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Meditação e relaxamento ajudam a

aliviar calores da menopausa


Estudo revela que incômodos típicos do período podem ser
amenizados com o auxílio dessa prática
Reuters Health
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Foto: Getty ImagesAmpliar


Meditação pode ser aliada na redução dos sintomas da menopausa

Mulheres que sofrem com intensas ondas de calor na menopausa disseram que tiveram a
qualidade de vida aprimorada depois de tomar aulas de meditação, é o que mostra um
novo estudo.

As descobertas também sugerem que este tipo de aula poderia ajudar a melhorar a
qualidade do sono, o estresse e a ansiedade durante a menopausa.

Em 2002, o estudo americano da Iniciativa Pela Saúde da Mulher constatou que a terapia
hormonal usada para aliviar os sintomas da menopausa aumentava os riscos de AVC e de
câncer de ovário.

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Desde então, as mulheres acometidas por ondas de calor e sudorese noturna durante a
menopausa ficaram com poucas alternativas de tratamento.

Existe uma vasta gama de atitudes em relação às ondas de calor e à forma como elas
podem ser tratadas”, disse Ellen Freeman, especialista em menopausa da Escola de
Medicina da Universidade da Pensilvânia, em entrevista à Reuters Health.
“Existem inúmeras mulheres que não querem tomar hormônios... e muito menos, outros
medicamentos. Por outro lado, elas podem ser bem receptivas à prática de meditação e
relaxamento”, disse Freeman, que não participou do estudo.

Mulheres acometidas por ondas de calor intensas e frequentes costumam também


reclamar de ansiedade e estresse relacionados aos sintomas, além de apresentarem
dificuldade para dormir. Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de
Massachusetts queriam avaliar a eficácia da meditação para aliviar estes sintomas da
menopausa.

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Participaram do estudo 110 mulheres que sofriam pelo menos cinco ondas diárias de
calor. Elas foram aleatoriamente dividas em dois grupos. O primeiro frequentou aulas
semanais de meditação com 2,5 horas de duração com foco na consciência corporal,
meditação e alongamento. Este grupo também recebeu CDs para realizar as atividades
individuais diárias nos dias sem aulas. O grupo controle não frequentou as aulas de
meditação durante o estudo, com duração de oito semanas.

No início do estudo, as mulheres apresentavam diariamente uma média de oito ondas de


calor e três episódios de sudorese noturna, sentindo “moderadamente” ou “extremamente”
incomodadas pelos sintomas, de acordo com as respostas dos questionários. Elas
também relataram dificuldades para dormir, apresentando índices de ansiedade e estresse
considerados acima do normal para pessoas saudáveis.

Ao final do programa de meditação, as mulheres apresentavam níveis mais baixos de


estresse e ansiedade, não sendo mais consideradas fora da média normal para tais
sintomas. Elas também estavam dormindo melhor, observando uma melhora na qualidade
de vida, e se sentiam menos incomodadas pelas ondas de calor – melhora observada
mesmo três meses após o final do programa. Nesta fase, as mulheres se sentiam entre
“levemente” e “moderadamente” incomodadas pelas ondas de calor.

Os dois grupos apresentaram melhoras na intensidade das ondas de calor, mas as


mulheres que frequentavam as aulas de meditação não apresentaram mais melhoras do
que as do grupo controle, de acordo com o estudo, publicado no periódico americano
Menopause. No final do programa, não foram observadas diferenças entre os dois grupos
quanto à frequência das ondas de calor.

Leia: 12 passos para uma menopausa saudável


Segundo os autores, o estudo sugere que as aulas podem ser mais eficazes para ajudar
as mulheres a lidar com as ondas de calor do que para se livrar por completo destes
sintomas. O programa apresenta a possibilidade para as mulheres que sofrem com as
ondas de calor e não querem tomar antidepressivos ou outros medicamentos de venda
controlada, disse Freeman.

Freeman e James Carmody, autor do estudo, concordam que pode ser mais fácil tomar um
comprimido diariamente do que passar horas em aulas de relaxamento. Carmody disse à
Reuters Health que o empecilho deste tipo de programa é o investimento de tempo
necessário, o que o torna impossível para muitas mulheres.

Ele diz: “Gostaríamos de observar se um programa mais curto apresenta efeitos


semelhantes. Algo que torne o tratamento mais acessível às mulheres”.

* Por Genevra Pittman

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