas, devotado aos simbolismos e à mitologia associados com árvores sagradas. O
texto e as suas numerosas ilustrações fornecem indícios de reflexos da árvore da vida e
da árvore do conhecimento do bem e do mal nas crenças dos fenícios, sírios, persas,
gregos, sicilianos, maias, aztecas, javaneses, japoneses, chineses e indianos.

Por exemplo, menciona-se nesse capítulo "que os persas possuíam uma tradição duma
Árvore da Vida, a haoma, cuja resina conferia a imortalidade". Também "que a crença
numa Árvore da Vida existia entre os chineses. As tradições mencionam sete árvores
maravilhosas. [...] Uma delas, que era de jade, conferia a imortalidade pelo seu fruto".
Relata ainda que a mitologia escandinava menciona uma árvore sagrada chamada
Yggdrasill, sob uma das raízes da qual se dizia manar uma fonte em que residiam todo o
HGconhecimento e toda a sabedoria. Outra lenda fala duma deusa que guardava numa
caixa as Maçãs da Imortalidade, das quais os deuses partilhavam a fim de renovar sua
juventude.

Quanto à mitologia grega, o livro Manual of Mithology, de A. S. Murray, refere na


página 173:

JOAO E O PÉ DE FEIJÃO
"Acreditava-se que os Jardins das Hesperides, com as maçãs de ouro, existiam
numa ilha do oceano [...] Eram muito famosos na antiguidade; pois era lá que
fluíam as fontes de néctar, pelo divã de Zeus, e ali que a terra exibia as mais
raras bênçãos dos deuses; era outro Éden"

Muitos dos nativos de Papua, no Pacífico, crêem numa árvore invisível na qual, e ao
redor da qual, todos os que levaram vidas boas, antes de morrerem, vivem eternamente,
felizes e livres de preocupações.

Harold Bailey, no seu livro The Lost Language of Symbolism, relata sobre as Américas:
"Há um manuscrito mexicano no Museu Britânico em que são representadas
duas figuras colhendo os frutos da chamada "Árvore de Nossa Vida". Os maias
e outros povos da América Central sempre representaram suas árvores
sagradas com dois ramos partindo horizontalmente do alto do tronco, assim
apresentando a semelhança duma cruz [...] e os primeiros missionários
espanhóis no México verificaram, para sua grande surpresa, que a cruz já se
achava em uso ali "como simbolizando uma Árvore da Vida".

Fontes bibliográficas
 Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1, página 223
 Despertai!, edição de 22 de Outubro de 1970, páginas 24 a 29
 Erasmus Darwin e a árvore da vida, por Geraldo Salgado-Neto (Universidade
Federal de Santa Maria/UFSM)

http://www.mast.br/arquivos_sbhc/363.pdf

Ver também
 Jardim do Éden
 Adão e Eva
 Bíblia

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_da_Vida_(B%C3%ADblia)"
Categorias: Antigo Testamento | Árvores notáveis

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